10 cidades mais violentas do mundo

O perigo pode morar bem perto de casa. Pelo menos, é o que indica o relatório elaborado pelo Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Criminal do México, que levantou dados de homicídios ocorridos em municípios com mais de 300 mil habitantes para determinar as cinquenta cidades mais violentas do mundo. “Elaboramos esse ranking com o objetivo político de chamar a atenção para a crescente violência nas cidades, particularmente no México e na América Latina, de modo que os governos se vejam pressionados a cumprir o dever de proteger os cidadãos e garantir o direito à segurança pública”, explicam no relatório.

Pelo segundo ano consecutivo, a cidade de San Pedro Sula, em Honduras, ocupa o primeiro lugar do ranking, com uma taxa de 169 homicídios dolosos registrados a cada 100 mil habitantes. Acapulco, um dos principais destinos turísticos do mundo, localizada no México, ocupa o segundo lugar com a taxa de 143 homicídios.

Segundo o relatório da instituição, o Brasil não anda bem. Das 50 cidades que ocupam o ranking completo feito pela instituição, 15 são brasileiras: Brasília (50º), Belo Horizonte (48º), Macapá (45º), Curitiba (42º), Goiânia (34º), Recife (30º), Cuiabá (28º), Belém (26), São Luís (23º), Vitória (16º), Salvador e Região Metropolitana (14º), Fortaleza (13º), Manaus (11º), João Pessoa (10º) e Maceió (6º).

Apesar de presença massiva de cidades latino-americanas, municípios de outras regiões do globo também aparecem na lista. Ao todo, são cinco representantes dos Estados Unidos – Oakland (43º), Baltimore (41º), Saint-Louis (40º), Detroit (21º) e Nova Orleans (17º) -, e três da África do Sul – Durban (46º), Nelson Mandela Bay (38º) e Cidade do Cabo (27º).

Confira a lista das 10 cidades mais perigosas do mundo segundo o ranking da instituição:

10. João Pessoa (Brasil)

Homicídios: 518
Habitantes: 723.515
Média de 71,59 homicídios por cada 100 mil habitantes

9. Barquisimeto (Venezuela)

Homicídios: 804
Habitantes: 1.120.718
Média de 71,74 homicídios por cada 100 mil habitantes

8. Nuevo Laredo (México)

Homicídios: 288
Habitantes: 395.315
Média de 72,85 homicídios por cada 100 mil habitantes

7. Cali (Colômbia)

Homicídios: 1.819
Habitantes: 2.294.653
Média de 79,27 homicídios por cada 100 mil habitantes

6. Maceió (Brasil)

Homicídios: 801
Habitantes: 932.748
Média de 85,88 homicídios por cada 100 mil habitantes

5. Torreón (México)

Homicídios: 1.087
Habitantes: 1.147.647
Média de 94,72 homicídios por cada 100 mil habitantes

4. Distrito Central (Honduras)

Homicídios: 1.149
Habitantes: 1.126.534
Média de 101,99 homicídios por cada 100 mil habitantes

3. Caracas (Venezuela)

Homicídios: 3.862
Habitantes: 3.247.971
Média de 118,89 homicídios por cada 100 mil habitantes

2. Acapulco (México)

Homicídios: 1.170
Habitantes: 818.853
Média de 142,88 homicídios por cada 100 mil habitantes

1. San Pedro Sula (Honduras)

Homicídios: 1.218
Habitantes: 719.447
Média de 169, 33 homicídios por cada 100 mil habitantes

.Fonte: Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública y la Justicia Penal
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Estudo demonstra que cobre acelera desenvolvimento de células cancerígenas

Um grupo de cientistas suíços demonstrou que o consumo de cobre, metal presente na água potável, acelera o crescimento de tumores em ratos com câncer, descoberta que também pode ocorrer com os seres humanos. Um estudo realizado por especialistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) na Suíça testou os níveis máximos de cobre permitidos na rede de provisão pública da água. “Nosso maior surpresa foi constatar que acrescentando uma pequena quantidade de cobre à água potável, acelerávamos o desenvolvimento de tumores nos ratos, o que demonstra que este metal é um nutriente essencial para as células cancerígenas”, explicou a autora principal do estudo, Seiko Ishida.

Os cientistas da EPFL descartaram que o cobre possa produzir câncer, já que os ratos com boa saúde expostos aos mesmos níveis de cobre na água potável que os ratos com câncer não desenvolveram a doença. “Os tumores, ao contrário dos tecidos, são particularmente sensíveis aos níveis de cobre”, afirmou Ishida, que descreveu este fato como uma “observação desconcertante” que incitou a equipe científica a investigar o problema. Nesse sentido, o estudo sugere que níveis inferiores de cobre nos pacientes com câncer poderia ajudar no tratamento desta doença.

O estudo conclui que se for possível limitar as duas maneiras nas quais as células produzem energia em forma de ATP (respiração e glucólisis), seria possível fazer as células cancerígenas “morrerem de fome”. Para se multiplicar, tanto as células sãs como as cancerígenas necessitam de energia, que pode ser produzida por “respiração”, para a qual necessitam de oxigênio, ou por “glicólise”, para o qual necessitam de glicose.

Fonte: Portal Terra.
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Forrozeiros voltam a tocar frevos e a ganhar festivais

Um fenômeno para o qual vem se dando pouca atenção: a cada vez maior penetração no frevo por forrozeiros em geral, e sanfoneiros em particular. Beto Hortiz, um dos sanfoneiros dos mais requisitados pelos cantores de forró, tanto para shows, quanto para gravações, é um dos atuais campeões do frevo pernambucano: ele venceu o recente I Festival do Frevo da Humanidade, na categoria frevo-de-rua com Saudades de seu Domingos.


 É o terceiro primeiro lugar de Hortiz em eventos do gênero promovidos pela prefeitura. Hortiz tem mais três frevos que receberam classificações variadas. O sanfoneiro diz que esta guinada para o frevo foi influência de dois de seus ídolos: “ Dominguinhos e Sivuca, para mim eles foram a maior inspiração. Desde que comecei a tocar sanfona que toco frevo. Em 2007 participei de um festival de frevo no Recife, com Centenário do frevo. De lá para cá entrei em todos os festivais”, conta Beto Hortiz.

Ele tem um projeto com o flautista César Michiles, que vem sendo destaque no frevo instrumental nos festivais de música carnavalesca. Já levou um primeiro lugar, e dois segundos. Michiles tem 15 frevos prontos, e pretende gravar parte deles em um disco que será dividido com Beto Hortiz: “Vamos fazer um CD de frevo com Orquestra e sair pro mundo divulgando o frevo.

 É um projeto diferenciando, a sanfona e flauta dando uma cor diferente ao frevo. Os arranjos de Marcos FM. Na realidade o projeto é meu, de Beto e dele que vai fazer todos os arranjos do CD”, diz Cesar Michiles. Os dois, Michiles e Hortiz, ostentam um longo currículo de serviços prestados à MPB em geral, e à música pernambucana em particular. O primeiro toca há alguns anos com Geraldo Azevedo, mas também com Elba Ramalho, Alceu Valença, enquanto Beto Hortiz é um dos sanfoneiros preferidos dos forrozeiros, além de tocar frequentemente com a Spokfrevo Orquestra.

Quando se comenta sobre frevo e sanfona, geralmente é lembrado o álbum Forró e frevo, de Sivuca, de 1980, um clássico numa mistura de dois gêneros supostamente com pouca afinidade entre si (ele lançou um segundo volume em 1982). No entanto, Sivuca apenas enfatizou uma prática comum entre os sanfoneiros Nordestinos.

Nos anos 60, auge do solista de oito baixos como grandes vendedores de disco. Oito baixos no frevo (em parceria com Bastinho Calixto), é uma das faixas do primeiro álbum de Zé Calixto, um dos grandes da sanfona, aos 74 anos, ainda atuante, e morando no Rio. O irmão mais novo de Zé Calixto, Luizinho, herdou o talento da família. Atualmente mora em Campina Grande, sua cidade natal, onde é professor da cadeira de oito baixos, no Centro de Artes a UFPB. No entanto, nunca compôs, nem gravou frevos.

“Nunca me dediquei ao frevo. Toco uns cinco. Nos anos 60, estava muito na moda sanfoneiro gravar frevo, era como um teste. Sanfoneiro que não tocasse frevo não tinha uma boa qualificação. Embora alguns não tenham seguido isto, feito Pedro Sertanejo. Luizinho ressalta a dificuldade de se tocar frevo num pé-de-bode (com também é conhecido o oito baixos).

“É preciso saber escolher a música que vai tocar para não se sacrificar na hora do resfolego. Tem frevo que puxa muito pelo tocador. Entre os frevos que ele toca, e considera que exigem menos do músico estão Gostosão, e Evocação (Nelson Ferreira), Madeira do Rosarinho (Capiba). Vassourinhas também está no repertório de Luizinho Calixto: “Vassourinhas é mais ou menos fácil. Frevo puxa muito para o braço esquerdo, então não se pode tocar com a mesma rapidez como ele é tocado no carnaval. Para mostrar que tem qualidade pra tocar qualquer coisa, pra passar pelo crivo do tocar bem, o sanfoneiro optou pelo chorinho”, comenta o professor Luizinho Calixto.

Fonte: Jornal do Commercio
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Caruaru: Livro sobre o compositor Zé Clementino lançado durante o Encontro dos pesquisadores de Luiz Gonzaga

 Foi lançado  em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o livro "Zé Clementino: o matuto que devolveu o trono ao Rei", escrito pelo jornalista, professor e pesquisador cearense Jurani Clementino.

O lançamento aconteceu  durante o II Encontro dos Luiz Gonzaguianos que reuniu amigos, fãs, pesquisadores e colecionadores de discos, livros e vídeos do Rei do Baião. O evento é coordenado pelo produtor cultural Luiz Ferreira.


Zé Clementino é autor de grandes sucessos interpretados por Luiz Gonzaga como "Xote dos Cabeludos", "Sou do Banco", "Capim Novo" e o "Jumento é nosso irmão", Xeem, Contrastes de Varzea Alegre, Fazenda Corisco gravado na voz de Dominguinhos.

De acordo com o autor da biografia, a ideia de produzir a obra se deu pela necessidade de se fazer justiça a um dos compositores das músicas de Luiz Gonzaga que não é citado nas biografias do Rei do Baião. "Apesar da importância que ele tem na história da música e que ele teve para Luiz Gonzaga pouca gente o conhece porque quase nunca seu nome é mencionado quando se fala da história do Rei do Baião. A ideia do livro é reavivar a memória, reafirmar e difundir o talento desse importante compositor", afirma.

O escritor levou cerca de um ano para produzir a obra. Segundo Clementino, não houve dificuldades pois ele teve o apoio da família do compositor. "Ele é um primo distante e quando falei que gostaria de contar a história dele em um livro fui apoiado e ajudado por todos", conta.

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STF deve abrir vagas para mensaleiros em cadeias

A estratégia de advogados dos condenados no mensalão de alegar falta de vagas no regime semiaberto para cumprir as punições em casa deve ser frustrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A intenção de ministros da Corte é de abrir vagas para os réus nesses estabelecimentos penais, mesmo se nas unidades da federação onde moram exista uma superpopulação carcerária.

O Supremo expediu 12 mandados de prisão contra condenados na ação penal. Desses, seis são para cumprimento da pena em regime semiaberto, quando os réus, com autorização da Justiça, podem sair do presídio durante o dia, mas tem de voltar para dormir na cadeia. No grupo, estão o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, que já começam a cumprir pena por corrupção ativa.

Ao menos no Distrito Federal, para onde os presos estão sendo trazidos, o subsecretário do Sistema Penitenciário da capital do país, João Feitosa, admitiu que há superlotação carcerária nos presídios de regime fechado e semiaberto. O subsecretário, contudo, disse que há celas reservadas para os condenados no mensalão. “Não existe essa possibilidade (de progressão de regime)”, afirmou. “Estamos preparados para recebê-los”, completou.

Fonte: Agência Estado
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Severino Gonzaga: pesquisador da Embrapa revela o Bioma Caatinga representado na Cultura Brasileira



É natural que aspectos da zona seca do Nordeste, principalmente da Caatinga, tenham uma presença marcante na música regional. Dois fatos explicam isto: 1. O Nordeste era rural, situação que predominou até recentemente, a maioria dos compositores era de origem rural, e o próprio Luiz Gonzaga  também o era; 2. O drama das secas periódicas que ocorrem na região, castigando a população, e cujo sofrimento sensibiliza por demais a sociedade. 

No Documento “O Bioma Caatinga representado na Cultura Popular Nordestina”, publicado pela Embrapa Semi-Árido, o autor garimpa em cerca de 34 clássicos do cancioneiro regional, versos, nos quais procura analisar a vinculação entre a sabedoria popular e o conhecimento cientifico sobre o Semi-Árido, especialmente a Caatinga. A sua origem rural e o fato de muito apreciar a música nordestina estimularam o autor a vasculhar em versos primorosos paralelismo com o trabalho de pesquisador que exerce há 26 anos.

Já na apresentação do referido documento chama-se a atenção para o fato de que se a tecnologia criada pela pesquisa não chegar ao produtor, numa seca prolongada, a vaquinha vai ficar realmente no couro e no osso, podendo até morrer, em alusão à música O último pau-de-arara (Venâncio/Corumba/J. Guimarães).

O primeiro aspecto abordado no documento é a caracterização da Caatinga, a pastagem nativa mais densa do mundo, ou seja, com maior quantidade de arbustos e árvores, e isto é enfatizado na frase “... pra ver um cabra entrar no mato encorado, derrubar touro amontado ...” da música Moxotó (Rosil Cavalcanti). 

Esta característica da vegetação obriga o vaqueiro a usar a roupa de couro, uma indumentária única no mundo, que foi alçada à condição de símbolo cultural da região, tendo sido adotada de modo artístico por cantores como Gonzagão. Outra característica da Caatinga é a queda das folhas. Como economia d’água, as plantas lenhosas perdem as folhas na época seca, e isto é retratado em várias músicas, como em Maria Fulô (H. Teixeira/Sivuca), no trecho “Adeus Maria fulô, marmeleiro amarelou, Adeus Maria Fulô, olho d’água esturricou”. 

O marmeleiro é citado porque as folhas desta planta, antes de caírem, se tornam amareladas, prenunciando a estação seca. No grande clássico Luar do Sertão (Catulo da P. Cearense), há o trecho “Ai que saudade do luar da minha terra, lá na serra branquejando folhas secas pelo chão.

Outro aspecto abordado é o efeito das secas na morte das plantas. Vejam estas duas músicas: “... Se não vier do céu, chuva que nos acuda, macambira morre, xique-xique seca, juriti se muda...” (Meu Cariri - Rosil Cavalcanti); “Quando a lama virou pedra e mandacaru secou; quando ribaçã de sede bateu asas e voou ... ” (Paraíba - H. Teixeira/L. Gonzaga). Se há algo comum no Semi-Árido é a morte de plantas numa seca prolongada. Nestas duas músicas, no entanto, a morte das espécies citadas são licenças poéticas dos compositores. 

Essas são plantas que não morrem. Seus mecanismos fisiológicos permitem que elas não percam água e, por isso, são plantas muito utilizadas pelos pecuaristas para alimentar os rebanhos nas secas prolongadas. Elas não morrem mas aparecem nas músicas porque têm aspectos fenotípicos diferentes, que atraem a atenção. As cactáceas e bromeliáceas são plantas bonitas e muito resistentes aos estresses hídricos da região. Ao cantá-las mortas, os compositores ressaltam até que ponto as secas se mostram severas.  As secas causam realmente degradação da caatinga pelo perecimento de arbustos e árvores. Mas se não houver sobreuso por parte do homem, a vegetação volta ao normal por ela mesma.

O documento ainda aborda o aparecimento, com força total, das músicas ecológicas a partir dos anos 70. O romantismo do caboclo, tão bem caracterizado na música Juazeiro (L. Gonzaga/H. Teixeira) (“Juazeiro, não te alembra onde nosso amor nasceu, ...”) , passa a dividir espaço com a ecologia, representada em músicas como Umbuzeiro (Elomar) (“Mas cadê meus umbuzeiros, que floravam todo ano; ...”) e Matanças (Jatobá) (“... É caviúna, cerejeira, baraúna, imbuia, pau d´arco, cedro, juazeiro, jatobá; gonçalo alves, paraíba, itaúba, louro, ipê, paracaúba, peroba, massaranduba ...”). 


O que chama a atenção nestas duas músicas ecológicas é a preocupação com as árvores. Os compositores, ao invés de se “ligarem” mais no solo, se “ligam” mais na vegetação, e as árvores, por serem de maior porte, em menor número e de maior valor, são as primeiras a sentirem o peso da degradação. Aquele jargão dito durante as brigas de rua entre meninos, qual seja, “quanto maior o tamanho, maior a queda”, serve muito bem para a ecologia. O perigo de extinção está sempre nos maiores carnívoros, nos maiores herbívoros, nas maiores árvores, e assim por diante.

Fonte: Embrapa:  Autor – Pesquisador Engenheiro Agrônomo Severino Gonzaga de Albuquerque
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É impossível fazer a vigilância da fronteira de um país que tem 200 milhões de pessoas, diz Ministro

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do mensalão, Joaquim Barbosa, determinou há um ano a apreensão dos passaportes dos condenados no processo, inclusive os de nacionalidade estrangeira. O ex-diretor de Marketing do Brasil Henrique Pizzolato, que tem dupla cidadania, fugiu para a Itália, e é o único entre os 12 condenados que não se apresentou à Polícia Federal desde a sexta-feira, quando o Supremo expediu os mandados de prisão.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, disse compreender a "angústia" de Pizzolato em fugir do país, ainda mais quando se tem dupla cidadania. "Você pode exigir de alguém que coloque a cabeça na guilhotina? Não vamos excomungá-lo ou até tentar aumentar a pena dele", disse.

Para o ministro, não há como o aparelho de Estado, inclusive a Polícia Federal, fazer a vigilância da fronteira de um país continental que tem 200 milhões de habitantes.

Fonte:  Agência Estado - Ricardo Brito
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