Embaixada Fla Juazeiro realiza Março pela Vida das Mulheres nesta quarta (13)

A Embaixada FLA-Juazeiro/EFJ-BA, em alusão ao "Março pela Vida das Mulheres", realiza nesta quarta-feira (13), às 20h30, um ato de conscientização contra a violência, por respeito e mais espaço para as mulheres no ambiente do futebol.

Durante o evento também será realizada a divulgação da campanha "Respeita as Mina", da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres/SPM-BA, além de palestras de representantes da União Brasileira de Mulheres/UBM e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher/CMDM.

"Primeiro quero parabenizar a Fla Juazeiro por realizar algo raro nesse meio extremamente machista que é o futebol, onde as mulheres sofrem muita violência. Depois ressaltar a importância de travar esse diálogo com com pessoas que estão abertas e dispostas a serem parceiras em nossa luta para que possamos avançar na conquista de mais espaços e no combate ao machismo que tem vitimado tantas mulheres. A UBM apoia e está junta nessa grande iniciativa", atestou Bruna Barbosa, presidenta da UBM.

O ato acontece antes da partida Flamengo x LDU, válida pela Copa Libertadores da América. A sede da FLA-Juazeiro fica localizada em anexo do Check-in Bar, na Rua José Petitinga, logo após o Grande Hotel.

"A Fla Juazeiro é uma confraria de amigas e amigos apaixonados pelo Flamengo, com espírito festivo, de muita paz e responsabilidade social. Por isso, não podíamos deixar de dar o nosso recado afirmando que lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive nos estádios ou qualquer outro espaço esportivo. Nossa mensagem é de luta contra o preconceito e a violência para que mulheres e homens também torçam juntos com harmonia e respeito, como é o nosso caso", destacou a vice-presidenta da embaixada, Ana Maria Virgolino.

*Palestrantes convidadas: Bruna Barbosa: Presidenta UBM/Juazeiro. Quitéria Lima: Coordenadora da Campanha "Respeita as Mina" em Juazeiro. Cida Gama: secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade. Sibelle Fonseca: jornalista e conselheira Municipal da Mulher

Realização: Embaixada FLA-Juazeiro - Paixão e Responsabilidade Social desde 2008.

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Número de focos de incêndio a vegetação triplica na Bahia nos três primeiros meses do ano

A Bahia registrou um número três vezes maior de focos de incêndio a vegetação nos três primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre 1º de janeiro e 10 de março deste ano, o estado teve 870 casos. No mesmo período de 2018 foram 218 registros. Esse aumento foi o quarto do país.

De acordo com o órgão, as temperaturas altas e a falta de chuva deixam a vegetação seca, propícia às queimadas. Segundo o INPE, o sul da Bahia foi a região com o maior casos de focos de incêndio. Um deles ocorreu no Parque Nacional Monte Pascoal, unidade de conservação ambiental onde o fogo consumiu uma área equivalente a 1.501 campos de futebol.

O Corpo de Bombeiros informou que 99% dos focos são causados pela ação do homem. "Ele [homem] começa a fazer queima de lixo, queima de pastagem e esse fogo perde o controle, devido às condições climáticas e vegetação, ganhando velocidade e atingindo grandes áreas", explicou o tenente André Matos, do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.

Segundo a Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), além do prejuízo ambiental, os gastos financeiros para combater os incêndios são altos. O órgão faz um trabalho educativo na tentativa de diminuir a quantidade de focos.

"Nós estamos alertando a população, sobretudo nesse contexto da educação ambiental, da preocupação com o fogo, se vai preparar uma queimada, como vai preparar essa queimada, todo esse contexto", afirmou o secretário do Meio Ambiente do Estado, João Carlos de Oliveira.
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Paraíba se torna uma dos maiores produtoras de cachaça do país

A cachaça é genuinamente brasileira e a Paraíba é um dos principais produtores da bebida no mundo. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), são dois mil estabelecimentos registrados em todo o país, e segundo o Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac), é produzido cerca de um bilhão de litros de cachaça anualmente em todo o território nacional, desses, 12 milhões é na Paraíba.

Uma combinação que agrega fatores climáticos, topográficos e técnicos fazem com que a cachaça paraibana tenha um diferencial em relação às demais produzidas no país. Para ser chamada de cachaça, a bebida precisa ser feita em solo brasileiro, com teor alcoólico entre 38% e 48%, tendo a cana-de-açúcar como matéria-prima.

Atividade tradicional, a fabricação da cachaça vem se refinando através do tempo. A busca crescente de qualidade desafia todas as etapas do processo de produção, desde o plantio da cana ao envasamento do produto. O que ninguém imaginava é que essa bebida seria valorizada nos veículos de comunicação onde o engenheiro mecânico Maurício Carneiro discorre uma boa dose de conhecimento e amor pelo destilado.

Entre a comercialização, processos industriais, curiosidades, características, forma de degustação e tipos de cachaça, Maurício aborda o assunto na sua coluna Confraria do Copo, todas as sextas-feiras, às 9h30, na Rádio CBN Paraíba. 

Maranhense radicado em João Pessoa desde a década de 1980, Maurício Carneiro atua com gestão da qualidade e de projetos, sistemas e métodos, área em que se especializou.

O amor pela cachaça foi no primeiro gole. A partir daí, ele sempre procurou saber mais sobre a bebida, tornando-se referência entre os amigos pelo conhecimento que adquiriu sobre a aguardente. 

“A cachaça sempre foi algo que me despertou o interesse, seja pela diversidade de sabores, advindos da grande variedade de madeiras em que pode ser envelhecida, etapas e processos de feitura, seja pela cultura e história que envolvem a bebida. Ainda existe muito o que conhecer e fazer deste que é um símbolo da brasilidade e que traz consigo refinamentos e nuances tão complexas quanto qualquer destilado do mundo”.
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VII Simpósio de Plantas Medicinais do Vale do São Francisco acontecerá de 04 a 07 de setembro

O VII Simpósio de Plantas Medicinais do Vale do São Francisco (Plamevasf) terá sua sexta edição realizada de 04 a 07 de setembro, na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

 O evento é aberto à participação de pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, além de toda comunidade usuária de plantas medicinais e de medicamentos fitoterápicos. As inscrições já estão abertas e poderão ser realizadas até o primeiro dia do simpósio.

O VIi Plamevasf acontecerá no Complexo Multieventos, Campus Juazeiro (BA), da Univasf. A expectativa dos organizadores é contribuir para o amadurecimento científico dos estudantes, além de divulgar e discutir os projetos de pesquisa desenvolvidos pelas instituições. 

O evento é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Semiárido (PGRNSA) da Univasf, por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais (Neplame), em parceria com a Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia).

Informações: www.plamevasf.univasf.edu.br e fone 87 21016795


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Imprensa é alvo de Bolsonaro nas redes sociais a cada 3 dias

Em pouco mais de dois meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter para publicar ou compartilhar mensagens nas quais critica, questiona ou ironiza o trabalho da imprensa brasileira. 

Foram 29 publicações desde a posse até esta segunda-feira (11), uma média de uma vez a cada quase três dias na rede social que o presidente tem utilizado como principal meio de comunicação com a população.

Quase metade das críticas e acusações contra a imprensa que aparecem na conta de Bolsonaro é feita por meio de retuíte de aliados e familiares, como dos filhos Carlos e Eduardo e as páginas que costumam reunir simpatizantes do presidente.

Foi o caso do site Terça Livre, no domingo (10), publicou texto que falsamente atribui à repórter do Estadão Constança Rezende a declaração “a intenção é arruinar Flávio Bolsonaro e o governo”, ao tratar da cobertura jornalística das movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador e filho mais velho do presidente.

Na noite de domingo, o próprio Bolsonaro escreveu no Twitter: “Constança Rezende, do “O Estado de SP” diz querer arruinar a vida de Flávio Bolsonaro e buscar o Impeachment do Presidente Jair Bolsonaro. Ela é filha de Chico Otavio, profissional do “O Globo”. Querem derrubar o Governo, com chantagens, desinformações e vazamentos”.

A gravação do diálogo, porém, mostra que Constança em nenhum momento fala em “intenção” de arruinar o governo ou o presidente. A conversa, em inglês, tem frases truncadas e com pausas. Só trechos selecionados foram divulgados.

O texto publicado no Terça Livre tem como origem uma postagem no site francês Mediapart, que disse nesta segunda-feira que as informações que serviram de base para o tuíte de Jair Bolsonaro “são falsas”. O texto original é assinado por Jawad Rhalib, que se apresenta como “autor, cineasta, documentarista e jornalista profissional”. A publicação no site brasileiro é assinada por Fernanda Salles Andrade, que ocupa cargo no gabinete do deputado estadual Bruno Engler (PSL), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

O caso envolvendo a repórter do Estado ganhou repercussão internacional e enfática reação de entidades que representam empresas de comunicação, jornalistas profissionais e a liberdade de expressão.

Na segunda, a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) emitiram nota conjunta em que lamentam o ataque do presidente ao jornal e à repórter Constança Rezende.

As entidades afirmaram que os ataques à repórter têm o objetivo de desqualificar o trabalho jornalístico. “Abert, Aner e ANJ assinalam que a tentativa de produzir na imprensa a imagem de inimiga ignora o papel do jornalismo independente de acompanhar e fiscalizar os atos das autoridades públicas”, diz a nota.

Para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o episódio mostra por parte do presidente o “descompromisso com a veracidade dos fatos” e se caracteriza como “o uso de sua posição de poder para tentar intimidar veículos de mídia e jornalistas”.

Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga afirmou que o ataque é um atentado à liberdade de imprensa. “O presidente e seus seguidores tentam intimidar os profissionais jornalistas por meio de agressões verbais e ameaças”, declarou.

Procurados nesta segunda, integrantes do governo Bolsonaro não quiseram comentar o caso.

Ao eleger a imprensa e veículos de comunicação como alvo, o presidente costuma fazer comentários em tom irônico e acusações de fake news. Em quatro postagens, consideradas em levantamento anterior da reportagem, Bolsonaro também divulgou entrevistas que concedeu à TV Record e a um canal italiano, e um discurso seu em que fala sobre liberdade de imprensa.

Fonte: Estadão
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A obra de Marcus Accioly está viva e eterna, diz o escritor Raimundo Carrero

Devo este artigo faz tempo. Não exatamente por causa do lançamento, em que se reviveu a força, a fidalguia e os amores do autor, no auditório da Academia Pernambucana de Letras, mas por causa da amizade de vida inteira, nas viagens ao Sertão a São Paulo, Rio de Janeiro e Paraíba, sempre revestidas de sucesso, conquistas e boas farras neste mundo de meu Deus, a celebrar o bom uísque e a festiva cerveja, com macarronadas e saborosos filés ao molho madeira .

Por tudo isso e mais isso o livro não poderia ser outro senão Don Juan – Don Giovanni, que é, a seu modo, uma espécie de autobiografia sentimental-amorosa deste que foi um poeta sempre encantado pelas mulheres e conquistado por elas, embora sempre leal e correto, ainda quando guardando os princípios sociais da conquista.

Na quarta capa do volume, a Cepe Editora , magnífica no lançamento de grandes obras de autores pernambucano, destaca que “este livro de Marcus Accioly foi escrito à exaustão pelo poeta, que já o imaginara como sua última obra. Nele, percebe-se a grandeza épica e trágica – a par com o burlesco – de grande beleza verbal, característica marcante de sua poesia, que recorre com frequência os mitos.”

“Aqui resgata a figura de Don Juan, cujos jogos de erotismo e sedução em embates com mulheres e com o diabo, revelam as inconsistências da condição humana, a recusa e a atração da morte”, completa a nota que poderia acrescentar ter sido esta uma das constantes da vida do escritor de Nazaré, muitas vezes retirado humildemente na casa de Itamaracá.

Destaque-se, ainda, o mito de que Marcus Accioly não bebia. Sim, bebia à larga nas conquistas e aventuras, nas noitadas com amigos, mantendo-se abstêmio nas ocasiões que lhe favorecia. Lembro-me das noitadas em Arcoverde, no Portal do Sertão, onde vencíamos as horas ao som de violões e de cantares, sempre com uma mão feminina pelos escaninhos do corpo e do desejo.

Saúdo com alegria e festa a publicação deste livro póstumo. A Cepe realiza assim a construção de uma brilhante biblioteca de autores pernambucanos, tornados imprescindíveis para a literatura brasileira, num momento em que se anuncia tanto a falência do livro. Além disso, a obra de Marcus está viva e eterna. Enfim, ad eternum.

Raimundo Carrero-escritor
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Zé Dantas: o amor que sobreviveu à morte

* 27/2/1921 - Carnaíba de Flores (PE) 
+ 11/3/1962 - Rio de Janeiro (RJ)
José Dantas de Souza Filho, carismático, elegante, brincalhão, Zé Dantas, como o chamavam, era filho de seu Zeca Dantas, um abastado comerciante e fazendeiro de Flores de Carnaíba (da qual foi prefeito duas vezes). 

Zé Dantas também gostava de festas, de música, já compunha algumas, baseadas no folclore e histórias de sua região, ou da sua própria imaginação. Mais tarde, ele faria várias canções para Yolanda, a primeira das quais, Fulô ingrata, composta em 1949, permanecia inédita até ser cedida por ela, no mês passado, ao violonista Cláudio Almeida, que a incluiu no CD Noites brasileiras – A música de Zé Dantas, Dominguinhos é quem canta “Fulô ingrata” no CD do violonista. 

Até o casamento, em 1954, foram quatro anos e meio entre namoro e noivado: “Ele terminou medicina e foi fazer residência no Hospital dos Servidores, no Rio. Durante este tempo trocamos muitas cartas, várias vinham com letras de músicas. Sabiá foi uma das que ele fez para mim”. “Na folha de papel na qual Zé Dantas (que se assinava Zédantas) datilografou a letra, lê-se o oferecimento: ‘Para minha querida Yolanda, por quem pergunto todo dia ao sabiá’”.

Zé Dantas faleceu precocemente aos 41 anos, em 1962, no dia 11 de março, de insuficiência renal.

“Tomava cortisona importada. Ele se sentiu mal, depois de cantar O parto de Sá Juvita, na fazenda Califórnia, em Miguel Pereira, no interior do Rio”, relembra dona Yolanda.

Embora curta, a carreira artística de Zé Dantas (que chegou a participar de programas na Rádio Jornal do Commercio, quando ainda estudava no Recife) é das mais consistentes entre os compositores pernambucanos. 

Mais do que isso. Em quantidade de composições, ela perde para autores de vida mais longeva, como Capiba, Nelson Ferreira ou o próprio Alceu Valença. No entanto em clássicos deixados para MPB, é imbatível. 

Com o cearense Humberto Teixeira formou os dois pilares no qual se sustentou a obra de Luiz Gonzaga nos anos 50, sua fase de maior sucesso popular (e fundamentou o que seria chamado de forró). 

São de Zé Dantas, entre outras, Xote das meninas, Algodão, Riacho do Navio, Vem morena, Siri jogando bola, Noites brasileiras, Forró de Mané Vito, Paulo Afonso, Vozes da seca, Cintura fina, Acauã, A volta da asa branca.

Gonzaga e Dantas conheceram-se no final da década de 40, quando ele era ainda acadêmico de medicina (especializou-se em obstetrícia). 

O desinibido estudante foi ao hotel onde Gonzaga (já um ídolo nacional) estava hospedado e mostrou-lhe algumas de suas composições. 

“Quando conheceu Luiz Gonzaga, Zé já havia composto muita coisa. A primeira que Luiz Gonzaga gravou foi Vem morena, que tinha outro título, No resfolego da sanfona. Zé cedia as parcerias, no começo, nem queria que Luiz Gonzaga colocasse o nome dele, com medo do pai saber e cortar a mesada. 

Quando era estudante, Zé vivia muito bem como rapaz rico, elegante”, revela dona Yolanda. Luiz Gonzaga, a contragosto de Zé Dantas, colocou o nome do “parceiro” nos discos. No início o nome do cantor vinha na frente para chamar menos atenção. A sólida obra de Zé Dantas é formada por cerca de 80 músicas, umas poucas ainda inéditas.

Embora tenha sido Luiz Gonzaga seu maior intérprete, ele foi gravado por muitos nomes famosos do rádio (e, aí, a parceria com Gonzaga está fora da maioria). Carlos Galhardo, por exemplo, gravou Ai, ai, meu bem, os Quatro Ases e um Coringa lançaram O machucado, Ivon Cury fez sucesso com Farinhada, e Marinês com Corina. 

Dona Yolanda conserva todos estes discos e sabe da história por trás de cada música do marido. “Imbalança ele fez quando a gente passava uns dias em Brejo da Madre de Deus. Zé vinha sempre à cidade dele, ia para a fazenda do pai, reunia o pessoal para ouvir histórias, poesias e voltava sempre com material para novas músicas. Xote da meninas se chamava Mandacaru e Cintura fina era Cintura de pilão”.

Dele ela conserva também poemas (um bem longo sobre o cangaço), um argumento cinematográfico, cartas de amigos, como uma do jornalista e poeta Rogaciano Leite pedindo que ele lhe mande textos. Quando é indagada se nestes anos todos ela não perdeu alguma peça importante do marido, ela responde incisiva: “Não. A única coisa que perdi foi ele”.

Dona Yolanda faleceu em janeiro de 2017.

Fonte: José Teles/ teles@jc.com.br

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