TEATRO: AS TENTAÇÕES DE PADRE CÍCERO

 O espetáculo teatral “As Tentações de Padre Cícero” será exibido gratuitamente a partir das 19h de quarta-feira (16), através do canal do Teatro Castro Alves no YouTube. A exibição faz parte da edição “Especial Nordestes” do “TCA de Braços Abertos”, e poderá ser assistida até o domingo (20).

Com texto e direção de Gil Vicente Tavares, a narrativa acompanha a saga do homem que foi de pregador da pequena capela da aldeia vinculada à Vila do Crato a líder religioso da região do Cariri, no solo cearense; de incômodo padre, associado a milagres e práticas religiosas consideradas fanáticas, banido e excomungado da Igreja Católica, a instrumento de luta – pela mesma igreja – em defesa à entrada das religiões Evangélicas. “Padim Cicço” foi de primeiro prefeito de Juazeiro – mais tarde, Juazeiro do Norte – a primeiro vice-presidente do Ceará e, posteriormente, deputado federal.

Gil Vicente concebeu a dramaturgia “como uma colcha de retalhos, imagem tão característica do Nordeste. Cenas com personagens históricos, como Lampião, se entrelaçam com músicas originais, contações em formato de cordel, galope e desafio, dando ao espetáculo um dinamismo a partir de elementos de nossa cultura e história”, conta.

A proposta do espetáculo é trazer à tona o homem, Cícero, com suas emoções, razões e contradições, que lutava pelo pobre, mas que construiu um patrimônio substancial e que o transformou em um homem rico.

Na peça, o elenco se desdobra entre vários papeis, compondo o painel de personagens que acompanharam a trajetória de Padre Cicero. A proposta do grupo é mergulhar no universo de sonoridades do sertão, com cordel, embolada, tradições sertanejas – o rico imaginário sonoro e musical nordestino – com música executada ao vivo, trazendo, para o palco, a atmosfera do tempo e espaço que embalaram a vida de Padre Cícero e que continua imprimindo, ainda hoje, a sua marca em nossa arte.

SERVIÇO

TCA de Braços Abertos apresenta: "As Tentações de Padre Cícero”

Quando: 16 de junho de 2021 (quarta-feira), 19h

Onde: Exibição através do canal do Teatro Castro Alves no YouTube

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LIVE CULTURAL VOZEZ DO RIO SÃO FRANCISCO ACONTECE NA QUARTA (16)

Como parte das atividades da campanha ‘Eu viro carranca para defender o Velho Chico’, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), realiza, no dia 16 de junho, às 18h, a live Vozes do Rio.

Em um bate-papo descontraído com os músicos Tinga das Gerais, Paulo Araújo, Targino Gondim e a cantora Wilma Araújo, vamos conhecer o rio São Francisco em ritmo de prosa e música, da nascente à foz. E quem conduz esse espetáculo é o analista ambiental e músico, Élio Domingos.

A programação está imperdível! Marque na sua agenda e ative as notificação no Youtube através do link:youtu.be/g5nQTqdQLOU

Tinga das Gerais: Mineiro, residente em Três Marias, Antônio de Fátima Silva, o Mestre Tinga das Gerais é ator, cantor, compositor e poeta. Tinga é água, alma, ser-tão. Tem rio que corre nas veias e palavras que navegam profundo na gente.

Amante dos rios e das nascentes, no FESTIVELHAS Manuelzão de 2006 foi premiado com o Conto: O Caboclo e o Barranqueiro e com o Curta metragem: TIRADENTES. No mesmo ano participou do Longa metragem: A HISTÓRIA DAS TRÊS MARIAS, da Cineasta Zakia Daura.

Hoje o Mestre Tinga da Gerais faz parte do Grupo: Os Três Caipiras de Minas…Uai! – na página Sou Roceiro Caipira com Orgulho juntamente com o os amigos Elieser, com seu personagem Mandruvachá, e o repentista Vicente Faul, que traz o personagem Zé Texêra.

Também exerce um trabalho de causo e cordéis com o Cordelista Mestre Carlos Azevedo de Monte Claros.

Assim, o Mestre Tinga das Gerais serpenteia por uma curva e outra dos rios, pelas serras azuis das Gerais e em cada pedaço de chão, um causo, uma prosa, um pedaço de si que faz o que o sertão pede: ser assim tão sertão…simples e objetivo.

Paulo Araújo – Paulão: Poeta, militante das causas sociais em defesa do São Francisco, à frente do grupo musical Morão di Privintina, Paulo Araújo desponta nacionalmente em canções de grande agudeza poética.


Nascido em Bom Jesus da Lapa, no sertão baiano, vivenciou, desde menino, as ricas tradições culturais do Médio São Francisco e o fervor religioso da população local e dos romeiros, que, todo ano, chegam aos milhares para visitar o santuário local. Levou estas referências para a sua obra musical, que inclui canções como Nobre Barranqueiro, Cama de Quiabento e I-Margem. Esta última, uma canção de feitio romântico e um manifesto em defesa da natureza, foi selecionada para compor a trilha sonora épica da novela Velho Chico, da Rede Globo.

Targino Gondim: “Por isso eu vou na casa dela, ai, ai. Falar do meu amor pra ela, vai. Tá me esperando na janela, ai, ai. Não sei se vou me segurar”. Foi com o refrão da música ‘Esperando na janela’ que o sanfoneiro Targino Gondim ganhou destaque no cenário da música nacional. Após a gravação da música por Gilberto Gil e a participação no filme ‘Eu, tu, eles’, o pernambucano nascido em Salgueiro, teve seu nome reconhecido como um dos divulgadores do forró e da preservação da sanfona no Brasil, instrumento que faz parte de sua vida desde os 12 anos, quando se mudou para Juazeiro, na Bahia.

Com mais de 20 anos de carreira, mais de 20 CDs, turnês internacionais e premiações como o Grammy Latino pela música “Esperando na janela”, Targino é um grande defensor do Velho Chico, e por ele, vira carranca.

Wilma Araújo: Cantora já conhecida em Maceió, Wilma nasceu em Arapiraca, interior de Alagoas. Com mais de 28 anos de carreira, 3 CDs lançados e centenas de shows realizados, ela transita por vários ritmos da música brasileira com igual desenvoltura. É uma apaixonada pela MPB e tem uma afinidade singular pelo forró e pelo samba.

Está também em seu DNA de mulher nascida no agreste a paixão pelo cancioneiro da cultura popular do Nordeste. Paixão que a leva a pesquisar obras de compositores por vezes com pouca projeção nacional, mas de indiscutível contribuição para a história da música tipicamente nordestina. Paixão que a faz escolher à dedo os músicos que a acompanham em jornadas com duração de até 4 horas cantando palcos diversos. Paixão que a faz construir repertórios diferentes para cada apresentação, mesclando composições de sucesso de nomes consagrados e novos talentos da arte de fazer xotes, xaxados e forrós.

Wilma Araújo é sinônimo de boa música em Alagoas e no Brasil.

SERVIÇO: Live: Vozes do Rio, presentador: Élio Domingos, Analista Ambiental – Alto SF

Data: 16/06/2021 Horário: 18h

Transmissão ao vivo pelo youtube em: youtube.com/cbhsaofrancisco

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I ENCONTRO DE ECOLOGIA NEOTROPICAl ACONTECE NO MÊS DE AGOSTO

O I Encontro de Ecologia Neotropical: Implicações para a Conservação em tempos de Mudanças Climáticas, tem a finalidade de discutir os efeitos das mudanças climáticas em diferentes níveis de organismos biológicos e as implicações dessas, no meio ambiente. 

Também vai tratar sobre os aspectos éticos e legais na Pesquisa Científica, bem como o ramo da Etnobiologia, colocando o ser humano não apenas como parte destruidora do meio, mas sim, como agentes transformadores da paisagem e dos recursos.

O tema em questão é de crescente interesse pela comunidade como um todo, tendo em vista a série de problemas ligados às alterações no ambiente, principalmente nos ambientes neotropicais, o que vem afetando negativamente a distribuição das espécies, causando declínio na biodiversidade e alterando o funcionamento dos ecossistemas.

O evento contará com a presença de grandes nomes na pesquisa científica em suas respectivas áreas de diversas IES brasileiras, compondo mesas redondas, palestras, minicursos de diversas áreas de pesquisa e concurso de “Fotografias Neotropicais”.


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SONHO E SAUDADE: DIJESUS SANFONEIRO FAZ LIVE EM FAMÍLIA NO DOMINGO 13 DE JUNHO

O caminho que liga Exu, Terra de Luiz Gonzaga ao Crato, lugar onde nasceu Padre Cícero é a via das escolhas, das encruzilhadas, da fé, misticismo, trabalho e dons. As paisagens agem e ardem em eco. 

Quais mãos trabalharam na confecção desse origami? Nesta planície sem fim de cores e sons nasceu, exatamente na divisa do Exu/Crato, na Serra do Araripe,  no dia 5 de junho de de 1942, Dijesus Evaristo de Oliveira.

A história conta que para conseguir o primeiro instrumento, uma sanfona teve que trabalhar muito no roçado. A idade entre 8 e 16 anos. A inspiração veio da tradição familiar (Mauro Sanfoneiro, toca zabumba, contrabaixo, bateria, guitarra), José Evaristo-cantor, percussionista e toca violão e está aprendendo tocar sanfona; Antonio, Everaldo e as irmãs,  todos apaixonados por sanfona, roda de coco e quase vidência mística dos benzedores que vivem escutando em cada galho de flor uma música se bulindo/movimentando.

O mundo musical e o respeito pelo ritmo sertanejo que não pode negar a raiz de Luiz Gonzaga e a rebeldia revolucionária de Barbara de Alencar,  o chamam Dijesus Sanfoneiro. Filho de Evaristo Antônio de Oliveira e Maria Clara de Jesus. São 79 anos de muito trabalho e respeito pelo som, ritmo, harmonia e melodia. Compositor, cantor e poeta Dijesus Sanfoneiro já gravou 6 CdS.

A grandeza humana de Dijesus para os amigos é recíproca a sua humildade. Simplicidade que garante a admiração de amigos e pesquisadores da música brasileira. Dijesus é um dos poucos que desfrutou dos bons dias, boa tarde e boas noites do rei do baião, Luiz Gonzaga.

Apertar a mão do Rei Luiz Lua Gonzaga foi um presente para Dijesus que começou tocando forró nos terreiros de chão de barro batido e também nas poeiras sertanejas, qual diz a canção, no sol e chuva, vida de viajante sanfoneiro tocador de forró e baião.

No próximo domingo,  dia 13 de junho,  Dijesus Sanfoneiro fará uma live em família, com participações especiais, às 16hs. A transmissão será no Canal Benilton Gravações.

Dijesus todos os anos é presença certa nos festejos de nascimento de Luiz Gonzaga, no Parque Aza Branca, dia 13 dezembro e na festa da saudade, realizada no mês de agosto, data 2 de agosto dia da morte do Rei do Baião.

Dijesus está entre aqueles que traduzem o sentimento maior da sanfona, a capacidade de fazer amigos. Afinal, a sanfona Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao se tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira. O fato é que a sanfona une as pessoas e é amada por todos os povos.

Na referência de Dijesus, imagina um sanfoneiro que possui no registo, o nome da mãe: Maria Clara de Jesus. O caminho do cidadão Dijesus  é iluminado qual o Sete Estrelo numa noite de lua cheia. O Sete-estrelo é um conjunto de sete estrelas que viajam no espaço numa mesma direção e numa mesma velocidade. Na bíblia consta: "procurai o que faz o Sete-estrelo e o Órion...é poderoso para fazer brotar das trevas o raiar do dia, e transformar o dia claro em noite escura; que chama as águas do mar e as espalha como deseja sobre a face da terra...Senhor é o seu nome".

Várias de suas músicas, sucessos foram gravados na voz de Flávio José, Joãozinho de Exu, Zezinho Barros, Jaiminho de Exu e Joquinha Gonzaga, neto de Januário e Sobrinho de Luiz Gonzaga.

Sonho e Saudade é uma das mais tocadas nos festejos juninos. Confira letra:

Sonhei com Gonzaga tocando

 sanfona sentado no trono do céu

Quando seu Januário e Santana chegavam

 Gonzaga parava e tirava o chapéu

 e  dizia meu Deus que beleza

 meu pai que surpresa, não vou suportar

Disse o velho:meu filho,você me ajudava

Mas hoje aqui é que eu vou lhe ajudar

Januário aquele véi macho

Pegou os 8 baixos mandou o forró

E são joão e são pedro,e são gabriel

Disseram: o céu tá ficando melhor

Severino que nunca foi mole

Arrastou o fole banhado de ouro

Foi aí que Santana e seu Januário

Os dois se abraçaram e caíram no choro

Gonzaguinha chegava animado

Num carro importado, bonito que só

Querendo levar a família pra casa

Pensando que estava no fim do forró

Foi o sonho melhor que já tive

Na vida sofrida que sempre levei

Mas quando pensei que era pura verdade

Meu deus que saudade, eu acordei.

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JOÃO GILBERTO : 90 ANOS DE UM GÊNIO QUE JÁ NASCEU ETERNO

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João Gilberto: 90 anos de um gênio que já nasceu eterno. Texto jornalista Luiz Hélio Alves*

Escrever sobre João Gilberto é sempre desafiador e, por isso mesmo, instigante. De tudo foi dito sobre a sua imensurável obra e até – distorcidamente – sobre a sua intimidade. Já esmiuçaram a vida do artista e do homem. E será que conseguiram mesmo decifrá-lo? Há realmente como encontrar resposta ou definir o que é cósmico, o que transcende o tempo e o espaço através das estrelas para além das galáxias na forma de uma arte esplendorosa, um verdadeiro estrondo do fascínio e de beleza?

A dica para quem busca definir ou (tentar) entender João é que apenas dedique-se a contemplar as suas canções. De corpo, de alma e de coração abertos para o sublime. E então deleite-se. 

João estreou na vida no dia 10 de junho de 1931 em Juazeiro da Bahia, para honra e glória desta abençoada terra que a partir de 2011 começou a dar ainda mais ênfase ao privilégio de ser o berço natal de um dos mais aclamados músicos do mundo. Seja pelo marketing do ousado slogan de “Capital Mundial da Bossa Nova”, seja com outras ações concretas do poder púbico municipal nas gestões dos ex-prefeitos Isaac Carvalho e Paulo Bomfim. No ano de 2011 a prefeitura realizou evento de comemoração dos 80 anos do seu mais renomado filho, com direito a show de João Bosco e palestra do maestro Aderbal Duarte. 

Em 2015 foi inaugurada, ao lado do Vaporzinho na Orla 2, uma bela escultura em tamanho real que virou mais um ponto turístico da cidade. Outro precioso presente foi o show da cantora carioca Miúcha, segunda esposa do icônico cantor. Já em 2019, na casa onde nasceu “Joãozinho de Dona Patú”, foi entregue o Memorial Casa da Bossa Nova.

Além dessas iniciativas oficiais, outros eventos marcaram e continuam a marcar a data de 10 de junho como um dos mais importantes momentos do calendário cultural do município por iniciativa de artistas locais e admiradores de tão brilhante legado. Neste  aniversário dos 90 anos, não será diferente. O compositor Maurício Dias, um dos mais abnegados defensores da obra de João Gilberto em Juazeiro e, quiçá, em toda a Bahia, em parceria com a prefeitura realizará uma Live-Show para brindar e celebrar a vida e obra do nosso mais famoso conterrâneo. 

Porém, é preciso dizer que infelizmente também há por aí alguns desalmados detratores que vez ou outra inventam de vociferar baboseiras por pura incapacidade de compreensão e de alcance em alma do que foi o ser humano, o artista e o imortal João Gilberto. Mas quem liga? O mundo inteiro o ovaciona e aplaude.

O último ato terreno, o suspiro findo da matéria do criador da bossa nova, daquele que “reinventou o jeito de tocar e de cantar o samba”, aconteceu em 06 de julho de 2019 na cidade do Rio de Janeiro, onde ele apresentou-se para o mundo e onde viveu a maior parte do seu precioso e produtivo tempo. A despedida do corpo não poderia ter sido de outra forma senão ao som de uma celestial orquestra de passarinhos. Doce e sofisticada melodia que sempre o encantou desde a infância em Juazeiro e que certamente deve tê-lo inspirado na mágica criação de um trabalho musical que alcançou o posto de perfeito. 

O também inesquecível Ariano Suassuna certa vez disse em uma de suas deliciosas aulas-espetáculo que era preciso tomar muito cuidado ao se usar a palavra “gênio”, sob o risco de desgastá-la inutilmente. É muito comum vermos incautos críticos e apaixonados fãs banalizarem o nobre adjetivo aplicando-o a qualquer artista meramente talentoso. “Mas se chamarmos todo artista (ou outro artífice de uma diferente área) de GE-NI-AL, o que vai restar para definirmos Beethoven, Salvador Dali, Einstein e João Gilberto?”, indagou com elegante e sutil ironia o saudoso mestre. 

A verdade incontestável – em Juazeiro ou Salvador, no Rio ou em São Paulo, em Nova Iorque ou Tóquio, no Brasil e em todo o planeta – é que João já nasceu ensaiadíssimo para brilhar na eternidade porque era um iluminado, mas também um esmerado artesão das melodias, um exigente criador de uma obra inigualável e revolucionaria que marcou toda uma Era e se tornou para sempre. 

Salve João Gilberto e viva os 90 anos do gênio juazeirense. Evoé! 

*Luiz Hélio Alves é poeta, escritor, jornalista e apaixonado pela obra de João Gilberto.

(Este texto é dedicado aos amigos Angelo Roncalli e Ruy Castro).

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PLANO DO MST PRETENDE PLANTAR 100 MILHÕES DE ÁRVORES EM TODO O BRASIL

O Militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), técnico em Agroecologia e Coordenador Estadual do Plano Nacional do MST-Plantar árvores, produzir alimentos saudáveis e membro da Coordenação Regional da Frente de Produção Cooperação, Comercialização e Meio Ambiente, Cicero Francisco de Oliveira, participou nesta quarta-feira, de uma roda de conversa e fez uma explanação sobre a proposta 100 milhões de árvores serem plantadas em todos os estados do país.

O evento SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE O MEIO AMBIENTE promovido pelo CETEP-Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco, através da disciplina História e Atualidades da Agricultura familiar, ministrada pela professora e engenheira agrônoma, Janine Souza da Cruz em comemoração a Semando do Meio Ambiente.

O evento teve a organização do professor André Maia e Janine Cru e participação dos alunos da Escola Estadual Chico Mendes-Assentamento Vale da Conquista e da Escola Estadual Paulo Kageyama, Assentamento São Francisco e CETEP São Francisco.

"Mesmo com a pandemia já plantamos cerca de 76 mil árvores no solo baiano e a expectativa é que até o final do ano possamos atingir um milhão de arvores", disse Cicero.

O Plano tem como objetivo realizar a recuperação de áreas degradadas por meio da implementação de agroflorestas e quintais produtivos.

"Além disso, o projeto também é denunciar as ações de destruição ambiental do agronegócio, da mineração e construir no MST e na sociedade o entendimento que Reforma Agrária é sinônimo de alimentação saudável e de cuidado com os bens comuns da natureza. O nosso projeto também é uma forma de denunciar a crise estrutural do capital na sua dimensão ambiental, que é acelerada pelo governo Bolsonaro", explicou Cícero.

No site a Voz da Comunidade consta que o Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis” buscará ser mais do que uma campanha de reflorestamento. “Como resultado dos acúmulos no tema da agroecologia, estamos falando em sistemas produtivos com árvores” explica Bárbara Loureiro. “O Plano articulará produção de alimentos saudáveis, soberania alimentar, com cuidado dos bens comuns e geração de renda para as famílias”, ressalta.

O evento teve início no dia 5 com uma visita ao canteiro do CETEP e plantio de árvores nas áreas de assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). o Evento foi concluído nesta quarta ( 9) de junho, de forma virtual, devido à pandemia. 

A abertura das palestras aconteceu na terça (8) com o tema sobre Mudanças Climáticas e importância do Rio São Francisco, proferida pelo professor Lucas Cleber. A Caatinga, Comunidades Tradicionais e Recaatingamento foi o tema da colaboradora do Irpaa-Instituto  Regional da Pequena Agropecuária Apropriada, Aline Nunes Lopes.

Palestrantes: Cicero Francisco de Oliveira. Militante do MST; Técnico em Agroecologia, Coordenador Estadual do Plano Nacional do MST:  Plantar árvores, produzir alimentos saudáveis!; Coordenação Regional da Frente de Produção Cooperação, Comercialização e Meio Ambiente.

Aline Thaiane Nunes Lopes-Colaboradora do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada, Graduada em Eng. Agronômica e Gestão Ambiental e Mestre em Extensão Rural.

Lucas Cleber: Licenciatura com Láurea em Geografia (UPE); Especializações em Educação Ambiental, Ensino da História e Geografia, Educação Superior, Geografia Humana e Econômica; MBA Gestão Empresarial. Cadeiras em Mestrado como Aluno Especial: Educação e Cultura no Semiárido (UNEB), Pesquisa em Educação (UPE) e Epistemologia da Prática (UPE). O professor tem Vinte anos atuando na educação básica em Juazeiro e Petrolina.

Moacir José da Silva: Técnico em Agroecologia. Caprinovinocultur. Agricultura Familiar 


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PROJETO DE LEI AFONSO CONSELHEIRO É APROVADO EM JUAZEIRO BAHIA

O projeto de Lei n° 3.680/2021, da Prefeitura de Juazeiro, que institui o "Auxílio Emergencial Cultural Afonso Conselheiro" foi aprovado pela Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (08), por unanimidade.

O documento prevê o apoio financeiro aos trabalhadores do setor cultural, com o objetivo de atenuar os efeitos da crise econômica causada pela pandemia do coronavírus. O auxílio terá um valor total de até R$ 900, dividido em três parcelas fixas e mensais de R$ 300, pagos com recursos próprios do município.

"Ressalto aqui a nossa preocupação com os nossos artistas, que passam por uma fase difícil. Queremos ajudar muito mais o setor cultural e esse auxílio vem em boa hora. Agradeço aos vereadores pela aprovação do projeto de lei", destacou a prefeita Suzana Ramos. 

O secretário de Cultura, Turismo e Esportes, Sérgio Fernandes, destacou o empenho da gestão municipal. "Desde janeiro começamos a trabalhar no projeto do auxílio com a prefeita Suzana Ramos, que nos pediu atenção especial à causa. Hoje, é uma felicidade ter o projeto aprovado na Câmara por unanimidade. Sabemos que não é uma solução definitiva para a classe, mas é um apoio que vai levar um pouco mais de tranquilidade para essas mães e pais de família, que foram os primeiros a interromper suas atividades e com certeza serão os últimos a retomá-las", frisou. 

O gestor ressaltou ainda que a aprovação do projeto de lei é uma conquista de todos os trabalhadores da cultura. "O projeto foi elaborado pelo executivo municipal, mas a conquista é de todos, especialmente do Conselho Municipal de Cultura e dos artistas que ajudaram a definir os critérios para a concessão do auxílio", disse Sérgio Fernandes. Após a aprovação na Câmara, o projeto segue para sanção da prefeita Suzana Ramos. 

A partir da próxima segunda-feira (14), artistas e trabalhadores da cultura já poderão procurar a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes para realizar o seu cadastro. O órgão funciona na Praça Imaculada Conceição, 20 – Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Mais informações através do telefone (74) 3613-0654. 

Critérios: Terão direito ao auxílio emergencial os trabalhadores da cultura residentes em Juazeiro, inscritos no Cadastro Municipal da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes. Serão consideradas prioridade para a concessão do auxílio às trabalhadoras da cultura, principalmente as mães solteiras e desempregadas. Em seguida, nos critérios de concessão, estão os trabalhadores e trabalhadoras da música, e, por fim, os trabalhadores e trabalhadoras da cultura em geral, compreendendo todos os setores culturais, desde o artista principal até o pessoal da técnica e assistência. 

O benefício será negado aos titulares de benefícios previdenciários e aos servidores públicos de qualquer instância governamental. 

Afonso Conselheiro : O Auxílio Emergencial Cultural foi nomeado em homenagem ao artista radicado em Juazeiro, Afonso Cunha, falecido em abril. Conhecido como Afonso Conselheiro, por sua participação na Romaria de Canudos, o ator e artesão prestou importante contribuição para a cultura do município.

Texto: Eneida Trindade – Assessora de Imprensa da Seculte

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