Flavio Leandro: "Meu parceiro Zé Alberto pegou a sacola cheia de sonhos e saiu, de mansinho"

Meu parceiro Zé Alberto pegou sua sacola cheia de sonhos e saiu, de mansinho. Foi ali, logo ali, na dimensão dos sonhos, tocar seus sonhos com as mãos...Cá, ficamos nós! Nesse mundo cão! Atordoados, com o seu novo caminhar... Descanse em paz, poeta sonhador! Nossa associação ficará capenga sem suas pernas, mas, encontrará forças para continuar o seu pensar; nossa música ficará mais triste sem os seus acordes, mas, a festa da vida não aceita dança sem ritmo; temos que cantar...ainda que doa...sempre...até que chegue a hora de recolhermos nossas sacolas de sonhos e irmos ao seu encontro nos palcos do céu para cantarmos essa eterna melodia! Deus te acolha e proteja os teus aqui na terra. Valeu pela parceria na música "Pra Você Voltar" que tão brilhantemente engrandeceu meu álbum ACÚSTICO em 2002. Paz!!!

Fonte: Flávio Leandro - poeta, cantor e compositor.
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Triunfo, Pernambuco: Serras, Frio, Cachaça e Café

Triunfo, Pernambuco é um cenário coberto de serras e vales, um paraíso em plena região da seca. A cidade ainda preserva casario colonial imponente e prédios centenários.

Triunfo fascina turistas. Mais uma vez comprovei o feitiço da cidade! Há muito o que descobrir. No Pico do Papagaio, ponto mais alto de Pernambuco, com 1,2 mil metros de altitude, há um mirante mais do que privilegiado da natureza. Além da vista deslumbrante do Planalto da Borborema, há outra raridade em Triunfo: a temperatura é bem mais amena do que no restante do sertão.

A cidade tem os seus sabores, doces caseiros e rapaduras de café. No centro da cidade tem o único teleférico de Pernambuco. E a vista do alto é privilegiada. E Triunfo possui também cachaça!

Histórias não faltam. Uma delas é que Lampião deve ter se encantado quando passou pela cidade. Dizem que o rei do cangaço se refugiou no Sítio das Almas, que guarda histórias de assombração e uma curiosidade: a construção fica entre dois estados, Pernambuco e Paraíba. Basta ir da sala para o quarto que se chega à Paraíba. A divisa fica exatamente no ponto mais alto da casa, na cumeeira que divide o telhado.

Para o carnaval a chamada é para "os caretas", personagens do folclore, que estalam seus chicotes pelas ladeiras há mais de cem anos. É uma brincadeira cheia de cor e mistério que só existe em Triunfo.
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Pesquisa aponta a cidade de Areia, Paraíba, um dos melhores destinos turísticos

O Ministério do Turismo indicou a cidade paraibana de Areia como um dos destinos para os turistas que desejam fugir do calor neste verão. O MTUR ressaltou que para quem não é fã de sol, mas quer curtir o verão pode desbravar lugares com climas frios no Brasil, inclusive no Nordeste do país e entre as cidades nordestinas com estas características, o Ministério do Turismo destaca Areia como o primeiro destino.

Na lista aparecem Gramado, Canela, Petrópolis, Teresópolis, Foz do Iguaçu, Serra da Mantiqueira, Campos do Jordão e Blumenau. No Nordeste as sugestões são Areia (PB), Gravatá, Garanhuns e Triunfo (PE), Vitória da Conquista e Piatã (BA), Guaramiranga (CE) e Martins (RN).

A cidade de Areia fica no Brejo da Paraíba, rodeada de matas verdes e uma serra que promovem clima frio e brisa perene. A cidade tem mais de 170 engenhos de cana de açúcar catalogados e é forte também na produção de cachaça. A região é permeada de açudes e fontes de água limpa. É possível explorar o turismo de aventura em trilhas na Mata do Pau Ferro, a única georreferenciada da Paraíba.

?Areia é Patrimônio Nacional Histórico e Cultural. Foi em Areia que nasceu Pedro Américo, pintor do quadro Independência ou Morte, também conhecido como O Grito do Ipiranga. Os turistas podem conhecer um pouco da história do artista na Casa Museu de Pedro Américo.

A cidade histórica tem muito para mostrar como a Igreja do Rosário dos Pretos, já que o local cheio de engenhos vivenciou a escravidão. Areia foi a única cidade da Paraíba a ter execuções na força em praça pública.

O lugar também foi o primeiro do estado a contar com um teatro, o Teatro Minerva, preservado até os dias atuais nos mesmo moldes de antigamente, com um pequeno espaço para o público em poltronas de madeira e camarote circular em dois andares em volta da assembleia.

A cidade tem hotéis, pousadas e na zona rural há hotéis fazendas para os turistas. São dezenas de restaurantes e produção de pratos e produtos típicos da região como as guloseimas da Casa do Doce. A cidade é forte produtora de cachaça e rapadura e os museus locais resgatam a história da produção da cachaça e da rapadura.

 
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Campanha para ajudar no tratamento de câncer do Palhaço Gasparito tem início em Petrolina

Ele criou um projeto social em Petrolina para acolher crianças e jovens no Bairro Dom Avelar e comunicadas vizinhas, se dedicando com afinco a sua missão. Agora é ele, Fagner Bezerra Cabral – ou Palhaço Gasparito – quem precisa de ajuda e apoio dos petrolinenses, e de todos que o conhecem, para custear um tratamento de saúde. Fagner tem 24 anos e foi diagnosticado recentemente com um câncer, já tendo iniciado tratamento.

Para ajudar Fagner, um grupo intitulado ‘Amigos do Palhaço Gasparito’ está se mobilizando para conseguir recursos para tratamento deste jovem, que criou um dos personagens mais queridos do Vale do São Francisco. O tratamento depende de muitos despesas: exames, consultas e medicamentos.

 A família de Gasparito não possui condições financeiras suficientes, por isso o apelo dos amigos para quem já fez tantas campanhas pelo próximo e que precisa ficar bem para voltar a alegrar ainda mais crianças e jovens de bairros carentes de Petrolina.

Quem quiser colaborar pode depositar o valor que puder numa conta da Caixa Econômica Federal, que foi aberta para doações. A agência é 2991, operação 013, conta poupança número 19.713-7, em nome de Fagner Bezerra Cabral. Conforme amigos de Gasparito que estão à frente dessa campanha, qualquer quantia depositada será bem vinda.
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Revolução Cultural usando o Baião e o Frevo

O aniversário de cem anos do frevo foi em 2007. O centenário de Luiz Gonzaga Rei do Baião em 2012. Dominguinhos, Sivuca e Jackson do Pandeiro valorizam o Frevo.

O frevo possui o título de patrimônio cultural e imaterial da humanidade. Luiz Gonzaga ainda no início de sua trajetória musical, poucos sabem, divulgou e cantava Frevo. Em 1946 gravou "Cai no Frevo". Detalhe: usou sua majestosa sanfona. Puxou a sanfona também no Frevo "Quer Ir mais Eu?", este regravado várias vezes até os dias de hoje e executado pelas orquestras de frevos nas ruas e bailes Brasil afora. 

Luiz Gonzaga gravou nos ano 80 "Bia no Frevo" e "Forrobodó Cigano". Homenageou o genial Capiba-Lourenço Fonseca Barbosa, tocando o frevo "Ao mestre com carinho".

Luiz Gonzaga em parceria com João Silva, já no final da carreira, anos 80, grava "Arrasta Frevo". Ainda Na seara do carnaval o Rei do Baião  participou do primeiro forró trio-eletrizado junto com Dôdo e Osmar, Instrumento Bom. Viva a Bahia. 

Toda esta trajetória faz Luiz Gonzaga atual...basta ouvir a letra de "Eu quero dinheiro, saúde e mulher. É isto mesmo e vice e versa Mulher Saúde e Dinheiro e o resto é conversa. Eu quero ser deputado, senador, vereador. Eu quero ser um troço qualquer para mais fácil arranjar Dinheiro Saúde e Mulher"...Impressionante, visionário, Luiz Gonzaga, gravou essa façanha em marcha-frevo no ano de 1947.

Como se vê, o frevo deveria sempre ficar em alta. O frevo e o baião deveriam ser tocados nas Rádio o ano inteiro. Mas frevo para quê? Por que frevo? Para que Baião? Por que Baião?

A resposta está na conexão de estudos e reflexões sobre a cultura brasileira que conduzindo-me à constatação: vivemos num país que reluta em aceitar-se integralmente. Não se valoriza o Frevo e o Baião!

Antonio Nobrega é multi-instrumentista, argumenta que nossa tarefa está em amplificar, dinamizar, trazer para a órbita de nossa cultura contemporânea os valores, procedimentos e conteúdos presentes nessa Revolução cultural.

Essa ação amplificadora poderia abranger escolarização musical – por que não se estuda frevos e baião em nossas escolas? a riqueza lúdica e criadora proporcionada pelo seu multifacetário estoque de movimentos–; a valorização de modelos de construção e integração social advindos do mundo-frevo... Tudo isso ajudaria ao Brasil entender-se melhor consigo mesmo e com o mundo em que vivemos.

O frevo e o baião são duas representações simbólicas mais bem-acabadas e representativas que o povo brasileiro construiu. Assim como o samba, o choro, uma entidade transregional cuja imaterialidade poderemos transmudar em matéria viva operante se tivermos a suficiente compreensão do seu significado e alcance sociocultural.

Fonte: Antonio Nobrega é multi-instrumentista, dançarino e cofundador do Instituto Brincante de cultura e dança popular.

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Troféu Gonzagão 2017 homenageará Quinteto Violado, Abdias dos 8 baixos e o petrolinense Geraldo Azevedo

Jornalista Ney Vital e Chico Cesar. Troféu Gonzagão
A 9ª edição do Troféu Gonzagão, um dos eventos mais importantes da música regional, foi apresentado em João Pessoa para imprensa, artistas e convidados. A entrega do prêmio 2017 acontece no dia 10 de maio, em Campina Grande.

“Sempre fizemos o lançamento do Troféu em Campina Grande, antecedendo o Maior São João do Mundo. A partir deste ano, decidimos mudar. A nossa ideia é expandir cada vez mais e sair dos limites da cidade. O troféu parte da Campina Grande, mas ele é da Paraíba para o mundo”, explicou Ajalmar Maia, um dos organizadores do prêmio.

O grande homenageado deste ano será o cantor, compositor e músico Abdias dos 8 Baixos (In memoriam 1933-1991), nascido em Taperoá e ex-marido da cantora Marinês, um dos nomes mais importantes do forró. Além de Abdias, haverá homenagem ao Quinteto Violado, conjunto instrumental-vocal brasileiro formado em 1970, no Recife, e ao cantor e compositor pernambucano, nascido em Petrolina, Geraldo Azevedo.

O Troféu Gonzagão chega à 9ª edição e acontece sempre no mês de maio, antes do Maior São João do Mundo, reunindo nomes importantes da música.

Em 2016, o Troféu Gonzagão lembrou a imortalidade da obra do pernambucano Zé Dantas (in memorian) e à originalidade do baiano Carlinhos Brown. O evento reuniu ainda várias personalidades que contribuem para a cultura nordestina, como o compositor Xico Bizerra, o cineasta Bernard Robert Charrue, diretor premiado do filme ‘Paraíba, Meu Amor’ e o empresário Pierre Landol.


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Exu, terra de Luiz Gonzaga será o palco do Cariri Cangaço 2017

De 20 a 23 de julho de 2017, a cidade de Exu, Pernambuco, terra de Luiz Gonzaga será o palco da  “Semana Cariri Cangaço 2017”.

Manoel Severo, Kydelmir Dantas, Ingrid Rebouças e Nerizangela Silva, membros do Grupo de Estudos Cangaço Cariri, participaram de uma reunião de trabalho como o Secretário de Cultura de Exu, Rodrigo Honorato e ficou definido que o evento constará de intensa agenda.

O evento é voltado para pesquisadores, escritores, professores, universitários, artistas e demais curiosos da temática. Cinco Estados integram as discussões do Cariri Cangaço, sendo Ceará; com Crato, Juazeiro, Barbalha, Missão Velha, Aurora, Barro, Porteiras, Lavras da Mangabeira e Brejo Santo; Paraíba, com Sousa, Nazarezinho, Lastro, Princesa Isabel e São José de Princesa; Alagoas, com Piranhas; Pernambuco, com Floresta e Sergipe com Poço Redondo.

"O carinho com a qual fomos recebidos pela família do Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário é a verdadeira magia da Alma Nordestina", disse o curador do Cariri Cangaço 2017, Manoel Severo.
 

O Conselheiro Cangaço Kydelmir Dantas ressaltou a responsabilidade do pequeno "bisneto de Januário", filho caçula de Joquinha. "Luiz Januário com esse nome a responsabilidade é muito grande, vamos ver se já segura uma sanfona de  oito baixos".
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