LUCIA MOTA DISCUTE CASO BEATRIZ COM GOVERNADOR PAULO CÂMARA

Nesta segunda-feira (26), a deputada estadual Dulcicleide Amorim atendeu ao pedido de Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz Angélica, assassinada brutalmente em uma escola de Petrolina em 2015, e intermediou uma audiência com o governador Paulo Câmara. 

Na ocasião, foi discutida a federalização e solicitado agilidade na investigação do caso, que ainda se encontra em andamento após 04 anos. O governador Paulo Câmara se comprometeu em ajudar e seguir dando o apoio necessário. 

"Hoje, saímos daqui com mais vigor e credibilidade que realmente esse caso será esclarecido", pontuou Dulcicleide Amorim.
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PEDRO LUCAS E CECÍLIA DO ACORDEON SÃO OS NOVOS ASSOCIADOS DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE FOLCLORE E ARTE

Comissão Infantojuvenil da IOV Brasil (IOV Secção Brasil - Organização Internacional de Folclore e Arte) cresce a cada ano e com a chegada de novos membros de talentos Brasil afora. Pedro Lucas Feitosa do Crato no estado do Ceará. Aos oito anos de idade, foi o o fundador de um museu no Brasil. Criou o próprio museu em homenagem ao Rei do Baião.

Além de realizar atividades culturais como o “Café conversa”, em parceria com a Academia de Cordelistas do Crato. Pedro Lucas é convidado para ministrar palestras com o tema “Luiz Gonzaga, os santos e cangaceiros” ou sobre a própria iniciativa, como fez no Museu Cais do Sertão, em Recife.

Também participa das edições do Cariri Cangaço, a exemplo das realizadas em Fortaleza e Poço Redondo (AL).

Cecília do Acordeon é natural de Redenção no Ceará e é mais conhecida como a Pimentinha do Forró, a sanfoneira de apenas 11 anos encanta o público por onde toca.

Com apenas 7 anos de idade ela já demonstrava interesse e paixão peculiar por um dos instrumentos típicos e característicos deste grande e diverso seleiro cultural: a "sanfona".

Cecília participou do 11º Festival de Sanfonas de Limoeiro do Norte (CE) e das edições de Fortaleza e Poço Redondo (AL) do Cariri Cangaço.

Junte-se à Comissão Infantojuvenil da IOV Secção brasil. IOV Secção Brasil - Organização Internacional de Folclore e Arte

- Crianças artistas e/ou apaixonadas pelas culturas populares de qualquer cidade e regiões do Brasil entrem em contato com a IOV Secção Brasil e faça parte desta seleta Comissão Infantojuvenil de Cultura popular IOV. Idade de 07 a 14 anos.
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PRESERVAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO É TEMA DE OFICINA EDUCATIVA DO PARQUE FLUVIAL

A preservação do rio São Francisco é um dos desafios ambientais para o enfrentamento de vários problemas que a sua extinção pode causar a todos os ribeirinhos. O tema será pauta de uma oficina educativa, desenvolvida pela Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano (SEDUR) para conscientizar a sociedade a respeito desta questão tão importante. O evento acontece na próxima quarta-feira (28), na Praça CEU no bairro Tabuleiro, às 19h.

O tema será abordado através da exibição de vídeos e documentários que mostram fatos sobre o Rio São Francisco. A ação faz parte das atividades desenvolvidas dentro do cronograma da Meta 1, voltada para a educação ambiental do Parque Fluvial.

“Estamos convidando toda a comunidade estudantil, professores, coordenadores e todos os interessados pela causa para um momento de conscientização. Nosso foco é levar a mensagem ao maior número possível de cidadãos e fazer com que cada um deles seja agente multiplicador. Preservando o rio poderemos ter um Parque Fluvial mais bonito e preservado também”, destacou a diretora social da SEDUR, Graciele Gomes.

A obra do Parque Fluvial é uma iniciativa da Prefeitura de Juazeiro, através da SEDUR, fruto de uma parceria do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) do Ministério do Meio Ambiente e do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal. A intervenção tem como objetivo promover a revitalização física e paisagística de toda a área considerada como degradada da orla fluvial, no trecho entre o muro da Marinha e o início do bairro Angari.

Até o momento já foram executadas a implantação de academias da saúde, parques infantis, pista de Skate, 98% da extensão da pista de Cooper, ciclovia em toda a extensão do parque, recuperação do campo de esportes, das quadras poliesportivas e de areia, implantação de novas escadarias de acesso e rampa de acessibilidade, implantação do piso em intertravado e pintura do teto na área do Terminal hidroviário e instalação de nova iluminação em LED.

As barracas que ficavam próximas à Marinha, já foram retiradas da margem do rio por questões ambientais e serão ordenadas e padronizadas na área da calçada que será ampliada. Ainda serão construídos o terminal hidroviário, os quiosques padronizados e área dos caiaques.

Fonte: Ascom PMJGardenia Garibaldi
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DIA ESTADUAL DO VAQUEIRO É CELEBRADO NESTA TERÇA (27)

Manoelzinho do Acordeon comanda roda de sanfona no Espaço UmbuzeiroA Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, por meio do Centro Cultural Cais do Sertão, celebra o Dia Estadual do Vaqueiro, nesta terça-feira (27), às 15h, promovendo uma roda de sanfona. As atividades encerram a temporada do projeto Tengo Lengo Tengo, que levou mais de dez mil visitantes ao museu. 

Para celebrar o sucesso de público da exposição e a trajetória dos vaqueiros, o museu recebe o cantor, compositor e acordeonista Manoelzinho do Acordeon, natural de Bonito, município situado no Sertão pernambucano. O repertório privilegiará clássicos do forró, seresta, xote e composições autorais do artista. A apresentação acontece no Espaço Umbuzeiro, no vão livre do centro cultural.

"Nos enche de orgulho confirmar agora, ao final do projeto, que o público veio em peso ao Cais do Sertão e conferiu a narrativa de Serrita, do contexto de fé e resistência da Missa do Vaqueiro, imortalizada por Luiz Gonzaga e Padre João Câncio. A despedida da mostra, no dia em que celebramos os vaqueiros pernambucanos, torna ainda mais significativa este mergulho na vida do sertanejo, que é o cerne da Tengo Lengo Tengo", comenta o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

A exposição Tengo Lengo Tengo foi pensada justamente para dar ao grande público uma dimensão da importância do trabalho desenvolvido por Luiz Gonzaga e pelo Padre João Câncio na missão de preservar a cultura e a tradição dos vaqueiros.

A mostra é dividida em três seções, começando com o espaço expográfico, que trabalha o encantamento com o Sertão Verde através das sensações; seguida do cenário "Quando o Sagrado vem do Chão", centrado na Missa de Serrita e na figura do vaqueiro, com sua armadura de couro, fé e tradição; e finalizada com a seção "A Música que Eleva as Raízes", onde o público pode conferir como a influência do Rei do Baião se espalhou pelo País através das suas músicas. 

O projeto Tengo Lengo Tengo é uma iniciativa do Cais do Sertão e Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, em parceria com a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e com apoio da Janela Gestão de Projetos.






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RIO SÃO FRANCISCO: ESTUDO APONTA FALHAS NO PROJETO DA TRANSPOSIÇÃO E RECOMENDA REVISÃO DA OBRA

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) elaborou um relatório sobre o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF) que aponta falhas tanto no projeto como nas obras de transposição do Rio São Francisco. 

O documento apresenta possíveis dificuldades na distribuição da água e erros na execução das obras que, mesmo após 12 anos de seu início, ainda não foram concluídas.

Alguns trechos da transposição já apresentaram problemas como, por exemplo, no Eixo Norte, na Zona Rural de Salgueiro, sertão de Pernambuco. Por lá, o canal não foi construído e a água ainda passa por um caminho de terra. Também em Salgueiro, o paredão do reservatório de Negreiros se rompeu em 2018 por causa de um vazamento, e tirou 35 famílias de casa, às pressas. Estes contratempos são apresentados no relatório do CBHSF. O estudo destaca também os trechos que ainda não foram concluídos, apesar de já terem ultrapassado o prazo previsto para entrega das obras.

Para elaborar o relatório, o CBHSF contratou o engenheiro hídrico Pedro Antônio Molinas, que trabalhou com acompanhamento de integrantes do Comitê, analisando a evolução histórica e as operações propostas pela transposição da Bacia do Rio São Francisco. O especialista esclarece que, de forma sucinta, pode-se dizer que o relatório chega a três principais conclusões.

“A primeira conclusão a que chegamos refere-se às dimensões do projeto. O PISF foi concebido para poder aduzir vazões muito superiores às que escoarão normalmente por seus canais. A segunda diz respeito à capacidade dos estados receptores de usufruírem do projeto, pois o PISF foi idealizado para ser operado e gerido seguindo uma rígida lógica de gestão dos recursos hídricos, onde a prática de tarifas pelo uso dos mesmos deve refletir os custos reais da disponibilidade hídrica”, afirma Pedro Molinas.

O relatório diz que o projeto foi superdimensionado, feito para receber volumes de água muito superiores dos que devem escoar nos canais. O documento afirma que seria necessária a conjunção de cheia excepcional na bacia do São Francisco e de fortes chuvas nas bacias receptoras para que a estrutura recebesse grandes montantes de água, sem ocorrerem prejuízos. Dos quatro estados que devem ser beneficiados pela transposição, apenas o Ceará estaria preparado para receber e gerenciar a distribuição de água.

“A terceira conclusão é que o projeto é hoje uma obra inacabada tanto da perspectiva física como da perspectiva institucional”, finaliza Pedro Molinas.

A recomendação do Comitê é de que o projeto seja revisto e que apresente propostas viáveis não somente para a efetividade da distribuição de água, através dos canais da transposição, mas, principalmente, para que a revitalização de toda a bacia hidrográfica e seus afluentes, seja eficiente”.

O que é o PISF: O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF é um projeto de infraestrutura hídrica que capta água no Rio São Francisco aduzindo-a para bacias hidrográficas do nordeste setentrional nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Seu principal objetivo é garantir segurança hídrica, através da integração de bacias hidrográficas a uma região que sofre com a escassez e a irregularidade das chuvas: a região semiárida do Nordeste. O empreendimento está organizado em dois eixos principais de transferência de água: Eixo Norte (Trechos I e II) e Eixo Leste (Trecho V) e ramais associados.

A expectativa é levar água para mais de 12 milhões de pessoas.

Fonte: CHBSF *Luiz Baggio
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NÃO HÁ PREVISÃO DE CHUVAS PARA JUAZEIRO E PETROLINA NA PRIMEIRA QUINZENA DE SETEMBRO

A previsão para o mês de setembro é que vai começar muito seco (sem chuvas), em Juazeiro, Petrolina e Região. A umidade relativa do Ar vai oscila entre mínima de 20%, porcentagem considerada de risco a saúde e máxima de 90%.

Os modelos meteorologicos indicam os maiores volumes de chuva concentradas nos extremos do Brasil. O litoral do Nordeste, entre a Bahia, Sergipe e Alagoas será beneficiada pela entrada de umidade e pancadas de chuva mais frenquentes, que vão resultar em grandes acumulados no final da primeira quinzena.

Para Juazeiro e Petrolina a expectativa é de que setembro ainda seja bem mmais quente e seco. Em áreas do sertão do Piauí a situação é dramática. Desde 2012 a chuva está abaixo da média. Este ano o municiípio de São João do Piauí está há 145 dias sem chuvas. 
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DOM HELDER: QUANDO DOU COMIDA AOS POBRES, ME CHAMAM DE SANTO; QUANDO PERGUNTO POR QUE ELES SÃO POBRES, CHAMAM-ME DE COMUNISTA

O processo de reconhecimento como santo do religioso brasileiro dom Helder Pessoa Câmara (1909-1999) entrará em nova etapa na semana que vem. Trata-se da abertura da fase romana das investigações. A morte do cearense com forte atuação em Pernambuco completa 20 anos nesta terça (27).

"O próximo passo será o papa reconhecer, em nome da Igreja, que dom Helder praticou em grau heroico as virtudes cristãs. Aí ele será declarado venerável", disse à Folha Jociel Gomes, frade franciscano responsável por realizar o pedido junto ao Vaticano. 

O processo de canonização de dom Helder foi aberto oficialmente em fevereiro de 2015, nove meses depois de a Arquidiocese de Olinda e Recife solicitar a questão à cúpula da Igreja. Desde então, frei Jociel e sua equipe vasculharam sua biografia e ouviram pessoas que conviveram com o religioso. O resultado, enviado ao Vaticano em dezembro, foi um dossiê de 197 páginas, com depoimentos de 54 pessoas.

Neste ano, a freira baiana Irmã Dulce teve a sua canonização anunciada pelo Vaticano e será a primeira mulher nascida no Brasil e a se tornar santa. A cerimônia será em outubro.

Dom Helder tornou-se bispo aos 43 anos, em 1952. No mesmo ano, conseguiu a aprovação do Vaticano para criar a Conferência Nacional do Bispos do Brasil, a CNBB.

A partir de então passou a se dedicar a causas como a Cruzada São Sebastião, que resultou em conjuntos habitacionais para moradores de favelas, e o Banco da Providência, para atender aos sem renda. Participou ativamente das quatro sessões do Concílio Ecumênico Vaticano 2º, nos anos 1960, e foi um dos proponentes do Pacto das Catacumbas, em que 42 sacerdotes de todo o mundo se comprometeram a assumir atitudes com o objetivo de reduzir a pobreza global.

O documento é considerado o embrião da Teologia da Libertação, corrente cristã que determina assumir "a opção preferencial pelos pobres". Dom Helder tornou-se arcebispo de Olinda e Recife em 1964. Foi um período de forte envolvimento com causas sociais, e ele se tornou um contraponto à ditadura militar.

Incentivou e fortaleceu as comunidades eclesiais de base e foi alçado ao posto de resistência ao regime. Passou a ser visto como líder na defesa dos direitos humanos. Foi acusado de comunista, chamado de "arcebispo vermelho" e perseguido pelos militares, sobretudo depois do Ato Institucional nº 5.

Sua atuação leva a inferir que a eventual canonização, em um período como o atual, possa ser utilizada de forma política. Dom Helder foi um dos interlocutores da família de Fernando Santa Cruz, militante de esquerda desaparecido durante o período da ditadura e alvo de recente ataque do presidente Jair Bolsonaro.

Frei Jociel, no entanto, descarta o uso político. "Dom Helder foi um homem altamente coerente com a doutrina social da Igreja, um homem profundamente evangélico no sentido de que colocou em prática a opção preferencial pelos pobres e a busca da justiça e da paz", afirma. Em uma de suas frases famosas, dom Helder disse: "Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo; quando pergunto por que eles são pobres, chamam-me de comunista".

"O discurso fajuto atual que diz que aquele que busca uma sociedade melhor é comunista é completamente anacrônico", diz frei Marcelo Toyansk Guimarães, da Comissão Justiça, Paz e Integridade da Criação dos Frades Capuchinhos do Brasil.  Dom Helder nos ilumina como aquele que defende os direitos humanos, o direito à vida, o direito dos pobres em um momento difícil."

Para o religioso brasileiro Reginaldo Roberto Luiz, padre que trabalha com processos de canonização no Vaticano, o envolvimento político de dom Helder deve exigir um maior detalhamento nos pareceres da canonização. "Trata-se de uma figura muito controversa da política. Isso precisará ser esclarecido durante o processo", diz. "[A canonização] vai demorar porque certamente será um processo muito detalhado para explicar e esclarecer, minuciosamente, a sua biografia."

À reportagem da Folha de S.Paulo ele comparou o caso com o do arcebispo de San Salvador (El Salvador) Óscar Romero (1917-1980), canonizado em 2018. Há semelhanças: Romero também lutou contra a ditadura em seu país e era adepto da Teologia da Libertação. "Mas ele foi mártir -o que é uma 'vantagem' em processos de canonização", ressalta Roberto Luiz. Romero foi assassinado por um atirador de elite do exército salvadorenho enquanto celebrava uma missa.

Dom Helder realizou diversas viagens ao exterior para denunciar os abusos da ditadura brasileira. Isso lhe rendeu títulos honoris causa de universidades de 32 universidades estrangeiras. Também foi indicado quatro vezes ao Nobel da Paz. Em 2017, foi declarado Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos, em lei federal. 

"Dom Helder dedicou toda a sua vida à defesa da vida e da dignidade dos mais pobres. Convocou toda a sociedade para uma ação não violenta em favor da justiça e da paz", diz Marcelo Barros, 74, monge beneditino e biógrafo de dom Helder Câmara.

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