CORONAVÍRUS: DESABASTECIMENTO DE MEDICAMENTO EM JUAZEIRO E PETROLINA PREOCUPA PESSOAS COM LÚPUS

A irresponsável informação divulgada, semana passada, sobre um estudo de pesquisadores chineses que comprovou que a hidroxicloroquina e a cloroquina, substâncias utilizadas no Brasil para tratar doenças como lúpus e malária, auxiliam no combate ao coronavírus teve efeito direto nas farmácias de Juazeiro e Petrolina. A possível esperança de tratamento e prevenção, não reconhecida oficialmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), gerou uma grande demanda por medicamentos à base das substâncias e esvaziou estoques.

Com isso, pacientes em tratamento de lúpus, doença autoimune, que, de fato, carecem da medicação, estão sendo prejudicados.

A situação preocupa a Associação de Amigos e Pessoas com Lúpus do Vale do São Francisco devido o desabastecimento e avalia que isso reflete a falta de consciência da população. “As pessoas sequer sabem que esse é um medicamento que tem efeitos colaterais horríveis”, acrescenta. Eliana foi diagnosticada com lúpus em 2015 e hoje, conta, a doença está em remissão.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enquadrou como medicamentos de controle especial as substâncias hidroxicloroquina e cloroquina. A medida foi tomada devido ao grande número de pessoas que buscaram os medicamentos depois do surgimento de notícias de que esses produtos estavam sendo usados, ainda em caráter de pesquisa, no tratamento ao novo coronavírus.

A Anvisa quer evitar que pessoas que não precisam efetivamente desse medicamento provoquem o desabastecimento do mercado. Entre os pacientes que precisam desses produtos estão pessoas com malária, lúpus e artrite reumatoide.

A Anvisa, no momento, não recomenda sua utilização em pacientes infectados ou como forma de prevenção.

A partir de agora, os médicos terão que fazer a prescrição dessas substâncias em receita branca especial, em duas vias. Mas os pacientes que usam esses medicamentos ainda podem continuar usando sua receita simples pelos próximos 30 dias.
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FEIRANTES DO BAIRRO AREIA BRANCA SOLICITAM APOIO PARA MEDIDAS QUE PREJUDICAM A ECONOMIA FAMILIAR SOLIDÁRIA

A Prefeitura de Petrolina vem anunciando medidas para conter o avanço casos suspeitos da Covid-19 que subiu de 9 para 15. Para reforçar o trabalho de contenção do vírus em Petrolina, a cidade sertaneja vetou eventos, reuniões e aglomerações acima de 50 pessoas.

Entre as mudanças, foram impostas restrições para as feiras livres da cidade e supermercados no município. No decreto, a prefeitura reforça as medidas do Plano de Contingência, como a suspensão de aulas na rede municipal de ensino e cancelamento de eventos. Nos supermercado está restrito o acesso a 50 pessoas. A gestão também já solicitou à Infraero a restrição de embarques e desembarques no Aeroporto Nilo Coelho.

Apesar de apoiarem as medidas a Associação dos Feirantes, do Bairro Areia Branca, acusa que não houve diálogo com a medida. "As feiras foram fechadas de repente agora não podemos trabalhar. Mas as compras estavam feitas, os produtos precisam ser comercializados e nós feirantes como vamos pagar as contas", diz uma das feirantes.

A Associação dos Feirantes, está realizando, um abaixo assinado, segundo eles, devido aos inúmeros prejuízos que são incalculáveis. Os feirantes solicitam um Programa de Compensação Financeiro para o setor, uma espécie de "Seguro Coronavírus". Nazaré Maria de Araujo é umas comerciantes que investiu no comércio da feira e reclama dos inúmeros prejuísos.

Outro ponto é a acusação do uso da força contra os feirantes. “Não somos bandidos. Somos trabalhadores que merecem respeito. Se decretou, vamos obedecer! Não precisa nos afligir como se fossemos marginais”, disse Reginaldo Alves, feirante há mais de 30 anos em Petrolina. 

“Sabemos que a doença é uma realidade, porém, é hora de educar, de conversar e não de impor medo aos cidadãos. O certo é educar” reclama a feirante Dalva Antônia.
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PSOL DENUNCIA QUE TRECHO DA AVENIDA 7 DE SETEMBRO ESTÁ SENDO DESTRUÍDA. FALTA DE PLANEJAMENTO E PERDA DE RECURSO PÚBLICOS, ACUSA ROSALVO ANTONIO

Recém inaugurada em outubro do ano passado, considerada a maior obra de mobilidade de Petrolina dos últimos 12 anos, duplicação da Avenida Sete de Setembro, segundo Coordenador do Conselho Popular de Petrolina (CPP) e membro do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL),  Rosalvo Antônio, um trecho "da Avenida 7 de Setembro sendo destruída ou reformada". Ele cita que um dos gargalos da duplicação foi NÃO ter priorizado um espaço para ciclistas e pedestres.

Até o momento a Prefeitura de Petrolina não se manifestou sobre os motivos. Especulações nas redes sociais dizer ser para a construção de um viaduto.

A duplicação das pistas foi a primeira etapa de uma série de ações para remodelar o sistema viário que liga mais de dez bairros entre a entrada da cidade e a zona Leste de Petrolina. A Sete de Setembro ganhou duas faixas novas de passagem para veículos, dobrando o espaço para o tráfego de 3,5 metros para 7 metros em ambos os lados. Ainda foram implantados novos postes de iluminação mais potente e econômica ao longo dos 4 km do corredor, ampliando a segurança da via no período noturno.

As obras, segundo declarou o prefeito Miguel Coelho, em outubro do ano passado são um marco para o futuro da mobilidade de Petrolina e retomam também a vocação da cidade para grandes empreendimentos. 

Na época foi divulgado pelo ministro Valter Casimiro que além dos investimentos na duplicação e recuperação das pistas marginais, o Governo Federal autorizaria em curto prazo a construção de dois viadutos na Sete de Setembro.
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FESTAS JUNINAS PODEM SER CANCELADAS DEVIDO AMEAÇA DE AUMENTO DE CASOS E COLAPSO NO SISTEMA DE SAÚDE ENTRE ABRIL E JUNHO

A eleição municipal é só em outubro. Os festejos juninos no mês de junho. Mas, acredite, em tempos de novo coronavírus, já começa um ruído sobre a eventualidade de adiar o pleito e a festa de Santo Antonio, São Pedro e São João. O início do outono, que aconteceu no dia 20 de março, deve intensificar a “progressão geométrica” de casos do Coronavírus, conforme assinalam especialistas. Nessa estação do ano, aumentam as doenças respiratórias por conta da redução na temperatura e na umidade relativa do ar.

O sistema de saúde pode entrar em colapso em abril em decorrência da pandemia do novo coronavírus, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante videoconferência da qual participaram o presidente Jair Bolsonaro e representantes de associações empresariais brasileiras.

“No final de abril sistema entra em colapso. O colapso é quando você pode ter o dinheiro, o plano de saúde, a ordem judicial, mas não há o sistema para entrar”, afirmou o ministro. 

A estimativa do Ministério da Saúde é que haja um crescimento dos casos do Covid-19 nos próximos 10 dias, uma subida mais aguda em abril, permanecendo alta em maio e junho. A partir de julho é a expectativa de início da desaceleração. Em julho começa um plateau (estabilidade) e em agosto um movimento de queda.

Mas a intensidade depende das medidas adotadas e do comportamento das pessoas, destacou Mandetta. Neste sentido, o ministro reiterou a importância da redução de circulação e iniciativas de isolamento. “Para evitar esse colapso eventualmente pode ser necessário segurar a movimentação para ver se consegue diminuir a transmissão. Quando tomamos medida de segurar 14 dias, o impacto só é sentido 28 dias depois. A cadeia é sustentada e você quebra”, comentou Mandetta.

O Ministério divulgou novo protocolo para os postos de saúde. Nos locais com transmissão comunitária de pessoas com sintomas do novo coronavírus terão um atendimento agilizado, serão colocadas em isolamento por 14 dias assim como familiares e todos os idosos acima de 60 anos.

Nos locais sem transmissão comunitária, pessoas com sintoma de Covid-19 devem buscar os postos de saúde e ficar em isolamento, com monitoramento a cada 48 horas. Caso mais graves serão encaminhados para atendimento hospitalar.

Caso a previsão seja concretizada as programações das festas juninas, principalmente no Nordeste devem ser canceladas.

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CORONAVÍRUS: PREFEITURA PETROLINA RESTRINGE ACESSO ÀS ILHAS DE PETROLINA

A Prefeitura de Petrolina proibirá a partir deste sábado (21) o acesso às ilhas localizadas no âmbito do território do município, as quais não poderão ser frequentadas, com exceção das pessoas nelas residentes. Essa medida – publicada em decreto municipal nesta sexta-feira (20) - se soma a outras já adotadas para tentar barrar o novo coronavírus no município, que até o momento não tem nenhum caso confirmado da Covid-19.

A partir dessa determinação ficam suspensos todos os meios de locomoção para as ilhas, por meio das chamadas "travessias" sediadas em Petrolina, inclusive para os pontos naturais situados na cidade de Juazeiro (BA). A exceção será para as pessoas que moram nas ilhas. O documento também determina a proibição do uso da Ilha do Fogo, balneário localizado entre as cidades pernambucana e baiana, para fins de recreação e qualquer tipo de esporte. A fiscalização será feita por equipes da Ordem Pública e Guarda Civil.

O prefeito Miguel Coelho falou da necessidade de adoção dessas medidas. "O objetivo dessas medidas duras é fazer com que as pessoas fiquem em casa. A cidade já teve uma redução muito grande de pessoas nas ruas, mas é necessário diminuir ainda mais, reduzir ao mínimo possível o número de pessoas circulando nas ruas. São medidas preventivas que estão fazendo a diferença em diversas partes do Brasil e do mundo. Por isso, é importante a compreensão também de todos", explicou. (Fonte: Duda Oliveira Ascom PMP Foto: Jonas Santos)

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AGRICULTORES FAMILIARES E EMPRESÁRIOS DE JUAZEIRO E PETROLINA CHAMAM A ATENÇÃO DAS AUTORIDADES PARA IMPEDIR DESEMPREGO EM MASSA E

As Micro e Pequenas Empresas (MPE) respondem por 99% dos negócios que mais geram emprego em todo o Brasil. Somente no ano passado foram responsáveis por 730 mil vagas em todo o País. Diante desse atual cenário global de pandemia, essas empresas estão sofrendo com a falta de procura de consumidores. 

Empresários de Juazeiro e Petrolina admitem ser necessárias as medidas para combater o coronavírus, mas solicitam aos Governos do Estado da Bahia e Pernambuco, principalmente Pernambuco, medidas para incentivar os setores que pagam altos impostos e mantem a economia em movimento. Os empresários reivindicam compensações e um pacote de medidas de crédito com incentivos fiscais como reação aos efeitos econômicos. 

Em meio às ordens para fechamento de lojas ao redor do país e futuros dias de isolamento voluntário da população, como tentativa de conter a escalada dos casos de coronavírus nas principais cidades, os empresários refazem as contas, renegociam pagamentos a fornecedores e dizem que, inevitavelmente, começarão a demitir seus funcionários a partir da semana que vem.


Estimativas de entidades patronais, como a Associação Brasileira das Lojas, que reúne as lojas maiores e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), falam em até 5 milhões de desempregados no comércio pelo País, até o fim de abril.


Os empresários já vêm de um longo período de vendas fracas e não têm, neste momento, caixa para manter impostos, aluguel de ponto e folha salarial com os empreendimentos fechados. “A situação já estava péssima, agora ficou dramática”, diz Paulo Solmucci, da Abrasel


O micro empresário Edivaldo Luiz, que possui um restaurante em Juazeiro afirma que o capital de giro dos comerciantes mal consegue suprir um mês fraco de vendas, o que dirá cinco semanas sem faturamento. A maioria das ordens de fechamento vão da semana que vem até o fim de abril.


A Associação dos Feirantes de Petrolina, enviou um abaixo assinado, segundo eles, devido aos inúmeros prejuízos que são incalculáveis, eles solicitam um Programa de Compensação Financeiro para o setor, uma espécie de "Seguro Coronavírus".

A indústria de hotelaria é um dos setores mais afetados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Segundo Patrick Mendes, CEO da , uma rede multinacional de hotéis, o setor já calcula uma queda de 90% nos negócios. 


"A indústria do turismo, da hotelaria, está sendo muito impactada, estamos falando de 90% da queda do volume de negócios, é brutal", afirmou durante reunião de empresários com o presidente Jair Bolsonaro e ministros, por meio de videoconferência.

"Nós estamos com hotéis fechando todo o dia. São mais de 130 hotéis no Brasil. Na semana que vem, vai ter mais ou menos 300 hotéis que vão fechar no Brasil", acrescentou Mendes.


Um exemplo de pedido de socorro veio da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A associação enviou ois ofícios chamando a atenção das autoridades governamentais para a implementação de medidas que impeçam o desemprego, em virtude da crise provocada pelo novo coronavírus (Covid-19). Os documentos foram dirigidos ao secretário de Estado Henrique Meirelles e ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas.


“A Associação sempre apoiou às medidas restritivas que vem sendo implantadas pelos governos. Desde o começo a associação chamou a atenção para a necessidades de iniciativas governamentais para impedir um desemprego em massa, uma vez que as empresas vão parar de faturar e podem não ter condições de manter seus trabalhadores”, alerta Marcel Solimeo, economista da ACSP.


Segundo ele, quanto mais rápido as medidas forem aprovadas, menos demissões devem ocorrer, pois os empresários saberão que haverá uma compensação. “Neste sentido já havíamos enviado um ofício ao governador João Doria, e agora estamos reforçando com o secretário Henrique Meirelles para que ele interceda junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), de maneira que as medidas sejam implantadas rapidamente.”


A ACSP enviou também um pedido ao prefeito Bruno Covas para que, no âmbito dos impostos municipais, ele proceda da mesma forma, pois há empresas que têm vencimento de IPTU e ISS mensalmente, por exemplo, e que já enfrentam dificuldades para pagar estes tributos.


Solimeo reforça a importância da tomada de outras decisões a fim de que não se instale um caos econômico. “Aguardamos outras medidas, principalmente do governo federal, como redução dos encargos e financiamento da folha. O importante é a preservação do emprego, que é a base da economia do país”, conclui o economista da ACSP. 


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PROGRAMA TUDO DO CAMPO ESTREIA NESTE DOMINGO 22 NA TVPE

O Tudo do Campo estreia na TVPE, neste domingo (22), a partir das 13h30. O programa trará notícias relacionadas ao mundo agropecuário, agronegócio e novas tecnologias para o setor. Para assistir, basta sintonizar os canais digitais da TVPE – Canal 46.1 no Recife e Região Metropolitana, Canal 12.1 em Caruaru e Canal 13.1 em Petrolina.
A proposta do programa é trazer exemplos de experiências exitosas de agricultores, pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), universidades e experimentos do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), além de divulgar serviços e equipamentos desenvolvidos por empresas e indústrias do segmento.  Serão 26 minutos no formato jornalístico com matérias, reportagens, entrevistas e quadros especiais.
“Na cidade ou no campo, a notícia deve ser mostrada nos detalhes. Pesquisa, inovação, doenças, exemplos de sucesso, envolvimento de agricultores e produtores rurais e o comportamento do mercado, são informações essenciais para quem apoia e quem produz”, pontua Daniel Cruz, produtor e âncora do Tudo no Campo.  Além dos trabalhadores, o programa pretende trazer informações importantes para técnicos e pesquisadores, acadêmicos e a sociedade enquanto consumidores e contribuintes para manutenção das ações agronômicas em Pernambuco.
Além de Daniel Cruz, o jornalista, Cláudio Gomes, também integra a equipe como repórter e produção das matérias feitas e campo. As primeiras edições contam ainda com a contribuição do Núcleo de Comunicação do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que transmitiu o Tudo no Campo, experimentalmente, em suas redes sociais.
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