TORNAR PADRE CÍCERO UM SANTO DO POVO É UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

A continuidade do processo de beatificação de Padre Cícero, anunciada pelo Bispo da Diocese de Crato, em 2022 continua sendo motivo de alegria aos romeiros devotos do “Padim Ciço”, nome com o qual se tornou conhecido. 

Para o professor de filosofia da Universidade Regional do Cariri (Urca) e do Instituto Federal do Ceará (IFCE), José Carlos dos Santos, a decisão é um ato de justiça e verdade em relação ao Padre Cícero.

“Nós estamos praticando a justiça na história. Padre Cícero no seu tempo foi injustiçado, perseguido, os romeiros também foram e hoje estão tendo um ato de justiça e de verdade em relação ao Padre Cícero, seus afilhados e seus devotos”, afirmou José Carlos em entrevista ao BLOG NEY VITAL.

Na definição do professor, o agora servo de Deus Padre Cícero foi "perseguido e injustiçado pela Igreja", mas sempre se manteve fiel a ela. "Esse reconhecimento chega em um momento muito importante da nossa história", afirma. A partir de agora, a Diocese de Crato pedirá à Santa Sé a abertura de um inquérito para seguir com o processo de beatificação do fundador de Juazeiro do Norte.

A jornada eclesiástica de Padre Cícero começou em 1865, quando o jovem Cícero deixou Cajazeiras, localizada na então Paraíba do Norte, para ingressar no Seminário da Prainha, instituição de ensino criada para a formação dos novos padres que havia sido inaugurada no ano anterior.No seminário, Padre Cícero estudou por cinco anos os cursos de filosofia e teologia. Foi ordenado presbítero em 30 de novembro de 1870 na Catedral velha de Fortaleza pelo primeiro Bispo da Diocese do Ceará, Dom Luís Antônio dos Santos. De acordo com registros históricos, Padre Cícero estava entre os alunos mais capacitados, o que lhe possibilitou lecionar na instituição. 

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