IV SEMINÁRIO DA CHAPADA DO ARARIPE PATRIMÔNIO DÁ HUMANIDADE SERÁ REALIZADO EM EXU ENTRE OS DIAS 11 A 13 DEZEMBRO


Cantar sua terra é dever sagrado, como bem dita o poeta Patativa do Assaré. O IV Seminário da Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade será realizado em Exu, Pernambuco entre os dias 11 a 13 dezembro. Com o objetivo de valorizar a Campanha da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade o tema do seminário dessa vez terá como foco Luiz Gonzaga, Exu do Gonzagão Turismo no Coração do Sertão.

A programação consta também com visita sos Museus Organicos do Ciclo do Couro, Comunidade das Tabocas.

O criador da Fundação Casa Grande, Ceará, Alemberg Quindins e a professora Conceição Lopes participam do evento com a palestra: A Arqueologia Social Inclusiva  e Terriório encantado dos Kariris.

Também consta na programação o 3 Ciclo Matinal de Conversa-Saberes e Fazeres na Chapada do Araripe, com os educadores Sivalnete Benedito, Vilmar Lermen e o analista ambiental Antonio Alencar. (Agrodoia)

CHAPADA DO ARARIPE PATRIMÔNIO DÁ HUMANIDADE-Localizada no nordeste brasileiro, é uma região de rara beleza que abriga uma riqueza natural e cultural singular. Entre os seus diversos encantos, destaca-se a conexão profunda entre a paisagem exuberante e a tradição musical que ecoa por entre suas serras e vales. Nesse cenário de contrastes e emoções, emerge a figura icônica de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, cuja música se entrelaça de maneira indissociável com a terra natal.

A paisagem sonora da Chapada do Araripe é uma sinfonia de elementos naturais, onde os ventos sussurram a saudade do mar, as águas dos riachos, os pássaros, preenchem o ambiente com seus cantos melódicos. Esse cenário idílico se tornou a fonte de inspiração para muitos artistas, como tão bem expressa o Luiz Gonzaga.

Nascido em Exu, município situado aos pés da Chapada do Araripe, Luiz elevou a cultura nordestina a patamares inéditos por meio de sua música autêntica. Suas composições reverberam como um eco que ressoa pelas encostas da Chapada, capturando a alma da região e narrando as alegrias e desafios do povo sertanejo.

Cantar sua terra é dever sagrado, como bem dita o poeta Patativa do Assaré. A terra natal era para Luiz Gonzaga mais do que uma expressão artística; era um ato de amor e gratidão. Suas canções, impregnadas de sentimento, celebram a vida simples do sertanejo, os costumes, as festas populares e, acima de tudo, a resiliência frente às adversidades. Em cada acorde de sanfona, em cada verso entoado, Gonzaga imortalizou a Chapada do Araripe e sua gente, transformando o local em um símbolo musical do Brasil.

Assim, ao adentrar os recantos da Chapada do Araripe, é impossível não sentir a presença viva da herança deixada por Luiz Gonzaga. Suas melodias continuam a embalar as brisas que cruzam a paisagem, e sua influência perdura como uma homenagem eterna à beleza e autenticidade desse pedaço único do país.

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