RIO SÃO FRANCISCO: EXPEDIÇÃO VAI PERCORRER CERCA DE 400 KM PARA OBSERVAR SITUAÇÃO DEPOIS DA CHEIA DO VELHO CHICO

Entre os dias 23 e 27 de maio, um grupo de expedicionários vai percorrer um trecho aproximado de 400 km do Rio Paracatu. A expedição ‘Rio Paracatu: a joia preciosa do São Francisco’ tem como objetivo analisar, através da calha do Rio Paracatu, a situação em que se encontra a bacia após as enchentes ocorridas no recente período chuvoso.

A iniciativa é uma ação conjunta entre o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu (CBH Rio Paracatu), o Movimento Verde de Paracatu (MOVER), o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, a Agência Peixe Vivo, e vários outros apoiadores.

De acordo com o presidente do CBH Paracatu, Antônio Eustáquio Vieira, o Tonhão, “este ano, a expedição vai levar educação ambiental para as cidades e comunidades do percurso, ensinando e disseminando os cuidados para a preservação e recuperação não só do Rio Paracatu, mas de toda a bacia. Serão realizadas atividades educativas nas cidades de Brasilândia (24/01), Santa Fé de Minas (26/05), e São Romão (27/05)”. Além disso, será produzido um vídeo mostrando a real situação da calha do Rio Paracatu, com as imagens coletadas durante o trajeto.

A Expedição, coordenada e executada pela ONG MOVER e pelo CBH PARACATU, contará com uma equipe de 15 pessoas, composta por pilotos profissionais, membros dos comitês dos rios Paracatu e São Francisco, representantes do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), do Movimento Verde de Paracatu, entre outros e a equipe de comunicação do CBH Rio São Francisco. Serão utilizados quatro barcos.

A saída será no dia 23 de maio, às 7:00 h, na ponte sobre o rio Paracatu, na BR 040. Todo o trajeto terá o apoio por terra, com um veículo cedido pela ONG MOVER/CBH Paracatu.

Confira a programação:

23/05: Saída às 07h – Ponte da BR040

PERNOITE: Rancho da Associação do Entre Ribeiros

24/05: Saída às 07h do Rancho da Associação do Entre Ribeiros

ATIVIDADES e PERNOITE: Brasilândia de Minas

25/05: Saída às 07h de Brasilândia de Minas

PERNOITE: Curralinho

26/05: Saída às 07h do Curralinho

ATIVIDADES e PERNOITE: Remanso do fogo (Santa Fé de Minas)

27/05: Saída às 07h do Remanso do fogo

CHEGADA e ATIVIDADES em SÃO ROMÃO

Nenhum comentário

CIDADES EM MOVIMENTO PROMOVE DEBATE VIRTUAL SOBRE SAÚDE E JUSTIÇA AMBIENTAL NESTA QUINTA (19)

Em 2022, se completam 30 anos desde a ECO 92, a primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, marco nas discussões globais sobre os recursos naturais e a sociedade. 

Nesta quinta-feira (19), o canal Cidades em Movimento convida especialistas que atuam para a transformação das iniquidades socioambientais a nível local e nacional, debatendo as ações desenvolvidas e a participação na Cúpula dos Povos Rio+30. O debate será transmitido ao vivo, às 15h (horário de Brasília). 

O evento receberá Simone Mamede, professora de Turismo Patrimonial e Socioambiental e doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela Universidade Anhanguera; Jacqueline Guerreiro, professora e educadora ambiental, integrante da Coordenação do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais e especialista em Meio Ambiente; e Rennisy Rodrigues Cruz, gestora ambiental e professora, especialista em Educação e Meio Ambiente, mestra e doutoranda em Meio Ambiente pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

A mediação será feita por Rejany Ferreira, geógrafa, integrante do Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha e do projeto de Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis em Centros Urbanos da Cooperação Social da Fiocruz (PTSSCU/CCSP/Fiocruz).

“Cidades em Movimento” é a plataforma de comunicação do projeto de Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis em Centros Urbanos, da Coordenação de Cooperação Social da presidência da Fiocruz. Por meio de debates, a plataforma traz à público a experiência de especialistas e militantes nas questões relativas às condições de vida em territórios socioambientalmente vulnerabilizados. Todos os temas são definidos à luz do conceito de Promoção da Saúde - que visa capacitar a comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação social.

Serviço-Debate “Saúde e Justiça Ambiental”

Data: 19/05/2022

Horário: 15h

Plataforma Cidades em Movimento

Mais informações: comunicacao.cooperacaosocial@gmail.com 

Nenhum comentário

LUIZ GONZAGA SEMPRE INOVADOR. ELE CRIOU A ECONOMIA CRIATIVA DO SERTÃO

Ninguém mais do que Luiz Lua Gonzaga do Nascimento contribuiu, através da música, para o conhecimento do Nordeste brasileiro. Telúrico, contou e cantou a saga nordestina, inovando com sua sanfona os ritmos, tal e qual fez com o forró e o baião, o xote e o xaxado.

Uma sanfona que ele juntou ao triângulo e à zabumba, fazendo o esqueleto do Brasil remexer. Superando obstáculos, Gonzaga ganhou o mundo e no Rio de Janeiro, quando a sua musicalidade ganhou dimensão, a ponto de ter merecido um busto na Universidade de Oxford.

Fui amigo de Lua, apelido colocado por Paulo Gracindo, numa referência ao seu rosto arredondado. A sua doença, câncer de próstata, descoberta em junho de 1989, deixou-o fora do ciclo junino, uma frustração para ele.

Em 2 de agosto do mesmo ano, 1989, chegou o dia nefasto para a cultura pernambucana. Gonzaga, imortalizado na sua arte, fechava os olhos, para ganhar a eternidade.

Luiz Gonzaga deixa o legado da nordestinidade, colimando-se com os maiores da música popular brasileira, muitos dos quais também compondo e cantando o forró e o baião. Um outro legado, o da economia criativa quando se interligou ao artesanato de couro no chapéu de cangaceiro, no gibão de vaqueiro, nas alpercatas também de couro, sendo esta a indumentária de Gonzagão, o Rei do Baião.

Tinha firmeza no produto defendido, a sanfona, sendo ele um autodidata, mas exímio nas tocatas que realizava a cada apresentação. Luiz Gonzaga perseverou diante de todos os seus sonhos, tendo realizad quase todos. Divulgou, o mais que possível, Pernambuco, além de ter cantado, com o seu vozeirão, a saga nordestina. 

Cantou a gastronomia e a culinária pernambucanas, incentivando os restaurantes a colocar, nosseus cardápios, pratos das letras de suas músicas ou das músicas de seu repertório, a exemplo da Feira de Caruaru e Ovo de Codorna, que fizeram sucesso na sua voz e, dentre tantas da sua autoria, Liforme Instravagante, que cria uma roupa à base de comidas nordestinas, como está, por exemplo, nos seus dois primeiros versos: “Mandei fazer um liforme / como toda a preparação / para botar no arraiá / na noite de São João.” “Chapéu de arroz doce / forrado com tapioca / as fitas de alfinim / e as fi velas de paçoca / a camisa de nata / e os botões de pipoca.”

Ainda podemos citar no plano da cultura (economia) criativa o quanto Luiz Gonzaga serviu de inspiração ao artesanato, principalmente o do couro, com relação à sua vestimenta, mas, também, ao artesanato de madeira, do barro etc., além da inspiração à música, à gastronomia e à moda. Estes valores culturais, da produção do Rei do Baião, formaram – e ainda formam –, com louvor, parte do tecido artístico-cultural pernambucano e nordestino, brasileiro.

Escolheu bons parceiros, o médico Humberto Teixeira e o advogado Zé Dantas, que abriram, ambos, portas à elite para o cancioneiro de Gonzagão. Disputou mercado com a música popular brasileira, cantando o forró e o baião, o xote e o xaxado, com um vasto repertório que ensejou uma grande produção de discos, que ocuparam posição de destaque no hanking nacional de tiragens e vendas. Toda essa cadeia produtiva foi motivada por Gonzaga, o Rei do Baião, gerando, desde então, a economia criativa, que nem tinha sido ainda conceituada como tal.

 (Fonte: Roberto Pereira-ex-secretário de Cultura de Pernambuco-JC On Line)-Artigo Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.

Nenhum comentário

CHAPADA CULTURAL DO ARARIPE – MOSTRA INTERNACIONAL DE PATRIMÔNIO E TURISMO ACONTECE ENTRE OS DIAS 03 E 05 DE JUNHO EM NOVA OLINDA CEARÁ


A Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri em parceria com a Secretaria de Turismo do Ceará, dentro do programa Rotas Cariris, apresenta a ”CHAPADA CULTURAL DO ARARIPE – Mostra Internacional de Patrimônio e Turismo”, um evento internacional que reunirá representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e convidados da Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Peru e Portugal. 

O evento Acontecerá entre os dias 03 e 05 de Junho de 2022 em Nova Olinda, Ceará, Brasil e tem como objetivo promover a articulação e o intercâmbio de profissionais de áreas multidisciplinares através de ciclos de debates, formação de rede e celebrações musicais, com vistas para a disseminação do conteúdo em suas diversas formas e linguagens. 

A Mostra promoverá a rememoração do Povo Kariri, celebrando de forma inovadora a disseminação de conteúdo, conexões culturais e midiáticas entre pessoas, instituições e coletivo de artistas, formando uma grande rede que busca integrar, interagir e promover a formação de crianças e jovens apartir do encontro com o espaço de vivência em gestão institucional: a Fundação Casa Grande e a gestão do patrimônio cultural da Chapada do Araripe.

 A CHAPADA DO ARARIPE: A Chapada do Araripe é um platô central situado na divisa dos estados do Ceará, Pernambuco, Piauí e Paraíba, que abriga fontes naturais, grutas, sítios paleontológicos e arqueológicos, além de uma vasta cultura popular.

No Ceará, ela está situada no sul do Estado, no Cariri, uma região onde a cultura é viva, pulsante e original. Talvez por isso, a Chapada tenha recebido de Gilberto Gil o poético apelido de “bacia cultural”.

Araripe na língua tupi significa “lugar das araras”. Sua riqueza natural é tamanha que a Chapada abraça quatro biomas: a mata atlântica, caatinga, cerrado e o carrasco, sendo praticamente um resumo da biodiversidade do Nordeste.

Toda a região da Chapada do Araripe, bem como sua cultura, está em processo de candidatura ao título de Patrimônio da Humanidade. É nesse lugar de diálogos atemporais entre passado, presente e futuro, com bases em uma diversidade cultural e natural particular, no entanto em constante diálogo com o universal, que sediaremos a Mostra Internacional Chapada Cultural do Araripe.

Confira Programação:

09:00h - Grupo de Tradição Popular - Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto, Crato, Ceará, Brasil.

09:30h - Abertura Oficial – Mesa de Abertura:

Iriane Inácio – Diretora Administrativa da Fundação Casa Grande, Nova Olinda, Ceará, Brasil;

 Arialdo Pinho - Secretário de Turismo do Governo do Estado do Ceará, Brasil;

Fabiano Piúba - Secretário de Cultura do Governo do Estado do Ceará, Brasil;

Luiz Gastão Bittencourt - Federação do Comércio do Estado do Ceará, Brasil;

 Tassos Lycurgo – Diretor do Departamento de Cooperação e Fomento do IPHAN, Brasil;

 Francisco Lima Junior – Reitor da Universidade Regional do Cariri - URCA, Ceará, Brasil.

10:00h às 12:00h - 1º Ciclo Matinal de Conversa: Dossiê, Candidatura e Plano de Gestão da Chapada do Araripe - Patrimônio Dá Humanidade: estratégias e articulação política e institucional.

Alemberg Quindins - Gestor Cultural criador da Fundação Casa Grande, Ceará, Brasil;

Fabiano Piúba - Secretário de Cultura do Governo do Estado do Ceará, Brasil;

 Candice Ballester – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, Brasil;

Isabel de Freitas Paula – Coordenadora de Cultura da UNESCO, Brasil;

Mediador: Patrício Melo - Coord. Grupo de Pesquisa Dossiê de Candidatura da Chapada do Araripe, Brasil.

12:00h - Almoço no Restaurante das Mães da Casa Grande.

14:00h às 15:00h - Formação de Redes

Jefferson Bob - Museu Casa dos Pássaros do Sertão, Potengi, Ceará, Brasil;

 Ernesto Rocha - Museu Casa Telma Saraiva, Crato, Ceará, Brasil;

15:00h às 16:00h - Formação de Redes

 Mestre Zé Artur – Sitio Escola de Agrofloresta, Nova Olinda, Ceará, Brasil;

 Damiana Vicente - Agricultura Familiar na Chapada do Araripe, Santana do Cariri, Ceará, Brasil;

17:00h às 18:00h - Cortejo dos Grupos de Tradição Popular - Passeio Público Cultural Dra. Rosiane Limaverde.

19:00h – Jantar no Nova Olinda Café Cultural

20:00h - Abertura da Exposição “A LENDA da Paisagem Sonora na Chapada do Araripe

Local: Galeria de Arte Luiz Gastão Bittencourt

21:00h – A LENDA - Audição da Paisagem Sonora da Chapada do Araripe

Local: Teatro Violeta Arraes - Engenho de Artes Cênicas.

2º Dia - SÁBADO-04 DE JUNHO DE 2022

09:00h às 11:00h - 2º Ciclo Matinal de Conversa: Patrimônio da Humanidade - Caminhos para o reconhecimento a partir de experiências implantadas.

 Ana da Silva - REDPES - Rede Portuguesa de Economia Solidária – Portugal;

Nuno Ribeiro Lopes – Arquiteto coordenador da Candidatura da Paisagem da Ilha da Vinha do Pico, Açores, Portugal;

Conceição Lopes – Coordenadora do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciência do Patrimônio da Universidade de Coimbra, Portugal.

11:00h às 1200h - 3º Ciclo Matinal de Conversa: Museologia Social e Turismo Responsável

 Bernarda Delgado - Diretora do Museu do Túcume, Peru;

 Juan Muñoz - Diretor do Museo Nacional Terry, Argentina.

12:00h – Almoço no Restaurante das Mães da Casa Grande.

14:00h às 15:00h - Formação de Rede

Weber Girão - Biólogo, Sócio da ONG Aquasis, Projeto Soldadinho do Araripe, Crato, Ceará, Brasil;

 Eduardo Guimarães – Diretor do Geopark Araripe, Ceará, Brasil;

15:00h às 16:00h - Formação de Rede

 Gerardo Sousa - Cajuína São Geraldo, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil;

 Demétrio Jereissati – IU-Á HOTEL, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil;

16:00h - Visita ao Museu Orgânico do Mestre Antônio Luiz e Terreirada com o Reisado do Couro em Potengi, Ceará, Brasil.

19:00h – Jantar no Nova Olinda Café Cultural.

20:00h - Concerto com Juan Quintero – Argentina

Local: Teatro Violeta Arraes - Engenho de Artes Cênicas.

3º Dia - DOMINGO-05 DE JUNHO DE 2022

09:00h às 10:30h – 4º Ciclo Matinal de Conversa: Patrimônio Mundial na América do Sul

 Viviana Usubiaga - Diretora Nacional de Gestão Patrimonial, Argentina;

Claudia Prado - Secretária Técnica do Sistema Vial Andino - Qhapaq Nana, Chile;

 Tatiana Plazas - Assessora da Direção de Patrimônio e Memória, do Ministério da Cultura, Colômbia.

10:30h às 12:00h – 5º Ciclo Matinal de Conversa: Turismo Responsável e Desenvolvimento Social

 Gustavo Pinto - Membro fundador do MUDA - Coletivo Brasileiro Pelo Turismo Responsável, Brasil;

 Ederon Marques – Membro do Projeto Bagagem, Brasil;

 Ana Lima - Rede Tucum Cearense de Turismo Comunitário do Assentamento Sabiaguaba, Amontada, Ceará, Brasil

Junior dos Santos – Rede de Turismo Comunitário da Chapada do Araripe, Ceará, Brasil.

12:00h – Almoço no Restaurante da Fundação Casa Grande

14:00h às 16:00h - Formação de Rede

 Marcilene Barbosa - Artesã e Presidente da Associação Mulheres da Várzea Queimada, Jaicós, Piauí, Brasil;

 Cicero Marcelino - Coordenador de Turismo de Exú, Sertão do Araripe, Pernambuco, Brasil;

Valdir Nogueira - Membro da Associação Cultural Pedra do Reino, São José do Belmonte, Pernambuco, Brasil.

16:00h às 17:00h - Estratégias e articulação da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade

 Juca Ferreira – Conselheiro Científico da Pesquisa Dossiê da Chapada do Araripe, Ceará, Brasil.

17:00h às 18:00h - Lições aprendidas: síntese e observações sobre as experiências e estratégias apresentadas

Mercês Parente - Consultora e Comunicadora Social especialista em Gestão Política Cultural, Brasília, Brasil.

19:00h – Jantar no Nova Olinda Café Cultural

20:00h – Noite de Celebração - Roda de Toré com a Mestra Bizuga no Passeio Público Cultural Dra. Rosiane Limaverde.

Confira Programação:

09:00h - Grupo de Tradição Popular - Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto, Crato, Ceará, Brasil.

09:30h - Abertura Oficial – Mesa de Abertura:

 Iriane Inácio – Diretora Administrativa da Fundação Casa Grande, Nova Olinda, Ceará, Brasil;

Arialdo Pinho - Secretário de Turismo do Governo do Estado do Ceará, Brasil;

Fabiano Piúba - Secretário de Cultura do Governo do Estado do Ceará, Brasil;

 Luiz Gastão Bittencourt - Federação do Comércio do Estado do Ceará, Brasil;

Tassos Lycurgo – Diretor do Departamento de Cooperação e Fomento do IPHAN, Brasil;

Francisco Lima Junior – Reitor da Universidade Regional do Cariri - URCA, Ceará, Brasil.

10:00h às 12:00h - 1º Ciclo Matinal de Conversa: Dossiê, Candidatura e Plano de Gestão da Chapada do Araripe - Patrimônio Dá Humanidade: estratégias e articulação política e institucional.

 Alemberg Quindins - Gestor Cultural criador da Fundação Casa Grande, Ceará, Brasil;

 Fabiano Piúba - Secretário de Cultura do Governo do Estado do Ceará, Brasil;

Candice Ballester – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, Brasil;

Isabel de Freitas Paula – Coordenadora de Cultura da UNESCO, Brasil;

Mediador: Patrício Melo - Coord. Grupo de Pesquisa Dossiê de Candidatura da Chapada do Araripe, Brasil.

12:00h - Almoço no Restaurante das Mães da Casa Grande.



14:00h às 15:00h - Formação de Redes


● Jefferson Bob - Museu Casa dos Pássaros do Sertão, Potengi, Ceará, Brasil;


● Ernesto Rocha - Museu Casa Telma Saraiva, Crato, Ceará, Brasil;


 


15:00h às 16:00h - Formação de Redes


● Mestre Zé Artur – Sitio Escola de Agrofloresta, Nova Olinda, Ceará, Brasil;


● Damiana Vicente - Agricultura Familiar na Chapada do Araripe, Santana do Cariri, Ceará, Brasil;


 


17:00h às 18:00h - Cortejo dos Grupos de Tradição Popular - Passeio Público Cultural Dra. Rosiane Limaverde.


 


19:00h – Jantar no Nova Olinda Café Cultural


 


20:00h - Abertura da Exposição “A LENDA da Paisagem Sonora na Chapada do Araripe


Local: Galeria de Arte Luiz Gastão Bittencourt

21:00h – A LENDA - Audição da Paisagem Sonora da Chapada do Araripe

Local: Teatro Violeta Arraes - Engenho de Artes Cênicas.

2º Dia - SÁBADO-04 DE JUNHO DE 2022

09:00h às 11:00h - 2º Ciclo Matinal de Conversa: Patrimônio da Humanidade - Caminhos para o reconhecimento a partir de experiências implantadas.


● Ana da Silva - REDPES - Rede Portuguesa de Economia Solidária – Portugal;


●Nuno Ribeiro Lopes – Arquiteto coordenador da Candidatura da Paisagem da Ilha da Vinha do Pico, Açores, Portugal;


●Conceição Lopes – Coordenadora do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciência do Patrimônio da Universidade de Coimbra, Portugal.

11:00h às 1200h - 3º Ciclo Matinal de Conversa: Museologia Social e Turismo Responsável

Bernarda Delgado - Diretora do Museu do Túcume, Peru;

Juan Muñoz - Diretor do Museo Nacional Terry, Argentina.

12:00h – Almoço no Restaurante das Mães da Casa Grande.

14:00h às 15:00h - Formação de Rede

Weber Girão - Biólogo, Sócio da ONG Aquasis, Projeto Soldadinho do Araripe, Crato, Ceará, Brasil;

Eduardo Guimarães – Diretor do Geopark Araripe, Ceará, Brasil;

15:00h às 16:00h - Formação de Rede

Gerardo Sousa - Cajuína São Geraldo, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil;

 Demétrio Jereissati – IU-Á HOTEL, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil;

16:00h - Visita ao Museu Orgânico do Mestre Antônio Luiz e Terreirada com o Reisado do Couro em Potengi, Ceará, Brasil.

19:00h – Jantar no Nova Olinda Café Cultural.

20:00h - Concerto com Juan Quintero – Argentina


Local: Teatro Violeta Arraes - Engenho de Artes Cênicas.


3º Dia - DOMINGO-05 DE JUNHO DE 2022

09:00h às 10:30h – 4º Ciclo Matinal de Conversa: Patrimônio Mundial na América do Sul

Viviana Usubiaga - Diretora Nacional de Gestão Patrimonial, Argentina;

Claudia Prado - Secretária Técnica do Sistema Vial Andino - Qhapaq Nana, Chile;

Tatiana Plazas - Assessora da Direção de Patrimônio e Memória, do Ministério da Cultura, Colômbia.

10:30h às 12:00h – 5º Ciclo Matinal de Conversa: Turismo Responsável e Desenvolvimento Social

Gustavo Pinto - Membro fundador do MUDA - Coletivo Brasileiro Pelo Turismo Responsável, Brasil;

Ederon Marques – Membro do Projeto Bagagem, Brasil;

Ana Lima - Rede Tucum Cearense de Turismo Comunitário do Assentamento Sabiaguaba, Amontada, Ceará, Brasil

 Junior dos Santos – Rede de Turismo Comunitário da Chapada do Araripe, Ceará, Brasil.

12:00h – Almoço no Restaurante da Fundação Casa Grande

14:00h às 16:00h - Formação de Rede

Marcilene Barbosa - Artesã e Presidente da Associação Mulheres da Várzea Queimada, Jaicós, Piauí, Brasil;

Cicero Marcelino - Coordenador de Turismo de Exú, Sertão do Araripe, Pernambuco, Brasil;

Valdir Nogueira - Membro da Associação Cultural Pedra do Reino, São José do Belmonte, Pernambuco, Brasil.

16:00h às 17:00h - Estratégias e articulação da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade

 Juca Ferreira – Conselheiro Científico da Pesquisa Dossiê da Chapada do Araripe, Ceará, Brasil.17:00h às 18:00h - Lições aprendidas: síntese e observações sobre as experiências e estratégias apresentadas

 Mercês Parente - Consultora e Comunicadora Social especialista em Gestão Política Cultural, Brasília, Brasil.

19:00h – Jantar no Nova Olinda Café Cultural

20:00h – Noite de Celebração - Roda de Toré com a Mestra Bizuga no Passeio Público Cultural Dra. Rosiane Limaverde.

Nenhum comentário

REVISTA O CRUZEIRO, ANO 1952 QUE DESTACA LUIZ GONZAGA COMPLETA 70 ANOS

O jornalista Ney Vital possui em seu arquivo de pesquisas sobre a vida e obra de Luiz Gonzaga, duas revistas ano 1952, consideradas relíquias. Este ano o Brasil comemora os 110 anos da data do nascimento de Luiz Gonzaga, no dia 13 de dezembro.

Por este motivo pesquisadores gonzagueanos de todo o Brasil marcam o encontro para o mês de dezembro em Exu. A revista é uma reportagem, com o título Luiz Gonzaga e sua alegria, registrada na Revista O Cruzeiro, Rio de Janeiro-RJ, ano XXIV, nº 39, edição 12 de setembro de 1952. Segundo Dominique Dreyfus, escritora francesa que escreveu a biografia Vida de Viajante: A Saga de Luiz Gonzaga, os anos de 1952, 1953 e 1954 foram de muitas viagens para realização de tournées pelo Brasil afora. 

O jornalista também possui selos originais, raros, estes fazem parte da coleção de Música, vida e obra de Luiz Gonzaga. Detalhe: percebam escrita Rosil, data 10-07-1967, ele pertenceu a Rosil Cavalcanti, parceiro, compositor de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro. 

O que impressiona? No dia 10 de julho de 1968 Rosil Cavalcanti morreu. Percebam o valor das datas...a assinatura é exatamente um ano antes dele falecer!

Rosil Cavalcanti é o autor de centenas de clássicos da música brasileira. Sebastiana, Aquarela Nordestina, Saudade de Campina Grande, Amigo Velho, Faz Força Zé...Rosil de Assis Cavalcanti nasceu em Macaparana, Pernambuco.  "Eu tive a honra de conhecer na década de 90, a viúva de Rosil, Maria das Neves-Dona Nevinha e ganhei presente discos e outras riquezas culturais, verdadeiros patrimônios culturais da cultura brasileira", diz Ney Vital.

A capa deste disco vinil consta no livro biografia do músico pernambucano Rosil Cavalcanti. O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba: Andanças de Rosil Cavalcanti”, de  Rômulo Nóbrega e José Batista Alves, tem prefácio de Agnello Amorim.

Radialista, humorista, percussionista e compositor, Rosil Cavalcanti era radicado na Paraíba, foi autor de obras clássicas da música  brasileira, na voz de Jackson do Pandeiro, Marinês e Luiz Gonzaga, dentre outros intérpretes nacionais.

A biografia de Rosil Cavalcanti foi lançada em 2015 uma homenagem ao seu centenário de nascimento, 47 anos depois de sua morte, em 1968, aos 53 anos de idade, em Campina Grande, onde viveu a maior parte de sua vida e se projetou no Brasil.

O livro “Pra Dançar e Xaxar na Paraíba” é enriquecido com vasta iconografia do biografado, suas fotos desde a infância, juventude, a vida de casado, em programa de rádio no papel do famoso personagem Capitão Zé Lagoa, além de imagens de Rosil com colegas de trabalho, artistas, músicos, suas caçadas e pescarias, capas e selos de discos.

Nenhum comentário

ALÉM DA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: AGRICULTURA FAMILIAR É PARTE DA CONSTRUÇÃO CULTURAL DO BRASIL

A agricultura familiar representa um dos maiores setores da economia no País. De acordo com o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017, ela é responsável por 70% de todos os alimentos consumidos e produzidos no Brasil.  

Mas, para o professor Luís Fernando Soares Zuin, do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP em Pirassununga, a agricultura familiar também traz enorme importância na construção cultural do Brasil. 

Para o professor, o modo de vida das famílias que vivem da agricultura é de extrema riqueza para a sociedade. “Essa construção cultural se dá no modo de viver, de se relacionar com o mundo e expressar seus sonhos, necessidades e expectativas da vida, nos seus mais variados momentos do dia, aliado à diversidade de territórios rurais existentes no Brasil, cada um com as suas tradições, com as suas culturas, que são passadas de geração em geração”, afirma. 

Ainda de acordo com o professor, o dia a dia dos agricultores familiares é uma forma de lutar pelo reconhecimento e lembra a relevância que tiveram durante a pandemia, garantindo a segurança alimentar e nutricional da população. 

Segundo especialistas do setor, a agricultura familiar ficou às margens das políticas públicas do País, voltadas ao agronegócio, até os anos 90, quando foi criado o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que gera renda e melhora o uso da mão de obra familiar. 

O programa é o precursor de propostas voltadas para o setor; entretanto, para a professora do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, Cláudia Souza Passador, o País passa por um retrocesso no ramo das políticas públicas. “Houve uma redução na oferta de políticas em termos de incentivos, de manutenção, de compra de equipamentos, de uma série de políticas que haviam sido estruturadas nas últimas décadas.”

Mesmo com a desvalorização, a agricultura familiar ainda é um importante fator para a garantia da segurança alimentar e da oferta de trabalho e renda no campo. Cláudia afirma que esse modo de trabalho gera desenvolvimento em áreas que não interessam muito ao agronegócio de larga escala ou à industrialização. “Pensar agricultura familiar é pensar emprego e renda, é pensar a diminuição da pobreza e da desigualdade no Brasil”, diz a professora. (Fonte: Jornal da USP-Laura Oliveira)

Nenhum comentário

MÊS DE MAIO E JUNHO AUMENTA EXPECTATIVA PARA VENDAS DE BOLOS NA REGIÃO DE JUAZEIRO E PETROLINA


Com a chegada do mês de junho 2022, nada melhor que um bolo quentinho para reunir a família em torno da mesa! Ele é capaz de aquecer a casa, o paladar, os corações.  Em Juazeiro, Bahia, a CASA DO BOLO BOM JESUS é um exemplo da produção de bolos caseiros. O empresário Dvenilsom Matias Oliveira, tem expectativa de crescimento de mais de 20%.

Para atender a demanda, a unidade da Casa do Bolo Bom Jesus, localizada na Avenida Flaviano Guimarães, 87 A, possui o fone 7399159 5000 a disposição dos clientes.

 “Todos os meses e dias da semana combina com bolo, com café e ou sucos. Temos produtos saborosos que atendem bem essa necessidade e sempre com a melhor qualidade do sabor e atendimento", explica Matias.

Nascido na Paraíba, no município de Barra de Santa Rosa, Devenilsom Matias, traz a receita tradicional dos bolos caseiros e os clientes definem os sabores mais procurados como: chocolate, laranja, aipim/macaxeira, cenoura, uvas passas, laranja com chocolate, formigueiro, coco com chocolate, queijo com goiaba, milho verde, entre outros preferidos.


Nenhum comentário

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial