Sanfona de Januário e história de Luiz Gonzaga no Museu de Serrinha, Bahia

O Rei do Baião, Pernambucano de nascença, Luiz Gonzaga é um ícone da cultura brasileira.
Em Serrinha, Bahia existe uma espécie de Museu itinerante, com sanfonas, discos, livros, fotos, rádios e roupas que fazem parte do  acervo do pesquisador Guilherme Machado.

Guilherme Machado de Assis, curador da exposição, afirma que o rádio marcou a época de Luiz Gonzaga, pois era a forma de transmitir para as pessoas os sucessos do Rei do Baião. As vitrolas e os rádios são os objetos que mais chamam a atenção do público. Roupas e uma sanfona usada por Gonzaga estão expostas como forma de ter o Rei do Baião mais perto.

Guilherme dos Santos, é o dono do Museu Particular do Gonzagão, com sede na cidade de Serrinha, no interior da Bahia. De acordo com o expositor, a coleção  viajou ano passado para outros estados devido à comemoração do centenário de Luiz Gonzaga.

Guilherme é baiano de Muritiba mas mora em Serrinha há 15 anos com a família  e ali mantém um acervo – Centro de Pesquisa de Tradições Nordestinas – Museu do Gonzagão, com mais de 12 mil peças diversas e mais de 6 mil discos de vinil e 4 mil CDs de músicas variadas.

Guilherme tem vasta experiência como radialista.
 
Durante entrevista ao radialista Gil Leal, da Rádio Bahia Nordeste, falou de sua paixão por Luiz Gonzaga e pelas coisas do Nordeste e apresentou algumas de suas relíquias como “esta sanfona pé de bode, do ano de 1908, que pertenceu ao Seu Januário, pai de Luiz Gonzaga”, diz Guilherme.

Para conhecer mais sobre esse trabalho de Guilherme, acesse o seu blog: museugonzagaoserrinha.blogspot.com.br. Para conversar com ele envie email para: guilhermemachado60@hotmail.com.
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Clima: Sensação de calor em Petrolina ultrapassa os 42 graus

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê, para esta terça-feira (8), em Pernambuco, um dia de muito calor. No Sertão do Vale do São Francisco, Petrolina, a sensação térmica é acima de 42 graus. Já no Sertão do Pajeú, deve ser registrada a temperatura máxima no Estado, os termômetros devem marcar 38ºC. A mínima prevista para a mesma região é de 17ºC.

A previsão vale também para a Zona da Mata. Nas outras regiões, o sol deve predominar. O dia deve ser de tempo parcialmente nublado no Agreste e em Fernando de Noronha, onde a temperatura deve variar entre 30ºC e 24ºC. No Sertão, o tempo deve ficar parcialmente nublado a claro.
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Bancários rejeitam proposta de aumento salarial e continuam em greve

Bancários de todo o país rejeitaram  a contraproposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram continuar em greve. A proposta da Fenaban, que elevou o reajuste de 6,1% para 7,1%, foi considerada “melhoria irrisória” pelo Comando Nacional dos Bancários, que orientou as federações e sindicatos a rejeitar o ganho salarial de 0,97% – parcela acima da inflação de 6,1% acumulada nos últimos 12 meses.

Os bancários pedem reajuste de 11,93% (aumento real de 5%) e valorização do piso salarial e dos vales refeição e alimentação, entre outros benefícios.
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Socorro Lacerda lança Livro O Mistério do Sumiço do Velho Chico

A literatura infanto-juvenil entra em cena em defesa da preservação do Rio São Francisco. Lendas, carrancas e poemas conduzem a narrativa de O Mistério do Sumiço do Velho Chico (editora Cortez), que a educadora sertaneja  Socorro Lacerda autografa na próxima quarta-feira, às 17h, no Sesc de Petrolina.  A ideia da autora é envolver crianças e adolescentes em uma história que clama por preservação focando a identidade de toda uma região tendo como cenário a caatinga, as áreas ribeirinhas eseus moradores.

A personagem principal da história   Claraluz,  é  cuidadora do Rio da Integração e  vive no reino encantado com sua mascote – uma carranca medrosa chamada Umburana. De repente, um mistério faz o rio sumir, deixando a todos atônitos. É quando  Claraluz num ato corajoso articula uma poderosa mobilização e reúne  os viventes para desvendar o mistério.

Segundo a autora, as árvores, bichos, pescadores, lavadeiras, poetas, lendas, canções ribeirinhas e até uma suspeita serpente que povoa a Ilha do Fogo, também são personagens que movimentam a história. “Tudo que surge no livro, integra o cenário natural da região. Os problemas que repercutem na identidade sertaneja, também são narrados”, adianta Socorro Lacerda, apontando que para além da natureza literária o livro é um despertar para a beleza de fauna e flora, bem como um grito coletivo em defesa da proteção do rio.

O Mistério do Sumiço do Velho Chico conta com diversas ilustrações assinadas por Bruno Dante, que interage com a história focando o Rio São Francisco como “Patrimônio que desperta o amor coletivo”. Socorro Lacerda destaca que seu livro pode ser traduzido como uma declaração de amor ao cenário nordestino e sertanejo do Velho Chico, mesmo diante dos problemas ambientais.

“Sem perceber, estamos matando um dos rios mais importantes do mundo. É imprescindível a reversão desta agressiva e insana negligência com este tesouro e já está mais na hora da sociedade se comprometer com a responsabilidade ambiental envolvendo as crianças nesse processo”, argumenta.

Nascida em Petrolina, na data em que o município faz aniversário, 21 de setembro, a autora conta que desde cedo convivia com as lavadeiras e ouvia as histórias de pescadores a exemplo da lenda do Nêgo D’água.
Fonte: JC Online/Assessoria Autora
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Principais destaques dos Programas de Rádio nesta terça-feira, 8

Protesto pela educação termina em depredação no centro de São Paulo

Dora Kramer: dor de cabeça para a presidente Dilma Rousseff
Juntos, Eduardo Campos e Marina Silva somam forças políticas importantes na disputa eleitoral

No Rio, manifestantes e polícia entram em confronto na Cinelândia; agências bancárias são depredadas e um ônibus é incendiado

Denúncias de tráfico de mulheres crescem 1.547% no primeiro semestre

Economia
Saldo acumulado da balança comercial é superavitário pela primeira vez no ano.

Mesa da Câmara confirma troca de partido de 52 deputados.
O levantamento foi feito pela Agência Brasil, com base em informações da Secretaria-Geral da Mesa e dos gabinetes dos parlamentares. O Solidariedade, com 22 filiações, e o PROS, com 14, criados no dia 24, foram os partidos que mais receberam parlamentares

Após denúncia de espionagem, Canadá ressalta relação com Brasil.
Depois que o governo brasileiro cobrou explicações sobre as denúncias de que comunicações eletrônicas e telefônicas do Ministério de Minas e Energia e de um funcionário do Itamaraty foram espionadas pelo órgão de inteligência do Canadá, a representação diplomática do país divulgou comunicado destacando a importância das relações bilaterais

Manifestantes picham prédio da Câmara Municipal do Rio.
Em passeata no centro do Rio, grupos de manifestantes, ligados ao Black Bloc e com rostos cobertos, picharam as paredes do lado de fora da Câmara Municipal do Rio e tentaram atear fogo no prédio. A maior parte dos manifestantes é formada por professores, estudantes e sindicalistas, que não se envolveram nos atos de vandalismo

Bancários decidem manter greve.
Bancários de todo o país rejeitaram a nova proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que elevou o reajuste de 6,1% para 7,1%. O Comando Nacional dos Bancários considerou o aumento uma “melhoria irrisória”

 Cirurgia da presidente Cristina Kirchner expõe gravidade do caso.
Ela será operada nesta terça-feira; vice-presidente Amado Boudou assume o comando da Argentina

Cristina Kirchner será operada nesta terça na Argentina.
A presidenta argentina será submetida a uma cirurgia cerebral. Os médicos vão drenar o edema que se formou no cérebro de Cristina Kirchner. Ela ficará de repouso por um mês em decorrência de um traumatismo craniano causado por uma queda




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Coletânea de Odair José estimula reavaliação da sua obra, mal classificada como 'brega'


"Ser chamado de brega é horrível", desabafa Odair José, 65, um dos artistas mais populares do Brasil. "Tenho a esperança de que as pessoas vão entender a qualidade do meu trabalho antes de eu morrer", diz à Folha, de um hotel em Fortaleza, QG dos shows da turnê nordestina.

Mais da metade do repertório atual desse goiano que chegou a ser chamado de "O Terror das Empregadas" é composta por músicas dos álbuns dos anos 1970: "Assim Sou Eu..." (1972), "Odair José" (1973), "Lembranças" (1974) e "Odair" (1975). Tudo isso será relançado neste mês na caixa de CDs remasterizados da série "Tons".

Opinião: Odair José quebra a idealização romântica da música popular

Este é um novo capítulo de reavaliação da obra de Odair, novela de roteiro nada linear. Um episódio de revisão aconteceu em 2006, no CD "Vou Tirar Você Desse Lugar", tributo a Odair gravado por artistas da cena pop.

Outro ocorreu em 2011, no CD "Praça Tiradentes", em que ele mesmo resgatava "o velho Odair", instigado por Zeca Baleiro (e com sua participação). "Odair inaugurou um jeito de fazer música brasileira", afirma Zeca.

"Ele construiu uma obra com temas populares como eram o rock, o country e o blues no começo, e foi corajoso, dando a cara a tapa para que, 20 e tantos anos depois, garotos do Leblon e Ipanema como Cazuza e Lobão pudessem brincar de bandidos", diz o músico.

Hitmaker incontestável, Odair está na formação de vários músicos das novas gerações, como Fred Zero Quatro, do Mundo Livre S/A.: "Cresci no interior ouvindo rádio. Os sons românticos dele estavam entre meus preferidos".

Odair José conta que é inconformado com a percepção errônea sobre seu trabalho.

Em 1972, depois de estourar com "Vou Tirar Você Desse Lugar", lançado pela CBS, ele descobriu o folk rock de Neil Young, Cat Stevens e Ritchie Havens, e se empenhou em sair do gênero no qual foi inserido, a Jovem Guarda.
A sonoridade recorrente da gravadora, a mesma de Roberto Carlos, não lhe agradava. "Todos os discos tinham o som do órgão e das guitarras de Roberto", afirma.

Incentivado por amigos como Raul Seixas, Odair resolveu mudar o som e fazer letras que fossem como reportagens de jornal. A CBS não gostou e ele assinou contrato com a Polydor, "em busca de autonomia".

Lá montou banda com José Roberto Bertrami (piano), Alex Malheiros (baixo) mais Ivan "Mamão" Conti (bateria), que depois formariam o Azymuth; o soulman Hyldon (guitarras) e ainda Luiz Cláudio Ramos (violões), futuro maestro de Chico Buarque.

A safra de discos entre 1972 e 1975 evidencia a qualidade dos músicos e a intenção roqueira de Odair José, que difere de outros ícones românticos tidos como "bregas".

Para John, do grupo Pato Fu, Odair faz "música pop das mais genuínas, misturando influências estrangeiras com uma prosódia brasileira". O músico também destaca "a desconcertante franqueza nas letras".

Os quatro álbuns da série "Tons" venderam bem naquela década. E o autor dos hits radiofônicos como "Uma Vida Só (Pare de Tomar a Pílula)", canção que chegou a ser censurada pelo governo, extrapolou as expectativas: foi incluído na lista de artistas que assinaram contrato de exclusividade com a Globo para combater a saída de Chacrinha da emissora. Roberto Carlos era outro artista dos "top five".

O sucesso teve um revés na segunda metade dos anos 1970, quando saiu o álbum conceitual "O Filho de José e Maria", influenciado pela guitarra do britânico Peter Frampton e a leitura de "O Profeta", de Khalil Gibran.

Odair se desiludiu com a receptividade. "Ninguém entendeu nada, aí acabei descuidando da carreira."

Foi nesse período, diz, que passou a consumir maconha e cocaína. "Caí tanto na boêmia que, se não fosse a Jane [com quem casou nos anos 1980], teria morrido."

Hoje, ele se diz mais "focado" e feliz quando está no palco. Seria bom se fosse inserido num contexto pop rock, ao lado de Lulu Santos ou Kid Abelha. Se nunca mais fosse chamado de "brega", seria perfeito.

QUATRO TONS - ODAIR JOSÉ (CAIXA COM 4 CDs)
QUANDO outubro
GRAVADORA Universal Music
QUANTO R$ 70

Fonte: MARCÉLO FERLA/FOLHA SÃO PAULO
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Sesc promove Quinta Série de Mostra de Música Leão do Norte

A Spok Frevo Orquestra vai abrir nesta quarta-feira (9), no Sesc Petrolina a série de concertos da 5ª Mostra de Música Leão do Norte. O público que for às 20h ao Teatro Dona Amélia poderá conferir no palco o frevo tocado nas ruas dos carnavais pernambucanos que já cativaram plateias em diversos países de todo o mundo. A programação da mostra vai até a sexta-feira (11), com concertos, oficinas e portfólios. Tudo gratuitamente.

Comandante da Spok Frevo Orquestra, com 18 integrantes, Inaldo Cavalcante de Albuquerque, o conhecido maestro Spok também abre nesta quarta-feira, logo a partir das 9h, a programação das oficinas com o tema Nossa Linguagem. O maestro Spok vai apresentar aos músicos locais e estudiosos da área, o universo da música pernambucana, destacando os antecedentes, modalidades, fraseado, execução, instrumentos e orquestração. O público também poderá participar até o dia 11 da oficina Tambacac (estudos de movimentos corporais), que será ministrada pela professora Maria Aida. As oficinas serão oferecidas no Sesc Petrolina no horário de 9h às 13h e 14h às 18h.

Realizada pelo Sesc Petrolina, a mostra vai apresentar ainda às 17h da quinta-feira (10), um bate-papo com Carlos Fabiano, Flauta de Bloco e Ivanar Nunes. É o espaço Portfólio, que vai proporcionar ao público regional conhecer um pouco mais da história dos músicos. No dia 11,a conversa será com Jonathan Malaquias, João Paulo Albertim e Rogério Diniz.

E fechando a temporada de concertos desta 5ª edição da Mostra de Música Leão do Norte, o teatro Dona Amélia abre as portas a partir das 20h desta quinta-feira (10), para as apresentações musicais com Carlos Fabiano, Flauta de Bloco e Ivanar Nunes. Na sexta-feira (11), os músicos Jonathan Malaquias, João Paulo Albertim e Rogério Diniz dão adeus ao público regional com repertórios autorais voltados para os elementos da cultura brasileira e sua relação com a contemporaneidade.

Fonte: Clas Comunicação
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