ENCONTRO NACIONAL DOS GONZAGUEANOS SERÁ REALIZADO NO CLUBE DOS BANCÁRIOS EM CARUARU

O Encontro Cultural dos Gonzagueanos é realizado em Caruaru, Pernambuco e este ano o evento ocorrerá no dia 10 de novembro. Desde 2012, o encontro considerado a "Academia de Letras Gonzagueanas", sempre acontece na segunda semana de novembro. 

A reunião este ano será realizado no Clube dos Bancários, Cohab 2, e é coordenado pelo pesquisador e diretor Luiz Ferreira. O evento é  promovido pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste e apoio do Lions Vila Kennedy.

O coordenador do evento, o Poeta Luiz Ferreira, diretor do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, avalia que o evento representa um tributo de reconhecimento e por isto além do encontro foi criado o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru, com o objetivo de valorizar personalidades que fizeram e continuam fazendo parte na história da vida e da arte do eterno Rei do Baião Luiz Gonzaga.

Este ano, por exemplo, um destaque especial é o Centenário do Escritor Caruaruense Nelson Barbalho, comemorado no dia 2 de junho deste ano. Luiz revela que Nelson Barbalho compôs em Parceria com Onildo Almeida, no ano de 1957, ano do centenário de Caruaru, a música Capital do Agreste, sendo a primeira de suas músicas gravada pelo Rei do Baião.

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião gravou mais 7 musicas de Nelson Barbalho, sendo a ultima a música A Morte do Vaqueiro, música simbolo máximo até hoje da Missa do Vaqueiro em Serrita Pernambuco. 
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CORDEL É RECONHECIDO COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu hoje (19) a literatura de cordel como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Conselho Consultivo, que se reúne no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. 
"Poetas, declamadores, editores, ilustradores, desenhistas, artistas plásticos, xilogravadores, e folheteiros, como são conhecidos os vendedores de livros, já podem comemorar, pois agora a Literatura de Cordel é Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro", anuncia o Iphan. 
A reunião contou com a presença do Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, da presidente do Iphan, Kátia Bogéa e do presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Gonçalo Ferreira.  
O gênero literário é ofício e meio de sobrevivência para inúmeros cidadãos brasileiros. Segundo o instituto, apesar de ter começado no Norte e no Nordeste do país, o cordel hoje é disseminado por todo o Brasil, principalmente por causa do processo de migração de populações.
O cordel foi inserido na cultura brasileira ao final do século 19. O gênero resultou da conexão entre as tradições orais e escritas presentes na formação social brasileira e carrega vínculos com as culturas africana, indígena e europeia e árabe. Tem ligação com as narrativas orais, como contos e histórias; à poesia cantada e declamada; e à adaptação para a poesia dos romances em prosa trazidos pelos colonizadores portugueses. 
Originalmente, a expressão literatura de cordel não se refere em um sentido estrito a um gênero literário específico, mas ao modo como os livros eram expostos ao público, pendurados em barbantes, em uma especie de varal. 
De acordo com o Iphan, os poetas brasileiros no século 19 conectaram todas essas influências e difundiram um modo particular de fazer poesia que se transformou numa das formas de expressão mais importantes do Brasil.
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HISTORIADORA ANA LÚCIA LANÇA LIVRO SÃO CAETANO DO NAVIO NA ROTA DO CANGAÇO

O cangaço foi um episódio da história do Brasil que ocorreu no interior da região nordeste, pedaço do país marcado por secas, fome e disparidade social. Tal fenômeno surgiu nas décadas finais do século XIX e acabou nos anos 40 do século XX. 

Os cangaceiros eram homens pobres que, armados, andavam sozinhos ou em bandos pilhando e desafiando as autoridades e os oligarcas daquelas terras. Como eles conheciam bem o espaço em que atuavam, fugiam facilmente quando eram procurados. As únicas leis que respeitavam eram as ditadas pela aridez do meio em que sobreviviam.

A historiadora e professora Ana Lúcia Granja, lançou o livro São Caetano do Navio na Rota do Cangaço. A autora conta que São Caetano era um distrito que pertencia a Flores, localizado no sertão do Pajeú Pernambucano no século XX, atualmente São Caetano do Navio pertence ao município de Betânia.

"Neste local Lampião e os demais cangaceiros praticaram crimes que geraram processos jurídicos e no livro eles foram copilados com muita seriedade e compromisso histórico dando inicio uma nova fase nos estudos: o judiciário nas caantigas", revela Ana Lúcia.

O livro é uma referência para estudiosos, pesquisadores e admiradores do tema, pois é baseado em análise documental e fato inédito.
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CANTOR FLÁVIO LEANDRO DESTACA A DEDICAÇÃO DE CEZAR DO ACORDEON PELA CULTURA DO FORRÓ

Abianto Valdevino Leite. Conhecido artisticamente por Cezar do acordeon. Nasceu no Cedro no dia 16 de dezembro de 1950.

Abianto faleceu nesta terça-feira (18) devido complicações diabetes. Em vida realizou turnês pela África, Portugal, Cuba e Argentina. Tocou com Bob Keys, saxofonista do grupo Rolling Stones.

O cantor e compositor Flávio Leandro lamentou a "partida" do sanfoneiro e destacou a "dedicação incansável à musica" exercida por Cesar durante a trajetória artística.

Entre os atributos Cezar participou do projeto Asa Branca, criado por Dominguinhos estreando no teatro municipal de São Paulo. Compositor com mais de 20 álbuns entre discos e cds gravados. Trabalhou com vários artistas famosos e desde então, viveu exclusivamente da música na cidade de São Paulo.

Nas entrevistas dizia amar Cedro."lugar bom, de onde trago as lembranças de menino. Carregado nos braços do destino, vim parar nesta terra diferente, São Paulo".

"Quando logo plantei uma semente, que o tempo brotou, cresceu, floriu. E hoje colho, a nível de Brasil, os aplausos fiéis de minha gente". Palavras de Abianto Valdevino Leite, o Cezar do acordeon,  impressas na contracapa de seu LP “Nas quebradas do sertão”, lançado em 1991 pela BMG Ariola Discos, com coordenação da produtora cultural Nana Caymmi Discos.

Cezar do acordeon deixou o Ceará. Viveu em São Paulo, com a intenção de difundir a cultura do forró. Orgulhoso de sua terra e de suas raízes culturais, Cezar era considerado um sanfoneiro versátil, que transitava por todos os estilos musicais. 

Deixou dezenas de discos lançados, entre os quais um belíssimo tributo a Gonzagão. Em bate-papo regado a música com Dominguinhos, em gravação para a série O Milagre de Santa Luzia, Cezar relembrou os tempos em que tocaram juntos, e algumas histórias incríveis envolvendo o Rei do Baião, o Trio Nordestino e outros músicos importantes de sua geração.
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HADDAD (PT) VISITA JUAZEIRO E PETROLINA NO PRÓXIMO DOMINGO (23)

Fernando Haddad (PT), candidato à Presidência da República tem agenda em Juazeiro e Petrolina no próximo domingo (23).
Haddad retorna ao Estado já como substituto de Lula e irá nas margens do Rio São Francisco, região que guarda um simbolismo, reafirmar o compromisso com o desenvolvimento da região através da Univasf. Educação e cultura sertão dois temas tratados durante o encontro com os eleitores. 

Haddad desembarca em Petrolina acompanhado de Paulo Câmara, que vem combatendo as políticas do Governo Michel Temer.

O local dos encontros ainda não foi divulgado pela assessoria do PT.


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PRODUTORES RURAIS DE SOBRADINHO E ANDORINHA SERÃO BENEFICIADOS PELA AGROVALE

A palhada (alimento animal volumoso decorrente da produção de cana-de-açúcar), que vem sendo doada pela Agrovale aos pequenos produtores rurais de Juazeiro – BA desde o mês de julho, também vai beneficiar cerca de 11 mil criadores dos municípios baianos de Sobradinho e Andorinha.

A assinatura do termo de compromisso firmado entre a empresa e as duas prefeituras aconteceu na sexta-feira (14) e prevê a doação de 80 mil toneladas do alimento forrageiro para cada município até o final da safra da cana-de-açúcar de 2019.

Para fazer parte do programa os pequenos produtores e associações da categoria devem se cadastrar junto às secretarias municipais de Agricultura, já no início dessa semana, visando a organização da ordem de entrega das doações. Cada produtor será contemplado mensalmente com 5 fardos de 400 quilos cada.

Também ficou combinado entre a diretoria da Agrovale e os representantes dos municípios que os beneficiados com as doações vão providenciar os veículos para as coletas da palhada na empresa. De acordo com o prefeito de Andorinha, Renato Brandão, a doação vai ajudar bastante os 10 mil produtores de caprinos, ovinos e bovinos do município que tem na Caprinovinocultura sua principal base econômica.

“Trata-se de uma iniciativa muito louvável e sustentável da Agrovale. Certamente uma parceria ambiental que vai beneficiar nossos rebanhos de aproximadamente 62 mil cabeças com um alimento suplementar de elevados índices produtivos e altos teores de carboidratos”.

Para o secretário de Agricultura e Meio Ambiente da prefeitura de Sobradinho, Leneildo Monteiro, a doação da palhada também chega num momento bastante oportuno. “Nosso município vive hoje sob um decreto de emergência por conta da estiagem prolongada. Temos um rebanho de caprinos na ordem de 34 mil cabeças e mais 3 mil bovinos que vão receber esse benefício até o final do ano que vem”.

O diretor vice-presidente da Agrovale, Denisson Flores, destacou a importância da parceria e adiantou que a proposta também está aberta à participação de outras prefeituras da região. “Nosso projeto de responsabilidade social e ambiental foi ampliado com um investimento extra de R$ 1,5 milhão, em 2017, para aquisição de maquinário, mão de obra e estrutura necessária visando à diminuição da queima da cana-de-acúcar”, pontuou.

Ainda segundo o diretor vice-presidente a ação é duplamente importante. “Ao mesmo tempo que contribuímos para o fomento da cadeia produtiva dos pequenos produtores rurais também atuamos positivamente junto ao meio ambiente com a destinação adequada da palhada, um sub-produto da cana”, concluiu Denisson Flores.

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AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE IRREGULARIDADES DE USO DO SOLO NO RIO SÃO FRANCISCO

Dando continuidade às discussões sobre os riscos da ocupação irregular do solo às margens do São Francisco, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) realiza nesta segunda-feira (17), reunião pública para alertar a população ribeirinha e o poder público sobre as suas responsabilidades.
De acordo com dados da Defesa Civil, nas duas últimas décadas, 96 mil pessoas foram atingidas de alguma forma por algum tipo de desastre natural. O resultado é um prejuízo anual para o país de aproximadamente R$ 40 milhões apenas em casos de inundações e deslizamentos. Anualmente, são registrados no Brasil, cerca de 2.500 mortes causadas por esse tipo de desastre. Por isso a preocupação do CBHSF. Para o presidente Anivaldo Miranda, “é preciso mudar essa cultura e agir antes do problema acontecer”.
A reunião pública será realizada em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE/SE), Ministério Público Federal (MPF), Defesa Civil, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Agência Nacional de Águas (ANA) e Municípios do Submédio São Francisco. O objetivo é apresentar à população as áreas inundáveis do rio São Francisco e as ações para enfrentamento das cheias.
Programação:
1. Operação dos reservatórios e histórico de enchentes (Chesf);
2. Mapeamento das áreas inundáveis no Submédio e Baixo São Francisco (Chesf/ANA);
3. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Defesa Civil);
4. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Associação dos Municípios do Submédio São Francisco);
5. Debate;
6. Propostas.
A próxima audiência está prevista para outubro, em Pirapora (MG).
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