Carros pipa: até quando no Nordeste brasileiro

Estive hoje visitando uma área da região do Vale do São Francisco que incomoda. Ali assisti o cavernoso carro pipa levando água aos irmãos nordestinos. Cena terrível. Angustiante.

Entre tantos temas que Luiz Gonzaga/Zé Dantas canta Vozes da Seca é contra uma campanha deflagrada em 1953, quando uma seca avassaladora assolou o sertão. A composição rejeita o "auxílio" e ergue a auto-estima dos nordestinos em nome da dignidade.

O carro pipa tira a dignidade de nossa gente:
Seu doutor os nordestinos tem muita gratidão pelo auxílio do sulista nessa seca do sertão mais doutor uma esmola a um homem que é são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.

Continuamos a ouvir Luiz Gonzaga e a solicitar: Seu doutor encha o rio e os açudes e nunca mais vamos precisar de ser humilhados...
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Santa Cruz perde para o Treze por 1x0

O Santa Cruz teve tudo nas mãos para arrancar o empate diante do Treze-PB, no estádio Presidente Vargas, em Campina Grande. Treze venceu o jogo por 1x0 e garantiu  a terceira colação do grupo. O gol marcado aos 44 minutos do segundo tempo, pelo atacante Jean Carlos, que saiu do banco de reservas para arrancar a vitória que garantiu a classificação do time paraibano.
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MST ocupa fazenda Milano em Santa Maria da Boa Vista

A Fazenda Milano, a aproximadamente 80 quilômetros do município de Santa Maria da Boa Vista, foi ocupada por cerca de  mil famílias sem-terra na manhã deste domingo (13). O objetivo do movimento é dobrar o número de famílias acampadas até esta segunda-feira (14).

A ocupação é considerada tranquila pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A Polícia Militar (PM) esteve no local neste domingo e notificou a ocupação. Porém, nem o proprietário da fazenda nem representantes dele estiveram na área.

De acordo com o MST, as famílias que ocuparam as terras da Milano neste domingo são, em sua maioria, filhos de assentados da região de Santa Maria da Boa Vista ou de municípios vizinhos.

O argumento utilizado pelo movimento para ocupar a fazenda é que, além das terras improdutivas, o dono do imóvel, José Gualberto, tem uma dívida com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Em 2011, eram 150 hectares de terras produtivas avaliadas em R$ 10 milhões. A dívida é de aproximadamente 300 mil.
Fonte: MST/JC/NE10
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Petrolina: Diário de Pernambuco traça bastidores da corrida ao Governo do Estado

As questões começam ser postas diante da possibilidade de o ex- ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e o prefeito Julio Lóssio (PMDB) figurarem na cabeça de chapas majoritárias em 2014.

Adversários no âmbito local, os dois estão “na pista” e constroem suas candidaturas em realidades opostas, mas com coincidências.

O socialista é da base do governador Eduardo Campos (PSB).

O peemedebista é dos poucos políticos de Pernambuco a fazer oposição ao governo estadual.

Mas o que pode dificultar a situação de Bezerra e Lóssio é a origem política.

De acordo com o sociólogo e ex-secretário estadual de Planejamento José Arlindo Soares, um candidato ao governo deve contar com a possibilidade de obter pelo menos metade dos votos do Grande Recife.

“O Sertão do São Francisco responde por cerca de 5% dos votos do estado e não vejo fatos capazes de mudar a velha geografia do estado, cujo predomínio é da Região Metropolitana do Recife, onde estão mais 40% dos eleitores”, diz.

A prevalência metropolitana corrobora a chamada “síndrome Agamenon Magalhães” (ex-governador do estado), que dizia que sem o eleitorado do Recife e arredores não se senta na cadeira do Palácio das Princesas.

“Não há governador que tenha chegado reconhecidamente como político interiorano, do Agreste ou do Sertão. Estes não figuram nem mesmo em chapa majoritária. Inocêncio Oliveira (deputado federal, PP) não conseguiu jamais concorrer ao governo ou ao Senado. Nem quando contava com o apoio de 40 prefeitos”, destaca Arlindo.

Cautela é o que deve predominar ao se analisar a possibilidade de Petrolina, segundo observa o cientista político Thales Castro, da Universidade Católica de Pernambuco. Segundo ele, trata-se de uma cidade importante, com aeroporto internacional, que se sobressai na fruticultura e tem peso econômico e político.

Ele também considera que a postura do ex-ministro e do prefeito mostra que o município tem líderes com altivez e voz. No entanto, ressalta, que os projetos dos dois podem não se confirmar.

“Fatores nacionais e estaduais podem pesar. As ‘placas tectônicas’ estão se movimentando. É preciso definir o quadro nacional, vê como fica a economia e como o governador Eduardo Campos se posiciona”, diz.

Petrolina vive historicamente sob domínio da família Coelho, que se reveza na prefeitura desde 1955. Porém se dividiu a partir de 1986 e hoje parte apoia Julio Lóssio, cujo vice é Guilherme Coelho (PSDB). O único petrolinense a chegar ao Executivo estadual foi Nilo Coelho, entre 1967 e 1971. Foi governador indicado pela ditadura militar.


Julio Lóssio: “A importância política está no seu passado por ter fornecido nomes importantes que serviram ao estado, a exemplo de Nilo Coelho e Mansueto de Lavor. Está no presente, pois aqui temos desenvolvido políticas públicas com ênfase na cidadania (habitação, regularização fundiária, educação na primeira infância, emprego) que podem e devem ser ampliadas ao estado, que tem crescido, mas ainda mantém um grande nível de desigualdade. Está no futuro, já que a presença de universidades e institutos federais faz de nossa cidade uma produtora de talentos com massa crítica para propor avanços para Pernambuco e de modo especial para o Semiárido”.

Bezerra: (nota da assessoria) – “O Ex-ministro de Estado indicado pelo governador Eduardo Campos, Fernando Bezerra Coelho tratará desses assuntos no tempo certo”.

Carta de Julio Lóssio enviada ao PMDB nacional e publicada em 14 setembro de 2013 no Facebook:
Petrolina – PE, 10 de setembro de 2013.
Exmo. Sr.
Senador VALDIR RAUPP
Presidente Nacional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB
Brasília – DF Senhor Presidente,

O PMDB é, sem dúvida, dentre todos os partidos brasileiros, o grande guardião de nossa democracia.

Sua história, suas lideranças e, sobretudo, o grande apoio popular demonstrado nas urnas durante todos esses anos, trazem-nos a certeza de que a participação do Partido como ator principal dos processos eleitorais é fundamental para a manutenção de nossa força partidária.

Em Pernambuco o PMDB tem um passado glorioso de disputas e grandes vitórias, tendo, inclusive, governado a nossa Capital e o nosso Estado, e, ainda, à época, composto a Assembleia Legislativa Estadual e o Congresso Nacional de maneira quantitativa e qualitativa.

Mas a política se faz em ciclos e hoje estamos restritos ao mandato do Senador Jarbas Vasconcelos no Senado, nossa maior liderança, ao Deputado Federal Raul Henry, ao Deputado Estadual Gustavo Negromonte, os apenas dois Vereadores em Recife e poucas, muito poucas sete Prefeituras.

Como Prefeito da principal cidade governada pelo nosso partido e na condição de prefeito reeleito, mesmo tendo enfrentado a força do Governo Estadual e parte do Governo Federal, gostaria de trazer a público e ao nosso partido o nosso interesse de participar do pleito eleitoral de 2014.

Desenvolvemos políticas públicas em nossa cidade de importante inclusão social, tais como a regularização social, a habitação, a saúde e a educação com ênfase em educação infantil.

Assim, gostaria de apresentar ao nosso Estado as nossas experiências e nossas ideias, até porque, com o PMDB no governo de Jarbas Vasconcelos, Pernambuco iniciou um novo ciclo de desenvolvimento econômico, embora ainda apresente grandes desigualdades entre regiões e entre seus filhos.

O exercício da democracia é fácil quando nossas vontades são atendidas, contudo, o verdadeiro exercício da democracia está em se curvar à decisão da maioria. Penso que para nós, agentes políticos, o exercício da democracia intrapartidária deve ser cultivado, sob pena de ambiguidade entre o que falamos e o que praticamos.

Acredito que o PMDB, pela sua história em Pernambuco, pela sua força nacional e, sobretudo, pela necessidade de se reerguer em nosso Estado, deve participar majoritariamente do pleito que se aproxima.

Assim sendo, venho solicitar ao nosso Partido que me seja garantido o direito de disputar dentre nossos filiados a indicação partidária.

Alerto, oportunamente, que nosso calendário eleitoral determina que todos aqueles que desejem participar do pleito eleitoral em 2014 devem estar regularmente filiados até dia 04 de outubro de 2013.

Desde já, assumo o compromisso de aceitar, e fazer dela minha, a decisão do meu partido em nível estadual mesmo que minha vontade não seja a majoritária. Ao tempo em que espero dos nossos pares o mesmo comportamento em relação às definições do Diretório Nacional.

Se o nosso PMDB é guardião da democracia com suas diferenças e convergências, que nós possamos exercitar a democracia, ao invés de somente dela falarmos quando nos for conveniente.

Atenciosamente,

Julio Emílio Lóssio de Macedo
Secretário Adjunto do Diretório Estadual do PMDB em Pernambuco
Membro suplente do Diretório Nacional do PMDB
Prefeito Municipal em Petrolina

COM CÓPIA AO:
Diretório Nacional
Diretório Estadual em Pernambuco
Presidente Michel Temer
Senador Jarbas Vasconcelos
Deputado Federal Raul Henry

Fonte: Diário de Pernambuco
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"Só não há possibilidade de aliança com o PT", diz Osvaldo Coelho

"Não me espanta, nem me horroriza”. Assim definiu o ex-deputado por 44 anos, Osvaldo Coelho (DEM), sobre a aliança entre a ex-senadora Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, e o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Afeito a palavras firmes e precisas, líder político, de 81 anos, que fez seu reduto na região do São Francisco, acredita que a candidatura presidencial do socialista ganha corpo com a união PSB-Rede e só “quem é muito míope politicamente” não enxerga.

Para Osvaldo Coelho, existe uma sintonia nos discursos de Marina Silva e Eduardo Campos. “Todos os dois são contrários ao estabelecido aí. Na minha opinião, eles estão afinados”, disse. O encontro se dá pelas críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e o caminho que os dois vão trilhar, segundo ele analisa, é o da oposição.

“Ele (Eduardo) não faz segredo disso. Há poucos dias desembarcou do governo (federal), mostrou claramente a posição de fazer oposição ao governo. Isso faz parte de um processo. Era governo, foi discordando e agora desembarca. Ele está rigorosamente na posição que Marina se encontra: contra o governo (Dilma)”, cravou.

Rivais aqui no Estado, o DEM e o PSB estavam flertando no plano nacional. As conversas aconteceram nos bastidores até o anúncio com Marina, no sábado (5). Tanto que o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) deu declarações de que o governador socialista representava o “novo” e que iria trabalhar para uma futura aliança entre os dois partidos. Na última semana, o flerte começou a mudar de cor, uma vez que a ex-senador Marina insinuou, em entrevista, que não poderia estar no mesmo campo político do líder ruralista de Goiás.

Questionado, Osvaldo não afirmou a possível aliança, mas também não negou. “O que eu sei é que o DEM tem indisposição apenas para apoiar Dilma, o que todos muito bem sabem. Fora daí, tudo é possível”, admitiu.
Fonte: Carolina Albuquerque/JC
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Dança da Zumba conquista petrolinenses no Domingo na Orla

O Projeto Domingo na Orla, da Secretaria de Esportes proporciona mudanças de vida dos petrolinenses. Uma das vias é fechada para os amantes da vida saudável que aproveitam o espaço  para malhar, crianças brincarem e praticarem diversas atividades. E agora, uma novidade adotada recentemente pelos executores do projeto e que conta com a parceria de professores de várias academias é também a prática de Zumba.

Os adeptos da vida saudável fazem a festa com animação e esporte. A aula de zumba aconteceu neste domingo, 13 e está programado para o próximo  dia 20, domingo que marca o encerramento do Outubro Rosa. O objetivo é disseminar a importância da prevenção do câncer de mama. Atualmente é comemorado em todo o mundo e o nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama.

A prática da Zumba ganhou milhares de adeptos. “Afinal, nem todo mundo gosta de ficar horas praticando exercícios mas,quando combinado com música e transformado em dança e alegria, o exercício pode se tornar facilmente a hora mais legal do seu dia, “observa a professora de Zumba, Tina Ramos. "Além de ser divertida, você perde peso, tonifica os músculos e ainda aprende a dançar".

De acordo com a professora, uma aula de dança é capaz de trazer dezenas de benefícios para o corpo e a mente. Além de queimar calorias e aumentar o condicionamento físico, fortalece ossos e músculos, melhora o equilíbrio e o humor.

A ideia da secretaria de Esportes de Petrolina é de que a parceria com os professores de zumba possa trazer a modalidade para a Orla todos os domingos."Há espaço para prática de várias modalidades e como a cada domingo aumenta o número de pessoas que vem aqui para curtir o Domingo na Orla, queremos ampliar e otimizar ainda mais as parcerias e ter mais opções para oferecer aos adeptos do projeto”, diz o secretário de Esportes de Petrolina, Brito Junior.

O “Domingo na Orla” foi lançado em abril deste ano, baseado em projetos de incentivo a atividades físicas. Em Petrolina, o programa acontece das 7h às 12h. A Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC) atua como parceria, garantindo a segurança dos presentes na Orla da cidade.


Fonte: Ascom
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Estudo feito pela Embrapa mostra perdas de 90% da safra de caju

No município de Santo Antônio de Lisboa, ao Sul, Piauí, a cidade que já foi um dos grandes produtores de caju da região, lamenta as perdas de 90%.  Pouco que está sendo colhido não está dando conta para atender o comércio

Segundo um estudo feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), neste ano por causa da falta de água no solo a floração dos cajueiros teve uma redução de quase 100%. Para .

O pouco que está sendo colhido não está dando conta para atender a indústria de sucos ou de cajuína. Para se manter, o comércio da região está comprando a polpa da fruta no Ceará. “A gente abre a indústria no mês de abril, mas nesse ano começou em setembro, isso mostra o tamanho do nosso prejuízo e do grau de perdas”, contou Adailton Luiz Correia, gerente de fábrica.

Francisca Pereira que é doceira e depende do caju, não se intimada com a falta. Ela diz que a safra foi pequena, mas a vontade de continuar no negócio supera o desestímulo. “O povo conhece meu trabalho e o que pode ser feito a partir do caju, isso me deixa muito satisfeita e tenho expectativa que no decorrer do ano meu negócio melhores”, relatou.
Fonte: Globo Rural
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