RADIALISTA GERALDO FREIRE LANÇA LIVRO: O QUE EU DISSE E O QUE ME DISSERAM

O radialista Geraldo Freire, que há mais de 30 anos é líder de audiência no Recife e região metropolitana, lança neste sábado (11) no hotel Nobile Suites (antigo Quality) em Petrolina-PE, o livro ‘O que eu disse e o que me disseram’. Durante o evento, que ocorre das 9h ao meio dia, o comunicador vai autografar a obra que conta parte significativa da sua história e ajuda a entender a trajetória recente da radiofonia pernambucana.

O livro, que tem prefácio de Xico Sá, depoimentos de Ivanildo Vila Nova, Moacir Franco e Jessier Quirino, contou com a ajuda do professor Eugênio Jerônimo e chega ao Vale do São Francisco depois de concorridos lançamentos em Recife e Caruaru. A obra levou 10 anos para ser concluída e relata histórias curiosas e interessantes envolvendo personagens, a exemplo de Miguel Arraes e Dom Helder. Tudo com muita irreverência que é a marca registrada deste cearense de Caririaçu que já contabiliza 40 anos de jornalismo, 25 destes na Rádio Jornal.

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ENCONTRO NACIONAL DOS GONZAGUEANOS 2017 ACONTECERÁ EM CARUARU NO SÁBADO (11)

Caruaru, no Agreste Pernambuco, possui o título de Capital do Forró. Caruaru possui o Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, considerada a verdadeira Academia Gonzagueana. O espaço foi idealizado pelo diretor, pesquisador e fundador Luiz Ferreira. Neste local todo mês de novembro acontece o grande encontro com os estudiosos e pesquisadores, especialistas da vida e obra de Luiz Gonzaga, os gonzagueanos, como também são conhecidos.

Este ano o evento acontecerá no dia 11 de novembro no Espaço Cultural Asa Branca, localizado no bairro Kennedy. Luiz Ferreira promove o encontro para homenagear compositores, cantores e personagens ligados a vida e obra de Luiz Gonzaga. Todo ano é entregue o troféu ‘Luiz Gonzaga – Orgulho de Caruaru’, criado em 2012.

O Grande Encontro dos Gonzagueanos de Caruaru tem o objetivo de manter viva a memória de Luiz Gonzaga. O grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam idéias, experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião.

O Encontro dos Gonzagueanos é realizando anualmente desde 2012, sempre na segunda semana de Novembro sendo coordenado pelo diretor do Espaço Cultural e promovida pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste. Assim como tem o apoio do Lions Vila Kennedy.

Este ano já confirmaram presença representações Gonzagueanas dos 9 estados do Nordeste. são Jornalistas, Escritores, Historiadores e Pesquisadores, palestrando e debatendo temas, logicamente, ligados e relacionados aos livros voltados a Historia da música brasileira a partir de Luiz Gonzaga. 

No dia 11 de Novembro os escolhidos para receber o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru são:
01° Cylene Araújo – Cantora, escritora e Apresentadora – Recife/PE
02° Dorgival Melo – Empresário e Diretor do Lions – Caruaru/PE
03° General Juraszek – Ex-Comandante Militar do Nordeste e residente em Curitiba/PR  
04° Ivan Ferraz – Cantor, Compositor e Apresentador – Recife/PE
05° Jota Sobrinho – Farmacêutico Bioquímico, Cantor, Compositor e Radialista – Feira /BA
06° Juan Marques – Farmacêutico Bioquímico, Historiador e Radialista  – Cedro/CE
07° Juarez Majó – Cantor e Vocalista dos Caçulas do Baião – Tacaratú/PE
08° Maciel Muniz  - Jornalista e escritor – Divinópolis/MG
09° Pedro Sampaio – Poeta e Radialista – Fortaleza/CE
10° Reginaldo Silva – Museólogo – Juazeiro do Norte/CE
11° Romulo Nóbrega – Escritor, Pesquisador e Historiador – Campina Grande/PB
12° Roberto Magalhães – Ex-Governador de Pernambuco – Recife/PE
13° Valmir Silva – Cantor e Compositor – Caruaru/PE

Até o ultimo evento realizado em 2016 foram entregues o troféu a 35 personagens, entre os quais o primeiro a receber em  2012  foi João da Cruz  tocador de 8 baixos com  92 anos, tio do poeta Luiz Ferreira, único tocador deste gênero na família. Entre os primeiros também foi o compositor caruaruense Onildo Almeida, reconhecido aqui como o protagonista nesta referencia Gonzagueana ligada a Historia de caruaru. 
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SABEDORIA ANTIGA DAS BENZEDEIRAS UNE ORAÇÕES, FÉ E PLANTAS MEDICINAIS

Plantas medicinais, orações e fé. Foi o que o Globo  Rural mostrou na reportagem sobre benzedeiras e benzedores, feita no Paraná. Na casa onde as plantas medicinais se espalham até pela calçada, vive a benzedeira Agda de Andrade Cavalheiro. E de planta ela entende bem. “De planta eu entendo de tudo”, conta.

Com tanto conhecimento, Agda é famosa na cidade de Rebouças, no Paraná. Recebe sempre a visita de gente atrás de cura. Uma hora procuram plantas medicinais outra hora é um benzimento. Com um raminho de arruda e o terço na mão, Agda vai benzendo quem a procura.

Quem explica sua origem é o antropólogo João Baptista Borges Pereira.  “No Brasil está desde o Descobrimento porque é uma herança do catolicismo português. Em Portugal, as mulheres ou são benzedoras ou são demoníacas. Pode fazer o bem ou o mal. Quanto mais a mulher envelhece, ela vai se tornando feiticeira e indesejável. Mas no Brasil, a benzedeira passa elementos sincréticos, misturados, com influências indígenas e africanas, ligada às influências portuguesas. Elas tinham uma preocupação grande de fazer o bem. As benzedeiras fundamentalmente são pessoas do bem”.

Não é qualquer um que sabe as plantas certas para cada problema. E, dependendo da quantidade, a mesma erva que pode curar, também pode fazer mal.

Oitenta e sete anos e a benzedeira Selmira Killer ainda cuida sozinha do seu quintal. Assim fica próxima do seu passado, de trabalhadora rural desde os dez anos de idade. No centro dos canteiros planta hortaliças, na beirada, as ervas medicinais. 

Selmira fala sobre os santos que estão presentes em seu altar. “São Bento, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Graças, Menino Jesus e o monge João Maria”.
Ela conta que a fé era maior antigamente. “Antigamente era porque não tinha médico nada. Só Deus. Só Deus e fé nos santos nos protetores deles. Só remédio de horta, de mato”.
Dar continuidade a essa fé é uma preocupação para benzedores mais antigos, mas não para Selmira. “Os que estão vindo no mundo vão precisar e tem que ter gente que ajude”.

O Neurocientista, Sérgio Felipe de Oliveira, especialista em medicina e espiritualidade, fala sobre o assunto. “Hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS) já admite a questão espiritual e existe muito estudo sobre espiritualidade na prática clínica. Quando a medicina oficial, o SUS (Sistema Único de Saúde), resolve dialogar com as benzedeiras, encontra-se um ponto que permite o integrativo e esse ponto beneficia o paciente. A força da fé é tremenda, mas precisa haver afeto e amor. Uma relação fria não abre caminhos. Uma relação de afeto e amor soluciona milhões de problemas”.

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NETO TINTAS FOI PARA O SERTÃO DA ETERNIDADE COLORIR O CÉU E ESTRELAS

Desafinados cantávamos. Cantar para viver a arte de ser Feliz. Cantar para afirmar que Luiz Gonzaga vive! E na curva da estrada eu escutava sempre o homem/menino/criança. "Poeta Amigo Jornalista Vitalino estamos chegando em Exu. Aumenta o som":
Meu Araripe Meu relicário. Eu vim aqui rever meu pé de serra beijar a minha terra festejar seu centenário/. Sejam bem vindos os filhos de Januário/Pro Araripe festejar...Meu Araripe. Meu relicário...

E hoje (15 de outubro) na madrugada, "Eu vi a Morte, a moça Caetana, com o Manto negro, rubro e amarelo. Vi o inocente olhar, puro e perverso, e os dentes de Coral da desumana...vi asas deslumbrantes que, rufiando nas pedras do Sertão, pairavam sobre Urtigas causticantes, caules de prata, espinhos estrelados e os cachos do meu sangue iluminado". 

Eu vi. Juro que vi a Moça Caetana, a morte levando Anésio Lino de Souza Neto Tintas...e ele foi com o sorriso e braços abertos. E partiu... nas asas do Pensamento uma lágrima. Juazeiro/Petrolina, Garanhuns, Barbalha-Ceará, Juazeiro do Padim Ciço, Serrita-Missa do Vaqueiro, Feira de Caruaru, Paraíba-Campina Grande, rua Indio Cariris são cidades sonhos que choram tua saudade. E o Riacho do Navio onde nós mais Italo/Abilio/Icaro, Gonzagueanos a brincar de atravessar pontes e cantar...e o nosso relicário-Fazenda Araripe centenário festejar. E a hora mágica quando na Igreja do Araripe às 18horas rezavamos Ave Maria.

Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum...Perdoe-me Pai Criador. Morrer tem seu sentido...as escrituras sagradas afirmam que sim: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. 

É assim que Penso: Anésio Lino de Souza-Neto Tintas fez a grande viagem. Foi colorir os céus do Sertão da Eternidade e em algum lugar vai garantir mais Felicidades e sorrisos na vida dos amigos...tornar mais belo a razão de viver e de haver estrelas...
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IGREJA DO ROSÁRIO: TOQUEI-LHE AS PAREDES E OUVI O ECO DAS CANÇÕES E SOLUÇO DE QUEM A CONSTRUIU

A Igreja do Rosário, levantada e acabada pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, na cidade de Sousa, no alto sertão paraibano, foi temperada com o manancial de suor vertido por escravos e pelo banzo incomensurável de quem foi sequestrado dos seus.

 Enquanto a portentosa Matriz se eleva como um pontiagudo mausoléu, ela se encolhe solidária e permanece em contínuo aconchego. A igreja dos mandatários sentiu a pua do tempo minar-lhe as rédeas e se viu, da noite para o dia, sem suas duas torres. A Igreja do Rosário está lá: inabalável e linda. No seu pátio brincam as crianças, ao largo da História. Elas ainda não sabem das mãos feridas, do sangue exposto, dos corpos chicoteados, dos pés em carne viva ou dos sonhos violados.

Os construtores da igrejinha refugiavam-se na excelência da construção, no soerguimento de um marco, testemunha serena de sua resistência. Toquei-lhe as paredes com minhas mãos, encostei o ouvido em seu campanário: senti e ouvi o eco das canções de trabalho e o soluço noturno de quem a construiu. Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia, Vida, Doçura e Esperança Nossa. 

Fonte: Aderaldo Luciano-professor-doutor em Ciência da Literatura
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ELBA RAMALHO VAI PARTICIPAR DAS FESTIVIDADES DOS 105 ANOS DE LUIZ GONZAGA EM EXU

Elba Ramalho no próximo dia 16 de dezembro vai cantar em Exu, Pernambuco. A apresentação está marcado para às 22horas.

A data do Aniversário de  Luiz Gonzaga é 13 de dezembro e três dias depois a paraibana/universal vai vestir uma espécie de manto, caminhar cantando, quase declamando os baiões, forrós de Luiz Gonzaga e Dominguinhos.

Em Exu Elba vai soltar a voz e cantar contar a história de quem sai do sertão, levando consigo somente a cara e a coragem, e viaja no pau de arara em busca de melhor destino. “Eu penei, mas aqui cheguei”. Esse é o caminho percorrido por muitos e muitos nordestinos, brasileiros.

Elba Ramalho tem estreita intimidade com a obra de Gonzagão - e tem, como poucas cantoras brasileiras, pleno domínio sobre ela. “Eu também nasci no sertão, numa cidade bem próxima à de Luiz Gonzaga (ele é de Exu, Pernambuco, e ela, de Conceição, Paraíba). Também fiz todo o percurso que Gonzaga fez, atravessei toda aquela estrada, vivenciei aquela seca, eu nasci embaixo do sol calcinante, caminhei até o mar atravessando rios cheios, rios secos, vi pássaros cegos, eu vivi tudo aquilo na minha infância. Minha história se assemelha muito à de Gonzaga, me sento muito feliz”, descreve ela.

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FLÁVIO BAIÃO SÍNTESE DA VALORIZAÇÃO DO FORRÓ GONZAGUEANO

Nascido em Juazeiro no ano de 1968, portanto, caminhando para meio século de vida, Flávio Marcelo Mendes da Silva é a síntese de um seguidor do forró feito por Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Ele é fiel ao valorizar o nome artístico que ganhou, Flávio Baião. Inspirado no tradicional chapéu de couro e sua simplicidade de ribeirinho nascido nas margens do Rio São Francisco, Flávio é baião para a nação forrozeira Brasil afora. Já gravou cinco Cds e 1 DVD. 

No chiado da sanfona, na batida da zabumba e no zunido do triângulo, esse músico segue difundido os autênticos ritmos nordestinos. Coco, baião, xote xaxado e arrasta- pé são as palavras de ordem desse grande cantor. Da sua voz ecoa melodias que revelam o jeito de ser e de viver do seu povo, suas músicas são marcadas pelo calor festivo presente no sertanejo; sendo o sol o maior dos holofotes a iluminar esse artista que, de tão apaixonado pela sanfona, adotou por sobrenome Baião.

Flávio conta que desde criança foi embalado pelas canções de Luiz Gonzaga, no vai e vem das quadrilhas juninas. "Minha mãe, dona Belinha é a responsável por tudo que faço em nome da cultura". Em 2015, o sanfoneiro, cantor e compositor Flávio Baião recebeu da Câmara de Vereadores de Juazeiro, a Comenda Doutor Pedro Borges Viana. 

A Comenda é uma forma de agradecer e homenagear pessoas que prestam relevantes serviços a comunidade. Flávio Baião atualmente além de inúmeros shows beneficentes é responsável por uma Escola de Música, que atende crianças e adolescentes no aprendizado da sanfona e outros instrumentos. Flávio Baião no ano de 2013 gravou o seu primeiro DVD-Feiras do Nordeste. 


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