SEMINÁRIO LUIZ GONZAGA 110 ANOS DE MEMÓRIA ACONTECE ENTRE OS DIAS 23 A 26 DE MARÇO

"A contribuição de Luiz Gonzaga na construção da Identidade Cultural do Povo do Sertão do Araripe". Este é o tema do Seminário Luiz Gonzaga 110 anos de Memória que será realizado em Exu, Pernambuco, entre os dias 23 a 26 de março. O evento vai acontecer no Parque Aza Branca e no Colégio Barbara de Alencar.

A programação completa será lançada em breve e contará com Palestras, mesas redondas, grupo de pesquisas, oficinas e cortejo cultural.

O objetivo do Seminário é manter vivas a memória e valorização da poesia e sonoridade da obra musical de Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião. 

A REDEGN obteve a informação que estão já confirmados nomes como o dos mestres e doutores: Durval Muniz Albuquerque, Marcio Santos e Carlos Sordoni e o jornalista José Teles. 

O atual reitor da Universidade Regional do Cariri, Francisco do O’ de Lima Júnior, fará abertura.

Carlos Sordoni: Possui graduação em Sociologia (bacharelado) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, mestrado em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e doutorado em Musicologia pela Universidade de Tours, França.

Marcio Matos é professor da Universidade Federal do Cariri/UFCA. Mestrado pela Universidade Regional do Cariri - URCA.  É doutor em música pelo Departamento de Musicología da Universidad Complutense de Madrid, Espanha.

Durval Muniz de Albuquerque Júnior-Possui graduação em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual da Paraíba (1982), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Atualmente é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de História, com ênfase em Teoria e Filosofia da História, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, nordeste, masculinidade, identidade, cultura, biografia histórica e produção de subjetividade.

José Teles nasceu em Campina Grande, na Paraiba, em 1955. Mudou-se para o Recife em 1960. É jornalista, crítico de música e cronista do Jornal do Commercio desde 1980. Colabora com vários jornais e revistas, como O Pasquim, Caros Amigos, International Magazine, Bizz, General, revista Continente. É autor de vários livros, entre os quais Acordei Esta Manhã Cantando Uma Velha Canção dos Beatles (Edições Bagaço), Do Frevo ao Mangue Beat (Editora 34, SP); O Frevo Rumo à Modernidade (2008, prêmio de ensaio nos 100 Anos do Frevo, pela Prefeitura do Recife); O Frevo: De Borboleta Não é Ave a Passo de Anjo ( Bagaço); as biografias Lá Vem os Violados: Quinteto Violado 40 Anos; O Malungo Chico (sobre Chico Science); Cuma É o Nome Dele: Manezinho Araújo; Siri na Lata: 30 Anos de Anarquia, Folia e Negócios (história do Bloco Anárquico Armorial Siri na Lata), todos publicados pela Bagaço, e o livro de viagem Eu e Meu Ray-Ban, Uma Viagem. Tem também seis livros de crônicas e duas dezenas de infantojuvenis já publicados.

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UNIVASF INSCREVE PARA O CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR

Estão abertas as inscrições para o 1º Congresso Internacional de Educação Ambiental Interdisciplinar (I Cineai). O evento será realizado entre os dias 22 e 25 de novembro na Universidade Federal do Vale do São Francisco ( Univasf) e contará com palestras, exposições científicas e artísticas, minicursos, apresentações artísticas, mesas redondas, oficinas, lançamento de livros, visitas técnicas e mais de 30 grupos de trabalho.

As inscrições podem ser realizadas pelo site do evento até 20 de novembro e, presencialmente, no dia do evento. Os valores variam de acordo com a formação do participante e data da inscrição. Já os artigos devem ser submetidos até 30 de setembro.

A primeira edição do Cineai é uma iniciativa do Programa Escola Verde (PEV) e o Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental Interdisciplinar da (Univasf). O evento será realizado no Complexo Multieventos, no campus Juazeiro, na Bahia, em conjunto com o VI Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar (Cobeai) e o IX Workshop de Educação Ambiental Interdisciplinar (WEAI).

A programação completa e outras informações estão disponíveis no site https://cineai.escolaverde.org/

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VII ENCONTRO DOS EX-ALUNOS DO COLÉGIO ESTADUAL/ESCOLA DE PETROLINA ACONTECE EM MARÇO

Vai acontecer no dia 11 de março , o VII Encontro dos ex-Alunos do Colégio Estadual/Escola de Petrolina. Este ano o evento acontece na Chácara Bom Pastor, localizado na Estrada da Tapera, a partir das 10hs. 

Detalhe: O Colégio Estadual/Escola de Petrolina foi e continua sendo na memória dos ex-alunos uma referência na formação e transformação educacional de todos que lá estudaram. Exemplo, o cantor e compositor Aldy Carvalho e Humberto Barbosa e Maciel Melo, uma das maiores expressões da música brasileira. Portanto o colégio foi um celeiro de talentos e colocou outros grandes profissionais.

A programação consta de Missa de Ação de Graças que será realizada às 9hs na Igreja da Matriz. Entre as atrações deste ano estão Orlando e seus Teclados, Pedro Duarte e Linguagem Musical.

O ex-aluno e um dos organizadores do encontro, o gestor imobiliário Aldizio Barbosa, diz que são esperados "todos aqueles que participaram do bom tempo de estudantes". 

"São amigos que moram em São Paulo, Salvador, Natal, Recife, Curitiba enfim de todos os lugares desse Brasil. O mais importante é confraternizar e marcar já o próximo encontro, sempre para relembrar nossas boas histórias", diz Aldizio.

Outras informações e contatos 87 999294789.

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AUMENTO DE 40% CNPQ PUBLICA REAJUSTE DE VALORES DE BOLSAS DE PESQUISA

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) publicou, no Diário Oficial da União, desta quinta-feira (23/2), a tabela de reajustes referentes aos valores das bolsas de formação e pesquisa. A portaria, assinada pelo presidente do CNPq, Ricardo Galvão, concretiza a atualização de 40% de aumento na remuneração para acadêmicos remunerados pelo conselho científico.

Esse reajuste havia sido anunciado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na semana passada. O valor das bolsas estava congelado desde 2013. Segundo a portaria, as remunerações do CNPq atualizadas passaram a valer desde 1º de fevereiro deste ano.

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LIBERAÇÕES DE AGROTÓXICOS BATEM RECORDE EM 2022

O número de aprovações de produtos de base biológica para o controle de pragas e de doenças na agricultura vem crescendo no país. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2022, foram finalizadas as análises de 157 pedidos de comercialização de defensivos desse tipo, representando um aumento de 70% em relação a 2021. Segundo a agência, o crescimento pode ser considerado um marco.

A análise desses produtos é realizada de forma prioritária, sendo que o tempo médio para a conclusão das avaliações é de quatro meses. A série histórica, referente aos pedidos analisados e aprovados pela agência demonstra uma mudança de comportamento do mercado quanto à adoção dessas práticas no combate às pragas agrícolas.

O crescimento no uso de produtos biológicos — menos danosos ao meio ambiente — ocorre em meio ao debate sobre o avanço na liberação de agrotóxicos nos últimos quatro anos, durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

Segundo dados oficiais, na gestão do ex-presidente, entre 2019 e 2022, foram liberados 2.182 agrotóxicos, o maior número de registros para uma gestão presidencial desde 2003. Bolsonaro bateu outros dois recordes de liberação, sendo 98 de agrotóxicos inéditos e 366 de produtos biológicos.

Somente no ano passado, dos 652 agrotóxicos liberados, 43 eram inéditos, o que também foi um recorde na série histórica, sendo que oito foram para as indústrias e 35 para uso dos agricultores. Dentre os 35 produtos liberados aos produtores, 22 foram considerados "muito perigosos ao meio ambiente" pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Ricardo Carmona, professor da Faculdade de Agronomia na Universidade de Brasília (UnB), afirma que mais de 90% dos novos produtos registrados já estão no mercado com outro nome comercial. "O registro de novos desses produtos aumenta a competitividade e diminui o monopólio de grandes empresas, reduzindo o custo ao agricultor e, conseqüentemente, ao consumidor final, ganhando a sociedade como um todo", explica.

Para Thiago Ávila, socioambientalista e coordenador de pesquisa e de ações regenerativas do Instituto Bem Viver, os dados são alarmantes, pois quase a metade dos produtos liberados são proibidos em países europeus, e a maioria é considerada pelo Ibama como "muito perigosos ao meio ambiente".

"A política antiecológica do governo Bolsonaro foi uma verdadeira tragédia, que nós, ambientalistas, qualificamos como ecocídio, e que ainda trará graves consequências para a natureza e o povo brasileiro", afirma.

Ambientalistas advertem que a variedade de agrotóxicos usados no cultivo de alimentos no Brasil pode ter efeito danoso para as exportações, porque muitos produtos não são aceitos em determinadas regiões. A Comissão Europeia, por exemplo, adotou em 2 de fevereiro, regras que reduzem os limites permitidos para a presença em alimentos de dois agrotóxicos que provocam a redução de colônias de abelhas. A decisão também vale para produtos importados.

O uso de neonicotinóides é proibido na União Europeia desde 2018. Agora, o bloco vai proibir também a presença dos pesticidas em alimentos e ração animal importados. A nova norma passa a valer a partir de 2026 e permite um período de adequação aos países fornecedores.

Apesar de não permitir o uso em seu território, a UE continua produzindo os pesticidas para exportação. O Brasil, que tem o uso do agrotóxico liberado, é um dos principais compradores dos neonicotinóides europeus, segundo registros da Agência Europeia das Substâncias Químicas.

O aval para um novo agrotóxico no país passa por três órgãos reguladores: a Anvisa, que avalia os riscos à saúde, o Ibama, que analisa os perigos ambientais, e o Ministério da Agricultura, que analisa se ele é eficaz para matar pragas e doenças no campo. É a pasta que formaliza o registro, desde que o produto tenha sido aprovado por todos os órgãos.

Segundo o professor Carmona, mais de 20% dos novos produtos registrados (agrotóxicos) são produtos biológicos, com baixíssimo impacto ambiental e na saúde humana. "O Brasil é um dos principais países no que tange ao controle biológico de pragas agrícolas, o que é extremamente sustentável", explica.

Em contraponto segundo a tabela da Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA), dos 35 novos produtos liberados para os produtores, a Anvisa classificou cinco como produto de perigo moderado para o ser humano, enquanto Ibama classificou 22 como muito perigoso ao meio ambiente. Pela classificação dos novos produtos o Ibama tende a reprovar mais os produtos do que a Anvisa.

Para Jorge Machado, pesquisador da Fiocruz-DF e médico sanitarista, "o Brasil usa agrotóxicos de maneira exagerada e descontrolada". "A população é prejudicada de várias formas: diretamente, pelas intoxicações decorrentes de acidentes que ocorrem em toda aplicação de agrotóxicos, pois existe sempre uma parte que não atinge o alvo do veneno; e indiretamente, pela perda da biodiversidade e da possibilidade de outras formas de uso agrícola no entorno das monoculturas extensivas", conclui.

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REGIÃO DO RIO GRANDE DO SUL É AFETADA EM 400 MUNICIPIOS DEVIDO A FALTA DE CHUVAS

Uma comitiva de ministros do governo federal desembarca nesta quinta-feira (23) no Rio Grande do Sul, onde vão visitar a cidade de Hulha Negra, na fronteira com o Uruguai. 

A região é uma das mais castigadas pela estiagem que afeta 400 municípios no estado pela terceira safra consecutiva. Em entrevista à Agência Brasil nesta terça-feira (21), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que dos municípios atingidos, 28 já apresentaram o seu plano de prioridades. Para atender a esses municípios foram disponibilizados R$ 6,4 milhões. 

Os recursos estão sendo utilizados para liberação de carros pipas e a compra de cestas básicas.

As maiores perdas afetam as culturas de soja e milho, ambas fundamentais para a economia do município. Também há comprometimento da produção de mel e prejuízos na pecuária de leite. Os impactos atingem pelo menos 1,2 mil propriedades rurais, sendo que mais de 800 são pequenos e estão em assentamentos.

Segundo o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o prejuízo estimado é de quase R$ 5 milhões na pecuária de leite e de corte. Somados os danos nas lavouras, o impacto econômico ultrapassa R$ 38 milhões. Ainda segundo a Emater, somente na soja, as perdas já alcançam 40% na produção de Hulha Negra.

A expectativa é de que, durante a viagem, sejam anunciadas medidas de auxílio aos atingidos pela seca, entre elas, uma linha de crédito emergencial para pequenos e médios produtores. No início de fevereiro, uma comitiva gaúcha esteve em Brasília em busca de ajuda para o estado.

Além do ministro da Integração e do Desenvolvimento Social, também devem integrar a comitiva ao Rio Grande do Sul os ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edgar Pretto.

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DIA DE SAO JOSÉ, 19 DE MARÇO: ESPERANÇA DE CHUVAS NO SERTÃO

O Dia de São José, celebrado a cada 19 de março, presta homenagem ao padroeiro do Ceará e carrega um significado especial para o sertanejo. Trata-se de um importante marco simbólico e de um dia carregado de tradição e expectativa. A crença popular indica que, se chover até o Dia de São José, o ano será de bom “inverno”, com chuva garantindo a safra e a mesa farta. A fé no santo padroeiro se soma à esperança do agricultor, do vaqueiro, do homem do campo.

Confirmando a sabedoria popular, a ciência relaciona o 19 de março, feriado em todo o Estado, à proximidade da passagem do equinócio – o momento em que o sol, em órbita aparente vista da Terra, cruza o chamado equador celeste e incide com maior intensidade sobre as regiões localizadas próximas da linha do equador. No hemisfério sul do planeta, o equinócio de outono acontece no mês de março.

A cultura tradicional popular espelha essa temática em um sem-número de manifestações, como o cordel, o repente, a música. Como a canção “Sinal de Inverno”, do cantor e compositor cearense Eudes Fraga, cuja letra destaca: “Esperei meu amor, esperei com muita fé, que nem um agricultor no Dia de São José / Espera pela chuva, esperei ela voltar, esperei meu amor, até a chuva chegar /

Chuva é sinal de inverno no Dia de São José / me dê um sinal, meu amor, se você ainda me quer”.

Patativa do Assaré, cearense aclamado um dos maiores poetas de todos os tempos, em todo o mundo, também percorreu as paragens simbólicas do Dia de São José, no clássico “A Triste Partida”: “Sem chuva na terra descamba janeiro, depois fevereiro e o mesmo verão / Meu Deus, meu Deus / Entonce o nortista, pensando consigo, diz “Isso é castigo, não chove mais não” / Ai, ai, ai, ai / Apela pra março, que é o mês preferido do santo querido, Sinhô São José / Meu Deus, meu Deus / Mas nada de chuva, tá tudo sem jeito, lhe foge do peito o resto da fé”.

O saudoso, Professor universitário e um dos mais respeitados pesquisadores nacionais da cultura popular tradicional, Gilmar de Carvalho, na sua obra apontava que artistas como os cearenses Francorli e José Lourenço retrataram São José em xilogravuras. 

“O Ceará escolheu São José como padroeiro ou foi o carpinteiro, marido de Maria, pai de Jesus, que veio para nos dar lições de habilidade, paciência e resignação?”, questionava. “Nosso padroeiro tem a nossa cara. Que outro santo teria tantas afinidades com nosso jeito de ser? São Francisco, talvez, não o de Assis, mas o dos sertões de Canindé”, grafou, no texto que faz menção a cearenses como o carpinteiro Carlos, de Amontada, e o “santeiro” Zumbi, de Juazeiro do Norte: “Os dois reverenciam José, por meio do trabalho. As mãos ágeis do mestre carpinteiro ou do santeiro mergulham em um tempo ancestral e cortam a madeira, material vivo, que se deixa domar e assume as formas do trabalho e da fé”.

O pesquisador ressaltava ainda que São José também é padroeiro de outros municípios cearenses, como Aquiraz, Catarina, Granja, Maracanaú, Missão Velha, Potengi, Salitre e Ubajara. “Difícil encontrar um templo, dos mais soberbos aos mais humildes, onde não esteja representada sua figura de homem sereno, o lírio aberto, e a veste. Outra versão o coloca de botas e nos remete, imediatamente, ao barroco, com sua explosão de ouro, volutas e panejamentos. Mas o São José de verdade é o da simplicidade do corte, da economia dos detalhes, o do santeiro sertanejo. Este é o padroeiro e orago de um Ceará que nunca precisou tanto dele como agora. Que chova!!!”.

A devoção a São José e a esperança de um ano de boa colheita ganham reforço anualmente com os encontros dos chamados “profetas da chuva”, sertanejos experientes, conhecidos no Interior do Estado pela interpretação dos sinais da natureza, com diferentes leituras sobre possíveis indícios de um “inverno” bom ou de um ano de seca.

O município de Quixadá, a 168 km de Fortaleza, costuma sediar um encontro de mais de 30 “profetas”, a cada começo de ano, para debate sobre a probabilidade de uma boa quadra chuvosa, a partir de sinais dados pela vegetação do sertão ou por animais como passarinhos, abelhas e formigas. Os agricultores escutam atentamente a fala dos profetas, que vêm de municípios de diferentes regiões do Estado.

As novenas, orações, simpatias, os pedidos de trabalho, fartura e chuva fazem parte do imaginário sertanejo, reforçado pela devoção a São José. O santo homenageado no Estado é também padroeiro do município de Aquiraz, a primeira capital cearense, onde fica a segunda mais antiga igreja do Ceará, a Matriz de São José de Ribamar, erguida no início do século XIX.

O equipamento cultural abriga um conjunto de objetos religiosos advindos dos vários municípios e paróquias cearenses. Esse acervo é constituído por uma diversidade de imagens de santos e de anjos, objetos das procissões religiosas, parâmetros litúrgicos, missais etc, totalizando cerca de 1.400 peças, muitas de notório valor artístico e cultural, que remetem ao barroco colonial cearense.

O Museu Sacro São José de Ribamar, localizado na Praça Cônego Araripe, município de Aquiraz, está aberto à visitação, com entrada franca, de terça a sábado, das 8h às 22h.

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