Lucy Alves do Clã Brasil que nós precisamos valorizar



Independentemente do resultado a ser conhecido na próxima quinta, a paraibana Lucy Alves, que virou uma espécie de símbolo da Paraíba para o Brasil este ano, já ganhou o The Voice.
Ao conquistar artistas e anônimos, crítica e público com seu talento musical renascentista, Lucy, que sozinha vale por toda uma orquestra, já pode declarar: “Vim, vi e venci”.

Nem precisa mais do título final, embora aposte que ela o terá, nem mesmo da premiação em dinheiro ou da gravação de um CD.
Lucy já foi premiada com uma voz pujantemente doce e carinhosamente forte, com uma aptidão instrumental variada e um carisma que constrange a beleza, além de uma ligação com a música que a faz adúltera da própria vida.
Concurso algum, nem mesmo um da Globo, dará mais do que isso a ela.
Lamentável, pra não dizer criminoso, declarar que o The Voice descobriu o talento de Lucy. Blasfêmia. Lucy e todo seu clã já respiravam talento há muito tempo.

Aliás, eis a maior lição que a ascensão nacional de Lucy nos deixa. Muitas vezes temos um talento ao nosso lado, indo aos mesmos restaurantes que a gente, morando na mesma rua, dividindo o mesmo escritório, mas não nos damos conta. E é preciso que alguém de fora diga o quanto ela vale para que, de repente, com ar de surpresa, constatemos: “Ela é genial!”.
Quantas vezes fomos a um show do Clã Brasil? Melhor: quantas vezes pagamos para ir a um show do Clão Brasil pra ver Lucy antes do The Voice?

Minhas homenagens aos paraibanos que deram a Lucy o reconhecimento que ela sempre mereceu antes mesmo do The Voice. E que um dia deram o próprio dinheiro para assistir a um show do Clã Brasil.
Com quantas Lucys ainda estaremos convivendo sem nos dar conta? Quantos ingressos de paraibanos deixamos de comprar para dar lucro aos seus shows? Quantos talentos deixamos de financiar aqui porque nossos olhos estão voltados para tudo que termina em “S” ou que usa “T” como “CH”?

Assim como Elbas, Zés e Chicos, pra ficar apenas na música, Lucy desbrava os mares de um sucesso que hoje está se aproximando em volume e forma ao tamanho do oceano do seu talento.
E que a Lucy que o Brasil conhece agora dê a ela o valor da Lucy que demoramos pra conhecer.

Fonte: Blog LuizsTorres-PB
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Chegada de 2014 em Petrolina terá shows e queima de fogos



 Falta menos de duas semanas para a chegada de 2014. Como no ano passado, o show da virada em Petrolina será comemorado com muita festa e animação na Porta do Rio, na Orla da cidade. Apresentações musicais e queima de fogos fazem parte de programação.


Para garantir maior segurança à população que estará presente na festa, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Eventos, juntamente com as diversas entidades relacionadas à segurança pública, se reuniram na última semana para os ajustes necessários ao evento.


Polícia Militar, Polícia Civil, Ordem Pública, Corpo de Bombeiros e EPTTC reunião juntas um efetivo de aproximadamente 200  pessoas, para garantir  não apenas uma festa tranquila, sem violência, mas também um controle maior sobre a qualidade dos alimentos servidos à população.


A Secretaria de Infraestrutura e representantes da Celpe também participaram da reunião no intuito de colaboraram para a eficácia na distribuição de energia elétrica tanto para o palco quando para as barraquinhas de alimentos que serão instaladas. A secretaria alerta que os ambulantes interessados em vender da festa deverão ser cadastrados previamente, e que não será permitido a instalação de freezers no circuito do evento.


Show pirotécnico

Umas das novidades para este ano é o tempo de queima de fogos na virada. Serão aproximadamente 15 minutos de show pirotécnico, que apresentarão um festival de cores e luzes na chegada do ano novo.

Programação da festa
Os artistas que vão conduzir o show da virada são Alan Cleber, Italo e Maciel, Ed

Fonte: Ascom/Ricardo Alves
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Sobe para 16 o número de mortos em acidente na Regis Bittencourt

 Mais duas mortes foram confirmadas no acidente com o ônibus que caiu de uma ribanceira na madrugada de domingo (22) na Rodovia Regis Bittencourt. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Valéria Santos Leite, de 44 anos, que constava no boletim de ocorrência como desconhecida foi identificada pelo filho, e Jucinéia Justino Leal, de 42 anos, morreu às 17h10 no Hospital Geral de Pirajussara.

Os nomes das outras vítimas são: Nelício Mário Engel, 52 anos, João Paulo Souza Lima, 23 anos, João Paulo Quintanilha Cordeiro, 19 anos, João da Silva Lima, 60 anos, Ademilde Guimarães Salles, 60 anos, Julio Cezar de Oliveira Salles, 65 anos, Justa Lindamir dos Anjos, 55 anos, Daniel Pinel de Souza, 60 anos, Maria Aparecida Alves da Silva, 59 anos, Erico Roberto Bittencourt, 30 anos, Iva Pereira da Silva, 40 anos, Gimena Aranda, 43 anos, Marcos de Oliveira da Silva, idade desconhecida, e Valéria Santos Leite, de 44 anos.

O ônibus da Viação Nossa Senhora da Penha viajava de Curitiba para o Rio de Janeiro, e perdeu o controle, por volta das 2h da manhã de domingo, na altura do quilômetro 300 da Rodovia Régis Bittencourt, na cidade de São Lourenço da Serra (SP). Entre os 55 ocupantes (contando com o motorista), 13 morreram na hora.

A empresa de ônibus divulgou nota solidarizando-se com os familiares e amigos das vítimas. A viação informou que disponibilizou acomodações em hotéis, despesas com deslocamentos aéreos e terrestres aos parentes dos passageiros internados, além de auxílios às vítimas que sobreviveram. A empresa também ofereceu um telefone de atendimento: 0800 646 2122.
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Motorista de ônibus que despencou numa ribanceira vai ser indiciado por homicídio culposo

O motorista do ônibus que despencou em uma ribanceira na Régis Bittencourt, na madrugada de hoje (22), foi ouvido pelo delegado Renato Gonçalves Collete e liberado depois de fazer exames toxicológicos para apurar se estava alcoolizado ou sob efeito de alguma substância no momento do acidente. De acordo com o delegado, o motorista, que não teve o nome divulgado, foi indiciado por homicídio culposo.

Segundo o delegado, o motorista declarou que não percebeu nenhum obstáculo na via ou problemas no motor e que iria revesar a direção com outro condutor na próxima parada. O motorista colaborou com a polícia e prestou assistência no local do acidente. O delegado informou ainda que não há indícios de que o ônibus tenha batido ou brecado bruscamente na estrada, o que pode indicar que o motorista cochilou ao volante.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o veículo da Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha partiu de Curitiba para o Rio de Janeiro com 53 passageiros, sendo duas crianças, e o motorista. No total, 33 pessoas ficaram feridas e 14 morreram. Uma delas, a caminho do Hospital Central de Itapecerica da Serra.

Kelly Cristine Guimarães Ferreira, filha da vítima, contou que o marido da mãe, Regina Celia Nogueira Guimarães, 58 anos, sobreviveu e foi quem telefonou à família para avisar do acidente. Porémn, os filhos só souberam que a mãe havia morrido ao chegar ao Hospital Geral de Itapecerica da Serra. “Ele contou que eles estavam dormindo e que o ônibus caiu na ribanceira e capotou várias vezes. Ele disse também que o resgate demorou 15 minutos para chegar e que eles deram preferência a ela por ela ser cardíaca, mas não adiantou. Achamos tudo muito estranho, mas não podemos afirmar nada”, disse ela.

A psicóloga Elisabete Souza Lima, que prestou depoimento na delegacia de Itapecerica da Serra, relatou que não sentiu freada brusca e que acordou com a sensação de que o veículo havia batido em alguma coisa mole, pois não ouviu barulho. “Em seguida, o ônibus começou a capotar. Tenho muita sorte de estar viva.”

Os corpos das 14 vítimas foram transferidos para o Instituto Médico-Legal (IML) Central, no centro da capital paulista, por determinação do governador Geraldo Alckmin, pois o IML da cidade de Itapecerica da Serra não dispõe do número de vagas necessárias. Quatro hospitais da região prestam atendimento aos feridos.

Para o Hospital Geral de Itapecerica da Serra, foram encaminhadas 12 vítimas, das quais uma é a que morreu enquanto era transportada. Mais duas pessoas já tiveram alta, e o restante permanece em observação. Uma das vítimas está instável desde a manhã.

No Hospital de Pirajuçara, deram entrada seis vítimas e todas continuam internadas. Uma delas, uma mulher cuja idade não foi informada, teve duas paradas cardíacas, foi reanimada e operada. Outra mulher teve o baço amputado e continua em observação.

A Agência Brasil entrou em contato com a Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha, mas não obteve resposta até a publicação da matéria. A Secretaria de Segurança Pública informou que aguardará o Boletim de Ocorrência ficar pronto para se manifestar.


Fonte: Agencia Estado Foto/ Agencia Brasil

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Morte: Famílias das vítimas do acidente com ônibus da Penha ainda buscam informações

Famílias das vítimas do acidente com o ônibus da Viação Nossa Senhora da Penha, que deixou 14 mortos na Rodovia Régis Bittencourt, se concentraram no Terminal Rodoviário Novo Rio. Ao longo do dia, pelo menos 15 pessoas passaram pelo local e muitas reclamaram da falta de assistência da empresa. Até o fim da tarde deste domingo, nenhuma lista oficial com o nome e o estado de saúde dos feridos e das vítimas havia sido informada aos parentes presentes ao local.

Para evitar tumultos dentro do terminal, os familiares foram encaminhados por um funcionário da empresa a um local de acesso restrito próximo à plataforma de embarque por volta das 17h. Ainda assim, a desorganização continuou, porque as informações sobre as vítimas começaram a chegar aos parentes por meio de ligações de pessoas que estavam no local do acidente, e não pelos funcionários da empresa de ônibus.

A partir deste momento, o que se viu no local foram momentos de grande tristeza, com pessoas chorando e se abraçando. Entre as mais desconsoladas estavam Iara Soares, de 60 anos, e Joice Bittencourt, de 33, mãe e irmã, respectivamente, de Érico Bittencourt, de 30 anos, um dos mortos no acidente. Ele viajava com o filho João Henrique Bittencourt, de 7 anos, que sobreviveu. "Meu ex-marido está em São Paulo para buscar o corpo do meu filho e trazer para o Rio. Ele não sairá de lá sem ele", disse Iara, aos prantos. Ela culpou o motorista pela queda do ônibus. "As pessoas dentro do ônibus falaram que ele estava dormindo", afirmou.

Alguns familiares decidiram ir a São Paulo reconhecer o corpo das vítimas. É o caso de Danilo dos Anjos, que perdeu a mãe, Justalindamir dos Anjos, de 54 anos. "Estou indo para São Paulo agora", afirmou. Justalindamir vinha de Curitiba (PR) para o Rio de Janeiro passar o Natal com o filho. "Eu não vejo minha mãe há 1 ano", disse Danilo, emocionado. Ele estava transtornado com a falta de assistência no local.

O gerente da Viação Nossa Senhora da Penha no terminal do Rio, Glicério Moro, informou que a empresa colocou à disposição dos familiares das vítimas o serviço de call center. A companhia também custeou a viagem de parentes até São Paulo e a volta dos feridos às suas cidades. Alguns feridos que já haviam recebido alta do hospital chegaram no início da tarde ao Rio e a expectativa era de que mais chegassem ainda à noite.

Fonte: Agência Estado
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Luiz Gonzaga e a valorização da arte da confecção em couro

 Espedito Seleiro, o couro transformado em arte. Em 2006, o artesão participou da São Paulo Fashion Week, desenvolvendo uma coleção de bolsas e calçados para a grife Cavalera e, depois disso, criou coleções para outras grifes renomadas.

Para o filme O homem que desafiou o diabo, de Moacyr Góes, lançado em 2007, é da marca Espedito Seleiro a indumentária de vaqueiro do personagem vivido pelo ator Marcos Palmeira. Foi também agraciado com a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura.

Há varias décadas Espedito Seleiro mantém a tradição de fazer bolsas, sapatos e outros objetos. Hoje, participa de feiras pelo Brasil. A tradição passou de pai para filho e virou parada obrigatória para quem vai a Nova Olinda, região do cariri cearense

Tudo começou por causa de uma tradição, um costume, como se diz no sertão. Seu bisavô, seu avô e seu pai eram todos seleiros, além de vaqueiros. Quando terminava o dia no campo atrás do gado, seu avô acendia uma lamparina e naquela luz leve fazia uma sela para ele próprio ou para alguém que encomendava.

"Meu pai era seleiro, sapateiro, vaqueiro. Um dia recebeu uma encomenda. Era prá fazer uma sandalia, na linguagem sertaneja, um aprecata. Era para o Lampião. Ele não cobrou nada", lembra Expedito.

Outro fato histórico foi confeccionar bolsas em couro cru, alforjes para Luiz Gonzaga. "Ele pedia na cor preta e branco. Conversamos muito. Até hoje é rei".

O costume de fazer trabalho de couro foi passando e chegou ao jovem Espedito. Mas aconteceu um contratempo. No início da jornada de seleiro achou que seria melhor comerciante. Montou uma bodega que faliu em um ano. Resultado: voltou para a profissão de seus ancestrais.

Como seleiro manteve sua vida, sustentou a família e ajudou a criar os irmãos todos mais novos. O pai faleceu em 1971. Hoje produz mais sandálias e bolsas, que tem maior apelo comercial, mas sua tradição ainda é forte. Faz muitas selas e roupas para vaqueiros, mantendo a mesma qualidade do corte e no trabalho.

Ele tem na professora Violeta Arraes, já falecida, ex-reitora da Universidade Regional do Cariri (Urca) uma grande amiga. "Foi ela que me deixou muito conhecido, pois ela trouxe muita gente importante, muitos artistas aqui, comprava e ainda brigava comigo dizendo que eu tinha que me organizar mais".

Por causa dessa divulgação, Espedito Seleiro se tornou conhecido. Esteve na São Paulo Fashion Week e participa hoje de feiras no Ceará e em outros estados.

Para produzir um segredo: o silêncio que seu avô tinha com a lamparina acessa, ele acha melhor para trabalhar. "Quando eu trabalho aqui de noite num tem ninguém me aperreando, pedindo água, ninguém para me entrevistar, ninguém perturbando", diz sorrindo.

No silêncio da noite produz mais. "E muito bom porque a gente trabalha sossegado, produzimos várias peças e entregamos tudo como combinado, pois aqui temos muito trabalho".

Seu Espedito tem sua oficina e ao lado uma lojinha arrumada dentro do possível. Com vários produtos, como bolsas, sandálias, selas, baús, cadeiras e outras peças em couro.

A loja é movimentada e acolhe todos os dias pessoas de várias cidades do Cariri e de outros estados. Como Nova Olinda é uma cidade sempre com muito movimento, seu Espedito é endereço certo para quem quer comprar uma boa sandália, uma bolsa de couro, para si próprio ou para presentear.

O menino que aprendeu cedo a arte de fazer sela, encanta agora o Cariri, o Ceará e o mundo com uma arte que poucos sabem fazer.

Fonte: Entrevista Ney Vital-Rádio Cidade Am-Juazeiro Ba.  Diário do Nordeste-Fábio Lima
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Xico Sá: Reginaldo Rossi e a importância da música romântica

Reginaldo Rossi, recifense do bairro dos Coelhos, não tinha pressa amorosa , amava, pronto, demoradamente, as mulheres.

Amava lentamente a vida, como quem enxerga um ovo colorido na vitrine –madaleine uma ova velho Proust.

Reginaldo está sendo celebrado pelo que mais odiava: ser chamado de brega.

Um dia perguntei como ele queria a lápide.

Ele disse:

“Amo o amor e canto essas coisas, sou uma espécie de Frank Sinatra, mais ou menos um Roberto e infinitamente Serge Gainsbourg. Tá bom pra você, xará?”

E continuou: “É ridículo que pensem a gente de forma reduzida ao chifre mínimo. Como se o chifre não fosse o principal assunto de Shakespeare e Kurt Cobain”. Yes , Reginaldo amava o Nirvana, que onda.

Ele sabia que eu gostava de tudo isso. E ainda mais ele sabia que me chamo Francisco Reginaldo por causa dele. Fiz questão de procurá-lo desde que cheguei ao Hellcife from Cariri, pense rua do Progresso com rua das Ninfas.

Minha mãe amava a Jovem Guarda e ele fazia parte dessa coisa toda. Era o quente, como me explicava ontem José Teles , pense num cabra que sabe de música!

Brega? Esse rótulo que a classe média pregou nos cantores românticos brasileiros como forma de diferenciá-los e separar os talheres da CasaGrande & Senzala. O necessário, importantíssimo e genial historiador baiano Paulo César de Araújo, autor de “Eu não sou cachorro não” (ed. Record), deixou isso patente. Eis o volume-mor da formação, tô falando.

Reginaldo amava esse livro. “Bicho, escreve sobre essa tese”, me cutucava. “Paulo matou a pau, xará”. Passei 24 horas com Reginaldo, gravando o maior depoimento do meu Flaubert, minha educação sentimental, com Paulo Caldas , diretor do cinema pernambucano. Ele mostrou a importância de ser Reginaldo.

A importância da canção romântica brasileira. A narrativa da dor. A dor amorosa do chifre e da traição que, por medo ou preconceito, a classe média nacional trata como folclore.

Carnavaliza.

Nessa hora esquece que é a vida, é o mesmo tema de Dostoievski.

Esquece.

Chega de tese.

Reginaldo sabia, teve um sonho com Beethoven, numa das suas melhore s e desconhecidas canções: “Cante, e Junto com Haendel e o amigo Bach/Cante deixe quem quiser falar/Cante, que quem for jovem vai gostar”.

Regi é maior do que o folclore em torno da dor de corno. Reginaldo Rossi é uma forma de contar a vida que todos nós escondemos: é o que escondemos enquanto manifestação amorosa acovardada.

É o meu Walter Benjamim, minha escola do Crato .

Vejo aqui da minha janela da rua da Aurora: o Capibaribe e o Beberibe se juntam para -sem desmentir a secura cabralina- formar um oceano de lágrimas pelo meu ReiGinaldo.

Fonte: Xico Sã/Blog
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