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Neto Tintas automotivas em geral: 20 anos Lojas Petrolina e Juazeiro


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De Exu, Luiz Gonzaga ganhou os palcos de todo o país. Em toda a sua obra, exaltou a cultura do povo nordestino e plantou sementes que germinam cada vez que se pensa em mexer nelas. Que o diga a cantora paraibana Elba Ramalho. Em comemoração aos seus 35 anos de carreira, é Gonzaga quem vai ser celebrado no novo trabalho Cordas, Gonzaga e afins, que vai ser gravado no próximo dia 23 de setembro no Teatro Luiz Mendonça, Praque Dona Lindu 


"Vou reviver o velho Lula cantando e contando histórias que são minhas e de tantas outras pessoas que fizeram o caminho do Sertão para o mar, tão ressaltado por ele em toda a sua obra", contou Elba. 


A própria artista afirmou que "é um show de Pernambuco, porque nasce aqui e se expressa com linguagens daqui". De fato, o time que participa de toda a preparação do projeto é bem pernambucano. Elba vai contar com os textos de Newton Moreno, os arranjos de linhagem armorial do grupo SaGrama, as cordas do Encore e a bateria de Tostão Queiroga. E revezando na sanfona com o carioca Marcelo Caldi estará também Beto Hortis.


Já nos bastidores a pernambucanidade vai ficar por conta de Margot Rodrigues (produção), André Brasileiro (direção artística) e Marcondes Lima (coreografia). Nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Domiguinhos, Lenine, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho também fazem parte do repertório do DVD. 
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Luiz Gonzaga continua rei na arrecadação de direitos autorais


Luiz Gonzaga continua sendo o rei. E não só do baião, como também dos direitos autorais. De acordo com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), o sanfoneiro do Exu lidera o ranking de artistas que mais recebem valores de direitos autorais pela execução pública musical do segmento de Festa Junina.
  
Com a morte de Luiz Gonzaga há 25 anos, o direito de receber pela obra dele foi repassado para a esposa dele no papel, Helena Alencar, e para os dois filhos, Gonzaguinha e Rosinha Gonzaga. Hoje, apenas Rosinha Gonzaga é viva, dividindo os direitos com os filhos de Gonzaguinha. Neste ano, o Ecad estima que vai repassar mais de R$2 milhões em direitos autorais dos festejos juninos.


Pode-se dizer que Luiz Gonzaga foi um visionário dos direitos autorais. Desde o começo da carreira, nos anos 1940, ele já fazia questão de só cantar músicas que levassem a sua assinatura. Não era sempre que a parceria acontecia, mas Gonzaga às vezes só aceitava gravar determinada música de um compositor se virasse co-autor da música, o que causa certa polêmica em relação à verdadeira participação de Gonzaga em algumas composições. Abaixo, as 25 músicas de Gonzaga mais tocadas, de acordo com o Ecad.



1 – Asa Branca – Humberto Teixeira/Gonzagão

2 – O Xote das Meninas – Zé Dantas/Gonzagão

3 – Numa Sala de Reboco – José Marcolino/Gonzagão

4 – Sabiá – Zé Dantas/Gonzagão

5 – Qui Nem Jiló – Humberto Teixeira/ Gonzagão

6 – Pagode Russo – João Silva/Gonzagão

7 – Riacho do Navio – Zé Dantas/Gonzagão

8 – Olha pro Céu – Gonzagão/Jose Fernandes De Carvalho

9 – A Vida do Viajante – Gonzagão/Herve Cordovil

10 – Forró no Escuro – Gonzagão

11 – Vem Morena – Zé Dantas/Gonzagão

12 – Baião – Humberto Teixeira/Gonzagão

13 – Assum Preto – Humberto Teixeira/Gonzagão

14 – Cintura Fina – Zé Dantas/Gonzagão

15 – Respeita Januário – Humberto Teixeira/Gonzagão

16 – Paraíba – Humberto Teixeira/Gonzagão

17 – Xote Ecológico – Aguinaldo Bat De Assis/Gonzagão

18 – No Meu Pé de Serra – Humberto Teixeira/Gonzagão

19 – São João na Roça – Zé Dantas/Gonzagão

20 – A volta da Asa Branca – Zé Dantas/Gonzagão

21 – Abc do Sertão – Zé Dantas/Gonzagão

22 – Pau de Arara – Gonzagão/Guio De Moraes

23 – Nem se Despediu de Mim – João Silva/Gonzagão

24 – Forró de Cabo a Rabo – João Silva/Gonzagão

25 – Fogo Sem Fuzil – José Marcolino/ Gonzagão

Fonte: Diário de Pernambucco-Carolina Santos


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Aldy Carvalho, filho de Petrolina carrega o sertão na ponta da lingua

O poeta e cantador pernambucano Aldy Carvalho, filho de Petrolina, costuma carregar na ponta da língua o bordão: “saí do sertão, mas o sertão não saiu de mim’’. Desde que rumou para São Paulo, no final nos anos 80, fez um pacto para melhorar de vida e realizar seus sonhos através da arte, sem perder as raízes com o universo sertanejo e com as águas do rio São Francisco, onde pescou e se banhou bastante na infância. Quando debandou com a família, sabia que teria uma rotina bem diferente da tranquilidade que vivia. Passados mais de 20 anos, o artista mantém sua agenda de show lá e cá, deixando sempre forte o elo com a terra natal.

O retrato dessa paixão pelas coisas sertanejas está em todas as canções e letras do seu novo Cd, Cantos d’Algibeira, que  traduz um diálogo versátil sobre coisas e causos do Nordeste. “Em São Paulo, muitos falam que o sertão não saiu de você, mas é de forma pejorativa. Já eu digo isso de maneira poética e romântica. Quando você se ausenta da sua aldeia é que enxerga melhor seu território”, defende o poeta que entrou para o mundo da arte com apoio do pai (já falecido) que lhe mostrou o horizonte das cantorias e da literatura nordestina. Na capital paulista, onde mora e trabalha, Aldy sempre fincou pernambucana.

“Meu ofício é elevar a arte e aproveito pra mostrar que Pernambuco é um dos estados mais ricos do país no campo da música e poesia popular. Aos poucos vou expondo as diversas linguagens de nossos estados vizinhos”, diz ele, que se inspirou em artistas como Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elomar e outros compositores. Ainda na infância, durante as festas religiosas e nas feiras livres, Aldy começou perceber a beleza dos versos nas canções de Gonzagão e nos repentes dos cantadores de viola. O tinha o costume de convidar artistas para tomar café e cantar em sua casa. Depois vieram os festivais de música e lá á estava ele, mostrando suas primeiras criações.

Quando está em São Paulo, onde passa a maior parte do ano, o compositor sabe bem dosar a trilha sonora. “Comecei essa carreira com o intuito de ser um cantador e o meu estilo sou eu que traço. É predominantemente de raiz nordestina porque carrego na bagagem cantorias, emboladas, cocos, martelos, toadas, baiões e xotes tendo como pano de fundo o panorama da caatinga, com ou sem chuva. Os paulistas e paulistanos respeitam e aprendem com as histórias da minha vida”, observa.

Na maior cidade do país, que ele habitou-se a chamar de Selva de Pedra, está sempre buscando editais voltados paras projetos em universidades e espaços culturais. Há cinco anos faz parte de um grupo que movimenta a Caravana do Cordel, envolvendo diversas vertentes da música e literatura. Falando em cordel, o pernambucano lançou dois: A ganância dos preguiçosos e No reino dos imbuzeiros. Este último foi premiado pelo Ministério da Cultura.

No seu CD anterior, Alforje, Aldy que chegou a gravar em vinil, investiu na memória e faz uma analogia com o do vaqueiro. “Esse personagem é tropeiro e carrega todas as coisas dentro do alforje”.  Já em Cantos d’Algibeira,  Aldy explica que é um complemento do anterior, com novas histórias. “A algibeira é a bolsa que se carrega presa à cintura enquanto o alforje se coloca no lombo do burro”, sintetiza. Para o poeta e cantador, que cumpriu sua temporada junina em Petrolina, seja onde for, sua missão é carregar o sertão junto com a arte “para que outras pessoas saibam que a caatinga também é parte do paraíso”.

Fonte: Emanuel Andrade/Jornal Commercio Recife-PE
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O Rio São Francisco sofre uma das piores secas dos últimos anos

Ponte em Pirapora-Minas Gerais
Em alguns locais no Norte de Minas o leito do Rio São Francisco, o “Velho Chico”, está praticamente seco, em decorrência da redução da vazão da Usina de Três Marias. A diminuição do volume de água liberado pelas comportas da represa, determinada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), criou um cenário de desolação que moradores mais antigos da região afirmam nunca ter visto desde a inauguração da usina, em 1962.

Em Pirapora, o problema é mais grave e visível nas chamadas duchas do Rio São Francisco, localizadas próximo à histórica ponte Marechal Hermes e consideradas uma atração turística do município. A drástica diminuição do volume do Velho Chico gera danos ambientais, ameaçando a sobrevivência dos cardumes. Também dificulta a navegação e provoca outra apreensão: a possibilidade de comprometer a captação de água para o abastecimento da cidade.

A situação piorou devido à falta de chuvas nos últimos meses. De acordo com o Centro de Climatologia (Climatempo) da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), o índice pluviométrico na região de Três Marias foi o pior dos últimos 10 anos, em torno de 150 milímetros, enquanto a média histórica no período varia de 300 a 400 milímetros.

Pirapora , cidade com cerca de 51 mil habitantes, sofre mais com os efeitos da diminuição da vazão de Três Marias por causa da sua localização, a apenas 168 quilômetros da represa. No trecho entre a hidrelétrica e o município, o São Francisco recebe água de apenas um afluente de maior porte, o Rio Abaeté. Outro fator negativo é que,  com a vizinha Buritizeiro, o município fica situado acima da foz do Rio das Velhas, um dos principais afluentes da margem direita do Velho Chico. Assim, as chuvas em algumas áreas, como a Região Metropolitana de Belo Horizonte, contribuem para melhorar a vazão do Rio das Velhas e chegam ao São Francisco, mas não beneficiam o município.

Além de Pirapora, outros municípios do Norte de Minas estão tendo dificuldades causadas pela determinação do ONS de diminuir a vazão de Três Marias. Em praticamente toda a extensão do rio, o nível da água baixou muito e em vários pontos surgiram ilhas e bancos de areia, deixando o leito com poucos centímetros de água. Nos municípios de São Francisco e Itacarambi, o baixo volume das águas dificulta a travessia de balsa.

Os pontos de travessia tiveram que ser mudados. Também já começam a aparecer obstáculos para travessia de balsa entre Manga e Matias Cardoso. “Na verdade, o São Francisco vem perdendo volume ano a ano, mas agora a situação está pior, totalmente fora do normal”, lamenta o barranqueiro Francisco Guedes da Silva, de 55 anos, o “Marujo”, que vive praticamente dentro do Velho Chico, em Januária, também no Norte do estado. Ele ganhou o apelido porque é dono de um barco, que aluga para pescadores ou pessoas que queiram passear no São Francisco.

Fonte:  Foto: Xu Medeiros. Texto-Luiz Ribeiro – Jornal Estado de Minas/BH
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Ode ao agricultor Manoel Magalhães, de Santana do Cariri, Ceará

O Rádio e os jornais do sul do Ceará anunciaram a morte do ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santana do Cariri, Ceará, Manoel Magalhaes.

Tive o prazer de conhecer este senhor de 94 anos, numa visita ao Crato, lugar que ele morava. Devido a doença não falava. Todavia o seu olhar comunicava e confirmava acompanhado com um sorriso tudo que o genro,  as filhas e netos me contavam. Histórias de um homem que amava a agricultura e as paisagens rurais dos verdes canaviais. Cada gesto e esforço do sr Manoel me fazia lembrar do meu avô Antonio Vital e de um amigo falecido no início desse ano, Vicente Jeronimo.  O sr Manoel Magalhaes me fez lembrar muito a altivez desses dois amigos, meu avô e sr Vicente.

Seu Manoel Magalhães viveu junto com Dona Lorita mais de 70 anos. Deixou os frutos de 5 filhos, 18 netos, 11 bisnetos e 1 tataraneto. Gostava de sentar a mesa da cozinha e conversar. Participei no Crato de uma dessas rodas de conversa.

E a cada prosa percebia  o elo de dedicação do sr Manoel a causa dos trabalhadores rurais e  isto me fez  reportar de um agricultor que nos deixou em agosto de 1962. João Pedro. João Pedro Teixeira foi  líder e fundador das Ligas Camponesas.

O poeta e político Raymundo Asfora escreveu que a morte não consegue fechar os olhos dos que trabalharam por uma causa justa. "Os olhos Brilham numa expressão misteriosa, como se tivessem sido tocados por um clarão de eternidade. Os seus olhos, os olhos de um agricultor morto, ficam  escancarados para a tarde. E, dentro deles, eu vi – juro que eu vi – havia uma réstia verde que bem poderia ser saudade dos campos ou o fogo da esperança que não se apagara".

É certo que na morada do Pai Superior existe outros caminhos e nesta nova caminhada sr Manoel Magalhães vai se juntar novamente há  tantos homens sem terra e tantos homens aflitos e tantos homens de coragem, Compenetrados de consciência de classe, do valor da disciplina e da coesão, mobilizados ardentemente, em cada feira e em cada roçado.

João Pedro, Vicente Jeronimo, Zumbi dos Palmares, Antonio Vital,  Manoel Magalhães, Patativa do Assaré não morreram! Nas palavras de Asfora, estes agora  são zumbis. "Sombra que se alonga pelos canaviais, que bate forte na porta das casas grandes e dos engenhos, que povoa a reunião de casa sindicato, que grita na voz do vento dentro da noite, e pede justiça, e clama justiça social.  Vozes que passeiam pelas estradas,  que fala, pela boca de milhares que amam seu pedaço de terra."

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Tiririca faz paródia de Roberto Carlos e causa polêmica



Vestido de branco e usando um rosário de Nossa Senhora, sentado numa mesa com um prato de carne, o comediante Tiririca já conseguiu causar polêmica nesta eleições. Ele pede voto parodiando o cantor Roberto Carlos e este já solicitou a gravadora a proibição da propaganda.

Tiririca faz uma paródia da música o Portão. "Eu volteii prá pedir teu voto"...canta Tiririca. Ele é candidato a deputado Federal.
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Dilma e Lula visitam às obras da Transposição do Rio São Francisco



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou a presidente Dilma Rousseff (PT) na visita nesta quinta-feira (21) às obras da Transposição do Rio São Francisco nas cidades de Cabrobó e Floresta, ambas no interior de Pernambuco.

A presidente Dilma Roussef foi recebida no aeroporto de Petrolina por centenas de lideranças, vereadores  e representantes de movimentos sociais. O prefeito de Petrolina Julio Lossio  e o de Juazeiro Isaac Carvalho recepcionaram a presidente e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
  
Dilma e Lula devem gravar imagens para serem aproveitadas no guia eleitoral na televisão. Esta é a primeira agenda política da dupla no Estado desde o início oficial da campanha eleitoral.
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Programa Nas Asas da Asa Branca, sábado 7h50, Rádio Cidade Am 870, entrevista cantor Jurandy da Feira



No próximo sábado 23, na Rádio Cidade am 870, às 7h50, no Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, o entrevistado é Jurandy da Feira, nascido em  Tucano-Bahia. Ele é músico, cantor e compositor. Trabalho com cheiro de brasilidade. Foi gravado por Luiz Gonzaga, Vanja Orico e Trio Nordestino.

“Quando Luiz Gonzaga gravou a primeira música minha, quando fui olhar no selo do disco. Estava lá Jurandy da Feira. Fui conversar com ele. Disse que aquilo não ia pegar bem na minha cidade, porque iam pensar que eu queria ser de Feira de Santana, que fica perto e cidade grande”, revela Jurandy.

 “Então Luiz Gonzaga  disse que não era de Feira de Santana, mas da feira, a feira do povo, do cantador. Acabei concordando, mas até hoje eu tenho que me explicar ao povo de lá”, conta Jurandy.

O compositor tinha 24 anos quando conheceu o Rei do Baião. Foi levado a ele por José Malta, um jornalista, e produtor dos shows de Luiz Gonzaga .  “Fomos para Exu, para a casa de Luiz Gonzaga. Passei uma semana lá. Mas era aquela coisa. Ninguém chegava a Gonzaga. Ele é que chegava às pessoas. Era fechado, meio cismado. Só no dia em que ia embora, foi que ele se chegou pra mim, e perguntou sobre o violão que eu havia levado comigo. Se eu tinha um violão, por que não tocava? Quis saber se eu fazia músicas. Pediu para cantar para ele. Depois me disse que queria uma música que falasse de Bodocó”.

"Passou algum tempo e eu fiz Nos cafundó de Bodocó". 
 
Luiz Gonzaga gostou de Nos cafundó de Bodocó. Veio o inevitável convite para ir ao Rio. A música foi aprovada pelos produtores de Gonzagão na época, coincidentemente dois pernambucanos, Rildo Hora e Luiz Bandeira. 

Nos cafundó de Bodocó entrou num dos melhores álbuns de Luiz Gonzaga nos anos 70, Capim novo (1976). Lula gravaria mais outras três composições de Jurandy, que sacramentariam uma amizade. As músicas são Frutos da Terra, Canto do Povo e Terra, Vida e Esperança.
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Raymundo Mello escreve sobre as andanças do compositor Rosil Cavalcanti


Jackson do Pandeiro, Adelzon Alves e Luiz Gonzaga
O escritor e pesquisador paraibano Rômulo Nóbrega, lança, no segundo semestre de 2014 (depois da Copa como ele diz), livro sobre a vida e a obra do talentoso compositor Rosil Cavalcanti, cantado em prosa e verso no Brasil inteiro através, principalmente, seus xotes e baiões magistralmente interpretados pelo grande cantor nordestino Jackson do Pandeiro, intérprete de gênero musical muito ligado e refletindo a ginga, a malícia e a alegria dessa área artística do Brasil com repercussão em todo o país. 
  
Há registro significativo de que cerca de 75% das músicas de sucesso do repertório de Jackson são de autoria de Rosil que, inteligentemente, aproveitando a sua maneira sui generis de cantar, dividiu com seu principal intérprete em uma parceria muito especial a autoria das canções.
   
Esse argumento é para situar a importância da obra de Rômulo, um incansável e meticuloso pesquisador, querendo sempre confirmação indiscutível de tudo que lhe era passado por parentes, amigos, jornalistas e admiradores de Rosil. São testemunhos documentados e confirmados e que não deixam dúvidas a seus futuros leitores. 

Rosil viveu em Sergipe, mais precisamente em Aracaju e Boquim, onde, por várias vezes, foi hóspede de minha família e onde se consolidou sua ligação, principalmente, com meu irmão João Mello, entre 1938 e 1941, período em que ele fez de tudo, trabalhou, amou, viveu seus dotes culturais e artísticos, foi atleta, jogador de futebol, remador do Cotinguiba Esporte Clube, associação na qual chegou a integrar a diretoria. 
  
Aqui em Sergipe, Rômulo manteve contatos com José Eugênio de Jesus, com João Mello, Murilo Mellins, Paulinho Corrêa, e outras pessoas indicadas mas, sobretudo, fez pesquisas muito significativas junto aos arquivos públicos e, em especial, ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, colhendo informes preciosos sobre Rosil em suas diversas áreas de atividade, então registradas através a imprensa escrita.

Nos tempos atuais, sem dúvidas, pelo seu trabalho, seu desempenho cultural e artístico, Rosil seria, com muita honra para todos nós, cidadão de Aracaju.

Um grupo de amigos se organiza para trazer Rômulo para o lançamento de seu trabalho também aqui em Aracaju, o que, sem dúvidas, deverá acontecer e será feita uma promoção para que os interessados participem. Só então teremos condições de registrar com mais profundidade o trabalho incansável de Rômulo que quer que todos saibam quem foi o autor de músicas alegres, nordestinas, brasileiras, que “convidou a comadre Sebastiana pra cantar e xaxar na Paraíba”.
 
E será tudo verdade!

Fonte: * Raymundo Mello é Pesquisador/Memorialista Jornal do Dia, de Aracaju, edição de 13 de junho de 2014

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