EXCLUSIVO: AUMENTA O NÚMERO DE FARMÁCIAS EM JUAZEIRO E PETROLINA

Uma mudança que chama atenção na cena comercial de Juazeiro e Petrolina é o aumento do número de farmácias nos últimos anos. Não é preciso andar muito
para se deparar com diversas farmácias. Não só tem uma em cada esquina, como há várias no mesmo quarteirão. Além da crescente preocupação da população com a saúde, há fatores econômicos e demográficos que ajudam a explicar o fenômeno.

“Estou com medo de sair de casa e, quando voltar, encontrar uma farmácia no lugar.” Essa 'brincadeira" foi compartilhada diversas vezes, nos últimos meses, nas redes sociais. Não por acaso. As palavras trazem, em sua ironia, uma realidade que vem surpreendendo os juazeirenses e petrolinenses: o rápido crescimento do mercado farmacêutico.

Basta circular pelas ruas e avenidas dos municípios para perceber o crescimento de farmácias instaladas. Parece haver um estabelecimento desse a cada esquina. A média recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de uma para cada 10 mil.

"O sistema público de saúde não consegue atender toda a demanda, Petrolina e Juazeiro juntas possuem cerca de 550 mil habitantes, fora os municipios vizinhos que muitos vem comprar aqui".

Um farmaceutico ouvido pela reportagem e que pediu para não ser identificado avaliou que "o crescimento está diretamente ligado ao grande número de pessoas doentes, sem assistência médica, falta de saneamento e que não tem prevenção e procuram as farmácias. É a pura representaão da crise instalada na saúde".

A redação do Blog solicitou a Junta Comercial o número atualizado de farmácias que funcionam em Juazeiro e Petrolina.

Este crescimento do número de farmácias expõem um risco inerente à expansão do comércio. A maior facilidade de acesso aos remédios pode abrir caminho para o crescimento da automedicação. “Se o acesso à medicação aumenta, o risco da automedicação também aumenta”, adverte o médico José Mário Corassa. “O que é um perigo, já que a diferença entre o remédio e o veneno às vezes é só a dose.” 
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PROJETO DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO PREVÊ NOME DE LUIZ GONZAGA NO LIVRO DOS HERÓIS DA PÁTRIA

Rei do Baião, Luiz Gonzaga, pode ter o nome inscrito no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. Projeto com esse objetivo (PL 1.927/2019) do senador Jarbas Vasconcellos (MDB-PE) foi aprovado pela Comissão de Educação (CE) nesta terça-feira (27). 

O pernambucano da cidade de Exu popularizou o baião e é um dos maiores símbolos da cultura. Para o autor da proposta, Luiz Gonzaga difundiu a cultura nordestina por todo o Brasil por meio do forró e do xote, fazendo-se conhecido e respeitado em todas as regiões. 

O relator na comissão, senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), emitiu parecer favorável ao considerar a proposição um ato “nobre e de reconhecimento a esse artista que dedicou a sua vida à cultura brasileira”.
 "Luiz Gonzaga popularizou o forró, o xote e o baião. Ajudou a popularizar a cultura nordestina, que é uma cultura rica e bonita", afirmou o senador.

Se não houver recurso para votação em plenário, o projeto segue para análise da Câmara dos Deputados.

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu na cidade de Exu, em Pernambuco, no dia13 de dezembro de 1912. Aprendeu com seu pai, desde cedo, a trabalhar na roça e a ensaiar seus primeiros acordes na sanfona. Cresceu alternando a vida entre a lida no campo e as apresentações nos forrós da região. Após ver abruptamente encerrada sua história de amor proibida com a filha de um 'coronel", Luiz Gonzaga fugiu para o Ceará. Alistou-se no Exército, onde exerceu a função de soldado por nove anos. Mais tarde, no Rio de Janeiro, após apresentação no programa de Ary Barroso, em 1941, sua carreira começou a decolar.
Em 1980, Luiz Gonzaga cantou para o Papa João Paulo II, durante sua visita à cidade de Fortaleza, Ceará. 

Após uma carreira de sucesso, voltou para sua terra natal, para criar gado e viver como nas suas origens. Faleceu no Recife, no dia 2 de agosto de 1989. Em seus 60 anos de carreira, gravou mais de 600 músicas, tendo recebido diversos prêmios por sua obra.

Dez grandes páginas de aço, além de várias outras a serem ainda preenchidas, formam o “Livro dos Heróis e das heroínas da Pátria”, guardado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes em Brasília. Quarenta brasileiros já tiveram seus nomes inscritos no livro.

É variado o conjunto de personalidades que integram o livro de aço, mas há destaque para os líderes militares. Entre os homenageados, há apenas duas mulheres: Anna Nery e Anita Garibaldi. Inscrito em 1989, Tiradentes abre a relação dos heróis. Também consta do livro, sem a indicação individualizada dos nomes, há um tributo aos seringueiros recrutados para trabalhar na coleta de látex durante a Segunda Guerra Mundial, os Soldados da Borracha.


Para que um novo nome seja incluído no Livro dos Heróis da Pátria, o Senado e a Câmara dos Deputados precisam aprovar uma lei. A última nova inscrição foi feita em 2012, com os líderes da revolta dos colonos brasileiros contra a invasão holandesa no Nordeste, no século XVII. 

Fonte: Agência Senado
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LUCIA MOTA DISCUTE CASO BEATRIZ COM GOVERNADOR PAULO CÂMARA

Nesta segunda-feira (26), a deputada estadual Dulcicleide Amorim atendeu ao pedido de Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz Angélica, assassinada brutalmente em uma escola de Petrolina em 2015, e intermediou uma audiência com o governador Paulo Câmara. 

Na ocasião, foi discutida a federalização e solicitado agilidade na investigação do caso, que ainda se encontra em andamento após 04 anos. O governador Paulo Câmara se comprometeu em ajudar e seguir dando o apoio necessário. 

"Hoje, saímos daqui com mais vigor e credibilidade que realmente esse caso será esclarecido", pontuou Dulcicleide Amorim.
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PEDRO LUCAS E CECÍLIA DO ACORDEON SÃO OS NOVOS ASSOCIADOS DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE FOLCLORE E ARTE

Comissão Infantojuvenil da IOV Brasil (IOV Secção Brasil - Organização Internacional de Folclore e Arte) cresce a cada ano e com a chegada de novos membros de talentos Brasil afora. Pedro Lucas Feitosa do Crato no estado do Ceará. Aos oito anos de idade, foi o o fundador de um museu no Brasil. Criou o próprio museu em homenagem ao Rei do Baião.

Além de realizar atividades culturais como o “Café conversa”, em parceria com a Academia de Cordelistas do Crato. Pedro Lucas é convidado para ministrar palestras com o tema “Luiz Gonzaga, os santos e cangaceiros” ou sobre a própria iniciativa, como fez no Museu Cais do Sertão, em Recife.

Também participa das edições do Cariri Cangaço, a exemplo das realizadas em Fortaleza e Poço Redondo (AL).

Cecília do Acordeon é natural de Redenção no Ceará e é mais conhecida como a Pimentinha do Forró, a sanfoneira de apenas 11 anos encanta o público por onde toca.

Com apenas 7 anos de idade ela já demonstrava interesse e paixão peculiar por um dos instrumentos típicos e característicos deste grande e diverso seleiro cultural: a "sanfona".

Cecília participou do 11º Festival de Sanfonas de Limoeiro do Norte (CE) e das edições de Fortaleza e Poço Redondo (AL) do Cariri Cangaço.

Junte-se à Comissão Infantojuvenil da IOV Secção brasil. IOV Secção Brasil - Organização Internacional de Folclore e Arte

- Crianças artistas e/ou apaixonadas pelas culturas populares de qualquer cidade e regiões do Brasil entrem em contato com a IOV Secção Brasil e faça parte desta seleta Comissão Infantojuvenil de Cultura popular IOV. Idade de 07 a 14 anos.
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PRESERVAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO É TEMA DE OFICINA EDUCATIVA DO PARQUE FLUVIAL

A preservação do rio São Francisco é um dos desafios ambientais para o enfrentamento de vários problemas que a sua extinção pode causar a todos os ribeirinhos. O tema será pauta de uma oficina educativa, desenvolvida pela Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano (SEDUR) para conscientizar a sociedade a respeito desta questão tão importante. O evento acontece na próxima quarta-feira (28), na Praça CEU no bairro Tabuleiro, às 19h.

O tema será abordado através da exibição de vídeos e documentários que mostram fatos sobre o Rio São Francisco. A ação faz parte das atividades desenvolvidas dentro do cronograma da Meta 1, voltada para a educação ambiental do Parque Fluvial.

“Estamos convidando toda a comunidade estudantil, professores, coordenadores e todos os interessados pela causa para um momento de conscientização. Nosso foco é levar a mensagem ao maior número possível de cidadãos e fazer com que cada um deles seja agente multiplicador. Preservando o rio poderemos ter um Parque Fluvial mais bonito e preservado também”, destacou a diretora social da SEDUR, Graciele Gomes.

A obra do Parque Fluvial é uma iniciativa da Prefeitura de Juazeiro, através da SEDUR, fruto de uma parceria do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) do Ministério do Meio Ambiente e do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal. A intervenção tem como objetivo promover a revitalização física e paisagística de toda a área considerada como degradada da orla fluvial, no trecho entre o muro da Marinha e o início do bairro Angari.

Até o momento já foram executadas a implantação de academias da saúde, parques infantis, pista de Skate, 98% da extensão da pista de Cooper, ciclovia em toda a extensão do parque, recuperação do campo de esportes, das quadras poliesportivas e de areia, implantação de novas escadarias de acesso e rampa de acessibilidade, implantação do piso em intertravado e pintura do teto na área do Terminal hidroviário e instalação de nova iluminação em LED.

As barracas que ficavam próximas à Marinha, já foram retiradas da margem do rio por questões ambientais e serão ordenadas e padronizadas na área da calçada que será ampliada. Ainda serão construídos o terminal hidroviário, os quiosques padronizados e área dos caiaques.

Fonte: Ascom PMJGardenia Garibaldi
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DIA ESTADUAL DO VAQUEIRO É CELEBRADO NESTA TERÇA (27)

Manoelzinho do Acordeon comanda roda de sanfona no Espaço UmbuzeiroA Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, por meio do Centro Cultural Cais do Sertão, celebra o Dia Estadual do Vaqueiro, nesta terça-feira (27), às 15h, promovendo uma roda de sanfona. As atividades encerram a temporada do projeto Tengo Lengo Tengo, que levou mais de dez mil visitantes ao museu. 

Para celebrar o sucesso de público da exposição e a trajetória dos vaqueiros, o museu recebe o cantor, compositor e acordeonista Manoelzinho do Acordeon, natural de Bonito, município situado no Sertão pernambucano. O repertório privilegiará clássicos do forró, seresta, xote e composições autorais do artista. A apresentação acontece no Espaço Umbuzeiro, no vão livre do centro cultural.

"Nos enche de orgulho confirmar agora, ao final do projeto, que o público veio em peso ao Cais do Sertão e conferiu a narrativa de Serrita, do contexto de fé e resistência da Missa do Vaqueiro, imortalizada por Luiz Gonzaga e Padre João Câncio. A despedida da mostra, no dia em que celebramos os vaqueiros pernambucanos, torna ainda mais significativa este mergulho na vida do sertanejo, que é o cerne da Tengo Lengo Tengo", comenta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

A exposição Tengo Lengo Tengo foi pensada justamente para dar ao grande público uma dimensão da importância do trabalho desenvolvido por Luiz Gonzaga e pelo Padre João Câncio na missão de preservar a cultura e a tradição dos vaqueiros.

A mostra é dividida em três seções, começando com o espaço expográfico, que trabalha o encantamento com o Sertão Verde através das sensações; seguida do cenário "Quando o Sagrado vem do Chão", centrado na Missa de Serrita e na figura do vaqueiro, com sua armadura de couro, fé e tradição; e finalizada com a seção "A Música que Eleva as Raízes", onde o público pode conferir como a influência do Rei do Baião se espalhou pelo País através das suas músicas. 

O projeto Tengo Lengo Tengo é uma iniciativa do Cais do Sertão e Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, em parceria com a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e com apoio da Janela Gestão de Projetos.






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RIO SÃO FRANCISCO: ESTUDO APONTA FALHAS NO PROJETO DA TRANSPOSIÇÃO E RECOMENDA REVISÃO DA OBRA

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) elaborou um relatório sobre o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF) que aponta falhas tanto no projeto como nas obras de transposição do Rio São Francisco. 

O documento apresenta possíveis dificuldades na distribuição da água e erros na execução das obras que, mesmo após 12 anos de seu início, ainda não foram concluídas.

Alguns trechos da transposição já apresentaram problemas como, por exemplo, no Eixo Norte, na Zona Rural de Salgueiro, sertão de Pernambuco. Por lá, o canal não foi construído e a água ainda passa por um caminho de terra. Também em Salgueiro, o paredão do reservatório de Negreiros se rompeu em 2018 por causa de um vazamento, e tirou 35 famílias de casa, às pressas. Estes contratempos são apresentados no relatório do CBHSF. O estudo destaca também os trechos que ainda não foram concluídos, apesar de já terem ultrapassado o prazo previsto para entrega das obras.

Para elaborar o relatório, o CBHSF contratou o engenheiro hídrico Pedro Antônio Molinas, que trabalhou com acompanhamento de integrantes do Comitê, analisando a evolução histórica e as operações propostas pela transposição da Bacia do Rio São Francisco. O especialista esclarece que, de forma sucinta, pode-se dizer que o relatório chega a três principais conclusões.

“A primeira conclusão a que chegamos refere-se às dimensões do projeto. O PISF foi concebido para poder aduzir vazões muito superiores às que escoarão normalmente por seus canais. A segunda diz respeito à capacidade dos estados receptores de usufruírem do projeto, pois o PISF foi idealizado para ser operado e gerido seguindo uma rígida lógica de gestão dos recursos hídricos, onde a prática de tarifas pelo uso dos mesmos deve refletir os custos reais da disponibilidade hídrica”, afirma Pedro Molinas.

O relatório diz que o projeto foi superdimensionado, feito para receber volumes de água muito superiores dos que devem escoar nos canais. O documento afirma que seria necessária a conjunção de cheia excepcional na bacia do São Francisco e de fortes chuvas nas bacias receptoras para que a estrutura recebesse grandes montantes de água, sem ocorrerem prejuízos. Dos quatro estados que devem ser beneficiados pela transposição, apenas o Ceará estaria preparado para receber e gerenciar a distribuição de água.

“A terceira conclusão é que o projeto é hoje uma obra inacabada tanto da perspectiva física como da perspectiva institucional”, finaliza Pedro Molinas.

A recomendação do Comitê é de que o projeto seja revisto e que apresente propostas viáveis não somente para a efetividade da distribuição de água, através dos canais da transposição, mas, principalmente, para que a revitalização de toda a bacia hidrográfica e seus afluentes, seja eficiente”.

O que é o PISF: O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF é um projeto de infraestrutura hídrica que capta água no Rio São Francisco aduzindo-a para bacias hidrográficas do nordeste setentrional nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Seu principal objetivo é garantir segurança hídrica, através da integração de bacias hidrográficas a uma região que sofre com a escassez e a irregularidade das chuvas: a região semiárida do Nordeste. O empreendimento está organizado em dois eixos principais de transferência de água: Eixo Norte (Trechos I e II) e Eixo Leste (Trecho V) e ramais associados.

A expectativa é levar água para mais de 12 milhões de pessoas.

Fonte: CHBSF *Luiz Baggio
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