MAÇONARIA SEGREDO E HARMONIA PETROLINENSE PROMOVE O 33º BAILE DA FRATERNIDADE

Em Petrolina, os maçons e seus familiares já vivem a expectativa para a realização da 33ª edição do Baile da Fraternidade, que acontecerá no próximo dia 01 de setembro, no Coliseu Hall, Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio. O evento terá a animação da Orquestra Fernando Junior.

O Baile é promovido pela Loja Maçônica Segredo e Harmonia Petrolinense. Segundo os organizadores, ao longo desses 33 anos, o evento foi realizado com o objetivo de ajudar diversas entidades carentes, em especial, o Hospital Dom Tomás.

O Baile da Fraternidade acontece a partir das 23h.
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JACKSON DO PANDEIRO, O REI DO RITMO SE VIVO FOSSE COMPLETARIA 99 ANOS NO PRÓXIMO DIA 31 DE AGOSTO

Cantor, instrumentista e compositor, José Gomes Filho, conhecido como Jackson do Pandeiro, nasceu em Alagoa Grande, Paraíba, no dia 31 de agosto de 1919, filho do oleiro José Gomes e da cantora de coco pernambucana Flora Mourão (Glória Maria da Conceição).

Aos oito anos, começou a tocar zabumba e passou a acompanhar sua mãe nas festas de Alagoa Grande. 

Em 1932, após a morte de seu pai, mudou-se com a mãe e os irmãos para a cidade de Campina Grande, também na Paraíba, onde começou a trabalhar como entregador de pão e engraxate, para ajudar a sustentar a família.

Gostava de assistir aos emboladores de coco e repentistas na feira da cidade, assim como adorava cinema, principalmente os filmes de faroeste:

Na época eu brincava de artista, naquele tempo do cinema mudo. Então tinha aquele pessoal do faroeste, e todo menino fazia suas quadrilhas, de índio, de chefe de quadrilha, de bandido, e eu era então o Jack Perry. Comprei um chapelão de palha, um revólver de madeira, e a gente brincava. Depois fui crescendo, tinha que ajudar minha mãe a dar de comer à moçada e tive que trabalhar. Parei com a brincadeira mas fiquei com o nome Jack, só J-a-c-k. Comecei a tocar pandeiro e os caras: - Come que é, e aí, Jack, Jack do Pandeiro… Fiquei sendo Jack do Pandeiro.

Em 1936, aos 17 anos, largou o trabalho e foi ser substituto do baterista de um conjunto musical do Clube Ipiranga, sendo efetivado posteriormente como percussionista do grupo. 

Em 1939, utilizando o nome artístico de Jack do Pandeiro, passou a fazer dupla com o irmão mais velho de Genival Lacerda, José Lacerda, começando a fazer sucesso em Campina Grande.

No início da década de 1940, mudou-se para João Pessoa, capital da Paraíba, onde continuou a tocar em cabarés, sendo depois contratado pela Rádio Tabajara, atuando com o nome artístico de Zé Jack. 

Mudou-se para o Recife, Pernambuco, em 1948, para trabalhar na Rádio Jornal do Commercio, onde passou a adotar o nome artístico de Jackson do Pandeiro, considerado de maior efeito sonoro, formando uma dupla com o já famoso compositor e apresentador Rosil Cavalcanti. 

Só conseguiu gravar seu primeiro disco pela Copacabana, em 1953, um compacto em 78 rpm, contendo dois dos seus maiores sucessos, Sebastiana, de autoria do seu companheiro Rosil Cavalcanti e Forró em Limoeiro, de Edgar Ferreira.

Mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1954, fazendo sucesso com a música Forró em Limoeiro, na época, um campeão de vendagem de discos.

No Rio de Janeiro passa a se apresentar em programas de rádio nas emissoras Tupi e Mayrink Veiga, sendo contratado depois pela Rádio Nacional.

Em 1956, casou-se com Almira Castilho de Albuquerque, ex-professora, cantora e dançarina, com quem formou uma dupla de sucesso até 1967, quando o casamento acabou e a dupla se desfez. Foi Almira quem ensinou ao marido a escrever seu nome, além de estimulá-lo a levar sua música para além dos estados da Paraíba e Pernambuco. Casou pela segunda vez com a baiana Neuza Flores dos Anjos, separando-se também dela antes de morrer.

Jackson do Pandeiro também era compositor, porém grande parte das suas músicas ele colocou no nome da então esposa Almira Castilho. São da sua autoria alguns sucessos como Na base da chinela, em parceria com Rosil Cavalcanti; Aquilo bom, em colaboração com José Batista; Cantiga da perua, com Elias Soares; Cabeça feita, com Sebastião Batista, entre outras. 

Gravou dezenas de músicas que fizeram sucesso nacional como O canto da ema (Ayres Vianna e João do Valle), Chiclete com banana (Gordurinha e Almira Castilho) e Cabo Tenório e Moxotó (Rosil Cavalcanti); 1 a 1 (Edgar Ferreira); Forró em Caruaru (ZeDantas); Como tem Zé na Paraíba (Manezinho Araújo e Catulo de Paula), Casaca de couro (Rui de Morais e Silva); Meu enxoval (Gordurinha e José Gomes);  17 na corrente (Edgar Ferreira e Manoel Firmino Alves); Coco do Norte (Rosil Cavalcanti);  O velho gagá (Almira Castilho e Paulo Gracindo), Vou ter um troço (Arnô Provenzano, Otolindo Lopes e Jackson do Pandeiro) entre muitos outros.

Sua extensa discografia, composta por 137 discos, foi gravada por grandes selos nacionais, como Copacabana (1953-1958), Columbia (1958-1960), Philips (1960-1965), Continental, Cantagalo, CBS, Chantecler, Polygram.  

Expoentes da Música Popular Brasileira, como Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, gravaram alguns dos seus sucessos.

Jackson do Pandeiro morreu no dia 10 de julho de 1982, em Brasília. Atualmente em Alagoa Grande, existe o Memorial Jackson do Pandeiro.

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CONCERTO NO PARQUE JOSEPHA COELHO ENCERRA CURSO PARA REGENTES E MÚSICOS

Os frequentadores do Parque Josepha Coelho, em Petrolina, puderam aproveitar um concerto ao ar livre , realizado ontem domingo (26). A apresentação marcou o encerramento da capacitação  ‘Master Class de Regência e Trombone’, oferecido pela prefeitura desde a última quinta-feira (23).

Ao todo, três apresentações foram realizadas na arena do parque: o coro de trombones CarraBones abriu a manhã fazendo a sua primeira apresentação pública; em seguida, os trombonistas participantes do curso executaram uma canção, mostrando ao público o conhecimento passado nos quatro dias de capacitação; a Philarmônica 21 de Setembro finalizou o concerto com repertório que contou com músicas como ‘Open Air’, ‘Jubileu dobrado’ e uma sequência de Luiz Gonzaga.

O ‘Master Class de Regência e Trombone’ faz parte das comemorações dos 108 anos da Philarmônica 21 de Setembro. O curso foi uma realização da Prefeitura de Petrolina, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Fundação Nilo Coelho.

Participaram da capacitação , cerca de 80 pessoas entre regentes e trombonistas, que durante quatro dias trocaram experiências o renomado mestre em música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e regente da Banda Sinfônica ‘José Siqueira’ da UFPB, Sandoval Moreno de Oliveira.

Fonte: Giomara Dasmasceno - Assessoria Imprensa PMP
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FESTIVAL LITERÁRIO DO SERTÃO TERÁ PASSEIO PELO RIO SÃO FRANCISNCO

Arte, cultura e literatura vão navegar pelas águas do Velho Chico essa semana. Os passageiros que fazem a travessia entre as cidades de Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia, através das barcas, terão uma programação especial.

Além de contemplar a beleza do Rio São Francisco, os usuários vão assistir um sarau literário. Nas embarcações, o grupo teatral Biruta vai recitar poesias, distribuir livros e panfletos, além de convidar a população para participar da programação do Flisertão nos polos oficias: Centro de Convenções e Parque Josepha Coelho.  

A atividade faz parte dos eventos satélites do Festival Literário do Sertão, o FliSertão, que começa nesta quarta-feira (29) e segue até o domingo (2), e contará com lançamentos de livros, oficinas, apresentações e palestras, a exemplo da sexóloga Laura Miller, e shows com várias atrações culturais, destacando-se Jessier Quirino, Santanna e Maciel Melo.

 "Nossa cidade está ligada ao Rio que é a energia que move toda nossa região. Não podíamos deixar de incluir, de certa forma, nosso tesouro em nossa programação. Essa atividade será um momento de convidar a população para essa grande festa da literatura", pontuou Willany Reis, coordenadora da FliSertão.

A programação completa do Festival pelo ser conferida pelo site: www.petrolina.pe.gov.br/flisertao

Foto: Jonas Santos
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NEY VITAL SACODE O FORRÓ COM O BOM JORNALISMO E IDENTIDADE CULTURAL

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e potente. Na rádio Emissora Rural, Petrolina, Pernambuco, o jornalista Ney Vital apresenta o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, todos os domingos, a partir das 7hs da manhã.

Ao sintonizar o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, o ouvinte está antenado com o que existe de Contemporâneo, Moderno, Dinâmico no Jornalismo e Identidade Cultural.

O programa é transmitido também via internet www.am730.com.br e segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É a forma. O roteiro concreto para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga e seus seguidores", explica Ney Vital. 

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 Luiz Gonzaga, o  Rei do Baião fez a passagem e então, na oportunidade, o hoje professor doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano fez o convite para participar de um programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate". 

O programa evoluiu para a forma de espaço reservado à cultura mais brasileira, universal, autêntica, descortinando um mar e sertões  de ritmos variados e amparado na infinita capacidade criadora da cultura e educação.

Também por este motivo no programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe. "Existe uma desordem, inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio e meios de comunicação", avalia Ney Vital que recebeu o titulo Amigo Gonzagueano Orgulho de Caruaru recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca. e o Troféu Viva Dominguinhos em Garanhuns.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência de 28 anos atuando no rádio e tv. Nas filiadas do Globo TV Grande Rio e  TV São Francisco onde foi um dos produtores do Globo Rural, teve exibido reportagens sobre Missa do Vaqueiro de Serrita, festa aniversário de Luiz Gonzaga e dos 500 anos do Rio São Francisco.

Formado em Jornalismo e com Pós-Graduação em Ensino de Comunicação Social pela UNEB/Universidade Federal do Rio Grande do Norte faz do programa um dos primeiros colocados na audiência do Vale do São Francisco, segundo as pesquisas.

"O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo das pessoas, através desse mundo mágico e transformador que é a sintonia via rádio", finalizou Ney Vital.
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VICTOR FLORES: O ENVOLVIMENTO DE UM AGRÔNOMO COM A NATUREZA QUE AJUDA A RECOMPOR O RIO SÃO FRANCISCO

É comum as crianças saírem de casa para brincar e voltar com um possível animal de estimação. Um cachorro encontrado na rua, um gato que foi pego sozinho ou mesmo uma cobra que achou no brejo.

Cobra?!

A história a seguir é sobre um homem que sempre foi fascinado pela natureza e pela preservação. O hábito de cuidar dos répteis encontrados no interior da Bahia é só uma mostra de alguém que carrega o valor pela terra no sobrenome.

Victor Flores, de 28 anos, nasceu em Campo Formoso na Bahia e teve uma infância de repletO contato com o meio ambiente. Mas uma viagem para a Ilha do Rodeadouro, no Rio São Francisco, iniciou o fascínio pelo manancial.

“Tinha 12 anos quando fiz o passeio. Voltei para minha casa com ótimas recordações” conta o rapaz que só foi repetir o feito quando dobrou a idade. A segunda experiência, porém, causou um impacto extremamente negativo. Doze anos depois do primeiro encontro, o solo estava exposto, a mata ciliar repleta de erosões e a área mais rasa com muitos bancos de areia.

Quando Victor ingressou no curso de agronomia, aumentou o envolvimento para revitalização de trechos do Velho Chico. Ao analisar a qualidade da água, concluiu que a taxa de oxigênio estava cinco vezes abaixo do normal. Isso porque o esgoto era jogado no local, plantas aquáticas se desenvolviam a partir da sujeira e “disputavam” o oxigênio com outros seres vivos.

Victor Flores, então, idealizou um projeto a partir de uma brincadeira de criança. Ao mover uma quantidade de água dentro de um copo é possível fazer uma espécie de redemoinho. Mas, ao observar com atenção, algumas bolhas de oxigênio também se formam da experiência.

Assim, em parceria com a prefeitura, o projeto retirou o esgoto do trecho do Rio e moveu as plantas, a favor dos ventos, de forma a criar uma correnteza. Com isso, o oxigênio foi recuperado e espécies de peixes puderam ser inseridas para retomar a pesca no local. “Além disso, é notável  a melhora da autoestima da população”, conta Victor.

Hoje Diretor de Projetos Ambientais da Agência Municipal do Meio Ambiente de Petrolina (PE), Victor também realiza projetos de educação ambiental nos bairros, o ensino de plantio de árvores para crianças e compartilha seus desafios no site VictorFlores.Org.

De um menino fascinado por um rio e pela preservação a um adulto dono de projetos sustentáveis. “Ainda temos muito trabalho pela frente, são inúmeros desafios, porém me sinto motivado e vibro  cada resultado positivo”.

Fonte: Gabriela Brumatti*, G1-Terra da Gente-Campinas-SP
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CENTRO CULTURAL CAIS DO SERTÃO PROMOVE O PROJETO MINUTO PUXA O FOLE

A secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, por meio do Centro Cultural Cais do Sertão, Recife,  promove neste sábado (25) mais uma edição do projeto Minuto Puxa o Fole. O projeto, que acontece sempre no último sábado de cada mês e já faz parte da programação fixa do equipamento cultural, terá como atração desta vez o grupo musical feminino "As Januárias".

O grupo foi criado em 2017 na Escola Técnica de Criatividade Musical, pela professora Sidcléa Cavalcanti e as alunas Mayara e Mayra Barbosa. Ao som do violão, zabumba, triângulo e agogô, o trio multifacetado traz em seu repertório clássicos do cancioneiro nordestino. A apresentação será a partir das 15h30, na área interna do Cais. O acesso para o evento é incluso no valor do ingresso do equipamento.

O 'Minuto Puxa o Fole' é um pocket show que busca resgatar a cultura nordestina, juntamente com uma homenagem ao Rei do Baião. O projeto é conhecido entre  os eventos culturais da cidade e já contou com atrações como Terezinha do Acordeon, Cristina Amaral e Salatiel D'Camarão.
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