ALUNOS DA ELETIVA CULTURA GONZAGUEANA PARTICIPAM AULA DE CAMPO E VISITAM POVOADO DO ARARIPE, FAZENDA CAIÇARA

Os alunos da eletiva Cultura Gonzagueana da Escola Estadual São Vicente de Paula (Exu-Pernambuco), estiveram em mais uma aula de campo, dessa vez, visitaram os marcos históricos da cidade de Luiz Gonzaga. Na visita ao povoado do Araripe e a Fazenda Caiçara, puderam conhecer melhor sobre a história de Dona Bárbara de Alencar, heroína da Revolução Pernambucana, e visitaram o marco do local de nascimento de Luiz Gonzaga. 

Ainda no povoado do Araripe, os alunos visitaram a casa de Guálter Martiniano de Alencar Araripe e a Capela de São João Batista, que reconta a história de uma promessa feita pelo Barão de Exu para evitar uma pandemia de cólera no povoado. O professor Maiadson Vieira foi o guia dessa expedição rumo à memória e a história do povo Exuense. 

Em entrevista a REDEGN e BLOG NEY VITAL, ele contou que em Exu, os alunos estão acostumados a concluir o ensino médio e irem embora da cidade para trabalhar e estudar em outras regiões, com destaque nas regiões Sul, Sudeste e no Cariri Cearense. 

"O doutor Hélio Pajeú, educador a qual estimo e admiro, me disse uma vez que Luiz Gonzaga e Dona Bárbara de Alencar tiveram que sair de Exu pra realizarem e serem o que eles foram e são para a nossa história, então, pensando nisso, preparei uma aula que almejava dizer pra eles que antes de viajar o mundão afora, é necessário conhecer o torrão de terra que os gerou, porque somente assim, eles poderão compreender a composição da sua essência." 

Finalizando a visita, os alunos retornaram ao Parque Aza Branca, local que possui o maior acervo da vida e obra de Luiz Gonzaga, e registraram imagens para produção de um vídeo para uma dinâmica da culminância da eletiva, que acontecerá na próxima quarta feira.

A DISCIPLINA LUIZ GONZAGA: Luiz Gonzaga, o mestre da sanfona, um dia deixou o seu pé de serra e embrenhou-se pelos emaranhados da busca de seu sonho. O que foi o começo de uma grande empreitada, tornou-se uma desafiadora lição de vida e das vivências artísticas. 

Luiz Gonzaga, o maior ícone da cultura popular nordestina, também sonhava com os atos libertários da educação. O professor Maiadson Vieira é um exemplo desses caminhantes da cultura que buscam na educação o desenvolvimento humano e a promoção de um futuro melhor para os seus educandos.

Desde fevereiro a Escola Estadual São Vicente de Paula (@esvpexu), o professor leciona a nova disciplina eletiva "Cultura Gonzagueana" para os alunos do 1° ano do Novo Ensino Médio, um fato histórico para a cidade do Gonzagão. 

A disciplina proporciona aos educandos o conhecimento acerca da cultura e da história local, fundamentando-se na história do maior ícone Exuense, Luiz Gonzaga do Nascimento. "Iniciativas como esta proporcionam a manutenção da cultura e da história local, valorizando as temáticas abordadas na obra do pernambucano do século, gerando assim, o sentimento de pertencimento dos alunos para com a cultura e a história local, promovendo ainda a democratização cultural e uma educação cultural efetiva para os educandos", revela o professor Maiadson. 

Nascido em Exu, Maiadson Vieira é um apaixonado conterrâneo de Luiz Gonzaga. Além disso, é professor há quase 10 anos, produtor cultural e ainda poeta. Graduado em Letras, ministra as disciplinas de Língua Inglesa e Portuguesa, e ainda lhe sobra tempo para falar de cultura e poesia com seus alunos.

Colecionando inúmeros eventos culturais em seu currículo, orgulha-se em dizer que "aprendeu sobre cultura convivendo com mestres e mestras da cultura, e fazedores desta". 

De acordo com Maiadson, "apesar dos tempos difíceis para a cultura, com essa inserção da disciplina eletiva, se realiza um sonho gigante dos artistas, em ter o Luiz Gonzaga sendo ensinado na escola pública como uma disciplina! Apesar de ser uma disciplina eletiva, a mesma quebra os muros da escola e introduz em sala de aula o autêntico poder da cultura popular! Seu Lua não é mais um tema transversal, é o conteúdo principal da minha disciplina". 

"Apesar dos pesares, seguimos bravamente resistindo! O projeto é um laboratório. Juntos, editamos com nossas próprias mãos o orgulho de sermos da terra de Luiz Gonzaga", finaliza  Maiadson Vieira.

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CRIANÇAS BRINCAM SEM USO DA TECNOLOGIA E EMOCIONAM RADIALISTA

Brincar. Essa palavra tem origem latina. Quer dizer laço, significa prender, seduzir, encantar. O verbo brincar, sinônimo de divertir-se. No bom português brincar é tudo que ata, liga. Quando brincamos com alguém estabelecemos uma união, de caráter lúdico, agradável, propensa a formar laços, algumas vezes, eternos.

O ato de brincar é fundamental para o desenvolvimento integral das crianças. Por meio das atividades lúdicas, elas experimentam o mundo, organizam as emoções, elaboram sua autonomia, constroem suas relações sociais e as próprias identidades — daí, a importância do brincar.

Este sentimento de brincar, emocionou o radialista Francisco Fernandes, que gravou um vídeo e viralizou nas redes sociais mostrando três crianças brincando de  maneira lúdica, usando uma atividade de entretenimento, que dá prazer e diverte as pessoas envolvidas. Francisco Fernandes elogiou a atitude das crianças que estavam brincando saudavelmente com um  "carrinho, um caminhão de madeira".

A cena, cada vez mais rara, tornou-se um fato de reportagem pela REDEGN (texto jornalista Ney Vital). Atualmente, observa-se que o brincar é marcado pela "era" das tecnologias. Hoje, as crianças preferem permanecer mais tempo em frente à televisao e jogando videogame, e quase que se esquecem de se envolver em brincadeiras tradicionais. 

As crianças moram no bairro Areia Branca, rua do Cravo. Kleberson Caique, 8 anos, Eidan Ribeiro Alves, 7 anos e Davi Lucas. Eles são estudantes. Amam jogar futebol e adoram esportes. Raquel Alves Lima, 27 anos é a mãe de Kleberson. Flaviana mãe de Eidan e Denise mãe de Davi Lucas.

As imãs formam uma família que incentiva os filhos que "também tem a hora para as brincadeiras com a tecnologia mas o maior tempo é brincar usando a criatividade do imaginário".

Os estudos da psicologia revelam que o aprendizado e a socializaçao iniciam-se através do ato de brincar, porém atualmente observa-se que os jogos e brincadeiras têm sido pouco explorados nos ambientes em casa e também na escola.

"A cena de observar e conversar com as crianças foi emocionante. Lembrei do meu tempo criança. O quanto é saudavel e cria oportunidades de mais conversas entre as crianças e jovens brincar desse modo. Fiquei emocionado com a riqueza da brincadeira deles. Nos dias de hoje, infelizmente os brinquedos sao inventados pelos adultos, transmitidos pela mídia e vastamente comercializados, incentivando um consumo supérfluo que é rapidamente substituído", finalizou Francisco Fernandes que é diretor da Rádio Grande Rio Am.

Brincar aproxima. Por meio do brincar a criança aprende a conhecer a si própria, os outros e o mundo ao seu redor. Aprende a expressar seus sentimentos, a organizar emoções e a construir sua autonomia, explica a psicóloga Vanda Alves.

Segundo ela, cada um brinca a seu modo, mas, no grupo, precisará construir o seu espaço e aprender a dividi- lo, a resolver os questionamentos dos amigos. “Vai tomando conhecimento do outro e aprendendo regras e limites. Adquire sentido de identidade e de pertencer àquele grupo. Por meio da fantasia, da imaginação, a criança vai se preparando emocionalmente para controlar suas atitudes dentro de um contexto social. É uma forma de crescer e encontrar o outro”, afirma.

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OFICINA SUCO VERDE COM PLANTAS TRADICIONAIS, SEMENTES GERMINADAS SERÁ TEMA DE OFICINA NO ENCONTRO DE SABERES DA CAATINGA

A valorização e a troca de saberes populares relacionados às práticas de cura ligadas à natureza, contribuindo para o fortalecimento do papel cultural da sabedoria tradicional, serão os objetivos do VI Encontro de Saberes da Caatinga e Práticas de Cura da Chapada do Araripe realizado no município de Exu, Pernambuco. 

O evento vai acontecer este ano no período de 11 a 17 de julho de 2022. O encontro serve para incentivar e manter vivas práticas de cura (algumas milenares). 

Na programação consta vários serviços, oficinas de agrofloresta, extração de óleos vegetais, arteterapia, aromaterapia e bioenergética.

O evento contará com a presença de raizeiros, rezadores e parteiras da região da chapada do Araripe, dos estados de Pernambuco e Ceará, também médicos, profissionais de saúde, representantes de instituições públicas, organizações não governamentais e aprendizes de várias partes do Brasil.

Segundo a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, Islândia Sousa, o encontro reforça a política de práticas integrativas e complementares instituída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006. 

O site da Fiocruz desta que as práticas do Encontro de Saberes da Caatinga são caracterizadas pela Organização Mundial de Saúde como Medicina Tradicional ou Medicina Complementar. Esse termo significa um conjunto diversificado de ações terapêuticas que difere da biomedicina ocidental, incluindo práticas manuais e espirituais, com ervas sem uso de medicamentos quimicamente purificados, além de atividades corporais.

As práticas trabalhadas e saberes compartilhados durante o encontro, no âmbito da conservação da sociobiodiversidade, relacionam-se diretamente com objetivos para incentivar as manifestações culturais e contribuir para a valorização da diversidade cultural e assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais, com ênfase na melhoria da qualidade de vida.

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JORNALISTA CARLOS LARTE CONQUISTA PRIMEIRO LUGAR DO PRÊMIO JORNALISMO COOPERATIVISTA DE PERNAMBUCO

O jornalista e diretor da Clas Comunicação e Marketing, Carlos Laerte, conquistou, na noite da última quinta-feira (30), o 1º lugar no 1ºPrêmio de Jornalismo Cooperativista de Pernambuco, na categoria 'Jornalismo Cooperativo'.

O anúncio do prêmio, promovido pelo Sistema OCB/PE, como forma de reconhecer e premiar as melhores matérias e reportagens sobre o cooperativismo estadual, foi realizado através de uma live, onde também foram conhecidos os vencedores nas categorias 'Jornalismo Impresso/ Digital', 'Telejornalismo e 'Radiojornalismo'.

A matéria 'Saúde e sustentabilidade marcam história de sucesso cooperativista no Vale do São Francisco', contando a trajetória da Unimed Vale do São Francisco, de Carlos Laerte, concorreu com inúmeras produções jornalísticas de profissionais que atuam em cooperativas do sertão ao litoral pernambucano.

Para o presidente da OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, a primeira edição do Prêmio de Jornalismo Cooperativista de Pernambuco, reconheceu e valorizou temas importantes para o cooperativismo a exemplo do desenvolvimento sustentável que transforma vidas.

Presente virtualmente à premiação, o presidente da Unimed Vale do São Francisco, Francisco Otaviano, comemorou o resultado, ressaltando o comprometimento e dedicação da Clas Comunicação e a fidelidade do assessor de imprensa ao contar a história da cooperativa médica que é líder regional no segmento de planos de saúde.

Ainda durante o anúncio dos vencedores, o público pôde acompanhar o debate 'Os Desafios dos Comunicadores no Cenário Pós-Pandemia', com os comunicadores Aldo Vilela (CBN Recife), Samuel Milléo (Sistema Ocepar) e Juliana Gomes (Sistema Ocemg).

Os três classificados de cada categoria receberão vaga em programa de inovação do Sescoop/PE e os vencedores firmarão um contrato com o Sistema OCB/PE no valor líquido de R$ 2.500,00, para cada categoria, e receberão troféu alusivo.

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INSTITUTO DOM MARIO ZANETTA E PADRE LOURENÇO TEM NOVA DIRETORIA


O Instituto Dom Mario Zanetta e Padre Lourenço Tori tem nova diretoria para continuar com ações que promovam a história no semiárido brasileiro. Um dos objetivos da instituição é criar, apoiar, promover e desenvolver projetos e  estudos, debates, pesquisas, simpósios, conferências, seminários, cursos, feiras, oficinas, diálogos, mostras, palestras, festivais, exposições, exibições de filmes relacionados ao trabalho desenvolvido na região.

A nova diretoria que vai atuar entre 2022 a 2025 é composta agora pelo presidente Padre Luciano Aguiar, Vice presidente Paulo Nascimento, Tesoureiro Doutor Simões, Primeira Secretaria Socorro Araujo e segunda Secretaria Magda Lúcia.

O conselho fiscal: Airton Varjao, Padre Luis Tiburcio e Isa Leite.

HISTÓRIA: Dom Mário Zanetta, nasceu aos 29 de janeiro de 1938 em Santo Stefano di Borgomanero, na província de Novara, norte da Itália. Em 1949 ingressou no Seminário. Recebeu as “ordens menores” em 1957 e em 20 de dezembro de 1961 foi ordenado diácono. No dia 24 de junho de 1962, foi ordenado sacerdote. Após alguns anos como vigário coadjutor na Itália, aceitou o convite para ser missionário e no dia 24 de maio de 1969 os padres Lourenço Tori e Mário ZAnetta chegam a Paulo Afonso/BA.

No dia 3 de fevereiro de 1973, padre Lourenço Tori morre tragicamente num acidente. Padre Mário recolhe a herança do amigo e segue em frente. Nos 15 anos seguintes Padre Mário tornou-se um dos protagonistas do tumultuado e rápido crescimento de Paulo Afonso. Construiu creches e escolas, incentivou mutirões, encaminhou dezenas de pequenas atividades produtivas, se solidarizou com greves e protestos, edificou igrejas e capelas, constituiu grupos e movimentos, formou centenas de lideranças.

Quando Dom Aloysio Penna foi transferido para a Diocese de Bauru/SP, foi nomeado bispo pelo Papa João Paulo II. Em 14 de agosto de 1988 é sagrado Bispo por Dom Aloysio Penna, seu predecessor. De 1988 a 1998 foram 10 anos de grande atividade episcopal.

Criou novas paróquias, ordenou padres, trouxe para trabalhar na diocese numerosas comunidades de religiosas e alguns sacerdotes. Incentivou a formação e estruturação das pequenas comunidades de base e de grupos, movimentos e associações. Fiel ao seu lema episcopal, “Cremos na Caridade”, Dom Mário foi grande defensor das causas sociais.

A estas ações maiores há de se acrescentar milhares de pessoas que foram pessoalmente beneficiadas em suas pequenas ou grandes necessidades. Dom Mário foi um apaixonado pela comunicação e deixou grandes realizações neste campo: Editora Fonte Viva, TV Fonte Viva em Paulo Afonso, Rádio Regional de Cícero Dantas e Rádio Vaza Barris em Jeremoabo.

A ação e o entusiasmo de Dom Mário transbordavam os limites da Diocese de Paulo Afonso. Desde 1995 era presidente do Regional Nordeste 3 da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que compreendia 23 dioceses de Bahia e Sergipe. Foi presidente nacional da CPP, Comissão Pastoral dos Pescadores. Por conta deste cargo, visitou colônias de pescadores artesanais em todo o Brasil. Era também presidente, pelo segundo mandato do IRPAA, Instituto Regional para a Pequena Agropecuária Apropriada, com sede em Juazeiro/BA.

Acometido por grave acidente vascular cerebral, no dia 04 de novembro de 1998, faleceu em Recife no dia 13 de novembro. Foi enterrado em Paulo Afonso ao lado dos restos mortais de Padre Lourenço Tori, companheiro da primeira e desta derradeira hora.
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CARTA ABERTA: MÚSICO DIZ QUE PREFEITURA DE PETROLINA GASTA 800 MIL REAIS COM OS DE FORA E ARTISTA DA TERRA TEM PALCO SEM LUZ E SOM

 

CARTA ABERTA À PREFEITURA DE PETROLINA PERNAMBUCO

Petrolina, 28 de junho de 2022

Venho anunciar minha enorme indignação e insatisfação com a desvalorização dos

artistas locais e com o despreparo dos organizadores do São João de Petrolina, circuito tenda do Bambuzinho.

Fui convidado a tocar no São João, circuito Bambuzinho no dia 23/06, no horário de 16h30 às 18h30. Infelizmente, passamos por vários transtornos que retratam

claramente o que se é oferecido aos artistas locais e que é nitidamente o oposto do que se é mostrado no São João Faraônico do pátio de eventos, Ana das Carrancas.

Cheguei ao local às 16h e estranhei, pois não havia nada, sequer o som . Apesar de ter 1 ônibus lotado de turistas aguardando a atração. Me identifiquei ao grupo e confirmei que iria realizar o show. Já preocupado com o atraso, falei com o funcionário da Sedetur, P.B e o mesmo pediu para que eu aguardasse.

 A pessoa que foi nos socorrer com o equipamento de som, só conseguiu chegar às 17h:30. Nos disse que não havia sido contratado no horário informado e ao saber do evento, fez o possível para nos ajudar.

Foi enviado uma pessoa da secretaria chamado T.K, que infelizmente não contribuiu com nada, apenas pediu que tirássemos uma foto com a equipe antes que ficasse no escuro.

Só houve claridade no palco durante os primeiros 10 minutos de show. Não tinha Luz na tenda do Bambuzinho, incluindo os refletores do espaço. Só não tocamoscompletamente no escuro pois a área lateral é iluminada pelas lojas e avenida.

Não tinha segurança, nem policiamento. Tinha um bêbado no palco atrapalhando todo o show desde o início: Inclusive, tropeçou nos fios, desligou a zabumba e derrubou as baquetas.

Não teve nenhum apoio técnico, nem água para minha equipe foi disponibilizada, muito menos uma luz de LED para colorir o espaço e deixar a apresentação bonita, como se é vendida nas redes sociais.

Como começamos a tocar 18h e o comércio fechou as 17h30, basicamente tinham apenas umas 20 pessoas assistindo: A família de minha noiva, o rapaz do som com seu filho, uns 3 familiares dele que apareceram e ficaram por lá, e mais algumas pessoas que procuraram refúgio por estar chuviscando durante metade do show.

Fiz minha crítica sobre a iluminação após 10 minutos de show e a registrei em vídeo. Falei APENAS que gastam 800 mil para contratar artistas de fora e para os locais nem uma

lâmpada colocam. Minutos depois, a secretaria, na figura de M. liga para o celular T.K. que me faz atender a ligação no meio do show, atrapalhando os poucos minutos de apresentação que nos restara. Na ligação o M. diz que o informaram que eu estava gravando vídeos e postando nas redes sociais falando mal do São João, que não era para eu fazer isso pois ele estava me ajudando e que também é para eu ajudar ele.

 Vejo que, ele agiu assim, na tentativa de me pressionar e me calar diante da situação. O respondi,

faço meu trabalho com qualidade, organizo minha equipe, figurino, repertório, ensaios, formação, tempo, e o mínimo que esperava é que disponibilizassem um espaço com iluminação e um apoio técnico de qualidade. Que se ele quisesse falar alguma coisa falasse pessoalmente, não por telefone e no meio do show.

Minutos depois enviaram outra pessoa da secretaria, na figura de M. (inhos), esse veio tirar fotos numa tentativa de mostrar que o espaço estava com qualidade.

Outros artistas suspenderiam o show por muito menos. Não por arrogância, prepotência, por achar que é melhor que os outros, mas sim, por querer preservar sua equipe e seu trabalho. Já que se é preparado um show com todo cuidado e carinho, pensado em proporcionar um momento de qualidade para o público, seja ele qual for.

Terminei meu horário dando o meu máximo, e ao fim fiz um desabafo. Desabado este que foi gravado por alguns dos ouvintes presentes no dia e que repercutiu nas redes sociais.

Tenho certeza que diante da minha manifestação pública, os responsáveis tomarão providências para melhorar esta situação.

Atenciosamente, Gustavo Sá.

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PESQUISADORES DA UNIVASF CRIAM ACERVO COM OBRAS SOBRE A HISTÓRIA POLÍTICA DE PETROLINA E JUAZEIRO

Com o intuito de ampliar e facilitar o acesso às informações sobre a formação política dos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) criou o Acervo Opará: Acervo Histórico-Político Virtual das Cidades de Juazeiro/BA e Petrolina/PE. 

Desenvolvido como um projeto de extensão coordenado pela professora Simone Viscarra, do Colegiado de Ciências Sociais (Ciso), o acervo contém dados, livros, artigos, fotografias e documentos sobre as duas cidades, que estão disponíveis para acesso de toda a comunidade.

O projeto foi realizado com a participação dos estudantes de Ciências Sociais Barbara Monteiro Salviano Mendes e Gabriel Campos de Brito, com base em pesquisas desenvolvidas no âmbito do Politik - Centro de Estudos em Instituições, Participação e Cultura Política da Univasf. A iniciativa contou com apoio do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibex) da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Acervo Opará, disponível para acesso de forma on-line e física, é composto por 861 materiais, sendo 29 livros, 65 materiais acadêmicos, 18 documentos, 31 materiais audiovisuais, 34 materiais complementares, cinco reportagens, 12 links e 667 volumes de periódicos. Para reunir todo o material foram realizadas consultas em plataformas on-line e físicas, bancos de dados e fontes particulares, como Arquivo Nacional, Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Instituto Moreira Sales, Museu do São Francisco, Museu do Sertão, Biblioteca Municipal Cid Carvalho e repositórios virtuais de diversas Instituições de Ensino Superior, entre outros.

O projeto teve início a partir de pesquisas sobre a formação histórica e política das duas cidades realizadas pelo Politik, entre 2018 e 2021. O volume de informações obtidas foi grande, o que levou os pesquisadores a planejar a criação de um acervo virtual e temático que além de democratizar o acesso às informações pudesse preservar os materiais e incentivar a realização de novos estudos nessa área. 

Ao longo do percurso, a equipe se deparou com algumas dificuldades para ter acesso aos materiais que compõem o acervo, pois muitos deles, especialmente os que datam das décadas de 1970 e 1980, não haviam sido digitalizados. Este foi também um dos motivos que os incentivou a criar o Acervo Opará.

“Esse material serve de base para que nós possamos conhecer nossa formação política. São duas cidades extremamente relevantes para o contexto local, estadual e nacional. Petrolina é produtora de frutas, então temos um impacto econômico como região. É importante destacar e entender um pouco mais sobre a história dessas cidades”, enfatiza a professora Simone Viscarra, que também ressalta que esse tipo de iniciativa diminui a lacuna por informações sobre o interior do Brasil.

O Acervo Opará recebeu menção honrosa na modalidade Apresentação de Poster na 16ª Mostra de Extensão, realizada durante a 14ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Scientex) da Univasf, que aconteceu de 21 a 24 de fevereiro de 2022. O projeto também integra o Volume 10 – Nº 1 da Revista Extramuros, disponível para acesso neste link, no qual os pesquisadores fazem um relato detalhado sobre a execução do acervo. Para realizar consultas físicas ao acervo, fazer doações ou indicar novos materiais que possam ser incorporados, os interessados devem entrar em contato pelo e-mail juazeiro.petrolina@univasf.edu.br.

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