ANA DAS CARRANCAS ESTÁ PRÓXIMA DE SE TORNAR PATRONA DA ARTE CERAMISTA DE BARRO EM PERNAMBUCO

A deputada estadual Teresa Leitão (PT) concedeu parecer favorável ao título de Patrona da Arte Ceramista de Barro para Ana Leopoldina Santos, mais conhecida como Ana das Carrancas, falecida em 2008. A decisão foi tomada hoje (31) durante reunião da Comissão de Constituição, Legislativa e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa. A iniciativa provém de um Projeto de Lei de autoria do deputado Antônio Coelho.

Teresa reiterou a importância do reconhecimento de uma figura tão importante e influente na arte popular de Pernambuco. 

"Ana das Carrancas tem uma história belíssima de resistência, além de seu posicionamento crucial na luta pela preservação da cultura e na luta do povo negro. Ana conseguiu retratar esses elementos em sua arte, que representa Petrolina e região de maneira marcante - através da precisão, destreza, e inventividade da sua arte na cerâmica e no barro", disse a deputada ao declarar seu voto a favor da homenagem.

Ela também destacou a relevância da homenagem como maneira de destacar o papel de Ana Leopoldina como uma figura de empoderamento da mulher negra. "O título de Patrona da Arte Ceramista é muito justa, que dignifica a arte popular e a história das mulheres na sua resistência", pontua.


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XI CONGRESSO INTERNACIONAL ARTEFATOS DA CULTURA NEGRA ACONTECE ENTRE OS DIAS 21 SETEMBRO E 02 DE OUTUBRO

O Artefatos da Cultura Negra é um congresso de caráter internacional e multidisciplinar que buscar criar um território de conhecimentos e de promoção de uma educação antirracista entre universidades, ativistas dos movimentos sociais, escolas de educação básica e comunidades tradicionais, ao tempo em que se constitui enquanto espaço importante de proposição de políticas públicas antirracistas.

As discussões propostas na sua décima primeira edição que acontecerá no período de 21 de setembro a 02 de outubro de 2020 pretendem oportunizar uma (re) conexão com o contexto africano através de uma releitura das realidades sociais, políticas e culturais da população negra na diáspora.

Diante do cenário nacional da Covid-19 em que vivemos uma série de retrocessos colocamo-nos em diálogo permanente com as ações de enfrentamento as ideologias racistas, fascistas, sexistas, classistas, lgtbfóbicas e na defesa da ampliação das políticas de ações afirmativas enquanto estratégia importante de promoção da equidade racial.

Com uma programação ampla e no formato virtual envolvendo mesas redondas, rodas de conversa, feiras culturais, terreiradas culturais, exposições artísticas, mostra de cinema, lançamento de livros, comunicações científicas o evento terá lugar no Cariri cearense e estabelecerá diálogo com pesquisador@s e ativistas de vários estados brasileiros e outros países. A transmissão ocorrerá pelos canais do evento no youtube, facebook, web rádios, instagram e pela plataforma meet.

São objetivos do evento: Dialogar com instituições de ensino superior do Estado do Ceará, movimentos negros, estudantes, professorxs da educação básica e pesquisadorxs vinculados às questões da população negra no Brasil e em outros países sobre a produção do conhecimento africano e afro-diaspórico;

Promover discussões no campo da formação dos profissionais da educação, voltadas para a implantação da obrigatoriedade da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar, Lei Nº. 10.639/03, Lei Nº. 11.645/08, da Educação Escolar Quilombola, (DCN’s, 2012) e das políticas de ações cotas;

Fortalecer os elos ancestrais que nos unem e assegurar uma agenda que sinalize o fortalecimento da luta antirracista no Brasil;

Promover a discussão acerca de temas e políticas destinadas a população negra como Saúde Mental e Política Nacional de Saúde Integral da População Negra;

Promover diálogos voltados aos impactos que a Covid-19 está causando à população negra;

Dar visibilidade a migração e refúgio no Cariri cearense e as ações que estão sendo realizadas;

Fomentar o protagonismo de grupos populares em eventos técnico-científicos artísticos e culturais da região;

Fortalecer o diálogo da academia com os espaços informais de educação como os terreiros e quilombos;

Viabilizar a interação entre diferentes grupos e linguagens artístico-culturais na região do Cariri cearense;

Realizar formação de educadores formais e educadores populares nas comunidades quilombolas;

Dar visibilidade à mulher como protagonista nas manifestações da cultura afro-brasileira;

Oportunizar o intercâmbio e troca de saberes entre mestres, grupos e artistas de diferentes linguagens;

Promover acessibilidade do grande público à arte de matriz afro-brasileira produzida no Cariri cearense.

Combater o racismo e a intolerância religiosa.

O acesso às atividades do XI Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra será totalmente gratuito e contará com uma campanha de doação para grupos e pessoas em situação de dificuldade econômica do Cariri cearense, em virtude da crise gerada pela pandemia.

PARA DOAR: ALDEIAS/CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

AGÊNCIA: 0684

OPERAÇÃO: 013

CONTA: 69784-4

CNPJ: 21023737000108

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FABIANO PIÚBA: EM DEFESA DO LIVRO E DA LEITURA

O Governo Federal pretende taxar o livro. Torná-lo mais caro e inacessível. Mais do que uma provocação ao ministro da Economia, – que certamente nunca leu Jorge Amado – proponho uma conversa com Jorge Luis Borges.

Numa aula proferida em 1978, intitulada “O Livro”, Borges diz que “o livro tem uma espécie de santidade que devemos cuidar para que não se perca. Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do fato estético”. Esta é a primeira defesa. O livro como algo sagrado na percepção estética de alimento da alma. Abrir um livro em silêncio ou em voz alta é um ato estético e sagrado.

Voltemos ao Borges: “O mais importante de um livro é a voz do autor, esta voz que chega a nós”. O livro é a obra substancial criada pelo autor. Temos aqui uma segunda defesa. O livro não é um mero objeto, ele é o conteúdo, expressão do pensamento e da criação de seu autor(a).

Alongando a conversa, outra citação: “Dentre os instrumentos inventados pelo homem, o mais impressionante é, sem dúvida, o livro. (…) O livro é uma extensão da memória e da imaginação”. Chegamos na defesa do livro como expressão simbólica e como produto cultural e econômico. Resultado de um processo de criação, produção e circulação, o livro é um produto humano de artes e ofícios do escritor, do editor, do livreiro e do mediador de leitura para o acesso ao conhecimento, para a formação humana e fruição estética, bem como para o fomento da economia das indústrias culturais.

Ouçamos o Borges outra vez: “Temos que abrir os livros e, então, eles despertam”. Chegamos assim, na defesa mais nobre. O livro como instrumento de formação leitora. Sem a dimensão da leitura, o livro é nada. Ele só acontece plenamente na travessia do leitor com a formação e experiência da leitura.

Portanto, ao propor a taxação do livro, o Governo Federal aponta um grave retrocesso na formação de uma nação de leitores livres e autônomos, atacando os elos criativos, acadêmicos, culturais, educativos e econômicos que estão preconizados no Plano Nacional de Livro e Leitura com vistas à democratização do acesso, à formação leitora e ao desenvolvimento da economia do livro no Brasil.

Fabiano Piúba-Secretário da Cultura do Estado do Ceará

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TREMORES DE TERRA SÃO REGISTRADOS EM MUNICÍPIOS BAIANOS NESTE DOMINGO (30)

Tremores de terra foram registrados na manhã de hoje (30) na região dos municípios de Amargosa e São Miguel das Matas, na Bahia. Os tremores foram registrados pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) e atingiram magnitudes de 4.2 e 3.7 na escala Richter (mR), respectivamente. Não há registro de feridos.

De acordo com o o centro, o primeiro tremor foi registrados às 7h45 e o segundo, um pouco mais brando, por volta das 8h20. Os tremores atingiram ainda os municípios de Santo Antônio de Jesus, Varzedo, Muritiba, Laje, Cruz das Almas, São Felipe, Jaguaquara, Valença, Itatim.

Outros tremores
Nos últimos dias diversos tremores de terra foram registrados em municípios da Região Nordeste, de acordo com o Laboratório de Sismologia (Labsis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Ontem (29), por volta das 5h23 foi registrado um tremor de terra, de magnitude preliminar 2.2 mR, na região de Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. Na semana passada, no dia 17, outro tremor, de magnitude preliminar 1.8 mR, também foi registrado na região.

Na quinta-feira (27), o Labsis registrou quatro tremores de terra na região do município pernambucano de Caruaru. Os primeiros eventos, que ocorreram pela madrugada, tiveram suas magnitudes preliminares calculadas em 1.9 (às 3h01) e 1.8 (3h19).

“Ainda pela manhã, mais precisamente às 7h52, outro tremor foi registrado pela rede, desta vez de magnitude preliminar 1.7. Mais tarde, às 20h11, a terra tremeu pela quarta vez no município pernambucano e sua magnitude preliminar foi calculada em 1.8”, informou o Labsis.

Nas primeiras horas da quarta-feira (26), um tremor de magnitude preliminar 1.6 mR foi registrado, na região da Serra da Meruoca. Depois, por volta das 11h47, a terra voltou a tremer na mesma região.

“Às 14h47 UTC (horário local), as estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico registraram mais um tremor na região do município cearense de Tejuçuoca, desta vez a magnitude preliminar foi calculada em 1.7 mR”, informou o Labsis.
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ESTÁTUA DO PADRE CÍCERO É RECONHECIDA COMO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

A Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei de nº 628/19, que considera a estátua do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, um Patrimônio Histórico e Cultural do Ceará. Porém, na prática, isso não garante diretamente nenhuma política de preservação ao monumento, se tratando apenas de um reconhecimento da Casa. 

Na justificativa, o deputado estadual Fernando Santana (PT), autor do projeto, definiu que a estátua é “muito mais que um simples cartão postal de Juazeiro do Norte, a estátua é o símbolo maior da religiosidade do nordestino, templo sagrado do romeiro”, destacou.

O projeto foi enviado à Casa no dia 7 de novembro de 2019. Depois disso, foi analisado e aprovado pelas comissões de Constituição, Justiça e Redação, e de Cultura e Esportes, antes de ter votação favorável no plenário.  

“Após a sua construção, o monumento fez crescer o fluxo de turistas e romeiros de todas as partes do Brasil, além de estudiosos nacionais e estrangeiros, interessados em pesquisar a religiosidade regional e seus aspectos históricos, sociais e culturais, que transformou Juazeiro do Norte no maior fenômeno da religiosidade popular deste País”, reforçou Santana no projeto. 

Apesar de efetivamente não ter um impacto sobre sua manutenção, Santana enviou um ofício ao Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural do Estado do Ceará (Coepa) e à Secretaria de Cultura do Estado (Secult) para que o registro da estátua como um bem cultural avance. “Isso fortalece o registro junto a Secult”, completa.

O secretário de Turismo e Romaria de Juazeiro do Norte, Júnior Feitosa, se disse feliz com a notícia, apesar de "não entender o impacto" que ela poderá trazer na preservação desde patrimônio. “Acredito que isso impacta na divulgação da cidade através do seu principal ponto turístico”, especulou. 

A estátua foi inaugurada no dia 1º de novembro de 1969. Com 27 metros de altura, é o terceiro maior monumento religioso do Ceará — já foi o segundo do Brasil. O ponto turístico recebe, em média, 2,5 milhões de visitantes por ano. A obra foi idealizada pelo artista plástico pernambucano Armando Lacerda. De forma artesanal, a imagem do fundador de Juazeiro do Norte foi construída em dois anos.  


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JACKSON DO PANDEIRO COMPLETARIA 101 ANOS DE NASCIMENTO NESTA SEGUNDA (31) DE AGOSTO

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Jackson  do Pandeiro faria aniversário na próxima segunda (31). Nascido em Alagoa Grande, Paraíba, ele ganhou o Brasil e ficou conhecido como Rei do Ritmo. O Rei do Ritmo nasceu em Alagoa Grande, no dia 31 de agosto de 1919 e faleceu em 10 de julho de 1982, deixando um importante legado à cultura do Brasil. A data esta sendo festejada através de um evento especial “Jackson do Pandeiro – 101 anos”.

O cantor e compositor Gilberto Gil é um dos mais mais entusiasmados ao citar Jackson do Pandeiro como um dos alicerces da música brasileira.

Jackson do Pandeiro paticipou com ritmistas de discos gravados por Raul Seixas, Zé Ramalho, Elba Ramalho. Artistas como Herbert Vianna, Lenine, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Silvério Pessoa, Jarbas Mariz, Chico César, Paulo Rafael, Xangai, Pepeu Gomes, Zeca Baleiro, Marcus Vilar (cineasta) e Érico Sátiro (pesquisador) gravaram depoimentos sobre a importância de Jackson do Pandeiro na construção do cenário musical brasileiro.

O projeto Live in Lona foi idealizado e desenvolvido pelos produtores culturais Ely de Oliveira, Ives Macena, Carla Patrícia e Ives Pierini, em parceria com a Lona Cultural Elza Osborne, situada em Campo Grande (RJ). A proposta é a de transmitir semanalmente vídeo ao vivo, pelo canal do Youtube Lona Cultural Campo Grande, com apresentação musical de dois artistas em cena, sempre às quintas feiras, no horário das 20h.

O projeto tem como objetivo valorizar a arte e a cultura musical de Jackson do Pandeiro, e ao mesmo tempo criar condições mínimas de apresentação e divulgação do trabalho dos artistas durante a pandemia do novo coronavírus. Os recursos para a realização do projeto são obtidos por meio de doações espontâneas dos expectadores, em uma conta bancária disponibilizada na tela.

Detalhe: Jackson do Pandeiro foi casada com uma baiana. No dia 29 de maio de 1967. Foi nessa data que a vida da baiana Neuza Flores dos Anjos mudou radicalmente. Nascida em 11 de agosto de 1942 na pequena Itororó, cidade localizada no sul da Bahia, de onde não tem lembranças, Neuza mudou-se ainda pequena com sua família para o interior de São Paulo, onde seus pais, Seu Laurindo e Dona Adélia, tentariam uma vida melhor. 

Sexta de um total de sete filhos (quatro mulheres e três homens), ela se recorda das dificuldades enfrentadas pela família àquela época: “Era duro, eu era de uma família muito humilde. Meu pai foi trabalhar na lavoura em troca, praticamente, de comida para a gente. Era uma época muito difícil.” Após um tempo, uma de suas irmãs foi trabalhar em São Paulo (capital) e aos poucos foi levando, um a um, os irmãos e os pais. Na capital, todos começaram a trabalhar para ajudar no sustento da família.

 “Até eu, com 14 anos, comecei a trabalhar em uma firma. Somente minha mãe ficava em casa cuidando das coisas. A vida deu uma melhorada”, conta Neuza. E assim ela foi se virando, trabalhando em vários empregos, até o dia 29 de maio de 1967, quando ela foi embora para o Rio de Janeiro para viver ao lado de Jackson do Pandeiro, seu marido até 1982, quando o Rei do Ritmo faleceu.


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AGROVALE RENOVA SELO EMPRESA AMIGA DA CRIANÇA

Destaque com a produção de açúcar, etanol, bioeletricidade e na geração de empregos, em Juazeiro da Bahia, a Agrovale, renovou esta semana, pelo 20º ano consecutivo, o ‘Selo Empresa Amiga da Criança’ da Fundação Abrinq.

Atuando em projetos que ajudam a transformar positivamente a vida de jovens e crianças e na prevenção e combate do trabalho infantil, a Agrovale, recebeu a versão 2020 do selo em reconhecimento pelo trabalho socialmente responsável e disseminador da cultura da cidadania.

De acordo com o representante da Área Programática da Fundação Abrinq, Djair Costa da Silva, a renovação do selo reitera o compromisso da Agrovale com projetos e práticas positivas em parceria com a sociedade. "Durante a análise técnica ficamos muito felizes com o nível de engajamento social e compromisso da Agrovale com a causa da infância e adolescência", ressaltou.

Considerada a principal organização social do gênero no Brasil, a Abrinq, atua desde 1995 para ajudar na luta dos Direitos da Criança. O objetivo é eliminar a exploração de trabalho infantil e incentivar ações que promovam a educação de crianças e adolescentes.

Conheça mais sobre o programa: https://www.fadc.org.br/o-que-fazemos/programa-empresa-amiga-da-criança. (Fonte: Class Comunicação e Marketing)

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