FUNASE RECEBE MOSTRA DE CINEMA EM PETROLINA

Depois de passar por unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) na Região Metropolitana do Recife e na Zona da Mata, a 12ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos – Circuito Difusão está sendo prestigiada, nesta semana, por socioeducandos e funcionários da Casa de Semiliberdade (Casem) Caruaru, no Agreste, e do Centro de Internação Provisória (Cenip) Petrolina, no Sertão de Pernambuco, com acompanhamento das equipes técnicas de cada unidade.

 O objetivo é estimular, por meio de debates a partir dos filmes apresentados, a reflexão sobre problemas sociais, inclusão social, respeito às diferenças e valorização de direitos.

Foram exibidos “A Rua é NÓIZ” e “Era um Garoto que como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones”. No início da mostra na unidade, já havia sido apresentado o curta-metragem “À Espera”. “Esses filmes são de grande importância para todos, de forma geral, pois estimulam reflexões sobre nossas ações e atitudes que precisam ser mudadas para nos tornarmos seres humanos melhores”, explica o coordenador técnico do Cenip Petrolina, Amós Lemos.

Na Casem Caruaru, onde a exibição está sendo intitulada “Cinema em Movimento”, as reflexões geradas a partir da mostra também estão sendo bem avaliadas. Após cada filme, os socioeducandos participam de diálogos sobre temas relacionados aos direitos humanos, de forma integrada com coordenadores, agentes socioeducativos e estagiários de Serviço Social.

“A arte, que é muito presente em nossa unidade, continua abrindo fronteiras para os adolescentes, agora com o cinema. Os temas são essenciais para que eles e todos nós possamos refletir sobre nossas trajetórias”, afirma a coordenadora geral da Casem Caruaru, Anabel Brandão.

Além dos adolescentes dessas duas unidades, já foram incluídos na mostra os jovens atendidos em quatro Casas de Semiliberdade – Olinda, Areias, Rosarinho e Casa Amarela – e em dois Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) – Timbaúba e Pirapama. Na próxima semana, a ação deve ser levada às socioeducandas da Casem Santa Luzia, no Recife. 

“Estamos acompanhando um calendário que é nacional. A exibição dos filmes que compõem a mostra possibilita o debate dos direitos humanos via linguagem de cinema”, declara o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque.

Fonte: Funase
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ALUNA DO MESTRADO EM EXTENSÃO RURAL LANÇA LIVRO SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DOS CURSOS A DISTÂNCIA OFERTADOS PELA UNIVASF

Refletir sobre a relevância da interiorização do ensino superior ofertado na modalidade de Educação a Distância (EaD) pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), por meio dos cursos oferecidos pela Secretaria de Educação a Distância (SEaD). 

Este é o objetivo do e-book “As Contribuições da Educação a Distância para o Desenvolvimento Regional e Local”, elaborado pela servidora da Univasf Eloiza Ribeiro. A obra é produto de sua dissertação de mestrado, defendida recentemente pelo Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGExR).

A pesquisa, que resultou na dissertação “Política Pública de Promoção e Democratização do Ensino Superior: O caso dos cursos ofertados pela Univasf na modalidade à distância” e no e-book, analisa, a partir das perspectivas de egressos dos cursos do Programa Nacional de Formação em Administração Pública (PNAP), ofertados pela Univasf, os benefícios que a Educação a Distância oferece no âmbito da política de expansão e da democratização do ensino superior. Para subsidiar a pesquisa, Eloiza estudou diversos autores que tratam sobre temas como desenvolvimento regional e territorial, políticas públicas e educação a distância.

Também foi realizado um mapeamento de perfis através da aplicação de um questionário online com egressos que, nos períodos letivos de 2013.1 a 2017.2, cursavam os quatro cursos contemplados pelo programa: Bacharelado em Administração Pública, Especialização em Gestão Pública, Especialização em Gestão em Saúde e Especialização em Gestão Pública Municipal.

Este levantamento constatou que os estudantes que cursam esta modalidade têm idade entre 30 e 39 anos, são casados, com empregos fixos e vida estabilizada, fatores que impediriam sua atuação presencial dentro do espaço acadêmico. Para investigar as contribuições dos cursos para o desenvolvimento das cidades onde os polos de apoio presencial estão localizados, Eloiza Ribeiro também realizou visitas às cidades de Juazeiro e Piritiba, na Bahia; Trindade e Ouricuri, em Pernambuco.

“Em cidades do interior, com dez mil habitantes, por exemplo, a educação a distância faz toda diferença para estes alunos, que estão distantes e não têm a possibilidade de fazer um curso superior presencial”, diz a pesquisadora.

Coordenadora administrativa e acadêmica da Secretaria de Educação a Distância (SEaD), Eloiza relata que a ideia de desenvolver a pesquisa surgiu por sua atuação na área de EaD. “Fui percebendo as especificidades e as características da educação a distância e isso despertou o meu interesse”, conta. O e-book mostra que a possibilidade de fazer um curso superior a distância gera um impacto positivo para a população e para o desenvolvimento dos municípios do interior.

 “O livro sugere que realmente existe uma contribuição. Uma modalidade de ensino muito interessante, que traz benefícios para as pessoas, principalmente para quem está fora dos grandes centros", afirma.

O trabalho, orientado pelo professor do PPGExR Marcelo Henrique Pereira dos Santos com a coorientação da professora Lucia Marisy Souza Ribeiro de Oliveira, foi apresentado para a banca avaliadora do Mestrado em Extensão Rural em 23 de julho de 2019. A dissertação e o e-book encontram-se disponíveis no site do Mestrado em Extensão Rural da Univasf. O e-book também pode ser adquirido pelo site da Amazon.

Fonte: Ascom Univasf
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ADMINISTRAÇÃO DO PARQUE ASA BRANCA RECEBE HOMENAGEM DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DE PERNAMBUCO

Nascido em Exu (Sertão do Araripe), em 1912, e falecido no Recife, em 1989, aos 76 anos, Luiz Gonzaga é considerado um dos maiores ícones da cultura brasileira. Para lembrar a passagem dos 30 anos da morte do Rei do Baião, a Assembleia Legislativa realizou uma Reunião Solene, na quarta (4), que contou com a presença de artistas e admiradores do músico. A iniciativa foi proposta pelo deputado Antônio Moraes (PP).

Filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa, desde criança, Luiz Gonzaga interessou-se pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas. Aos 18 anos, deixou Exu, seguiu para o Crato (CE) e alistou-se no Exército, ficando por dez anos. Depois, embarcou para o Rio de Janeiro, onde seu talento foi revelado e compôs inúmeros sucessos. Fez parcerias com diversos autores, entre eles o advogado cearense Humberto Teixeira.

Ao longo da carreira, o artista gravou mais de 200 discos, vendeu mais de 30 milhões de cópias e se tornou inspiração para muitos cantores, como Elba Ramalho, Fagner e Alceu Valença. Suas músicas relatam a realidade do povo nordestino. Em 2012, teve a carreira e a relação com o filho, o cantor e compositor Gonzaguinha, retratadas no filme Gonzaga: de Pai pra Filho, dirigido por Breno Silveira.

“Qualquer lista que selecione apenas algumas composições de Gonzaga está fadada a ser incompleta”, frisou o deputado Tony Gel (MDB), que abriu a cerimônia. Segundo o parlamentar, o Rei do Baião deixou nosso convívio, mas seu legado ficará eternamente vivo na cultura e nas tradições do Nordeste.

Antônio Moraes afirmou que é de suma importância relembrar esse artista completo, que dedicou sua vida e obra a cantar o Nordeste, tornando-se, assim, um dos maiores símbolos do Estado e do Brasil. “Ele deixou vários herdeiros na música popular brasileira. Sua memória terá de ser sempre reverenciada”, salientou.

O administrador do Parque Aza Branca, em Exu, Francisco Parente Júnior, recebeu uma placa comemorativa da Alepe. Ele agradeceu a homenagem e lembrou “que Luiz Gonzaga é a voz e a imagem do Sertão pernambucano.” Também ganharam placas alusivas à data o radialista Geraldo Freire e o diretor da Rede Globo Nordeste Arísio Coutinho, pela divulgação da cultura nordestina e das obras do Rei do Baião. Ambos, no entanto, não puderam comparecer.

O Coral Vozes de Pernambuco, formado por servidores da Assembleia, e artistas que compareceram à solenidade cantaram composições de Gonzagão durante todo o evento. Os sanfoneiros Cezzinha e Jonas do Acordeon, o cantor Toinho do Baião, entre outros, participaram da cerimônia.

Fonte:  Foto: Giovanni Costa
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PROCURADORES REAGEM A INDICAÇÃO DE AUGUSTO ARAS: MAIOR RETROCESSO EM 20 ANOS

Poucas horas depois de anunciar o nome de Augusto Aras como substituto de Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente Jair Bolsonaro enfrenta a repercussão negativa da indicação. Varios procuradores, principalmente integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, como o coordenador do grupo em Curitiba, Deltan Dallagnol, se pronunciaram com críticas à indicação.

Mais contundente, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), afirmou, em nota pública, que ignorar a lista tríplice “é o maior retrocesso democrático e institucional do MPF em 20 anos”.

Ainda na nota, a ANPR afirma que Augusto Aras não foi submetido a todo o processo natural a que os integrantes da lista tríplice foram sujeitos. E mais: consideram que o indicado “não possui qualquer liderança para comandar uma instituição com o peso e a importância do MPF”.

A associação ainda considera que a atitude de Bolsonaro de fugir a lista tríplice, fazendo uma escolha por afinidade pessoal e alinhado, fere a independência do MPF. “As falas (de Bolsonaro) revelam uma compreensão absolutamente equivocada sobre a natureza das instituições em um Estado Democrático de Direito.

Para a próxima semana, ainda sem data marcada, a associação fará uma reunião pra discutir a indicação. “A escolha anunciada no dia de hoje menospreza, também, o princípio da transparência, na medida em que os candidatos da lista tríplice viajaram o país debatendo, publicamente, com a carreira, a imprensa e a sociedade, os seus projetos, as suas ideias, o que pensam sobre as principais dificuldades e desafios da nossa vida institucional”.

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BOLSONARO IGNORA LISTA TRÍPLICE DA PGR E CATEGORIA CRITICA ATITUDE

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou o nome do subprocurador-geral Augusto Aras, 60 anos, como o novo chefe da Procuradoria Geral República (PGR). Essa é a segunda vez nos últimos 18 anos que um presidente ignora a lista tríplice apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e nomeia uma pessoa que não constava dela, um passo criticado pela categoria. Antes de Bolsonaro, apenas Fernando Henrique Cardoso (PSDB) havia escolhido outro candidato.

Pela Constituição Federal, o presidente não precisa seguir a lista da ANPR, mas os últimos três presidentes, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer a respeitaram, ainda que o último não tenha escolhido o candidato mais votado. A lista foi criada em 2001 como uma tentativa de diminuir a interferência política na escolha para a PGR, além de ser um elemento de coesão corporativa (e corporativista) entre os procuradores. Era uma reposta ao mais longevo procurador-geral no cargo, Geraldo Brindeiro, que, nomeado por FHC, ficou no cargo entre 1995 e 2003 e foi apelidado por seus críticos de "engavetador-geral" por supostamente não levar adiante casos contra as mais graduadas autoridades.

Em nota, a ANPR declarou receber a notícia da indicação de Aras com “absoluta contrariedade”. “O indicado não foi submetido a debates públicos, não apresentou propostas à vista da sociedade e da própria carreira. Não se sabe o que conversou em diálogos absolutamente reservados, desenvolvidos à margem da opinião pública. Não possui, ademais, qualquer liderança para comandar uma instituição com o peso e a importância do MPF”, diz trecho da nota da entidade.

 No documento, assinado pela diretoria da associação, há queixas sobre discursos de Bolsonaro comparando o cargo de procurador-geral a uma dama do jogo de xadrez, no qual o presidente seria o rei que precisa ter alguém alinhado a ele na função. 

“O MPF é independente, não se trata de ministério ou órgão atrelado ao Poder Executivo”. Os procuradores prometem uma mobilização contra essa indicação para o próximo dia 9.
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FLAVIO BAIÃO E JOÃO SERENO INAUGURAM O ESPAÇO BAIÃO DO NORDESTE NA AVENIDA FLAVIANO GUIMARÃES EM JUAZEIRO

Os cantores compositores Flávio Baião e João Sereno comandam nesta sexta (6) a partir das 19h, a inauguração do Espaço Baião Nordeste. O nove espaço gastronômico e cultural é localizado na Avenida Flaviano Guimaraes, número 130.

João Sereno é considerado na atualidade um dos melhores compositores da música brasileira e tem um "balanço forrozeiro", prova disto são as músicas gravadas na voz do Mestre Dominguinhos,  Adelmário Coelho, Nadia Maia, Maciel Melo, Eugênio Cerqueira, Banda Flor Serena, Banda Sarapatel com Pimenta, entre muitos outros interpretes.

João Sereno criou uma sonoridade, caracterizada por compassos ternários fundida com elementos universais recheada de divisões e batidas em contratempo, resultando em uma música rica, alegre, percussiva para dançar e celebrar a vida.

Nas apresentações, que contam ainda com muita cantoria e forró, João Sereno vai mostrar porque é considerado um músico virtuoso, um compositor disputado, um interprete sensível e um profundo conhecedor da cultura brasileira e do Vale do São Francisco. Já dividiu palco com grandes nomes da música brasileira: Hermeto Paschoal, Dominguinhos, Sivuca, Xangai e mais um bocado de gente. Retira da alma suas canções.

João Sereno é um exímio compositor, tendo canções gravadas por Dominguinhos, Adelmário Coelho, Nadia Maia, Maciel Melo, Virgilio, Eugênio Cerqueira, Banda Flor Serena, Banda Sarapatel com Pimenta, entre muitos outros.

João Sereno já tocou na França e na Itália, além de rodar pelo Brasil.

Flávio Baião é a síntese de um seguidor do forró feito por Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Dominguinhos. Ele é fiel ao valorizar o nome artístico que ganhou: Flávio Baião. 

Inspirado no tradicional chapéu de couro e sua simplicidade de ribeirinho nascido nas margens do Rio São Francisco Flávio Baião já gravou cinco Cds e 1 DVD. 

No chiado da sanfona, na batida da zabumba e no zunido do triângulo, esse músico segue difundido os autênticos ritmos nordestinos. Coco, baião, xote xaxado e arrasta- pé são as palavras de ordem desse grande cantor. Da sua voz ecoa melodias que revelam o jeito de ser e de viver do seu povo, suas músicas são marcadas pelo calor festivo presente no sertanejo; sendo o sol o maior dos holofotes a iluminar esse artista que, de tão apaixonado pela sanfona, adotou por sobrenome Baião.

Flávio conta que desde criança foi embalado pelas canções de Luiz Gonzaga, no vai e vem das quadrilhas juninas. "Minha mãe, dona Belinha é a responsável por tudo que faço em nome da cultura". 

Em 2015, o sanfoneiro, cantor e compositor Flávio Baião recebeu da Câmara de Vereadores de Juazeiro, a Comenda Doutor Pedro Borges Viana. 

A Comenda é uma forma de agradecer e homenagear pessoas que prestam relevantes serviços a comunidade. Flávio Baião atualmente além de inúmeros shows beneficentes é responsável por uma Escola de Música, que atende crianças e adolescentes no aprendizado da sanfona e outros instrumentos. Flávio Baião no ano de 2013 gravou o seu primeiro DVD-Feiras do Nordeste. 
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SENADOR, LIDER DO GOVERNO BOLSONARO DEFENDE INSTALAÇÃO DE USINA NUCLEAR NAS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO; MOVIMENTOS SOCIAIS REAGEM

Em entrevista ao Programa de Rádio Frente a Frente, direto de Brasília, o líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), anunciou que irá procurar o governador Paulo Câmara, nos próximos dias, para convencê-lo a aceitar a instalação de uma usina nuclear no município de Itacuruba, investimento, segundo ele, da ordem de U$ 2,5 bilhões. 

O senador explicou explicou que o Governo Bolsonaro está retomando o projeto de abertura de novas usinas no País e que no caso de Pernambuco a melhor localização ainda continua sendo Itacuruba, conforme estudos anteriores.

“Pernambuco não pode ficar de fora, em todo lugar do mundo existe usina nuclear, que gera uma energia limpa, sem nenhum risco”, disse. Sobre a reação negativa da população quando se discutiu o assunto em governos anteriores, o senador afirmou que não há mais preconceito em relação à energia nuclear. 

“O que o sertanejo tem medo é de fome”, advertiu, ao responder pergunta como a população de Itacuruba iria receber a notícia. O líder avaliou que o governador não poder abrir mão de tamanho investimento, que só nas obras de instalação irá gerar cerca de 14 mil empregos diretos.

Diante desta possibilidade da instalação de uma usina nuclear às margens do Rio São Francisco, no município de Itacuruba, no Sertão pernambucano, movimentos sociais estão se mobilizando em defesa da segurança hídrica e ambiental da região.

O professor e doutor Heitor Scalambrini destaca a preocupação com obras da dimensão de uma usina nuclear. "Não existe obra com desastre zero. Falar que um vazamento não pode acontecer não é verdade. Eles falam que o acidente é quase nulo. Não é verdade. Quando acontece acidente nuclear ele perdura por vários anos, a contaminação penetra no lençol freático", explica.

Enquanto a professora e doutora da UFPE e UPE, Vânia Fialho, enfatiza que a região não é um vazio demográfico. " Estamos falando de uma região com grande complexo étnico, com relações de parceria e troca. Ao invés de baixa densidade temos rica rede e presença indígena na região", argumenta. 

Os conflitos e as possíveis ações coletivas para barrar esse projeto foram colocados pelo público. O deputado estadual Doriel Barros (PT), engajado à luta contra usina em Pernambuco, se colocou à disposição do movimento. " Não podemos pagar o preço para ver as consequências de uma usina como essa. Me coloco à disposição para discutir junto com a população e trabalhadores. Me coloco nessa luta com a Igreja e junto a todos que defendem a vida", concluiu o deputado.

A redação do blog enviou solicitação para o Governo Federal esclarecer sobre o Projeto de criação da fonte atômica de energia que foi sinalizada no Plano Nacional de Energia 2050, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). 

Além de Itacuruba, outras oito localidades no Nordeste e Sudeste do país estão sendo estudadas para abrigar usinas. De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, a Eletronuclear já concluiu estudos que indicam Itacuruba como a área ideal para a construção do empreendimento que custaria R$ 30 bilhões.
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