PROFESSOR DA UNEB MOSTRA EXUBERÂNCIA DAS ÁRVORES NA PRIMAVERA
É primavera. O ipê roxo já enfeita Juazeiro e Petrolina e chama a atenção tanto de moradores quanto de visitantes. A árvore floresce no período de seca porque o vento mais forte e a ausência de chuvas ajudam na dispersão das sementes, explica a engenheira agrônoma Carmem Regina Correia, professora da Universidade de Brasília (UnB).
Já é possível contemplar a floração dos tipos amarelo e o branco neste período de setembro.
O professor da Uneb doutor Jozemar Pinzoh, através de sua rede social, divulgou diversas fotos, acompanhado a florada das arvores.
"São 8 anos que acompanho a primavera das nossas cidades num trabalho de registro fotográfico nomeado de #primaveraurbana. Testemunho a exuberância dos ipês roxos, um pouco antes de as caraibeiras tingirem de amarelo alguns pontos da cidade que escaparam da tirania idiota dos ficus e dos nins podados", escreveu o professor.
Pinzoh se referiu a poda realizada pela Prefeitura de Juazeiro, que ele, considerou "criminosa". As arvores foram podadas no inicio desse mês na avenida Luiz Inacio Lula da Silva.
CRIANÇAS DE CASA NOVA, BAHIA E DE PETROLINA NÃO DEIXAM A TRADIÇÃO DA SANFONA MORRER
Luiz Gonzaga em vida pediu para não deixar o forró morrer. Solicitou que a valorização da cultura da sanfona fosse garantida para que os jovens tomassem conhecimento que ele foi o Rei do Baião.
Passados 29 anos desde que Luiz Gonzaga "partiu", no dia dia 02 de agosto de 1989, o cenário de jovens querendo aprender tocar sanfona cresce.
É com vizinhos e parentes próximos que se dá, geralmente, o primeiro contato de crianças e jovens com instrumentos musicais. Enquanto as vozes de expoentes do forró nordestino, como Luiz Gonzaga e Dominguinhos, soam nas rádios e embalam reuniões familiares, ocorre o que os novos talentos do cancioneiro costumam chamar de afinidade, encantamento.
Passados 29 anos desde que Luiz Gonzaga "partiu", no dia dia 02 de agosto de 1989, o cenário de jovens querendo aprender tocar sanfona cresce.
É com vizinhos e parentes próximos que se dá, geralmente, o primeiro contato de crianças e jovens com instrumentos musicais. Enquanto as vozes de expoentes do forró nordestino, como Luiz Gonzaga e Dominguinhos, soam nas rádios e embalam reuniões familiares, ocorre o que os novos talentos do cancioneiro costumam chamar de afinidade, encantamento.
Um desses exemplos esta em Joandson Oliveira de Souza, natural de Casa Nova, Bahia, com apenas 9 anos e uma vontade enorme de um dia "ser cantor e sanfoneiro".
Outro exemplo é Luiz Miguel, cinco anos. Natural de Petrolina, já traz no curriculo participações no Festival de Sanfoneiros do Vale do São Francisco. Os dois são apaixonados pelo som da sanfona e o aprendizado de música.
Desse ponto em diante, os pais das crianças garantem que fazem o possível para realizar o sonho deles, dentro do investimento financeiro necessário à compra de material, a disciplina no estudo formal e a conciliação entre a prática musical e a educação regular.
Em São Raimundo Nonato, Piaui, a 530 km de Teresina, o som que ecoa da sanfona estimula sonhos e alimenta esperanças. Um projeto cultural criado em 2011 pelo empreendedor musical Salvador Nunes e pelo seu filho Sandro Dias ensina a arte de tocar instrumentos a dezenas de crianças, jovens e adultos. Com poucos recursos e sem apoio de entidades governamentais, o projeto intitulado “Acordes do Campestre” já ganhou notorieade pelos resultados positivos.
Outro exemplo é Luiz Miguel, cinco anos. Natural de Petrolina, já traz no curriculo participações no Festival de Sanfoneiros do Vale do São Francisco. Os dois são apaixonados pelo som da sanfona e o aprendizado de música.
Desse ponto em diante, os pais das crianças garantem que fazem o possível para realizar o sonho deles, dentro do investimento financeiro necessário à compra de material, a disciplina no estudo formal e a conciliação entre a prática musical e a educação regular.
Em São Raimundo Nonato, Piaui, a 530 km de Teresina, o som que ecoa da sanfona estimula sonhos e alimenta esperanças. Um projeto cultural criado em 2011 pelo empreendedor musical Salvador Nunes e pelo seu filho Sandro Dias ensina a arte de tocar instrumentos a dezenas de crianças, jovens e adultos. Com poucos recursos e sem apoio de entidades governamentais, o projeto intitulado “Acordes do Campestre” já ganhou notorieade pelos resultados positivos.
Sandro Dias, conhecido na região como Sandrinho do Acordeom, aprendeu tocar sanfona aos 13 anos, quando ainda morava com os pais na vizinha cidade de Dom Inocêncio, distante 104 km. Apaixonado pela música, ele resolveu, com o incentivo do pai, transmitir o conhecimento aos jovens que tivessem interesse. Hoje Sandro é o coordenador do projeto que ensina música voluntariamente.
Segundo ele, os jovens têm aulas de segunda a sexta-feira e podem aprender a tocar os mais diversos instrumentos. “Nós não cobramos nada para dar aulas, é tudo voluntário. Eles podem aprender a tocar os instrumentos que quiserem”, conta Sandrinho. Além da sanfona, o projeto também ensina flauta, baixo, violão, triângulo, zabumba e bateria. Qualquer jovem da cidade ou da região pode participar e existe apenas uma única exigência.
“A criança tem que ter no mínimo seis anos e precisa estar matriculada em uma escola”, lembra Sandrinho. Recentemente, o projeto passou a ter formalização jurídica e ganhou o nome de Associação Cultural Acordes do Campestre. Os jovens participam de apresentações na região e tocam hinos em corais durante os eventos. “Já fizemos apresentações em Teresina, em Bom Jesus e em cidades de Pernambuco como Afrânio e Petrolina”, informou Sandro.
“Nosso objetivo não é apenas ensinar a tocar, mas também formar cidadãos. Nós usamos a música para fazer deles cidadãos de bem”, falou. Salvador conta que boa parte dos instrumentos utilizados no projeto é adquirida através de doações.
GONZAGUINHA COMPLETARIA 73 ANOS NESTES SÁBADO
"Eu fico com a pureza das respostas das crianças. É a vida! É a vida e é bonita"... Gonzaguinha, poeta que se tornou um dos maiores nomes da MPB, data em que completaria 73 anos. Ele morreu em 1991 após um acidente de carro.
Com 19 discos autorais, 15 coletâneas, 2 livros inspirados em sua vida, um filme, musicais e mais de uma centena de interpretes diferentes para canções. Gonzaguinha viveu apenas 45 anos, mas deixou um trabalho intenso de crítica social, poesia e verdade.
Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha, nasceu em 22 de setembro de 1945, no Rio de Janeiro. Apesar de não ser filho biológico de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga deu o seu e o registrou como filho de Odaléia Guedes dos Santos. Odaleia morreu quando Gonzaguinha tinha 2 anos de idade.
HADDAD, PAULO CAMARA E RUI CUMPREM AGENDA EM JUAZEIRO E PETROLINA NO DOMINGO (23)
Recebidos por uma multidão em Vitória da Conquista e Jequié, no último dia 15 de setembro, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, e a vice Manuela D'ávila (PCdoB), retornarão à Bahia no domingo (23), às 9 horas, acompanhados do candidato ao Governo da Bahia pelo PT, Rui Costa. A cidade escolhida para a grande caminhada foi Juazeiro, no Sertão do São Francisco.
O ponto de encontro do evento, que também vai contar com a presença da coligação "Mais Trabalho por Toda a Bahia", formada pelos candidatos a vice-governador, João Leão (PP), e a senador, Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD), será na Orla II - Vaporzinho, e seguirá pela ponte até Petrolina, com ato público no final do percurso.
ALERTA: JUAZEIRO E PETROLINA BAIXA UMIDADE DO AR QUE DEVE CHEGAR A 15%
SEGUNDO AS PREVISÕES DO LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA DA UNIVASF (LABMET), A REGIÃO DE JUAZEIRO, PETROLINA E VIZINHANÇAS TERÁ FORTE REDUÇÃO NA UMIDADE RELATIVA DO AR. ESPERA-SE QUE A UMIDADE MÍNIMA POSSA CHEGAR A 15%. A PREVISÃO É QUE ATÉ O DIA 25 DESTE MÊS A UMIDADE RELATIVA DO AR ESTEJA EM SITUAÇÃO DE ALERTA. A MÉDIA DA TEMPERATURA ESTÁ NA CASA DOS 35 GRAUS. A SENSAÇÃO DO CALOR É SEMPRE MAIOR.
Desde o início deste mês, Juazeiro e Petrolina vem atingindo índices muito baixos de umidade relativa do ar. É preciso ficar atento. Ao registrar uma taxa de menos de 20%, o que representa um estado extremamente crítico. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), taxas entre 20% e 30% de umidade já podem ser consideradas de atenção.
O meteorologista Hundson Alencar alerta que a sensação térmica no centro da cidade pode chegar aos desconfortáveis 45 graus Celsius. "Temos que, de alguma forma, alertar a sociedade para evitar exercícios físicos na parte da tarde, utilizar roupas leves e principalmente claras", afirma Hundson. Com a baixa umidade e o aumento da temperatura, a saúde dos moradores pode ficar prejudicada. Segundo a meteorologia não há previsões de chuvas para Juazeiro e Petrolina nos próximos dias.
JORNALISTAS CONTAM SUAS PRÓPRIAS HISTÓRIAS E DA IMPRENSA PERNAMBUCANA
Com 21 entrevistas, Palavra de jornalista, livro de Evaldo Costa e Gílson Oliveira, será lançado às 19h desta sexta-feira (21), na IV Feira Nordestina do Livro (Fenelivro), que acontece até o próximo domingo, no Centro de Convenções de Pernambuco. Obra mostra, entre outras coisas, o impacto da ditadura militar na profissão, na apuração dos fatos durante aquele período, e como era o fazer jornalístico nos anos 40, 50 e 60.
O livro, que faz parte do projeto Memória Viva da Imprensa de Pernambuco, traz depoimentos de Francisco José, Vera Ferraz, Raimundo Carrero, Geraldo Freire, Carlos Garcia, Ronildo Maia Leite, Aldo Paes Barreto, Abdias Moura, Lenivaldo Aragão, Homero Fonseca, Ivanildo Sampaio, Eduardo Ferreira, Fernando Menezes, Zezito Maciel, Ricardo Leitão, Ivan Maurício, José do Patrocínio, Olbiano Silveira, Divane Carvalho, Alexandrino Rocha e Aluízio Falcão. O lançamento, com a presença dos entrevistados, acontecerá na Sala Nordestinados da feira literária.
Com 471 páginas e mais de 150 fotografias, foi editada inicialmente em 2006, passando por um processo de revisão e atualização, uma vez que, dos 21 entrevistados iniciais, 16 estão vivos, em plena atividade, inclusive lançando livros. A novidade da segunda edição é a entrevista com o jornalista e escritor Raimundo Carrero, em homenagem aos seus 70 anos.