FUNDADORA DO CVV CONTA QUE HÁ 15 ANOS ASSOCIAÇÃO ATUA EM PETROLINA

Ainda estamos em setembro, mas é partir deste mês, outubro e novembro, e chegada do final do ano, um momento de festa, alegria e confraternizações que cresce a procura pelos serviços do Centro de Valorização da Vida (CVV). 

Isto acontece devido a sensação de solidão, desemparo e angústia que estão entre os sentimentos vividos por uma parcela da população durante esse período.

Estes são os principais dados da procura por apoio junto ao Centro de Valorização da Vida (CVV). As ligações aumentam em torno de 20% nesta época. 

As Ligações para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que auxilia na prevenção do suicídio, passaram a ser gratuitas em todo o país, através de um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde, assinado em 2017, o que permitiu o acesso gratuito ao serviço, prestado pelo telefone 188.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma associação filantrópica que oferece apoio emocional para qualquer cidadão, de forma sigilosa e gratuita. O CVV no Brasil foi fundado em 1962 e presta serviço voluntário de apoio emocional e prevenção ao suicídio. Os interessados em integrar a equipe de voluntários devem ter mais de 18 anos e participar de um curso preparatório.

Por meio do número 188, pessoas que sofrem de ansiedade, depressão ou que correm risco de cometer suicídio conversam com voluntários da instituição.

Em Petrolina, o CVV atua desde o ano de 2004. Uma das fundadoras a Policial Rodoviário, hoje aposentada Lucimar Freitas revela que sentiu a necessidade de implantar o CVV em Petrolina numa época de poucas tecnologias. Trabalho árduo e totalmente voluntário. Lucimar lembrar que a média de chamadas sempre foi alta e havia ligações "com fichas telefônicas".

Portanto o CVV existe há 15 anos e tem dezenas de voluntários atuando na prevenção ao suicídio. O primeiro curso aconteceu no Centro de Convenções de Petrolina. "O posto começou atendendo 24hs e também presencial. Houve época de termos mais de 100 voluntários", revela Lucimar.

"O Natal e o ano-novo sempre foi o período em que o Centro de Valorização da Vida (CVV) recebe mais chamadas com pedidos de ajuda. Neste mês também é grande o número de ligações e certamente os voluntários acolhem com apoio emocional e compreensão. As histórias de atendimento terminam, quase sempre, com um desfecho de superação", diz Lucimar ressaltando que apesar de ser fundadora do CVV em Petrolina, já não atua diretamente, pois desenvolve outras prestações de serviço comunitário na região, através da ONG AMIVIDA.

Durante os atendimentos, a premissa básica é o respeito ao próximo, com base nos ensinamentos do psicólogo norte-americano Carl Rogers: a abordagem é centrada na pessoa, acreditando que as melhores soluções para os problemas pessoais estão no interior de cada um.

Em Petrolina a média diária de chamadas é de 56. O número sempre aumenta. Este ano as ligações já atingiram 1666 chamadas mês, o que já representa mais de 50% do ano passado (2018). As ligações já atingiram 2.136 mês.
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PREFEITURA DE JUAZEIRO LANÇA EDITAL DO FESTIVAL DE TEATRO WELLINGTON MONTECLARO

A Prefeitura Municipal de Juazeiro, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes, lançou nesta terça-feira (17) o edital e abriu inscrições do Festival de Teatro Wellington Monte Claro que seguem até o dia 11 de Outubro. O Festival acontece, gratuitamente, de 20 a 24 de novembro no Centro de Cultura João Gilberto e outros espaços alternativos.

Para participar, os interessados devem preencher ficha de inscrição e regulamento na sede da SECULTE (localizada na Casa da Bossa Nova, à Praça da Bandeira, 20, Centro) ou através do e-mail cultura@juazeiro.ba.gov.br.

De acordo com o gerente de Cultura da SECULTE, Ramon Raniere, o Festival terá duas categorias, infantil e adulto. “A triagem selecionará oito espetáculos, quatro por categoria. Os espetáculos irão acontecer no Teatro João Gilberto e também em outros espaços culturais como o Teatro do CEU e Teatro de Juremal”, afirma.

Cada espetáculo selecionado na curadoria irá receber o valor de R$3.500 e os grupos disputam troféus.

Fonte: *Ramáiana Leal/ SECULTE
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ASSENTAMENTO TERÁ AVENIDA DENOMINADA DEPUTADA ISABEL CRISTINA DE OLIVEIRA

Na sessão dessa terça-feira (17),  foi aprovada por 18 votos a zero, o Projeto de Lei numero 0104/2019, de 25 de junho,  do vereador Ronaldo Souza, subscrito pela vereadora Cristina Costa, denominando a via  principal  do Assentamento  José  Almeida, Avenida  Deputada Isabel Cristina. 

A Lei é uma forma de  homenagear a professora, que foi vereadora, vice prefeita de Petrolina,  a primeira deputada estadual do sertão pelo partido dos trabalhadores e dedicou sua caminhada à política como sindicalista, militante e uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores no município. Para o vereador Ronaldo Souza, a homenagem é simples, mas marca  parte da história de vida de Isabel Cristina. 

“ Isabel Cristina teve uma vida de luta, de conquistas, de brilho. Mulher negra que venceu os preconceitos e os desafios, e foi uma vereadora exemplar dessa Casa.  Denominei a rua desse Assentamento, porque quando era uma ocupação, teve todo o apoio dela.  Até cesta básica eu levei com ela para saciar a fome das famílias daquele lugar.” Explicou Ronaldo.

Para a vereadora do PT Cristina Costa,  companheira de Isabel Cristina no Sindicato dos trabalhadores em educação de Pernambuco - Sintepe, no partido, e afilhada política, essa homenagem deixaria a  ex deputada feliz. “ Em vida, ela sempre nos pedia (aos companheiros do PT), não deixem minha história morrer. E assim como a Tribuna Livre desta Casa, criada por ela, e  que estamos denominando Isabel Cristina, como a Casa de Parto, essa Avenida no Assentamento José Almeida, é uma lembrança do legado político e pessoal que ela nos deixou.” Completou Cristina Costa

Aprovada pelos vereadores, a lei aguarda agora a sanção do prefeito Miguel Coelho.

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É PRECISO MORRER PARA VIVER

É preciso morrer para viver. Na manhã do dia 5 de setembro de 1989, há 30 anos, minha sobrinha Netinha bateu em minha porta para me dizer que minha mãe acordara de um sono que durava já três dias. Era uma terça-feira e aquilo me soava como uma ressurreição.

 Ela havia voltado de um coma anterior de 20 dias para me dizer que estivera com seus pais em um plano paralelo ao nosso. E naquele dia mesmo me dissera a quantidade de pessoas que estava presente na enfermaria onde só estávamos eu e ela. O médico chamou-me e foi sucinto: "Pode levar sua mãe para casa e fazer-lhe todas as vontades. Nossos recursos acabaram." Foi o que fiz.

Na casa do meu irmão, improvisamos um cômodo perto da cozinha e lá ela sentou-se na cama e pediu para que matássemos um capão (um galo novo) e preparássemos um pirão com as vísceras, uma receita de família que ela guardava com muito carinho. Assim foi feito. Ela comeu com tanto prazer que fiquei comovido. Lambia os dedos numa atitude que me deixava sempre irritado, mas nesse dia eu sorria com aquela cena maravilhosa de minha mãe comendo e saboreando com todas as papilas e olhares o mesmo prato amigo de minha infância. Depois lavamos suas mãos e sua boca, ela deitou-se, puxou o cobertor e dormiu por três dias.

Acordou para dizer que havia caminhado pelos velhos caminhos de criança. Tomara banho no Rio do Brás, atravessara o riacho de Pinturas, subira à chã de Independência, passara pelo engenho São Francisco, percorrera as veredas de Cantinhos e conversara animadamente com Tio Bastião. E, pela primeira vez em 25 anos, falara o nome de meu pai, que eu não conhecia nem nunca suspeitara que fosse o mesmo homem de quem todos tinham medo naquelas terras de meu Deus.

Minha mãe morreu com muita doçura e fantasia aos 58 anos de idade, de acordo com o registro civil, mas eram 60, pelo batistério. No dia 17 de setembro, doze dias depois de seu sepultamento, sonhei com ela me balançando na rede. Acordei com a certeza de que a única pessoa que realmente me amou, acima de tudo e contra tudo, desaparecera para sempre. Desde então me sinto só e choro desgraçadamente.

Fonte: Aderaldo Luciano -professor doutor em Ciencia da Literatura

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MORADORES DO BAIRRO DOM AVELAR CRITICAM JOGO DE FAZ NÃO FAZ ENTRE COMPESA E PREFEITURA DE PETROLINA

Para cobrar a bacia do Dom Avelar, moradores e líderes comunitários de bairros da Zona Leste de Petrolina realizaram um protesto na ontem segunda-feira (16), na Avenida do Petróleo, às margens da Lagoa do São Joaquim. 

Os manifestantes utilizaram de cartazes e até cantaram os parabéns , com bolo de aniversário confeitado, para lembrar os 17 anos em que a obra foi prometida pela primeira vez. Segundo o morador do bairro São Joaquim e organizador do protesto, Luiz Henrique de Campos, diz que a manifestação ocorreu na Avenida do Petróleo, que é foco maior das reclamações. " A gente liga para Compesa e ela diz que não opera nesses bairros e liga para Prefeitura, para a ouvidoria e nada é feito", relatou.

A Compesa esclarece que assinou contrato de financiamento junto à Caixa, fonte FGTS, no valor de R$ 38 milhões, recursos já assegurados para a realização da obra de recuperação de toda a extensão da rede coletora das bacias do Dom Avelar e Antônio Cassimiro, iniciadas e não finalizadas pela prefeitura de Petrolina. Realmente, essa obra é uma antiga reivindicação dos moradores dessas localidades, mas que, infelizmente, demorou a ser iniciada.No mês passado, a Compesa lançou o edital – início do processo de licitação- para contratação de empresa que executará a obra, com início previsto ainda para o ano de 2019.

Foto: G1 Petrolina Arquivo pessoal
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CASO BEATRIZ: ADVOGADO DO ACUSADO DE TER APAGADO IMAGENS FALA SOBRE A REVOGAÇÃO DA PRISÃO DO CLIENTE

Ontem segunda-feira (16), o advogado de Alisson Henrique Carvalho Cunha, Wank Medrado, falou durante reportagem ao G1 Petrolina sobre a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que revogou o pedido de prisão contra seu cliente, acusado pela polícia de ter apagado as imagens do circuito interno do colégio Auxliadora em Petrolina, no Sertão do estado, onde a menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva, de 7 anos, foi encontrada morta com 42 facadas, em dezembro de 2015. O pedido de prisão foi feito em dezembro de 2018. Desde então, Alisson era considerado foragido.

“O Tribunal de Justiça de Pernambuco entendeu que, passados nove meses, não houve qualquer avanço na investigação, essa prisão não deveria perdurar. E aí, procedeu com a revogação por entender que as investigações não conseguiram chegar a um resultado que fosse razoável a respeito da responsabilidade de Alisson com relação a essa acusação de ter apagado as imagens. Exatamente por conta da fragilidade da investigação é que o Tribunal entendeu que deveria revogar a prisão”, afirma o advogado.

Alisson prestava serviços de informática para o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, um dos mais tradicionais de Petrolina. Em dezembro de 2018, o técnico em informática foi acusado de ter apagado as imagens de segurança que poderiam ajudar nas investigações. Segundo a defesa, a prisão foi pedida sem que o inquérito tivesse sido concluído.

Wank Medrado reforça que Alisson teria ido ao colégio atendendo a um pedido para que se fizesse um backup das imagens. E que há evidências de que as imagens haviam sido enviadas para a polícia.

“Nós acreditamos que deve ter acontecido algum erro no manuseio e, por tanto, houve uma formatação automática para apagar as imagens e não uma ação de alguém. Muito mais por um erro do que propriamente por intenção de apagar. Outra questão que é importante frisar, é que Alisson atendeu a um pedido da escola. Alisson não foi por conta própria no local das imagens e retirou. Ele foi atendendo a pedido de funcionário da escola, especificamente Lorailde e Carlos, que autorizaram a retirada para entrega posterior das imagens a escola”, diz Wank Medrado.

Em julho, a polícia cumpriu um mandado de busca na casa de Alisson, mas nada foi encontrado.

Apesar da revogação do pedido de prisão, o inquérito envolvendo Alisson continua porque o arquivamento depende da conclusão do inquérito policial da morte de Beatriz. Em nota, a Polícia Civil disse que não vai se pronunciar sobre a revogação da prisão. A delegada Poliana Nery responsável pelas investigações, disse que não está autorizada a dar nenhum esclarecimento. O TJPE enviou nota dizendo que o processo segue em segredo de justiça.

NOTA: O Colégio Nossa Senhora Auxiliadora se manifestou através de nota, dizendo o seguinte:
"Colégio Nossa Senhora Auxiliadora Petrolina entende que as declarações, apresentadas pelo advogado do ex-prestador de serviço da unidade escolar e confirmadas pela justiça, corroboram com informações anteriormente fornecidas pela Instituição, que apontam que foram disponibilizadas todas as imagens, registradas pelo circuito interno de segurança do colégio, no dia 10 de dezembro de 2015. Tais declarações também reforçam o posicionamento sempre assumido pelo colégio, de irrestrita colaboração com as investigações para elucidação do caso Beatriz".

Entenda o caso:

Beatriz Angélica Mota foi assassinada no dia 10 de dezembro de 2015 — Foto: Arquivo pessoal / FamíliaBeatriz Angélica Mota foi assassinada no dia 10 de dezembro de 2015 — Foto: Arquivo pessoal / Família
Beatriz Angélica Mota foi assassinada no dia 10 de dezembro de 2015 — Foto: Arquivo pessoal / Família

Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas dentro de um dos mais tradicionais colégios particulares de Petrolina. O crime ocorreu dentro da quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola. A irmã da menina era uma das formandas.

A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra. Minutos depois, o corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.

Em fevereiro de 2016 a Polícia divulgou um retrato falado do suspeito de matar a menina. Em março de 2017 a polícia divulgou um vídeo com imagens detalhadas do suspeito de cometer o crime. Até o momento, quatro delegados ficaram à frente das investigações do assassinato de Beatriz.

Fonte: G1 Petrolina



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SENADOR FERNANDO BEZERRA ANUNCIA DIÁLAGO COM GOVERNO DE PERNAMBUCO PARA INSTALAR USINA NUCLEAR

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), apontou, durante a 11ª edição do Fórum Nordeste 2019, realizada nesta segunda-feira (16), no Arcádia Paço Alfândega, no Bairro do Recife, o início de um diálogo do Governo Federal com o Estado para planejar um grande projeto de geração de energia. Segundo o senador, ele trará toda a equipe do Ministério de Minas e Energia no próximo dia 30 de setembro, para uma reunião com o governador Paulo Câmara (PSB).

"Nós vamos ter a oportunidade de desenvolver um projeto de quase 3 gigawatts. Para se ter uma ideia do que é isso, representa quase três Sobradinhos ou metade da produção do sistema Paulo Afonso e vai gerar cerca de 15 mil empregos. Pernambuco precisa se preparar porque as placas solares mais de 80% serão instaladas em território pernambucano. E nós precisamos nos organizar para aqui produzir as placas, todos os equipamentos, componentes e insumos e será, portanto, uma grande oportunidade", apontou.

Além da energia solar, também há interesse do Governo Federal, de acordo com Fernando Bezerra, de investir no projeto de energia nuclear em Itacuruba, Pernambuco que foi iniciado ainda no Governo de Eduardo Campos, do qual foi secretário. O governo vai apresentar seu plano decenal de 2020 a 2030 e será discutida a localização das novas usinas nucleares em Itacuruba.

"Estamos falando de investimentos expressivos, mais de 30 bilhões de reais. Com as usinas nuclear e solar, Pernambuco será um grande produtor de energia. Imagine a geração de receita com ICMS que poderá ser investido em áreas como educação e saúde. É através dessa pegada da energia que Pernambuco poderá dar um grande salto de desenvolvimento.

Folha Pe
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