SÉRIE IMBALANÇA NA REDE LANÇADA NO YOUTUBE VALORIZA A MUSICALIDADES E MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

Um dos grandes atrativos do Centro Cultural Cais do Sertão é a Sala Imbalança. O espaço, que fica na área superior do museu, é responsável por proporcionar ao visitante experiência imersiva pela musicalidade nordestina. Guiados por um músico-educador, os participantes têm acesso a todos os instrumentos, do acordeon ao triângulo. Quando saem de lá e exploram os outros territórios do Cais, levam consigo os acordes e as técnicas aprendidas. O local é um dos preferidos dos turistas.

Com o intuito de trazer para as plataformas online as mediações feitas na Sala Imbalança, a museóloga Rosélia Adriana lança a série "Imbalança na Rede", por meio da Lei Aldir Blanc (LAB), com apoio da Secretaria de Cultura do Estado e da Fundarpe. O especial será publicado no canal do YouTube do Cais do Sertão. O lançamento do primeiro episódio acontece nesta quinta-feira (20). Todos os vídeos contam com colaboração dos educadores Perácio Gondim e Diogo do Monte, do time do Cais.

De acordo com Rosélia, que encabeça o projeto, a série não vai se limitar somente ao YouTube do Cais do Sertão, sendo distribuída a instituições culturais de Pernambuco para utilização como ferramenta de ensino. "O principal objetivo da série é tentar criar com o público uma afinidade pelas manifestações culturais e ritmos que constituem Pernambuco. Assim como as mediações na Sala Imbalança, o produto também aposta no embasamento teórico, aliado à demonstração rítmica", conta Adriana.

As vídeoaulas têm 15 minutos de duração e são mediadas diretamente da Sala Imbalança, que recebeu uma honraria no Prêmio Rodrigo de Melo Franco, do Iphan, na categoria Patrimônio Imaterial no ano de 2020. O primeiro programa trará um apanhado sobre a musicalidade predominante do Litoral de Pernambuco - Maracatu de Baque Virado e Frevo. Os vídeos seguintes seguem explorando a Zona da Mata Norte (Maracatu de Baque Solto), Agreste (Pífano) e Sertão (Forró). As imagens e edição da série documental são do fotógrafo Chico Andrade.

O Cais do Sertão segue fechado para visitação presencial, em respeito às medidas de controle ao novo coronavírus determinadas pelo Governo de Pernambuco. O Centro Cultural atua sob a gestão da Secretaria de Turismo e Lazer e Empetur.

SALA IMBALANÇA: A Sala oferece aos visitantes a experiência gratuita da musicalidade do Sertão pernambucano. O espaço é visitado por grupos, que por intermédio de músicos-educadores, podem aprender a tocar instrumentos musicais utilizados no forró e demais gêneros populares do Nordeste. O público tem acesso às técnicas de manuseio da sanfona, zabumba, triângulo, agogô de cocos, pífano e rabeca, entre outros instrumentos.

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FAMÍLIAS DE AGRICULTORES ACUSAM MOROSIDADE DAS PREFEITURAS EM AGILIZAR PROGRAMAS PARA COMPRA E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS

Desde o ano passado movimentos e organizações sociais do campo e da cidade apresentaram ao Governo Federal uma proposta para fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), demandando o aporte emergencial de R$ 1 bilhão para esse mecanismo que ganhou relevância na crise do coronavírus.

Alimentação escolar com produtos da agricultura familiar não estão chegando às crianças e adolescentes do Semiárido. Em meio à grave crise econômica, política e sanitária, tempos de escassez e incertezas o Plano de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) não estão funcionando em algumas prefeituras. A maioria sem nenhuma ação ou paralisadas nas burocracias das licitações. 

Por lei, as prefeituras e estados têm a obrigação de adquirir no mínimo, 30% dos recursos previstos para a alimentação escolar na compra alimentos da agricultura familiar. Em relação ao PNAE, a melhor política é comprar alimentos diretamente da agricultura familiar do município e distribuir às famílias dos estudantes. 

Detalhe: movimentos sociais acusam que estão se aproximando do sexto mês de 2021 e o Governo Federal, Estadual e prefeituras ainda estão nos processos de reuniões e ou em casos mais avançados, licitações. 

A jornalista da Carta Capital, Giovana Galvani, disse que em Remanso, na Bahia, não é muito diferente: maracujá-do-mato da Caatinga, manga, hortaliças e verduras que a prefeitura não está comprando das mãos dos produtores, um alimento nutritivo em tempos de escassez e incertezas.

"Em Remanso, porém, a prefeitura se nega a adquirir produtos não-perecíveis saudáveis, como filés de peixe, porque privilegia a compra proveniente das redes de supermercados. O tempo corre contra o alimento e a fome de milhões de vulneráveis no Brasil", escreveu a jornalista no dia 03 de maio.

Em Juazeiro, de acordo com informações obtidas pela reportagem da REDEGN, junto ao Conselho Municipal de Segurança Alimentar sobre o PAA, o programa no município tem nesse momento ao todo apenas sete Agricultores cadastrados, sendo que destes apenas dois estão conseguindo fornecer os produtos por conta da falta de documentação necessária aos trâmites do programa, os outros não estão conseguindo fornecer.

Há ainda uma projeção de cadastrar mais vinte agricultores e adquirir um veículo para facilitar o transporte dos produtos desses agricultores. A prefeitura está finalizando o processo de licitação para a compra de produtos. 

Já quanto ao PNAE, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Juazeiro explicou que, a compra para aquisição de alimentos da merenda escolar, não é por conta da prefeitura. O PNAE não é uma aquisição direta da prefeitura. São abertos certames, através do governo Federal, para quem quiser concorrer. Diante disso, as cooperativas, associações, e as empresas da agricultura familiar, concorrem; E a prefeitura faz o recebimento através deste ganhador. No momento, devido à pandemia, não está tendo aula. E, consequentemente, não há entrega de merenda.

"Aqui em Juazeiro, a atual gestão encontrou o programa parado, mas, nesses primeiros quatro meses de governo, estamos cadastrando as associações, organizando documentação e alinhando todos os passos necessários para quando o certame abrir. Estamos reforçando e valorizando o produto orgânico e agroecológico, e trabalhando para uma possível ampliação de mais agricultores familiares certificados. Também está sendo realizado um cadastro das organizações de pequenos produtores, para identificar possíveis organizações que possam fazer parte do certame do PNAE, e também poder fornecer através do PAA. Isso requer uma documentação extensa, que precisa ser atendida", acusou a assessoria da prefeitura.

Enquanto isto, centenas de agricultores familiares, no meio da pandemia de coronavírus, viram quebrar a ponte que tinham com escolas, feiras locais e outros centros de distribuição de alimentos. Precisando vender para sobreviver.Movimentos que lutam por políticas de alimentação cobram para que as prefeituras maior agilidade nos processos burocráticos para a compra dos pequenos produtores.

Ano passado o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) revelou dados que mostram a falta de compromisso de governantes com a alimentação dos escolares e a renda dos agricultores familiares no nordeste e semiárido brasileiro. A federação ouviu grupos produtivos de agricultores familiares e pescadores artesanais fornecedores de alimentos para as escolas públicas, que estão presentes em 108 municípios da região Nordeste e/ou no Semiárido brasileiro.  

Os dados coletados neste levantamento confirmam suspeitas preocupantes com relação à execução do Programa Nacional de Alimentos (PNAE) durante a pandemia do coronavírus.

Segundo relato dos produtores, em 40 (37%) dos 108 municípios pesquisados não aconteceu a distribuição de cestas de alimentos aos escolares, o que foi autorizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE/MEC) logo após a suspensão das aulas. Outro dado alarmante é que 74 (44%) dos 168 grupos produtivos (cooperativas e grupos informais) que até 2019 vendiam alimentos saudáveis e diversificados ao PNAE, não o fizeram em 2020. 

“O PNAE é o principal instrumento que temos para enfrentar a insegurança alimentar das crianças e adolescentes durante a pandemia.  Por isso a omissão dos governantes em relação à distribuição das cestas da alimentação escolar é muito grave. Perdem as crianças, muitas das quais têm na alimentação escolar a principal refeição do dia. E, com a interrupção das compras, perdem os agricultores familiares que dependem deste canal de comercialização para seu sustento”, destaca Mariana Santarelli, do Fórum Brasileiro de Segurança e Soberania Alimentar (FBSSAN) e relatora da Plataforma de Direitos Humanos Dhesca Brasil, uma rede formada por 40 organizações e articulações da sociedade civil, que desenvolve ações de promoção e defesa dos direitos humanos.

Para além da perda na quantidade e qualidade da alimentação das crianças e adolescentes das escolas públicas, agricultores e agricultoras deixam de entregar seus produtos na escola, o que acarreta na perda da renda e no desperdício de alimentos, justamente em um momento em que cresce a pobreza e fome, aumentando a vulnerabilidade social nas regiões mais pobres do país, como é o caso do Semiárido.


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PEQUENOS PRODUTORES ACUSAM MOROSIDADES DAS PREFEITURAS EM AGILIZAR PROGRAMAS PARA COMPRA E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS

Alimentação escolar com produtos da agricultura familiar não estão chegando às crianças e adolescentes do Semiárido. Em meio à grave crise econômica, política e sanitária, tempos de escassez e incertezas o Plano de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) não estão funcionando em algumas prefeituras. A maioria sem nenhuma ação ou paralisadoas nas burocracias das licitações. 

Por lei, as prefeituras e estados têm a obrigação de adquirir no mínimo, 30% dos recursos previstos para a alimentação escolar na compra alimentos da agricultura familiar. Em relação ao PNAE, a melhor política é comprar alimentos diretamente da agricultura familiar do município e distribuir às famílias dos estudantes. 

Detalhe: movimentos sociais acusam que estão se aproximando do sexto mês de 2021 e o Governo Federal, Estadual e prefeituras ainda estão nos processos de reuniões e ou em casos mais avançados, licitações. 

A jornalista da Carta Capital, Giovana Galvani, disse que em Remanso, na Bahia, não é muito diferente: maracujá-do-mato da Caatinga, manga, hortaliças e verduras que a prefeitura não está comprando das mãos dos produtores, um alimento nutritivo em tempos de escassez e incertezas.

"Em Remanso, porém, a prefeitura se nega a adquirir produtos não-perecíveis saudáveis, como filés de peixe, porque privilegia a compra proveniente das redes de supermercados. O tempo corre contra o alimento e a fome de milhões de vulneráveis no Brasil", escreveu a jornalista no dia 03 de maio.

Em Juazeiro, de acordo com informações obtidas pela reportagem da REDEGN, junto ao Conselho Municipal de Segurança Alimentar sobre o PAA, o programa no município tem nesse momento ao todo apenas sete Agricultores cadastrados, sendo que destes apenas dois estão conseguindo fornecer os produtos por conta da falta de documentação necessária aos trâmites do programa, os outros não estão conseguindo fornecer.

Há ainda uma projeção de cadastrar mais vinte agricultores e adquirir um veículo para facilitar o transporte dos produtos desses agricultores. A prefeitura está finalizando o processo de licitação para a compra de produtos. 

Quanto ao PNAE, a assessoria de imprenSa da Prefeitura de Juazeiro explicou que, A compra para aquisição de alimentos da merenda escolar, não é por conta da prefeitura. O PNAE não é uma aquisição direta da prefeitura. São abertos certames, através do governo Federal, para quem quiser concorrer. Diante disso, as cooperativas, associações, e as empresas da agricultura familiar, concorrem; E a prefeitura faz o recebimento através deste ganhador. No momento, devido à pandemia, não está tendo aula. E, consequentemente, não há entrega de merenda.

"Aqui em Juazeiro, a atual gestão encontrou o programa parado, mas, nesses primeiros quatro meses de governo, estamos cadastrando as associações, organizando documentação e alinhando todos os passos necessários para quando o certame abrir. Estamos reforçando e valorizando o produto orgânico e agroecológico, e trabalhando para uma possível ampliação de mais agricultores familiares certificados. Também está sendo realizado um cadastro das organizações de pequenos produtores, para identificar possíveis organizações que possam fazer parte do certame do PNAE, e também poder fornecer através do PAA. Isso requer uma documentação extensa, que precisa ser atendida", relatou a assessoria da prefeitura.

Enquanto isto, centenas de agricultores familiares, no meio da pandemia de coronavírus, viram quebrar a ponte que tinham com escolas, feiras locais e outros centros de distribuição de alimentos. Precisando vender para sobreviver.Movimentos que lutam por políticas de alimentação cobram para que as prefeituras maior agilidade nos processos burocráticos para a compra dos pequenos produtores.

Ano passado o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) revelou dados que mostram a falta de compromisso de governantes com a alimentação dos escolares e a renda dos agricultores familiares no nordeste e semiárido brasileiro. A federação ouviu grupos produtivos de agricultores familiares e pescadores artesanais fornecedores de alimentos para as escolas públicas, que estão presentes em 108 municípios da região Nordeste e/ou no Semiárido brasileiro.  

Os dados coletados neste levantamento confirmam suspeitas preocupantes com relação à execução do Programa Nacional de Alimentos (PNAE) durante a pandemia do coronavírus.

Segundo relato dos produtores, em 40 (37%) dos 108 municípios pesquisados não aconteceu a distribuição de cestas de alimentos aos escolares, o que foi autorizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE/MEC) logo após a suspensão das aulas. Outro dado alarmante é que 74 (44%) dos 168 grupos produtivos (cooperativas e grupos informais) que até 2019 vendiam alimentos saudáveis e diversificados ao PNAE, não o fizeram em 2020. 

“O PNAE é o principal instrumento que temos para enfrentar a insegurança alimentar das crianças e adolescentes durante a pandemia.  Por isso a omissão dos governantes em relação à distribuição das cestas da alimentação escolar é muito grave. Perdem as crianças, muitas das quais têm na alimentação escolar a principal refeição do dia. E, com a interrupção das compras, perdem os agricultores familiares que dependem deste canal de comercialização para seu sustento”, destaca Mariana Santarelli, do Fórum Brasileiro de Segurança e Soberania Alimentar (FBSSAN) e relatora da Plataforma de Direitos Humanos Dhesca Brasil, uma rede formada por 40 organizações e articulações da sociedade civil, que desenvolve ações de promoção e defesa dos direitos humanos.

Para além da perda na quantidade e qualidade da alimentação das crianças e adolescentes das escolas públicas, agricultores e agricultoras deixam de entregar seus produtos na escola, o que acarreta na perda da renda e no desperdício de alimentos, justamente em um momento em que cresce a pobreza e fome, aumentando a vulnerabilidade social nas regiões mais pobres do país, como é o caso do Semiárido.


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VIDEOCLIPE: POETA, COMPOSITOR E CANTOR FLÁVIO LEANDRO E O PERSONAGEM INFANTIL O PATINHO TUGA LANÇAM A CANÇÃO CONSOLO

O Poeta, compositor e cantor Flávio Leandro e o personagem de animação infantil Patinho Tuga, lançam hoje às 17hs  em todas as plataformas digitais, a canção "CONSOLO", acompanhada de animação em videoclipe. 

A música é uma composição do Flávio Leandro e do seu filho Davi Leandro. "CONSOLO", promete ser novo hit infantil para interagir e divertir as crianças, pais e toda a família. O poeta Flávio Leandro é dono vários hits como as belas canções DE MALA E CUIA, CHUVA DE HONESTIDADE, OFERENDAR, PARTE DA MINHA VIDA, CERCADIM, entre tantos outros e seus sucessos já foram gravados por grandes artistas como Flávio José, Alcimar Monteiro, Elba Ramalho, Lucy Alves, entre outros. 

O Patinho Tuga é um personagem infantil de animação que, através de músicas e clipes musicais, tem a proposta de educar, brincando! No YouTube, com mais de 76 milhões de Views e 189.000 inscritos. Um lançamento do selo Nata Music Digital, plataforma criada pelo Poeta Flavio Leandro pra incentivar a produção cultural de vários matizes do Nordeste brasileiro.  (Fonte: Nata Music Digital)

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MESTRE BIU MOSTRA A RIMA, A CIRANDA E A TRAJETÓRIA NO COCO DE EMBOLADA DURANTE LIVE

De influência africana e contribuição indígena, as rodas de coco se formaram no século 19, nas áreas de cana-de-açúcar, com cortejo formado por homens, mulheres e crianças, que dançavam até o sol raiar. Posteriormente, foram ganhando corpo e se manifestando no litoral e nos centros urbanos. 

Em Aliança, na Zona da Mata de Pernambuco, a cultura se manifesta pela rima e pelo canto-dança das rodas de coco, ao lado do maracatu, também forte na região. E o maior incentivador da propagação do coco nesta parte do Estado é o Mestre Biu, um dos grandes mestres do Brasil.

O Centro Cultural Cais do Sertão esmiúça o surgimento do coco de roda, da rima e do legado do Mestre Biu em nova live do quadro quinzenal Conexão Cais. O programa faz parte da grade de programação do Instagram do museu (@caisdosertao) e reflete sobre os artistas, a cultura e a sociedade. O bate-papo desta semana será transmitido nesta quinta-feira (20), às 17h.

Durante a live, cuja mediação fica a cargo do educador da casa Sandro Santos, Mestre Biu poderá compartilhar com os internautas detalhes basilares sobre a infância, o seu legado, as suas influências artísticas e a missão de integrar os aliancenses nas manifestações culturais do município.

"Trazer Mestre Biu ao Conexão Cais reforça a missão do museu em interagir com artistas, acadêmicos e gestores culturais e museais, e ajuda ao todo na crucial reflexão sobre a cultura, a arte, os patrimônios e as causas sociais", analisa a coordenadora de Conteúdo do Cais, Clarice Andrade.

Além das transmissões ao vivo, o Cais também conta com seleções temáticas sobre os mais diversos ritmos que predominam em Pernambuco por meio do seu canal no Spotify. Há seleções para todos os gostos: desde repertórios dedicados ao Rei do Baião, como "Luiz Gonzaga", "Gonzaga em Outras Vozes" e "O Sertão cantado por Gonzaga", a listas com sucessos de músicos da cena local, a exemplo de Cristina Amaral e Quinteto Violado. Destaque para as homenagens ao Recife, como a lista "Saudade do Recife", proposta por Johnny Hooker, além de um tributo a Naná Vasconcelos.

O Cais do Sertão segue fechado para visitação presencial, em respeito às medidas de controle ao novo coronavírus, determinadas pelo Governo de Pernambuco.

SOBRE MESTRE BIU: Severino José de França, o Mestre Biu do Coco, como é mais conhecido, é aliancense e tem uma trajetória de mais de 20 anos na cultura popular, tendo levado sua arte para Estados como Bahia, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e até fora do Brasil. O mestre já se apresentou em Paris. Atualmente, lidera o grupo Coco Popular de Aliança, fundado há mais de 20 anos, o Coco do Mestre Biu de Aliança, e a Ciranda Xodó de Aliança, fundada em 2019. Além da liderança em grupos populares, Mestre Biu tem se dedicado à transmissão do seu conhecimento às próximas gerações, através de oficinas e documentários audiovisuais. Sua poesia alegre e contagiante retrata muitas cenas da vida na zona rural e convida todo mundo para arrastar o pé no terreiro.

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BIENAL DO LIVRO VAI HOMENAGEAR PAULO FREIRE E A POETA CIDA PEDROSA EM 2021

Com o mote “2021 -  O ano em que a história começa”, a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco anunciou uma edição com quatro iniciativas. O evento homenageará Paulo Freire, que completa seu centenário neste ano, e a poeta Cida Pedrosa, vencedora do Prêmio Jabuti. Pela primeira vez em sua história, a feira literária será conduzida em formato híbrido (presencial e virtual), entre os dias 1º e 12 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

Uma das grandes novidades do evento literário é a realização de três edições da e-Bienal antes do evento principal, nos meses de maio, julho e setembro. A primeira acontece na próxima semana, entre os dias 27 e 29 de maio, com uma programação virtual, gratuita e aberta ao público. Serão discutidas temáticas, como a inserção da cultura afro-brasileira nas escolas, com convidado internacional abordando o futuro das livrarias no mundo, a gênese do pensamento freireano, conversas sobre tecnologia, educação e cultura, lançamentos literários e o universo infantil.

Seguindo a mesma lógica de outros eventos culturais no virtual, a e-Bienal trouxe uma plataforma multimídia e interativa também. O público pode acompanhar as atrações através dela ou das redes sociais (@bienalpe). No entanto, o diferencial da plataforma, cujo endereço é www.e-bienal.com.br é poder acompanhar outras atrações promocionais, além das vendas de produtos e serviços literários.

“A Bienal de Pernambuco se calça muito fortemente na educação e na mudança de cultura e no paradigma de novas tecnologias. Conseguimos estruturar um leque robusto de parcerias, como Porto Digital, Instituto Ricardo Brennand, o Instituto Luiz Mário Coutinho e inúmeros outros”, explica Rogério Robalinho, produtor da feira literária ao lado de Guilherme Robalinho e Sidney Nicéas. Já o jornalista e crítico literário Schneider Carpeggiani assina a curadoria do evento.

O olhar decolonial sobre a educação será frequentemente visto na programação. Tanto que a mesa de abertura do evento de maio tem como tema  “Terreirizando a escola”, uma conversa sobre as possibilidades para o ensino da história e da cultura afro-brasileira nos colégios. Luiz Antônio Simas e Luiz Rufino conduzirão o bate papo sob mediação de Schneider Carpeggiani. O primeiro é professor, historiador e escritor ganhador do Prêmio Jabuti de Não Ficção em 2016. Enquanto o segundo é  pedagogo com pós-doutorado em relações étnicos-raciais e escritor.

A “Gênese do pensamento freireano” discutirá a visão educacional de Paulo Freire. A pedagoga Letícia Rameh, mestre em Psicologia Social e da Personalidade e doutora em Educação Popular, e Targélia Albuquerque, mestre e doutora em Educação Brasileira, formadora e pesquisadora do Centro Paulo Freire Estudos e Pesquisas, além de ser membro da Cátedra Paulo Freire, participam desta conversa.

O ciclo de debates também discutirá a leitura, trazendo a conversa “Um mundo sem livros e sem livrarias?”, com o francês Roger Chartier. Sua especialidade é nas práticas de leitura e na história dos livros, com ênfase nas práticas culturais da humanidade. Hugo Coelho, do Instituto Ricardo Brennand, será o mediador da conversa.

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CETEP: A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS PARA O FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR É TEMA DE RODA DE CONVERSA

A importância dos Movimentos Sociais para o Fortalecimento da Agricultura Familiar. Este o tema da roda de conversa promovida pelos alunos do Curso de Agroecologia, localizado no Assentamento São Francisco.

O evento acontece nesta terça (18) e quarta-feira (19).

A ideia surgiu após uma aula do professor Gabriel, ao exibir um documentário os alunos resolveram promover uma roda de conversa. o Curso de Agroecologia é da grade do CETEP-Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco.

A roda de conversa acontece a partir das 18h40  

Confira Programação: 

 A importância dos Movimentos Sociais para o fortalecimento da Agricultura Familiar

Terça-feira:

1. Histórico do surgimento dos movimentos sociais  no Brasil (Socorro Varela) - MST. 

2. Movimentos sociais contemporâneos - Conflitos Agrários (Naiara)

Quarta-feira:

3. A luta da Educação do Campo. - (Hamilton) 

4. Agricultura Familiar: Desafios e Possibilidades (André) 

Data: 18 e 19/05/2021

Horário (início): 18:40

Tempo de apresentação para cada palestrante: 40 minutos


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