INSS COMEÇA A PAGAR NESTA SEGUNDA (26) A PRIMEIRA PARCELA DO 13º DOS APOSENTADOS

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta segunda-feira (26) a primeira parcela do 13º salários dos aposentados e pensionistas. A data de pagamento varia de acordo com o número final do benefício. O dinheiro será depositado junto com a folha mensal de agosto.

A antecipação vai beneficiar aqueles que, durante o ano, tenham recebido auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, auxílio-reclusão ou pensão por morte e demais benefícios administrados pelo INSS que também façam jus ao abono anual. A parcela dos 50% restantes será paga no fim do ano.

“É o cronograma normal de pagamento. Você recebe sua aposentadoria, ou sua pensão, acrescido dos 50% [do décimo terceiro]", disse o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, ao anunciar a medida no último dia 5 de agosto, em entrevista à imprensa.

Segundo Marinho, o presidente Jair Bolsonaro, ao assinar a Medida Provisória (MP) 891/2019, transformou a antecipação dos pagamentos em regra. Anteriormente, a gratificação em agosto era determinada com assinatura de decreto presidencial a cada ano.

Fonte: Agencia Brasil
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NA HORA DO ANGELUS PAPA FRANCISCO SE DIZ PREOCUPADO COM A AMAZÔNIA: PULMÃO VITAL DO PLANETA

O papa Francisco disse, neste domingo (25), estar "preocupado" com os incêndios que devastam a floresta amazônica, "este pulmão vital para o nosso planeta".

"Estamos preocupados com os grandes incêndios que se desenvolveram na Amazônia. Esse pulmão florestal é vital para o nosso planeta", afirmou o pontífice argentino durante a tradicional oração do Angelus, diante de uma multidão de fiéis reunidos na Praça São Pedro.

O papa sul-americano, que realizará uma grande conferência mundial sobre a Amazônia, convidou os 1,3 bilhão de católicos de todo o mundo a "rezar para que, graças ao empenho de todos, esses incêndios sejam extintos o mais rápido possível".

Francisco, eleito em março de 2013, se reuniu em maio com o líder indígena Raoni, que viajou à Europa para advertir sobre o desmatamento da Amazônia. O líder da etnia Kayapó também procurava levantar um milhão de euros para proteger a reserva do Xingu, no Brasil.

Em sua encíclica "Laudato si" (maio de 2015), um texto com tom muito social sobre a ecologia, o papa denunciou a exploração da floresta amazônica por "enormes interesses econômicos internacionais".

Em janeiro de 2018, o pontífice argentino de 82 anos visitou Puerto Maldonado, um vilarejo no sudeste do Peru cercado pela floresta amazônica, para onde milhares de indígenas peruanos, brasileiros e bolivianos haviam convergido.

Na ocasião, ele criticou "a forte pressão de grandes interesses econômicos que cobiçam o petróleo, o gás, a madeira, o ouro, as monoculturas agroindustriais". Para o papa, esta primeira viagem à Amazônia foi o pontapé para os preparativos da Assembleia Mundial dos Bispos (sínodo) em outubro próximo, dedicada a essa floresta que ocupa 43% do território da América do Sul e onde vivem quase três milhões de indígenas.

A Igreja Católica tem consciência da sangrenta história da evangelização da América Latina no século XVI e reconhece que nem sempre tratou com respeito os povos da Amazônia. Mas agora está envolvida em muitos projetos para ajudar os povos amazônicos a preservar seus costumes e sua identidade.

Antes da oração do Angelus, o cardeal Jorge Bergoglio também instou os fiéis a "lutar contra todas as formas de injustiça" e "levar uma vida humilde e boa, uma vida de fé que se traduz em ação concreta".

Para entrar no "Paraíso, não haverá numerus clausus", mas "não será uma bela rodovia também, com, basicamente, um grande portal" de entrada, disse, sobre o Evangelho do dia que evoca "a porta estreita" para o Paraíso.

Para Francisco, é "uma porta estreita" no sentido de que "é (um percurso) exigente, que requer esforço, isto é, vontade determinada e perseverante de viver segundo o Evangelho".
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VAQUEIRO MEU IRMÃO VAQUEIRO EM TEMPOS DE MODERNIDADE

Estudo realizado pela Fundação Joaquim Nabuco verificou que o uso da tecnologia facilita o trabalho dos vaqueiros e contribui para a convivência com as mudanças climáticas e sociais.

Por todo o Nordeste, os vaqueiros estão fazendo uso da tecnologia. Assim a cada dia está nascendo mais "vaqueiros motoqueiros" ou motoqueiros vaqueiros, aumenta a motorização rural, usado como mecanismo facilitador do trabalho.

Exemplo são as trocas de patas pelas rodas. O progresso levou para o interior a tecnologia. As motos passaram a fazer as tarefas dos jumentos e cavalos. E o resultado dessa mudança de vida está na beira das estradas. Animais abandonados, sem destino.

Para o antropólogo baiano Roberto Albergaria, o motivo para o abandono do jegue, por exemplo, é mais simbólico que econômico. 'O fim do jumento é o fim do mundo agrário tradicional, com seu ritmo lento. Agora é o ritmo da moto, da cidade".

Os tempos são outros. Existe algumas localidades que é possível encontrar vaqueiro trabalhando com tecnologia de ponta, benefício é motivação. No vai e vem acelerado dos vaqueiros, o dia parece pequeno. Assim é a rotina de quem vive na fazenda. E a imensidão de terra não pode mais ser chamada de lugar isolado. A roça não parou no tempo.

Novas palavras que pareciam distantes do mundo rural, exemplo usb, bluetooth, computador agora fazem parte do contidiano rural.



Nova realidade dos vaqueiros contrasta com as antigas histórias. Se precisar de uma corridinha até o curral, o cavalo continua sendo o principal meio de transporte. Mas não estranhe se aparecer um vaqueiro motorizado e se precisar chama o veterinário pelo número do celular e até pelo watSap.

Ser Vaqueiro é uma profissão sofrida, muitos afirmam, mas que se mantém há  quatro séculos, sempre se renovando pelo sangue. A devoção está presente no dia a dia dos vaqueiros que desbravam o sertão. Outro elemento alinhado é a fé. Acostumados a receber, como contrapartida pelo trabalho, um lugar para morar e um espaço para plantar, os vaqueiros desde 2013 estão, aos poucos, habituando-se aos novos direitos estabelecidos pela lei que regulamentou e reconheceu a profissão.

De acordo com a lei, vaqueiro é o empregado “apto a realizar práticas relacionadas ao trato, ao manejo e à condução de espécies animais”. Entre elas, bois, búfalos, cavalos, mulas, cabras e  ovelhas. 

O texto define também as atividades dos profissionais: fazer  ordenha de vacas, alimentar os bichos, preparar e treinar animais para eventos culturais e socioesportivos e auxiliar nos cuidados necessários à reprodução das espécies.

“A grande maioria dos vaqueiros não possui carteira assinada, muitos trabalham por diária, alguns em troca de um lugar para morar e um pedaço de terra para plantar. A realidade no campo é muito diferente. A regulamentação,infelizmente não é cumprida e as relações arcaicas de trabalho não foram superadas. Os patrôes continuam sem assinar a carteira".

Aclamado por Euclides da Cunha, no clássico Os Sertões, o vaqueiro é, na sua forma forte de encarar as mazelas do sertão, os longos períodos de seca que culminam com as intensas movimentações de gado pelas regiões mais inóspitas da caatinga e do cerrado nordestino, a representação de um povo lutador, que vive pela superação das dificuldades que o clima e o solo oferecem.

Aclamado pelos sertanejos, portanto, símbolo da garra, destemor, força e fé, de um povo, que tem nos seus aboios, a voz das alegrias e dores da lida com o gado e as preces de quem vive no campo.

O vaqueiro, o gado e o aboio são elementos socioculturais balizantes para entendermos o projeto de conquista colonial nas terras do Norte do Brasil realizado pelo Estado Imperial Português a partir do século XVII e influente na contemporaneidade.


O vaqueiro é a figura central de uma fazenda. Seu trabalho é árduo e contínuo. Passa grande parte do tempo montado a cavalo percorrendo a fazenda, fiscalizando as pastagens, as cercas e as aguadas (fonte, rio, lagoa ou qualquer manancial existente numa propriedade agrícola).


O vaqueiro está presente até os dias atuais em solenidades e festividades. Criado a partir da palavra em latim empregada ao gado, vacum, "vaqueiro", em geral, é o termo empregado para identificar os indivíduos que trabalham no manejo do gado. No Brasil, o surgimento dessa profissão se dá a partir da instalação das fazendas no Interior do Nordeste, no século XVII.


Ao longo dos anos, por herança, o vaqueiro se mantém, mas o trabalho vai mudando. Se antes costurava seu chapéu e gibão com couro de bode, no início do século XX estes acessórios são vendidos agora em "Casas de Couro". O aboio que acompanhava o gado tangido, dá lugar ao ronco da moto, que hoje cumpre o papel do cavalo. Se por um lado, as vaquejadas inspiram pelo dinheiro e fama.



"É uma profissão sofrida", muitos afirmam, mas que se mantém há quatro séculos, sempre se renovando pelo sangue. Todas estas gerações e todos os tipos de vaqueiros, do esportista ao afamado, do trabalhador ao aspirante, se encontram anualmente nas Missas do Vaqueiro, entre elas a tradicional Missa do Vaqueiro Serrita e de Petroli.

FÉ: Realizada anualmente, a Missa do Vaqueiro tem em suas origens uma história que foi consagrada na voz de Luiz Gonzaga: a de Raimundo Jacó, um vaqueiro habilidoso na arte de aboiar. Reza a lenda que seu canto atraía o gado, mas atraía também a inveja dos colegas de profissão, fato que culminou em sua morte numa emboscada. O fiel companheiro do vaqueiro na aboiada, um cachorro, velou o corpo do dono dia e noite, até morrer de fome e sede.

A história de coragem se transformou num mito do Sertão e três anos após o trágico fim, sua vida foi imortalizada pelo canto de  Luiz Gonzaga. O Rei do Baião, que era primo de Jacó, transformou  “A Morte do Vaqueiro” numa das mais conhecidas e emocionantes canções brasileiras. Mas Gonzaga queria mais, e se juntou a João Câncio dos Santos – padre que ao ver a pobreza e as injustiças cometidas contra os sertanejos passou a pregar a palavra de Deus vestido de gibão – para fazer do caso de Jacó o mote para o ofício do vaqueiro e a celebração da coragem.

Assim, em 1970, o Sítio Lajes, em Serrita, onde o corpo de Jacó foi encontrado, recebe a primeira Missa do Vaqueiro. De acordo com a tradição, o início da celebração é dado com uma procissão de mil vaqueiros a cavalo, que levam, em honras a Raimundo Jacó, oferendas – como chapéu de couro, chicotes e berrantes – ao altar de pedra rústica em formato de ferradura.

A missa, uma verdadeira romaria de renovação da fé, acontece sempre ao ar livre e se assemelha bastante aos rituais católicos, porém contando com toques especiais que caracterizam o evento: no lugar da hóstia, os vaqueiros comungam com farinha de mandioca, rapadura e queijo, todos montados a cavalo.

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CHEFES DE ESTADO FAZEM ACORDO SOBRE AJUDA À AMAZONIA "O MAIS RÁPIDO POSSIVEL"

Chefes de Estado e governo do G7 que participam de sua 45ª conferência de cúpula acordaram sobre o envio de ajuda aos países afetados pelos incêndios na Região Amazônica "o mais rápido possível", declarou neste domingo (25/08) o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.

Ele acrescentou que os líderes das maiores potências econômicas avançadas estão se aproximando de um consenso sobre como ajudar a extinguir o fogo e reparar os danos resultantes. Trata-se de encontrar os mecanismos apropriados, tanto técnicos quanto financeiros, acrescentou, e "tudo depende dos países da Amazônia", que compreensivelmente defendem sua soberania.

"Mas o que está em jogo na Amazônia, para esses países e para a comunidade internacional, em termos de biodiversidade, oxigênio, a luta contra o aquecimento global, é de tal ordem, que esse reflorestamento tem que ser feito", advertiu.

Embora 60% da Região Amazônica se situe no Brasil, a maior floresta do mundo também se estende por oito outros países: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, e até mesmo o departamento ultramarino da França, Guiana Francesa.

Na qualidade de atual presidente do G7, Macron colocara os incêndios amazônicos no topo da agenda da cúpula, após declará-los emergência global. Numa iniciativa controversa, ele também ameaçou não ratificar o acordo de livre-comércio assinado entre a União Europeia e o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), devido às "mentiras" do presidente Jair Bolsonaro quanto a seu real comprometimento climático e ambiental.

Um vídeo gravado pelas câmeras oficiais da cúpula mostrou uma reunião em que líderes europeus discutem justamente a crise na Amazônia. Nas imagens, divulgadas no sábado pela agência Bloomberg, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, aparece afirmando aos colegas que pretende discutir a situação das queimadas diretamente com o presidente Jair Bolsonaro.

Além de Merkel e Macron, também estavam à mesa o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o premiê italiano, Giuseppe Conte.

A chefe de governo alemã afirma que ligará para o brasileiro na próxima semana "para que ele não tenha a impressão de que estamos trabalhando contra ele". Johnson diz em seguida que acha isso "importante". Até Macron, que primeiro pergunta de quem eles estão falando, para confirmar se se trata de Bolsonaro, expressa seu apoio à ligação. "Eu vou ligar", confirma Merkel.

O vídeo não parece ter sido gravado intencionalmente para ir a público. Em certo momento da conversa, uma mão cobre as lentes da câmera, e a imagem é cortada.

Fonte: Agencia Brasil Foto: Força Aérea Brasileira

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ENCECCEJA É APLICADO EM 611 MUNICÍPIOS BRASILEIROS

Pessoas que não terminaram os estudos na idade adequada fazem neste domingo (25) a prova do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), para obter a certificação de conclusão do ensino fundamental ou médio. Serão quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. 

As provas serão aplicadas 611 municípios. Os portões de acesso aos locais do exame serão abertos às 8h e fechados às 8h45 para as provas aplicadas pela manhã. À tarde, os candidatos podem entrar as 14h30 até 15h15, de acordo com o horário oficial de Brasília.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), organizador do exame, recomenda que todos os participantes estejam com o Cartão  de Confirmação impresso no dia da prova, apesar de a apresentação não ser obrigatória para a realização do exame. O documento traz endereço, data, local, número de inscrição, horário das provas, indicação das áreas de conhecimento e do nível de ensino, solicitação de atendimento especializado e nome social, se for o caso.

Fonte: Agencia Brasil
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AMAZÔNIA: MORADOR DO RIO BRANCO, ACRE REVELA A SITUAÇÃO VIVIDA COM AS QUEIMADAS

No Acre, os números que contabilizam a incidência de queimadas na zona rural e urbana continuam alarmantes. Este final de semana o Corpo de Bombeiros registrou 2.149 incêndios ambientais urbanos na capital, Rio Branco.  Em todo o estado, foram verificados até sexta-feira, dia 23, ao menos 2.545 focos de calor.

Este período de estiagem tem sido marcado por grande incidência de queimadas no Acre. O Acre é o 8º estado da Amazônia Legal que mais tem queimado florestas. Rio Branco é a 5ª cidade com mais focos de queimadas acumuladas neste mês de agosto.  A quantidade e intensidade dos focos de queimadas e a ausência de previsão de chuvas fizeram o Governo do Acre, estado que compõe a região da Amazônia brasileira, a decretar situação de emergência em todo o estado. 

Com exclusividade o BLOG NEY VITAL entrevistou o conselheiro do Crea, Acre,  o paraibano Almir Paiva Santos,  que mora no Rio Branco, capital do Acre desde os anos 70. Fotos acima mostram as primeiras horas do amanhecer de domingo (25). Almir conheceu o seringueiro Chico Mendes, muito antes dele ganhar fama internacional e ser assassinado na noite de 22 de dezembro de 1988. Ecologista, na época Chico Mendes era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, no Acre, foi morto a tiros de espingarda, no quintal de sua casa.

Almir trabalhou na Emater do Acre. Ele cita que há mais de 30 anos mora no Acre. Trabalhou em Xapuri, Brasiléa, Assis Brasil e Epitaciolândia. Nestes municípios assistiu parte da saga da amazônia. Apesar dos números Almir tem uma avaliação: "Neste momento está acontecendo muita queimada mas o sensacionalismo é muito maior". Ele ainda explica que as queimadas na Amazônia têm duas origens: limpeza de pasto (pecuária extensiva para criação de gado bovino) e desmatamento e que "as queimadas urbanas estão mais intensas".


"Amazônia pegando fogo, aí já é demais. Este ano por incrível que pareça nós que moramos na região, temos a convicção que as queimadas é bem menor, está dentro da normalidade. Já foi pior. Desde que cheguei aqui tem cheiro de fumaça. Não estão derrubando a floresta como estão divulgando. Não existe este crime que a grande imprensa esta falando. Existe sim uma guerra política. Aqui não é África. Não é tudo que publica que é fato real", disse Almir.

Almir avalia que existe uma briga política que sempre envolveu a Floresta Amazonica. "Levo em conta que outra parte dessa campanha que diz que ea floresta está queimando vem de entidades ambientalistas, de ONGs descontentes com o fim dos recursos fartos que elas recebiam, porque o atual Governo Federal está fechando a torneira".

Alguns especialistas consultados sobre as queimadas estão precavidos. “O que mostram nossos dados é que houve uma intensidade diária de incêndios acima da média em algumas partes da Amazônia durante as duas primeiras semanas de agosto”, diz Mark Parrington, do Copérnico, o programa europeu de observação da Terra.

“Mas, em geral, as emissões totais [de CO2 gerado pelos incêndios] estimadas para agosto estiveram dentro dos limites normais: mais altas que nos últimos seis ou sete anos, porém mais baixas que no começo da década de 2000”, salienta.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do Brasil detectou  na Floresta Amazônica mais de 76.620 focos desde o começo do ano, quase o dobro que no mesmo período de 2018 (41.400), mas uma cifra não tão distante dos 70.625 registrados em 2016. “O número de incêndios aumentou com relação aos últimos anos e está perto da média de longo prazo”, explica Alberto Setzer, pesquisador do INPE.

A NASA também é cautelosa. "Não é incomum ver incêndios no Brasil nesta época do ano, devido às altas temperaturas e à baixa umidade. O tempo dirá se este ano é um recorde ou simplesmente está dentro dos limites normais", tranquiliza a agência espacial norte-americana em seu site.

“É verdade que a floresta amazônica sofre incêndios regularmente, mas de maneira nenhuma isto significa que seja normal. A Amazônia não evoluiu com incêndios frequentes. Os incêndios recorrentes não são um elemento natural na dinâmica da selva tropical, como em outros entornos, como o Cerrado”, adverte a bióloga brasileira Manoela Machado.
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Brasil conclui testes de soro inédito para picadas múltiplas de abelha

Após dez anos de estudos e testes, o Brasil está se preparando para ser o único país do mundo a produzir o soro antiapílico – contra múltiplas picadas de abelhas. Os pesquisadores responsáveis pelo projeto, Marcelo Abrahão Strauch, do Instituto Vital Brazil (IVB), e Rui Seabra Ferreira Júnior, do Centro de Estudos de Venenos de Animais Peçonhentos (Cevap) da Universidade Estadual Paulista, querem submeter, ainda este ano, ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os relatórios com os resultados positivos alcançados nos ensaios clínicos da primeira fase, que envolveram testes em 20 pessoas mordidas por muitas abelhas.

A fase 3 de testes será iniciada após a aprovação do ministério e da Anvisa e prevê o recrutamento de 150 a 200 pessoas que tiveram múltiplas mordidas de abelhas, atendidas em 32 hospitais pertencentes à rede nacional de pesquisa pública.

Os resultados das pesquisas farmacológicas com o soro antiapílico serão apresentados por Marcelo Abrahão Strauch no Congresso Mundial de Toxinologia, que será realizado na Argentina, em setembro.

A primeira fase avaliou a segurança do produto, por se tratar de um medicamento novo, e o ajuste de dose. A fase 3 vai observar a garantia da segurança e a eficácia do soro, disse Rui Ferreira Júnior, em entrevista à Agência Brasil.

Caso tudo corra bem na nova fase, a previsão é que o soro seja disponibilizado para a população entre 2021 e 2022. Após os ensaios da fase 3, os resultados serão novamente submetidos à Anvisa, para que o registro do produto possa ser efetuado.

FONTE: Agencia Brasil
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