COLETIVO CULTURAL PROMOVE I FESTIVAL DE PIPAS DE CURAÇÁ, BAHIA

Na busca de superar os tantos transtornos impostos pela Pandemia da covid 19, o Coletivo Cultural Galeota das Artes do São Francisco, coloca em prática um inesquecível momento lúdico, onde crianças e adultos com variáveis faixas etárias e com qualquer renda financeira, podem celebrar o Dia dos Pais, a custo zero, conhecendo um tradicional brinquedo, ou revivendo os tempos de brincar pelas ruas.

O I Festival de Pipas de Curaçá-BA, distribuirá gratuitamente quase 100 pipas, já com linha, para que a celebração do Dia dos Pais, supere a mera cultura do consumo e concretize momentos de alegrias entre filhos, filhas e genitores.

O evento acontece domingo, 08/08/2021, a partir das 15h, próximo da lagoa de estabelização na Rua de Baixo. 

Ligue (074)98839-3275, e reserve sua pipa.

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JOVENS EM JUAZEIRO FAZEM DO SKATE MOTIVO DE LIBERDADE

A prática do skate no Brasil já foi considerada transgressora, perseguida por políticos conservadores. O tempo girou e agora é o esporte campeão de medalhas nas Olimpíadas.

De origem californiana, a prática do skate chegou ao Brasil no final da década de 1960 e se popularizou na segunda metade da década seguinte, relata o historiador Leonardo Brandão, professor da Universidade Regional de Blumenau (FURB).

O skate está fazendo história nas olimpíadas. Pela primeira vez o esporte participou de uma olimpíada, e em duas modalidades: park e street. 

No street, o Brasil se encantou com a participação de Rayssa Leal, a “fadinha do skate”, que conquistou a medalha de prata na modalidade mesmo com apenas 13 anos de idade. 

Também no skate park uma jovem atleta chamando a atenção: a britânica Sky Brown. Na disputa masculina do park, o país faturou a medalha de prata com Pedro Barros. 

A skatista brasileira Leticia Bufoni é uma das maiores esportistas do mundo na modalidade. 

A reportagem da REDEGN esteve conversando com jovens skatistas. Eles constumam realizar manobras na orla de Juazeiro, Bahia. O skate é considerado mais como uma espécie de uso da liberdade. Está mais perto do campo artístico, da criação, do que da competição, disciplina física e espaço instituído do esporte.

A idade é entre 11 anos a 25 anos. Lucas tem 17 anos. "Eu sempre via a galera andando de skate e tinha vontade. Ai fui conhecendo a turma e montei meu primeito skate  e estou andando até hoje", revela.

Os atletas buscam se organizar nos grupos Skate Jua e Petro e no Canelas Raladas. "No espaço da orla seria bom uma cobertura na pista e bebedouro e grades. Uma reforma já se faz necessária pois já apareceu buracos a pista", alerta Lucas.

As competições de skate foram paralisadas desde o início da pandemia.

"Os skatistas não se preocupam com a etiqueta social, nem com o sistema que tentam lhes impor. Criam uma anarquia urbana e circulam sem nenhum tipo de autoritarismo. São os filhos do futuro"! A frase é de autoria de Paulo Anshowinhas.

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CANTADOR ELOMAR A CAMINHO DOS 84 ANOS

Dia 21 dezembro de 2021, Elomar faz 84 anos. Elomar Figueira Mello. Onde ele está? Recolhido em suas terras, junto com seus bodes, lá em Vitória da Conquista, Bahia?

Provavelmente.

Mas temos a sua música. Vamos ouvi-la, hoje, em sua homenagem.

Apois pro cantadô i violero

Só hái treis coisa nesse mundo vão

Amô, furria, viola, nunca dinhêro

Viola, furria, amô, dinhêro não

Esse foi o primeiro impacto.

O Violeiro, versos escritos assim mesmo, com essa grafia. Como se fosse um dialeto do Sertão da Bahia.

Aquela voz. Aquele violão. Diferentes de tudo o que ouvíamos.

Era a faixa de abertura do LP Das Barrancas do Rio Gavião, de 1973.

Seis anos mais tarde, em 1979, veio o álbum duplo Na Quadrada das Águas Perdidas.

Não havia mais nenhuma estranheza provocada pelos sons daquele cara – criador de bodes em Vitória da Conquista, arquiteto graduado em Salvador, violonista de formação erudita.

Já havíamos assimilado a música dele. Tudo era beleza no seu universo musical e poético.

Elomar Figueira Mello. Ou, simplesmente, Elomar.

Homem de ideias atrasadas, um reacionário, como dizíamos no passado, mas autor de uma obra incrível.

A música de um Brasil profundo e desconhecido.

Elomar e seu violão. Elomar e alguns poucos músicos. Elomar e uma orquestra sinfônica.

Canções soltas reunidas num disco. Ou trabalhos conceituais (Fantasia Leiga para um Rio Seco) compostos por um artista talentosíssimo e muito original.

Elomar não faz televisão, raramente dá entrevista, não quer conversa com gravadoras.

Grava seus discos de forma independente e os vende caríssimos na porta dos teatros onde se apresenta.

Jamais usa a palavra show. Prefere concerto. Ou recital. Ou cantoria.

Quando vou vê-lo ao vivo, ou ouvi-lo em discos, esqueço todas as suas idiossincrasias.

E me entrego à extrema beleza da sua música. (fonte:Silvio Osias)

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BANDA DE MÚSICA DA POLÍCIA MILITAR E A SUA HARMONIOSA MISSÃO

"A canção e os acordes da Banda da Polícia Militar é um alimento para o espírito e estimulador da alma". 

A citação é atribuída ao General Jonas Correia, em 1921. Segundo o Professor Florêncio de Almeida Lima, em seu livro Elementos Fundamentais da Música, "as bandas de música são excelentes fatores de cultura artística e concorrem poderosamente para o desenvolvimento do bom gosto do povo".

Estes sentimentos foram vivenciados ontem quarta-feira (4), na Orla II / Vaporzinho, com a apresentação da Banda de Música Maestro Wanderley, em comemoração ao aniversário de 125 anos de criação do 3º Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação (BEIC), comandado pelo Tenente-coronel PM Malvar.

A reportagem do BLOG NEY VITAL  obteve informações, junto a assessora de imprensa do CPRN, Capitâ Suênia que a Banda de Música da Polícia Militar da Bahia foi criada em 17 de setembro de 1849, por imposição da Lei Provincial nº 352 e teve como primeiro regente o professor Laurêncio José Aragão. Em 9 de Fevereiro de 1968, o grupo passou a denominar-se Banda de Música Maestro João Antônio Wanderley, um dos maiores maestros que a Bahia teve, o qual regeu a banda no período de 1912 até 1927.

Durante os seus 172 anos de existência a banda participou na Guerra do Paraguai, realizou várias apresentações pelo Brasil, chegando a ser regida pelo maestro Antônio Carlos Gomes na peça “O Guarani”; ostentou também o feito de ser a primeira banda a gravar em estúdio um “LP” no ano de 1917, no Rio de Janeiro. Já em 1994, inusitadamente realizou um concerto em cima de um trio elétrico no Farol da Barra. 

Por sua importância histórica e cultural, através da Lei Estadual 13.922/18, a Banda de Música tornou-se reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia.

Já a Banda de Música Seção Juazeiro foi criada em 01 de Julho de 1958 e, ao longo desses 63 anos de existência, já se apresentou em diversas cidades da região sanfranciscana, inclusive em outros estados como Pernambuco e Piauí, tornando-se também Patrimônio Cultural da Cidade de Juazeiro, através do Projeto de Lei n. 1.955/99, constituindo um importante instrumento de difusão das ações sociais da Polícia Militar da Bahia.

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CANTOR, COMPOSITOR, POETA LUIZ DO HUMAYTÁ LANÇA CD BOEMIA CULT

O cantor e compositor, poeta Luiz do Humaytá lança no próximo domingo 8, o CD BOEMIA CULT, uma homenagem a cultura da música brega romântica. O CD será lançado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Devido as regras de distanciamento social, terá a simbologia de ser restrito ao ciclo familiar e entre amigos.

No cd uma música autoral, Amor de Doer, integra a lista das músicas presentes no repertório. No CD Luiz do Humaytá presta uma homenagem ao seu conterrâneo, Lupicínio Rodrigues e ao som da sanfona de Cicinho de Assis, interpreta, Nervos de Aço, poesia de um dos mais conceituados compositores da história da música popular brasileira.

Luiz do Humaytá já tem uma agenda de lançamento marcado para lançar o CD no Nordeste e está na expectativa das novas regras de flexibilização devido a pandemia.

O poeta que mora em Curaçá, Bahia, na Fazenda Humaytá, decidiu lançar o CD Boemia Cult para declarar também o seu amor pela terra onde nasceu. Luiz Carlos Forbrig é o nome de batismo. O apelido Humaytá, ele herdou, da característica do nordestino que precisa de um adjetivo para os nomes, daí, Luiz do Humaytá. 

O cantador é natural de Jabuticaba Velha, interior do Rio Grande do Sul. Filho de Guilhermina e Anoly (já falecido). Com os pais desenvolveu a veia poética musical. A mãe puxadeira dos cantos religiosos da Igreja Católica. O pai tocador de gaita de boca. Luiz aprendeu a tocar violão nas terras gaúchas.

"Dona Guilhermina costuma visitar o sertão da Bahia, mas desta vez vai receber o nordestino sulino e vamos cantar ao som do violão e ouvir o CD BOEMIA CULT juntos com toda a família", disse Luiz ressaltando que fizeram um rotulo errado sobre a música romântica, algumas até perseguidas no tempo da ditadura militar e adjetivaram de brega.

 "Coisas da indústria cultural. Mas brega sempre foi cult e na verdade é música que Caetano Veloso canta, Reginaldo Rossi ainda hoje lembrado pelos grandes sucessos. Música Brega é romantismo puro cantado pela alma. É boemia cult", finaliza Luiz do Humaytá.

Discografia CDs: 

2012 - CD ACÚSTICO. 2014 – CD PÉ DE CHÃO

2015 – LUIZ DO HUMAYTÁ CANTA MÚSICAS GAÚCHAS

2015 –FORRÓ AVULSO e LUIZ DO HUMAYTÁ - 5 ANOS DE ESTRADA

2017 – LUIZ DO HUMAYTÁ AVULSO

2019 – DECANTO O SERTÃO

2020 -CD GRAVADO AO VIVO NO TEATRO EM CURAÇÁ.

2021 - CD BOEMIA CULT

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ÁGUA SERÁ MONITORADA NA REGIÃO DO BAIXO SÃO FRANCISCO

Foi assinado no final do mês o Acordo de Cooperação Técnica entre o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), a Agência Peixe Vivo e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), para o monitoramento e o biomonitoramento da qualidade da água do rio São Francisco. A solenidade foi realizada por videoconferência.

O programa de monitoramento do baixo São Francisco visa não apenas monitorar a água como biomonitorar as espécies que se encontram no rio. “Com esse acordo, inicia-se um trabalho para o estabelecimento de um programa perene a favor da preservação do rio São Francisco”, disse o Thiago Campos, gerente de Projetos da Agência Peixe Vivo.

De acordo com o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, a articulação é para que se possa replicar esta experiência nas outras regiões do São Francisco. 

“Quero destacar os trabalhos realizados pelos pesquisadores das universidades federais de Alagoas, Bahia e Sergipe que pouco a pouco estão se articulando para fazer dos desafios no São Francisco estudos e pesquisas, garantindo segurança hídrica para o rio. Que todos possam unir seus esforços para que tenhamos o mínimo de condições de garantir melhores condições ao nosso rio e às futuras gerações. Essa cooperação técnica trará muitos frutos”.

“O rio São Francisco não é um problema apenas no Nordeste, mas do país inteiro. Não dá para separar a causa ambiental da questão social, e nesse aspecto todos estão de parabéns por trabalharem de forma integrada.”

A vice-reitora da UFAL, Eliana Cavalcanti, destacou a importância dessa cooperação. 

“Estamos muito felizes de participar desse momento. O Velho Chico está conosco desde os primórdios e ele é importantíssimo. O rio está sendo degradado, mas existe um grupo que está lutando pela sua preservação. Parabéns a todos vocês que viram carranca para defender o Velho Chico e estão fazendo acontecer. A assinatura deste termo vai valer muito a pena. O caminho é esse e assim construiremos uma história. É a vida do planeta e a subsistência das pessoas”.

O coordenador da Expedição Científica e professor da UFAL, Emerson Soares, revelou: “Estamos em negociação com a Netflix a realização de um documentário sobre a expedição científica. É um momento histórico e de grande relevância para nós e para o Velho Chico”.

“Nosso papel é o de executar as demandas do Comitê e essa é muito importante. Nos encheu de esperança! Quando começamos a trabalhar vamos nos envolvendo e essa parceria com a UFAL é essencial e também um grande desafio. O resultado dos trabalhos está acontecendo dentro da legalidade e de forma técnica faremos nossa parte”, finalizou Célia Froes, diretora da Agência Peixe Vivo. (Fonte: CHBSF)

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SEMINÁRIO VIRTUAL NOS PASSOS DO PADRE IBIAPINA ACONTECE NESTA QUINTA (05)

Nos passos do Padre Ibiapina (18062021). Este é o tema do Seminário Virtual que será realizado na quinta-feira (5), às 9hs com transmissão pelo google meet. A abertura do evento será da coordenadora do evento e  presidente da Fundação Cariri (Funcar), professora doutora Antônia Lasdislau. 

O evento tem o apoio da Universidade Federal da Paraíba-UFPB e TV Assembleia Legislativa do Ceará.

O evento acontece no dia 05 de agosto, data de nascimento dos 215 anos do Padre Ibiapina.

O Padre Ibiapina nasceu em 1806 e ingressou no Seminário em 1828. Decidiu se tornar missionário, visitou diversas províncias do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, deixando entre as suas obras a construção de igrejas e Casas de Caridade.

Após sua morte, iniciaram as discussões sobre a canonização do missionário, que está em andamento até hoje.

José Antônio de Maria Ibiapina, o Padre Ibiapina (1806-1883) foi deputado, advogado e juiz de direito. Aos 47 anos abandona a vida civil e se torna padre decidindo peregrinar pelos sertões do Nordeste brasileiro evangelizando, e promovendo obras de ação social e educação.

Padre Ibiapina esteve no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Pernambuco construindo açudes, cemitérios, capelas, cacimbas, igrejas, casas de caridade e colaborando na fundação de municípios. Sua atuação permanece na memória popular e pode ser observada através de visitas a lugares como o Santuário de Santa Fé, localizado no município de Solânea (Paraíba), ou em outros lugares espalhados pela região Nordeste que trazem seu nome.

Gilson Lopes da Silva, Graduado em filosofia pela Universidade São Francisco (USF/SP), especialista em Educação Ambienta apontq que as missões mobilizavam as populações através dos rituais religiosos e dos mutirões de trabalho organizados para a execução das construções. Essas ações se caracterizam por uma religiosidade plural, dado que ele socorria os sertanejos através da caridade cristã, ao mesmo tempo em que executava ideais de civismo e produtividade. 

O período de atuação missionária do Padre Ibiapina (1856 – 1883), é marcado pela situação de miserabilidade e flagelo social ocasionados pelas sucessivas secas, que provocavam movimentos migratórios em direção às províncias.

As casas de caridade figuram como as principais obras e congregavam todo um ideal de vida que deveria ser seguido pelas irmãs e acolhidos. O modelo empregado nas instituições seguia um regimento interno elaborado pelo próprio Padre Ibiapina, pautado na orientação, regulação e moralização dos acolhidos através do trabalho, ancorado nas noções de civilidade, disciplina e utilidade social. 

Da Casa de Caridade de Santa Fé, na Paraíba, Padre Ibiapina acompanhava as outras instituições comunicando-se através de cartas com as superioras. Durante o itinerário de peregrinação do missionário foram construídas vinte e duas casas de caridade nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. As primeiras instituições foram construídas no ano de 1860, em Gravatá do Jaburú (Taquaritinga do Norte/PE), e Santa Luzia do Mossoró (Mossoró/RN). 

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