ESPAÇO CULTURAL REBULIÇO E A COLHEITA ILUMINADA DOS CAMINHOS DOS LIVROS

O Sebo rebuliço, que nasceu de antigo anseio pessoal, saltou para o patamar de missão de vida e sempre se expande como sonho que se alimenta dos sonhos de cada um que se junta à causa ou que, temporariamente, por aqui planta e/ou colhe centelhas de luz que iluminarão o seu e outros caminhos na sua aventura de vida.

Logo aflorou, impresso pela filosofia de vida do mentor da atitude denominada Sebo Rebuliço, e dos velhos e novos amigos que ali se envolveram na dinâmica da poesia da arte de viver: A aptidão para espaço de espontânea efervescência artístico-cultural das mais variadas linguagens, em meio à convivência natural e irreverente entre artistas, leitores, figuras do povo, contadores de estórias, cultuadores da história e apreciadores da vida em geral; realizando a proposta poética antecipada no Rebuliço do nome.

Foi, o espaço, se tornando ponto aglutinador de artistas e ‘fuçadores’ em geral, natural e emblematicamente com predominância dos que cultuavam a arte, outros trabalhos e, sobretudo, a vida, com grandeza e idealismo.

...E foram aparecendo, não se sabe como nem de onde, ‘meninos’ e outros nem tanto; uns com fome de leitura e ou de escrever, outros com livros ou discos ‘encaminhados’ ou prontos pra serem vendidos; se configurando uma dinâmica informal de troca de experiências e de ajuda mútua; com um participando do projeto do outro; e tudo se tornando um só projeto: ler, criar, editar, gravar/prensar e depois evidenciar discos e livros.

Apesar da forte tendência para uma militância cultural independente de grupos ou instituições formais, não se resistiu à tentação de uma filiação em massa, dos que frequentavam o Sebo, na recém-criada secção da UBE (União Brasileira de Escritores) em Petrolina, com o fim de viabilizar a publicação dos livros dos ‘meninos’, que não tinham meios para tal; e a realização de outros projetos idealizados no rebuliço diário no Sebo e nos bares da cidade.

Já com a denominação de Espaço Cultural Rebuliço, funcionando num trailer, no Beco da Cultura e depois na Praça da 21; serviu de sede provisória da UBE, de espaço para eventos poético-musicais e ponto de partida para a publicação de livros de novos - e outros não tão novos - autores locais; incluindo as antologias “Poetas em Rebuliço”(2001) e “Prosadores em Rebuliço” (2003).

Como livraria alternativa, com aptidão/opção comercial de trabalhar quase que exclusivamente com a oferta de livros da própria comunidade, o Sebo Rebuliço nunca teve a pretensão de suprir, com eficiência mercantil, a demanda local, mas de fazer o papel de entreposto cultural, potencializando os recursos locais através da faina diária de um Livreiro/Poeta/Passarinho, que vive e se realiza disseminando, a cada contato pessoal, o encantamento pela leitura e pela essência filosófica da vida: Maurício Cordeiro Ferreira – Poeta e fundador do Sebo Rebuliço.

Vida longa à nau Rebuliço!
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JACKSON DO PANDEIRO QUE SE VIVO FOSSE COMPLETARIA HOJE 99 ANOS

O livro biográfico sobre Jackson do Pandeiro foi uma tarefa herculiana, laboriosa e de respeito travada pelos jornalistas Fernando Moura e Antonio Vicente. O primeiro, um paulista que chegou criança na Paraíba e o segundo paraibano. O trabalho levou 8 anos para chegar ao prelo e ser lançado em 2001 pela editora 34 .

Uma biografia nos estilo tradicional (Leia-se tradicional como obra com potencial de ser definitiva) com inicio, meio e fim da trajetória pessoal e profissional do ‘Rei do Ritmo’. 

O livro mostrar como a perseverança e luta contra todas as adversidades fizeram com quer um ‘matuto pobre – preto – feio de doer’ vencesse contra todas as estatísticas e probabilidades de marketing moderno. Sua trajetória foi degrau por degrau. Saiu de Alagoa Grande(Fugindo da Fome) para Campina Grande (Virou artista profissional) depois para João Pessoa (Amadureceu como profissional) e de Recife (Ganhou status de estrela do rádio na Rádio Jornal do Commércio) se tornou o primeiro artista nordestino a chegar no ‘Sul Maravilha – Rio de Janeiro’ com sucesso e não refugiado pela seca.

O livro conta que Jackson era mulherengo inveterado, ‘franqueza’ que provocou a perda da esposa e parceira profissional Almira Castilho. Mostra qual era relação profissional com os artistas da cena musical nordestina da época, o respeito mútuo com o rei do baião Luiz Gonzaga, mas nada de intimidades. 

Jackson do Pandeiro viveu e morreu com a mesma simplicidade do José Gomes Filho (Nome de batismo). Esse livro é extremamente valioso por sua responsabilidade e contribuição jornalística – histórica – memória musical brasileira. Com uma narrativa envolvente faz das mais de 400 páginas um deleite de uma boa leitura.
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MAIS DE TRÊS MILHÕES DE CRIANÇAS AINDA NÃO FORAM IMUNIZADAS CONTRA SARAMPO E POLIOMIELITE

Doze estados brasileiros registram índices abaixo da média nacional de cobertura vacinal na Campanha de Vacinação Contra a Poliomielite e o Sarampo. Dados divulgados hoje (30) pelo Ministério da Saúde apontam que, até o momento, cerca de 72,9% das crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos foram imunizadas. A campanha será encerrada amanhã (31).

De acordo com a pasta, mais de 3 milhões de crianças ainda não foram imunizadas contra ambas as doenças. O Riode Janeiro registra os menores índices de cobertura, seguido pelo Distrito Federal, Roraima, Pará, Acre, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso. Apenas o Amapá atingiu a meta de vacinar 95% do público-alvo.

A orientação do ministério é que estados e municípios que estão com cobertura vacinal abaixo de 95% abram os postos de saúde no próximo sábado (1º). A pasta alertou que a organização da mobilização no fim de semana é de responsabilidade de cada município e que, portanto, é necessário verificar com as secretarias municipais quais postos estarão abertos.
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PROJETO MUSICAL MADE IN QUEBRADA REÚNE ARTISTAS PARA CONTEMPLAR E CELEBRAR A PERIFERIA

"Local distante", "subúrbio", "periferia perigosa". Geralmente, a palavra "quebrada" vem sempre associada a termos como esses. O lado negativo das quebradas quase sempre é evidenciado através da mídia, das conversas interpessoais, dos discursos políticos; o que muitas vezes deixa de lado o potencial criativo, artístico e cultural que também pode ser encontrado nesse espaço diverso que é a periferia.

E é com essa proposta de contemplar e celebrar a "quebrada", que o projeto  musical 'Made In Quebrada', criado em agosto de 2018, em Juazeiro, na Bahia, nasce. Idealizado por Andrezza Santos (São Paulo - SP), Blackyva (Rio de Janeiro - RJ), Dj Werson (Natal - RN) e Euri Mania (Juazeiro - BA),o projeto mistura o rap, a mpb, o funk e a música eletrônica, numa só voz, para falar de militância, e ao mesmo tempo fazer dançar. 

O ponto de partida do projeto é a produção de um EP colaborativo com cinco músicas autorais,  compostas e produzidas pelos quatro artistas, com gravação, mixagem e masterização de Iago Guimarães, do estúdio Casinha Lab, de Juazeiro (BA).

A primeira música a ser lançada pelo projeto é o hit "Se joga, rapá", que traz um som frenético e dançante, com mistura de ritmos como o funk carioca e o pagode baiano. Ser comercial e reflexivo ao mesmo tempo. Esse é o desafio do 'Made In Quebrada'. "Nossos trabalhos particulares tem um "Q" de militância. Nosso intuito é descobrir como é que a gente pode falar sobre isso, mas de uma maneira que a galera dance, que a galera não coloque só a mão na consciência, mas também a mão na cintura e rebole até o chão", afirma Blackyva. 

Compostas coletivamente, as letras das cinco músicas trazem uma diversidade de perspectivas sobre a "quebrada", a partir dos olhares de Andrezza, Black, Werson e Euri.  "As músicas têm como pauta a celebração das periferias sob vários temas e sob os olhares e vivências de cada um dos artistas, que também contestam e politizam, mas com uma proposta mais positiva, leve, para cima e festiva, como as quebradas também são", explica Dj Werson.
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PETROLINA SEDIARÁ AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR O RISCO DA OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO ÀS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) vai realizar três audiências públicas para alertar a população ribeirinha e o poder público sobre as suas responsabilidades e os riscos da ocupação irregular do solo às margens do São Francisco, fato que pode acarretar sérios danos caso haja elevação do nível das águas, provocando enchentes. 

Além de Propriá (SE), município localizado no Baixo São Francisco, primeira cidade a receber o evento, Petrolina (PE) também sediará a rodada de audiência que encerrará em no município mineiro de Pirapora.

A audiência em Petrolina, acontecerá a partir das 10h na Câmara de Vereadores da cidade. De acordo com o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, a baixa vazão impede que as pessoas vejam a possibilidade de cheia como uma ameaça possível. "Como as pessoas não conseguem enxergar a possibilidade de cheias no São Francisco, devido ao período de longa estiagem, começa a haver a ocupação do solo e falta às Prefeituras esse trabalho de orientação", afirma.

A audiência pública tem o objetivo de apresentar à população as áreas inundáveis do Rio São Francisco e as ações para enfrentamento das cheias.

Programação:

1. Operação dos reservatórios e histórico de enchentes (Chesf);
2. Mapeamento das áreas inundáveis no Submédio e Baixo São Francisco (Chesf/ANA);
3. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Defesa Civil);
4. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Associação dos Municípios do Baixo São Francisco);
5. Debate;
6. Propostas.

Fonte: CHBSF

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PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL TERÁ SERVIÇOS DE APOIO AO TURISMO ECOLÓGICO

Uma das principais áreas protegidas da Mata Atlântica, o Parque Nacional do Pau Brasil (BA) terá a concessão de serviços de apoio à visitação, ao turismo ecológico, à interpretação ambiental e à recreação. A medida foi anunciada em evento de comemoração do aniversário de 11 anos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). 

A medida promoverá a gestão ambiental e o turismo sustentável na unidade de conservação (UC), situada no município de Porto Seguro. “Estamos preparando o Brasil para um grande salto no turismo sustentável”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte. Somente em 2017, as UCs do país receberam 10,7 milhões de visitas. De acordo com Edson Duarte, o papel do ICMBio é fundamental para esses números e para a gestão das 335 UCs federais, que correspondem a 9% do território nacional.

O Parque Nacional do Pau Brasil está localizado a 35 quilômetros do centro de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. Lá, encontram-se exemplares do pau brasil, um dos símbolos nacionais, homenageado no dia 3 de maio, Dia Nacional do Pau-Brasil. Além do maior remanescente natural da espécie, os visitantes encontrarão trilhas sinalizadas e mirantes de observação ao longo dos mais de 19 mil hectares de Mata Atlântica preservada. 

Tombada pela Unesco como Sítio do Patrimônio Mundial, a unidade protege mais de 10 mil espécies da fauna e flora. No local, são encontradas árvores como a juerana, o paraju, a sapucaia, o pequi, o aderno e a juçara, além de espécies da fauna ameaçadas de extinção como papagaio-chauá, balança-rabo-canela, tiriba grande, sabiá pimenta, macaco-de-bando, bugio, anta, cateto, queixada, mutum-do-sudeste, jaquatirica, gato-maracajá e as onças parda e pintada.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
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ENCONTRO NACIONAL DOS GONZAGUEANOS EM CARUARU PRESTARÁ HOMENAGEM A ESCRITORA THEREZA OLDAM

A escritora Thereza Oldam lançou um livro em junho deste ano contando a história dos 150 anos da Igreja de São José do Araripe. O livro foi lançado no Araripe, na data alusiva 23 de junho.

Thereza Oldam pretende lançar este mesmo livro em Caruaru no Encontro Nacional dos Gonzagueanos que está previsto para o dia 10 de novembro, tendo como local o Espaço Cultural Asa Branca do Agreste. 

A escritora será uma das personalidades indicadas para receber o Troféu Luiz Gonzaga nesta data, e o poeta Luiz Ferreira que provavelmente estará lançando também o seu livro que fala das musicas e dos compositores de Luiz Gonzaga, sendo o coordenador deste evento faz questão de fazer uma referência especial ao livro de Thereza Oldam, pois todos os livros de todos os escritores deverão ser parabenizados pela iniciativa. 

"Porém, quanto à Thereza Oldam, é que ninguém destes escritores tem a legitimidade de falar sobre Luiz Gonzaga, por ter nascido lá no Araripe, ter convivido com Januário e sua família, e ainda sendo parente de Luiz Gonzaga, apesar de ser um grau um pouco distante", diz Luiz Ferreira.

Thereza Oldam atualmente com 87 anos conta neste livro todo o seu conhecimento não só deste, mas de períodos muito anteriores, onde ali nasceram também, Bárbara de Alencar, o Barão de Exu e tantos outros.

"É com estas preferências que podemos afirmar que ninguém entre tantos escritores que já lançaram livros magníficos, terá a legitimidade para falar de Luiz Gonzaga assim como Thereza Oldam, por isto é de suma importância para os gonzagueanos e colecionadores adquirir este livro, que estará disponível no dia deste evento consagrado aos gozagueanos no dia 10 de novembro em Caruaru", enfatiza Luiz Ferreira. 

O poeta Luiz Ferreira faz uma referência ao livro e à escritora, desta vez sendo em acrostico.

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