Morre aos 44 anos diretor presidente do Jornal Gazzeta do São Francisco, Eudes Celestino



O fundador e diretor do Jonal Gazzeta do São Francisco, Eudes Celestino, faleceu na noite de segunda-feira 23, aos 44 anos, vítima de um infarto. Eudes estava com a família em uma chácara no município de Sento Sé, no Norte baiano, onde comemoravam o São João.

Natural de Caruaru – PE, Celestino passou a maior parte de sua vida em Petrolina, onde fundou o primeiro jornal diário da cidade. Ele era casado com Rose Pesqueira Celestino, e pai de Marina e José Vitor Celestino. O corpo foi velado no SAF, em Petrolina. O sepultamento aconteceu  às 17h, no Cemitério Campo da Paz.

Fonte: Portal Gazzeta
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Piranhas, Alagoas sediará Semana do Cangaço


Piranhas, Alagoas,uma das cidades mais bonitas e acolhedoras do Brasil, às margens do São Francisco, rica em beleza, esbanjando história e tradição, realiza no próximo mês de Julho, de 24 a 27 a Semana do Cangaço, com vasta e rica programação no momento em que se registram 76 anos da morte de Virgulino Ferreira em Angico, Sergipe.


O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Piranhas com a marca Cariri Cangaço e o apoio da ASTURP, da Universidade Federal de Sergipe e do MAX - Museu de Arqueologia de Xingó e terá as conferencias, debates e exibição de vídeos no Centro Cultural Miguel Arcanjo na Piranhas Antiga, Patrimônio da Humanidade; além de visitas dirigidas a muitos dos principais cenários do cangaço lampiônico da década de 30, tanto em Piranhas como em Entremontes e Olho d'Água do Casado,  em Alagoas e Canindé do São Francisco e Poço Redondo em Sergipe.

Fonte: Blog Cariri Cangaço
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Técnico da seleção de Camarões diz que vai jogar como se fosse uma final



Salvar a reputação, ou pelo menos o que resta dela, é o objetivo de Camarões nesta segunda-feira 23,  contra o Brasil, em Brasília. Com a seleção em crise, desclassificada da Copa do Mundo e jogando apenas para cumprir tabela, os jogadores querem ao menos fazer uma despedida digna. 

"Ninguém quer sair do Brasil deixando impressão ruim. Tudo o que queremos é fazer uma boa partida", disse o técnico alemão Volker Finke.
O treinador, que provavelmente será demitido quando a delegação retornar ao país africano, disse ter conseguido fazer os jogadores retomarem o espírito de competição. "Nos dois últimos treinos, percebi esse espírito. Vamos jogar como se fosse uma partida decisiva para nós. Eu preparei a equipe para isso".

Fonte: Rádio Nacional Brasilia/Agencia Brasil
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Leornado Boff: "Estamos fartos de lideranças medíocres incapazes de erguer o voo alto que merecemos


Pertence à cultura popular do futebol a vaia a certos jogadores, a juízes e eventualmente a alguma autoridade presente. Insultos e xingamentos com linguagem de baixo calão que sequer crianças podem ouvir é coisa inaudita no futebol do Brasil. Foram dirigidos à mais alta autoridade do pais, à Presidenta Dilma Rousseff, retraída nos fundos da arquibancada oficial.
Esses insultos vergonhosos só podiam vir de um tipo de gente que ainda têm visibilidade do pais, “gente branquíssima e de classe A, com falta de educação e sexista’ como comentou a socióloga do Centro Feminista de Estudos, Ana Thurler.
Quem conhece um pouco a história do Brasil ou quem leu Gilberto Freyre, José Honório Rodrigues ou Sérgio Buarque de Hollanda sabe logo identificar tais grupos. São setores de nossa elite, dos mais conservadores do mundo e retardatários no processo civilizatório mundial, como costumava enfatizar Darcy Ribeiro, setores que por 500 anos ocuparam o espaço do Estado e dele se beneficiaram a mais não poder, negando direitos cidadãos para garantir privilégios corporativos. Estes grupos não conseguiram ainda se livrar da Casa Grande que a tem entrenhada na cabeça e nunca esqueceram o pelourinho onde eram flagelados escravos negros. Não apenas a boca é suja; esta é suja porque sua mente é suja. São velhistas e pensam ainda dentro dos velhos paradigmas do passado quando viviam no luxo e no consumo conspícuo como no tempo dos príncipes renascentistas.
Na linguagem dura de nosso maior historiador mulato Capistrano de Abreu, grande parte da elite sempre “capou e recapou, sangrou e ressangrou” o povo brasileiro. E continua fazendo. Sem qualquer senso de limite e por isso, arrogante, pensa que pode dizer os palavrões que quiser e desrespeitar qualquer autoridade.
O que ocorreu revelou aos demais brasileiros e ao mundo que tipo de tipo de lideranças temos ainda no Brasil. Envergonharam-nos aqui e lá fora. Ignorante, sem educação e descarado não é o povo, como costumam pensar e dizer. Descarado, sem educação e ignorante é o grupo que pensa e diz isso do povo. São setores em sua grande maioria rentistas que vivem da especulação financeira e que mantém milhões e milhões de dólares fora do país, em bancos estrangeiros ou em paraísos fiscais.
Bem disse a Presidenta Dilma: “o povo não reage assim; é civilizado e extremamente generoso e educado”. Ele pode vaiar e muito. Mas não insulta com linguagem xula e machista a uma mulher, exatamente aquela que ocupa a mais alta representação do país. Com serenidade e senso de soberania pessoal deu a estes incivilizados uma respota de cunho pessoal:”Suportei agressões físicas quase insuportáveis e nada me tirou do rumo”. Referia-se às suas torturas sofridas dos agentes do Estado de terror que se havia instalado no Brasil a partir de 1968. O pronunciamento que fez posteriormente na TV mostrou que nada a tira do rumo nem a abala porque vive de outros valores e pretende estar à altura da grandeza de nosso país.
Esse fato vergonhoso recebeu a repulsa da maioria dos analistas e dos que sairam a público para se manfiestar. Lamentável, entretanto, foi a reação dos dois candidatos a substitui-la no cargo de Presidente. Praticamente usaram as mesmas expressões, na linha dos grupos embrutecidos:”Ela colhe o que plantou”. Ou o outro deu a entender que fez por merecer os insultos que recebeu. Só espíritos tacanhos e faltos de senso de dignidade podiam reagir desta forma. E estes se apresentam como aqueles que querem definir os destinos do país. E logo com este espírito! Estamos fartos de lideranças medíocres que quais galinhas continuam ciscando o chão, incapazes de erguer o voo alto das águias que merecemos e que tenham a grandeza proporcional ao tamanho de nosso país.
Um amigo de Munique que sabe bem o portugues, perplexo com os insultos comentou:”nem no tempo do nazismo se insultavam desta forma as autoridades”. É que ele talvez não sabe de que pré-história nós viemos e que tipo de setores elitistas ainda dominam e que de forma prepotente se mostram e se fazem ouvir. São eles os principais agentes que nos mantém no subdesenvolvimento social, cultural e ético. Fazem-nos passar uma vergonha que, realmente, não merecemos.
Fonte: Leonardo Boff professor emérito de Etica e escritor
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Missa do Vaqueiro e Pega de Boi marcam sábado em Rocinha, zona rural de Lagoa Grande



Hoje é sábado, dia de reunir a família, os amigos e rumar para Rocinha, zona rural de Lagoa Grande. O Padre José Guimaraes reuniu toda a "vaqueirama" para celebrar a tradicional Missa do Vaqueiro. Já a Pega do Boi foi organizado pelo Verador Joaquim da Rocinha com o objetivo de valorizar o esporte preferido da região. O radialista Carlos Augusto prestigiou o evento.

O pega de boi acontece no meio da vegetação fechada, com vaqueiros que se embrenham no mato, em cima de seus cavalos, para pegar o boi. Enfrentam espinhos de juremas e touceiras de xique-xique.

A tradição do pega de boi resgatar a história da colonização e a expansão da criação de gado, quando não existiam cercas delimitando as fazendas, e o boi era solto na caatinga. Ao final da estação chuvosa, os fazendeiros reuniam os vaqueiros da região para pegar o boi, marcá-los a ferro e conduzi-los para áreas onde os pastos eram mais abundantes.

O evento é uma maneira de valorizar  uma das mais autênticas tradições do sertão, preservando uma cultura genuinamente nordestina. ´´Nosso objetivo é manter viva a memória de um personagem que faz parte da história, reconhecendo a sua importância e seu valor na manutenção dessa tradição", ressalta o empresário Chiquinho do Muquem.
 

Na época dos coronéis, quando não existiam cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os fazendeiros do sertão nordestino se reuniam para juntar o gado. Mesmo com as dificuldades, eles conseguiam trazer os bois ao coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade. Foi daí que surgiu a ideia da realização das disputas.
 
O historiador Câmara Cascudo dizia que, por volta de 1810, ainda não existia a vaquejada, mas já se tinha conhecimento da pega de boi no mato. Somente em 1874 apareceu o primeiro registro sobre vaquejada. No Ceará, o escritor José de Alencar escreveu a respeito da "puxada de rabo de boi".

Um dos maiores defensores da cultura da pega de boi do Nordeste foi Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
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