VOLUME ÚTIL DA CAPACIDADE DE SOBRADINHO NESTE DOMINGO É DE 92,63%

O nível da capacidade do volume útil para este domingo 31, na Barragemd de Sobradinho é de 92,63%.A previsão para este domingo é de afluência (água que entra) de 1.460 m³/s, enquanto a defluência (água que sai) permanece em 1.400 m³/s.

Os pescadores da região do vale do São Francisco apontam o quanto o "homem domina a vazão do Rio São Francisco".  

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) continua o acompanhamento das vazões e os níveis dos seus principais reservatórios. Neste sábado (29), a Companhia divulgou as previsões de cotas e vazões do Reservatório de Sobradinho (BA) para o período de 29 de maio a 13 de junho deste ano.

A barragem chegou a atingir 95% de sua capacidade útil, o nível alcançado pela primeira vez desde 2009, quando Sobradinho chegou a 100% de sua capacidade. A assessoria de imprensa da Chesf informa que " o cenário se dá por conta das chuvas, principalmente as ocorridas no estado de Minas Gerais, a partir da segunda quinzena de janeiro deste ano, que possibilitaram um aumento significativo do nível do reservatório, após oito anos de escassez hídrica.

A situação é de normalidade e bastante favorável com relação ao armazenamento de água em Sobradinho, que possibilitará o atendimento aos usos múltiplos, durante o próximo período seco, motivo de comemoração por parte de todos os usuários do Velho Chico.
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EX--PARCEIRA DE DOMINGUINHOS, A CANTORA E COMPOSITORA ANASTÁCIA COMPLETA 80 ANOS NESTE SÁBADO 30

Autora de quase mil músicas e regravada por artistas como Gal Costa, Gilberto Gil, Nana Caymmi e Luiz Gonzaga, que a apadrinhou, Anastácia compôs cerca de 250 canções com Dominguinhos, de quem foi esposa e parceira de toda uma vida. Da vida entre os dois, ela resgatou a inédita “Venceu A Solidão”, um bolero daqueles que pedem um trago de conhaque, que fecha o EP com Mariana Aydar e Mestrinho - que também dá o toque na sanfona - nos vocais.


“Já não consigo mais me encontrar/ Findou-se a calma, vou desesperar/ A solidão bateu mais uma vez/ E fez de mim seu lar”, diz o refrão. “Não
mostrei a ele em vida porque não houve oportunidade. Cantamos nós três como se fosse uma homenagem a Dominguinhos”, conta a aniversariante. Com o ex-companheiro, falecido em 2013, ela deu vida a clássicos do cancioneiro nacional, entre eles “Eu Só Quero Um Xodó”, cantada de norte a sul do país, e “Tenho Sede”, que ganhou linda versão de Gil. “Meu repertório com ele foi uma coisa maravilhosa para mim, para ele e para a música brasileira”, diz a compositora.

Aos 80 anos de vida e pouco mais de 60 de carreira na música, há de ser ter muitas histórias para contar. E quando se trata de resistir ao tempo para exaltar o cancioneiro nordestino e deixá-lo reluzente, o mérito da narrativa se torna ainda mais especial.

Ao menos para a cantora, compositora e forrozeira pernambucana Lucinete Ferreira, a Anastácia, como artisticamente é conhecida, essa tem sido a retórica de suas oito décadas de idade celebradas neste sábado (30), com comemorações abertas ontem no lançamento do EP “Anastácia 80 – Lado A”, compilação que reúne algumas de suas composições inéditas disponibilizadas nas plataformas digitais e apresentadas em duetos com artistas da Música Popular Brasileira.

“Tudo faz sentido, porque chegar aos 80 anos fazendo o que eu faço e com saúde, gostando e vivendo da música nordestina, levando alegria às pessoas. Eu não podia ter recebido presente melhor do que essa vida longa, embora espere mais e espero mesmo, viu?”, conta ela, em conversa com a Folha de Pernambuco e com empolgação de menina, provavelmente a mesma que a levou aos 14 anos de idade a escrever suas primeiras letras na música.

Foram minhas primeiras três músicas, ainda quando eu vivia no Recife. Naquele tempo não se tinha muita noção das coisas, aos 14 anos não é? Eu só sei que ria, me divertia quando via o que eu escrevia sendo musicado por outras pessoas”, relembra ela citando Clóvis Pereira, compositor e arranjador pernambucano, entre os nomes que levaram adiante seus escritos da época. 

Em “Anastácia 80 – Lado A” a artista pernambucana, que mora em SP há pelo menos seis décadas, o forró ganha os brios enraizados do Nordeste, sem polimento nem maquiagem.

Com Chico César, Jorge de Altinho, Roberta Miranda, Amelinha, Mestrinho e Mariana Aydar, Anastácia impõe suas vontades de cantar o amor sob a batuta da sanfona, gênero que a consagrou também junto ao Mestre Dominguinhos (1941-2013) com quem dividiu anos de vida e de palco, assinando com ele mais de duzentas composições - entre elas "Eú Só Quero um Xodó" e "Tenho Sede". 

“Tenho uma pastas cheias de coisas (letras), separei uma relação e submeti à minha produção que também achou interessante. Tem músicas mais antigas, outras mais recentes, mas todas perfeitas para o momento que eu pensei para o disco”, conta.

O álbum, dividido em duas partes – na sequência de “Anastácia 80 – Lado A” virá o “Anastácia 80 – Lado B” com outros nomes da MPB e como se fosse “um disco de antigamente, o LP, que a gente virava e ouvia faixas de um lado e de outro”, como explicou a artista – tem a produção do maranhense Zeca Baleiro que o tanto quanto a pernambucana conserva raízes e exalta regionalidades. 

“Forró faz parte da memória afetiva, né? Ouvia no rádio e nos discos de meus pais, Gonzaga, Genival, Jackson (...). Isso impregna na alma. Hoje tenho um projeto de forró em São Paulo (Forró do Safadinho), em que toco clássicos do gênero e também de minha lavra. E sempre recebo convidados", revela Baleiro à Folha. E Anastácia foi um dos nomes que já passou por lá.

Ele adianta, inclusive, que “em breve vem um disco autoral de forró por aí”. Enquanto não chega, é com Anastácia que Zeca Baleiro se emparelha na produção e em duas faixas do disco “O Sertão Está Chorando” e “Venha Logo”. 

“Sou grande fã de Anastácia desde sempre. A conheci em umas gravações do Gilberto Gil e depois fui conhecer seu trabalho solo e sua parceria histórica com Dominguinhos. Ela é danada, criativa, irrequieta, compõe o tempo todo, fácil, letra e melodia, é daquelas artistas essenciais, que abrem caminhos, uma grande referência para todos nós”, complementa ele que assina o álbum junto ao maestro Adriano Magoo, co-produtor do trabalho.

Para Zeca, é de grande valia conhecer e se aprofundar na obra de Anastácia, “artista fundamental para o forró e para a música brasileira”, como ele mesmo pontua ao colocá-la como “pioneira destemida” assim como Marinês e Almira Castilho, esta, parceira de outro mestre, Jackson do Pandeiro. “Elas que foram abrindo caminho para garotas no forró. Eu sou suspeito porque sou muito fã, mas acho Anastácia imensa, vamos celebrá-la - em vida, de preferência”, conclui Baleiro.

Além das faixas já citadas, “Anastácia 80 – Lado A” chega com as faixas “A Saudade me Trouxe Pelo Braço”, “Contando as Estrelas” e “ Venceu a Solidão”, esta última tratada pela artista pernambucana de forma especial. “A melodia é dele (Dominguinhos) e a letra é minha. Quando comecei a compor músicas com ele eu tinha que ficar de olho para não comprometer as suas melodias, feitas de uma forma que não tinha como a gente não gostar. 

Foram quase onze anos de convivência. Divido minha vida antes e depois dele”, ressalta Anastácia que retorna mais adiante com o seu “Lado B” ao lado de Alceu Valença, Lenine e Flávio José entre outros nomes. (Fonte: Folha Pernambuco-Germana Macambira)
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NOTA DE REPÚDIO: REITOR PRO TEMPORE CRIA RUPTURA NA UNIVASF

No dia 29 de maio de 2010, conselheiros da Univasf reagem a ruptura estabelecida pelo reitor pro tempore, professor Paulo Cesar Fagundes, fazendo circular nota de repúdio. Conforme publicado com ontem dia 29, o reitor pro tempore durante reunião com 67 conselheiros presentes,, de acordo com a nota, "proporcionou "um espetáculo dantesco, vergonhoso que se mostrou incompetente para conduzir uma reunião de praxe, abandonando-a sem explicações e justamente no ponto de pauta em que seria discutida a situação dos pró-reitores que tiveram os nomes rejeitados pelo Conselho Universitário e mantidos pelo Reitor temporário".

Confira na integra Nota Conselho Universitário da Unifasf:

Caros(as) colegas a universidade é um espaço público onde devem vicejar as reflexões, os conhecimentos e técnicas, em clima de normal aceitação das contradições, das diferentes visões de mundo, da liberdade de pensamento e de criação. Tem de ser, obrigatoriamente, lugar da convivência plural da sociedade pelas responsabilidades que a sua missão impõe para além das disputas de poder e acima dos interesses pessoais ou grupais. Portanto, é dever do seu dirigente respeitar as suas instâncias superiores e os sujeitos que as integram por direito, compreendendo a legitimidade de quem ali chegou por deliberação dos seus órgãos colegiados. 

O Conselho Universitário da UNIVASF reunido em sessão ordinária, no dia 29 de maio de 2020 e com 67 conselheiros presentes, vivenciou um espetáculo dantesco, vergonhoso de um Reitor Pró-Tempore que se mostrou incompetente para conduzir uma reunião de praxe, abandonando-a sem explicações e justamente no ponto de pauta em que seria discutida a situação dos pró-reitores que tiveram os nomes rejeitados pelo Conuni e mantidos pelo Reitor Pró-Tempore e proposta de nota de esclarecimento desse Conselho a ser divulgada no site da UNIVASF como direito de resposta a nota publicada pelo Reitor Temporário. Neste momento, ele deixou a sala de reuniões via conferência web da Rede Nacional de Pesquisa apenas dizendo que o expediente se encerrava às 18h e ele tinha outros compromissos, quando apenas um item da pauta tinha sido deliberado e a plenária manifestando-se positivamente para continuar o debate e deliberações, uma vez que havia quórum e um representante legal que poderia dar continuidade a reunião, o Vice Reitor, substituto natural em eventos como esse. Lamentavelmente, estamos no dizer de Eric Hobsbawm (2013, p. 9-10), vivendo na UNIVASF “Tempos Fraturados”, com a perda de rumo, uma instituição desgovernada, desorientada e com dias tenebrosos.  

A democracia e o respeito à vontade da comunidade que não elegeu essa gestão que aí chegou por imposição política, sem o voto dos atores que a constrói, estão com enormes fissuras. Essa gestão descomprometida e sem lastro democrático, desconhece o sentido público da universidade como instituição social, pretendendo anular o sujeito moral exigido pela cidadania consciente e participativa, para emergir o protecionismo, a troca de favores, o desrespeito aos Conselheiros da instância mais importante da universidade e o ódio, na tentativa de apagar o projeto civilizatório que foi construído nesses últimos anos.

Como partícipes da Educação Superior, os Conselheiros em suas diversas categorias entendem a universidade como campo de disputas de poder que envolvem ideias e lugares sociais distintos e frequentemente conflitantes, nos currículos dos cursos, nas estruturas de ensino, de pesquisa e de extensão, mas respeitando-se as regras e os instrumentos legais que regem a instituição. É da missão da UNIVASF enquanto instituição pública democrática, quando mergulhada nos encontros e desencontros do seu cotidiano, conduzir a sua política educacional com respeito às diferenças e as contradições vigentes na coletividade, assumindo suas responsabilidades na construção do bem comum.

Estamos reagindo a tamanho descalabro. Não ficaremos calados diante de tamanha afronta à Educação Pública e a toda a comunidade que a financia. 

Assinam esta carta os seguintes conselheiros do CONUNI:
Adelson Dias de Oliveira - CCISO
Alexandre Ramalho Silva - PROFMAT
Ângelo Augusto Silva Sampaio - PPGPSI
Bruno Abreu de Melo - representante discente titular
Bruno Cezar Silva - Rep Tec. ADM
Claudine Gonçalves de Oliveira- CECO
Cristiane de Queiroz Bezerra representante titular TAE
Daniel Pifano -CCBIO
Daniel Tenório da Silva- Titular Colegiado de Farmácia
Daniel Vieira de Sousa – CGEO
Denes Dantas Vieira- PPGExR
Fernando Augusto Kursancew - Representante Técnico-Administrativo
Flora Romanelli Assumpção – CARTES
Jàder Barrozo Carvalho - representante TAE
Jiovane dos Santos Gomes - Representante Discente titular
João Alves do Nascimento Júnior - Representante Docente.
Lucido Lopes de Alencar - Representante Técnico-Administrativo
Lucimary Araujo Campos – Representante Técnico-Adminsitrativo
Luis Alberto Valotta - Representante Docente Titular
Luzania Barreto Rodrigues - Titular Mestrado Profissional de Sociologia em Rede
Nacional
Marcia Bento Moreira PPGADT
Mariane Valesca de Menezes Lacerda - Representante Discente Titular
Mateus Alencar Ferreira - Representa vinte Discente Titular
Mayara Marques de Santana - Representante Discente Titular
Miguel Lino Spinelli Rabelo Neto - Rep. Téc Adm
Milton Pereira de Carvalho Filho - Representante TAE titular
Omar Dias Torres - Rep. do Público Externo
Patrícia Avello Nicola - PPGCSB
Rafael Torres de Souza Rodrigues- PPGCA
Rainer Miranda Brito -CANT
René Geraldo Cordeiro Silva Junior - Decano interino - Colegiado de Medicina
Veterinária
Sirius Oliveira Souza – CGEO
Thaís Pereira de Azevedo - CENAMB
Vanderlei Souza Carvalho – Presidente docente da SindUnivasf
Victória Maria Duarte Rangel Cunha - Representante Discente titular
Vivianni Marques Leite Dos Santos
Vladimir de Sales Nunes - Representante Discente
Wagner Carvalho Santiago – CCIVIL

Petrolina 29 de Maio de 2020. 


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CANTOR E COMPOSITOR EVALDO GOUVEIA MORRE AOS 91 ANOS EM FORTALEZA, CEARÁ

O compositor e trovador Evaldo Gouveia morreu na noite desta sexta-feira, 29 de maio, aos 91 anos.  O artista, que há alguns anos convivia com as consequências de um acidente vascular cerebral, foi contaminado pela Covid-19 e não resistiu às complicações. O cearense deixa um legado robusto e apaixonado.

Do menino de oito anos que cantava na radiadora da Praça da Estação de Iguatu ao trovador que conquistou o Brasil com palavras e melodias. Evaldo Gouveia de Oliveira nasceu em 8 de agosto de 1928 no município de Orós e desde cedo sentia que, eventualmente, conquistaria o País. “Eu ia pro pezinho do rádio e pegava a letra, o tom. Eu já nasci artista”, dividiu em entrevista às Páginas Azuis do Jornal O Povo, publicada em 16 de agosto de 2010. 

A partir de “Deixe que Ela se Vá” (1957), primeira composição de sua autoria, escreveu sentimentos e melodias intensas que reverberam até hoje no cancioneiro nacional popular e nos corações dos românticos. Entre elas, despontam “Tango de Teresa”, “Sentimental”, “Brigas”, “Bloco da Solidão e “O Trovador” - para citar somente algumas, pois entre as mais de mil composições acumulam-se sucessos.

A mudança de Iguatu para Fortaleza se deu mais para o fim da infância de Evaldo, lá para os 11 anos. Na Capital, participou de um concurso de calouros cantando “Caminhemos”, de Herivelto Martins, onde ganhou o prêmio principal. Era um prelúdio da atuação que viria alguns anos depois junto ao Trio Nagô, o começo da carreira profissional do artista. Seguiu no contato com a arte e, na certeza de que seria artista, acabou sendo contratado pela Ceará Rádio Clube, onde uniu-se a Mário Alves e Epaminondas de Souza para formar o conjunto. Foi a partir daí que alçou maiores voos e desbravou Rio de Janeiro e São Paulo. Acabaram contratados pela Rádio Nacional.

Até então, a face compositor de Evaldo Gouveia ainda não havia dado as caras. Mas em 1957, surgiu “Deixe que ela se vá”, escrita em parceria com Gilberto Ferraz. A canção chegou ao seu primeiro intérprete, Nelson Gonçalves, tendo o ator Mário Lago como ponte. Lembrando das primeiras composições, afirmou ao O POVO, sem modéstia: “É perfeição! Eu já vim derrubando os outros”. 

A modéstia não se fazia necessária, de fato. Era a realidade. Os frutos financeiros da gravação levaram Evaldo à União Brasileira de Compositores e foi lá que ele conheceu Jair Amorim, com quem travaria parceria artística e pessoal - cantada, principalmente, por Altemar Dutra: "Que Queres Tu de Mim", "Somos Iguais" e “Serenata da Chuva”, além das já citadas "Sentimental Demais", "Brigas", "O Trovador" e "Bloco da Solidão, entrou inúmeras outras”. Na avaliação de Evaldo, Altemar tinha uma voz que “se adaptava e ele cantava a dupla com amor”.

Além de Jair Amorim, outros parceiros de composições também se somaram à sensibilidade melódica de Evaldo. Entre eles, Fausto Nilo, com quem criou “Esquina do Brasil” e “Nada Mudou”. Além de Altemar Dutra, outros intérpretes de composições de Evaldo Gouveia foram, também, nomes que vão do clássico ao contemporâneo: Angela Maria, Jair Rodrigues, Anísio Silva, Maysa, Gal Costa, Elba Ramalho, Cauby Peixoto, Ney Matogrosso, Wilson Simonal, Fafá de Belém, Maria Bethânia, Zizi Possi, Emílio Santiago, Dalva de Oliveira, Agnaldo Timóteo, Jamelão, Ana Caroline, Simone. A lista é longa, não termina aí e é mais uma das provas da grandeza de Evaldo Gouveia, que pôs em palavras e melodias emoções cantadas até hoje pelo Brasil: “Romântico é sonhar / E eu sonho assim / Cantando estas canções / Prá quem ama igual a mim”.

Com 12 composições interpretadas na voz de artistas cearenses, Evaldo Gouveia ganhou homenagem em docudrama que condecora sua obra e carreira. Em noite especial para convidados, a nova temporada do projeto “Os Cearenses” teve lançamento em julho de 2019, durante evento no restaurante Cantinho do Frango. Produzido pela Fundação Demócrito Rocha com apoio do Governo do Ceará e da Assembleia Legislativa. (Fonte: O Povo) 
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SEGUNDA PARCELA DE VALE-ALIMENTAÇÃO PARA ALUNOS DA BAHIA SERÁ PAGA DIA 8 DE JUNHO, DIZ GOVERNADOR

Mais uma vez, os 800 mil alunos da rede estadual de ensino vão ter direito ao auxílio de R$ 55 do vale-alimentação. 

O governador Rui Costa fez o anúncio do pagamento de mais uma parcela do benefício estudantil durante uma transmissão nas redes sociais, no início da noite desta sexta-feira (29). 

Os estudantes poderão utilizar a quantia exclusivamente para comprar itens do gênero alimentício em qualquer mercado instalado na Bahia a partir do dia 8 de junho, quando o valor será depositado pelo Estado. 

Para pagar a nova parcela do benefício, o governo estadual investirá R$ 44 milhões, mesmo montante do primeiro pagamento feito aos estudantes, em 20 de abril, como destacou o governador. 

“Vamos concluir a entrega dos cartões já nessa próxima semana, para que o pagamento da segunda parcela seja feito direta e integralmente por meio do cartão. Portanto, quem ainda não recebeu o cartão deve entrar em contato com a escola o quanto antes já que não será possível ter acesso ao benefício indo diretamente aos mercados, como ocorreu no primeiro pagamento”, alertou. 

"Não vai ter mais credenciamento em supermercado. Vamos depositar no cartão que já está de posse dos alunos. Os que não pegaram [o cartão] ainda, ligam para a escola. É o segundo apoio aos jovens matriculados na rede estadual e, com isso, continuar ajudando", continuou o governador. (Fonte: Ascom Governo da Bahia)

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UNIVASF: REITOR PRO TEMPORE ABANDONA REUNIÃO, FECHA LINK E DEIXA CONSELHO UNIVERSITÁRIO INDIGNADO

O professor Paulo Cesar Fagundes Neves que exerce o cargo de reitor pro tempore (temporário) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), através de uma Medida Provisória que trata sobre o processo de escolha de dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) no caso específico da Univasf, a designação de reitor pro tempore ocorre em virtude do pedido de suspensão da lista tríplice à Reitoria da Univasf, "aprontou mais um ato que deixou a comunidade acadêmica perplexa".

Durante reunião com o Conselho Universitário (Conuni), o reitor pro tempore "se retirou da sessão de transmissão, sem ao menos pedir licença". A ação foi considerada uma falta de respeito com os conselheiros que participavam da reunião. A saída abrupta, segundo informações, aconteceu logo após, a aprovação da pauta sobre a transmissão via TV Caatinga das reuniões. "O reitor pro tempore fechou o link, mesmo com a sala virtual com amplo quorum".

O argumento usado pelo reitor pro tempore é que "tinha um compromisso". O Conselho Universitário é considerado o órgão máximo deliberativo. O atual reitor pro tempore vem recebendo diversas críticas da comunidade também estudantil e funcionários, desde assumiu o cargo, motivada por ação judicial.

A ação foi movida por uma das chapas que concorreu aos cargos de reitor e vice-reitor para o mandato 2020-2024, na consulta informal junto à comunidade acadêmica e à lista tríplice, tendo o Conuni indicado à Reitoria o nome do professor Telio Leite, em primeiro lugar, e dos professores Ricardo Santana e Michelle Christini, em segundo e terceiro, respectivamente.

Recentemente em meio à crise pelo novo coronavírus e sob comando interino de um reitor pró tempore (temporário), o Coronel Heitor Bezerra Leite foi nomeado Gerente administrativo do Hospital Universitário (Univasf). 

A nomeação foi publicada no Diário Oficial do dia 18 de maio e assinada pelo presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, general  da reseva do Exército Oswaldo Ferreira.

Vinculada ao Ministério da Educação e Cultura, a Ebserh administra cerca 40 hospitais universitários. Oswaldo Ferreira comandou, ao lado de Augusto Heleno, atual ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o bunker dos generais que montou o plano de campanha de Jair Bolsonaro. Chegou a ser convidado a ser ministro da Infraestrutura, mas não aceitou e teria indicado Tarcísio Freitas.

Heitor Leite (Coronel Leite) é ex-secretário de educação de Petrolina, ex-comandante do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército, foi candidato a deputado estadual, pelo PP, mas deixou a legenda em novembro do ano passado, para ingressar no Aliança pelo Brasil, que luta contra o tempo para ser registrado.

Pelas redes sociais a nomeação recebeu críticas. "Univasf: Democracia e Resistência. Um espaço a serviço da luta por uma Univasf democrática e que resiste ao golpe e ao saque que atualmente está submetida. Militarização e ideologização das instituições. É curioso como nossa instituição tem analogias com o governo federal... o gestor e seu militar.... apesar do discurso dizer uma coisa.. a Univasf é intensamente ideologizada e se distancia das competências técnicas".

ENTENDA: 
O Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial a portaria nº 384, de 9 de abril de 2020 que designa o professor Paulo Cesar Fagundes Neves para o cargo de reitor pro tempore da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O ato ampara-se na Medida Provisória nº 914/2019 que trata sobre o processo de escolha de dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).

No caso específico da Univasf, a designação de reitor pro tempore ocorre em virtude do pedido de suspensão da lista tríplice à Reitoria da Univasf, elaborada pelo Conselho Universitário (Conuni), em novembro passado, e que está sub judice por decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5).

A liminar é motivada por ação judicial  movida por uma das chapas que concorreu aos cargos de reitor e vice-reitor para o mandato 2020-2024, na consulta informal junto à comunidade acadêmica e à lista tríplice, tendo o Conuni indicado à Reitoria o nome do professor Telio Leite, em primeiro lugar, e dos professores Ricardo Santana e Michelle Christini, em segundo e terceiro, respectivamente.

Em recurso apresentado por um dos citados no processo judicial em curso, o professor Telio Leite e reitor em exercício, afirma a regularidade da formação da lista tríplice elaborada pelo Conuni. Telio Leite foi vice-reitor da Univasf em dois mandatos, 2012-2016 e 2016-2020, na gestão de Julianeli Tolentino.


Uma vez que o processo sucessório definitivo ainda aguarda a definição da lista tríplice encaminhada ao MEC, o cargo de dirigente da Univasf passou a ser exercido pelo reitor pro tempore professor Paulo Cesar Fagundes Neves.


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CANTOR GENIVAL LACERDA RECEBE ALTA E DEIXA HOSPITAL APÓS SOFRER ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

Internado no Hospital de Ávila, no Recife, desde o dia 25 de maio, quando sofreu um  acidente vascular encefálico (AVE) do tipo isquêmico (clique aqui), Genival Lacerda recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (29).

De acordo com o boletim médico, o músico “evoluiu durante todo este internamento com estabilidade clínica e neurológica” e deixa a unidade de saúde “consciente, orientado, mobilizando os 4 membros simetricamente”. 

A recomendação é que ele mantenha o tratamento com uso regular das medicações prescritas e siga controlando fatores de risco associados, como hipertensão arterial e diabetes melitus. O médico orienta ainda que Genival Lacerda dê seguimento ao tratamento ambulatorial, “principalmente com a cardiologia e neurologia”. 

Genival Lacerda, cuja característica é bom o bom humor foi durante a fase de internamento assediado por fãs que trabalham no hospital D’Ávila, no bairro da Madalena, no Recife.

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