Secretário de Cultura, Chico Cesar diz que paraibanos participarão da Virada Cultural

“Nunca houve um Estado convidado na Virada Cultural”, garantiu o secretário de Estado da Cultura Chico César sobre o convite da Secretaria Municipal de São Paulo, que trará artistas paraibanos para a 10ª edição do evento, que acontecerá entre os dias 17 e 18 deste mês na capital paulista.

Na coletiva de imprensa o secretário divulgou os nomes que atuam nas áreas de música, circo, artes visuais e cultura popular que se apresentarão na Virada Cultural.

A música paraibana será representada por Seu Pereira e Coletivo 401, Ubella Preta, Escurinho, Sandra Belê, Cátia de França e Val Donato (que farão o show Barruada) e os DJs Naza e Cassicobra.

A apresentação circense paraibana contará com o ator global Luiz Carlos Vasconcelos, que encarnará o seu tradicional Palhaço Xuxu.

Já na área de artes visuais, o evento contará com o artista Thiago Trapo. “Passei um ano na Paraíba fazendo um projeto com usuários de drogas. Em São Paulo quero desenvolver algo assim, com intervenções urbanas que refletem esse problema no país”, explicou.

Representando a cultura popular foram selecionados pela curadoria interna da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) Oliveira de Panelas, Geraldo Mousinho, Banda Cabaçal (de São José de Piranhas, no Alto Sertão paraibano) e a Ciranda de Tupinambás (de Mandacaru), onde será a primeira apresentação sem o Mestre Carboreto, morto no mês passado, aos 68 anos.

“Vou com o repentista Jonas Bezerra”, avisou Oliveira de Panelas, que participou da Virada Cultural no ano passado. “Vamos fazer várias modalidades de improvisação, mais corridas e mais alegres”.

De acordo com Chico César, será mobilizado um grupo de cerca de 45 pessoas para o evento. “Dentro daquele caldeirão que é a Virada vamos poder chamar a atenção e colocar a bandeira da nossa cultura”.

Mesmo se apresentando na ‘Terra da Garoa’ várias vezes, Escurinho não está preocupado com a escolha de repertório. “Lá não tem essa preocupação se o disco é velho pra gente aqui.

São Paulo é sempre novo”, brinca o músico que lançará brevemente o CD Ciranda de Maluco.

Para Chico César, convites como esse servem para fortalecer a cultura local.

Fonte: Jornal da Paraíba-Audaci Junior/Rizemberg Felipe

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Prazo para o eleitor tirar título termina nesta quarta-feira 7

O prazo para o eleitor tirar o título pela primeira vez ou pedir a transferência do documento para outro domicílio eleitoral  termina amanhã (7). O prazo também vale para pessoas com deficiência que querem pedir transferência para seções adaptadas e para quem não fez o recadastramento biométrico, nas cidades onde os eleitores foram convocados pela Justiça Eleitoral.

Quem estiver com pendências não poderá votar nas eleições de outubro. O primeiro turno será no dia 5 de outubro.

Para resolver as pendências, basta procurar o cartório eleitoral mais próximo. Para quem vai tirar o título pela primeira vez, é preciso levar documento oficial com foto, comprovante de residência e certificado de quitação do serviço militar, no caso dos homens maiores de 18 anos.

Para transferir o domicílio, o eleitor deve apresentar documento oficial de identificação com foto, o título de eleitor e um comprovante de residência. Algumas regras também devem ser observadas, como não ter pendências com a Justiça Eleitoral, morar no endereço atual há mais de três meses e ter tirado o primeiro título ou ter feito a última transferência do documento há pelo menos um ano.

Fonte: Agencia Brasil
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Plano Nacional de Educação pretende erradicar analfabetismo

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) concluiu a votação do projeto de lei. A expectativa é que o plano seja votado em plenário dentro de dez dias e siga para sanção presidencial neste mês.

O PNE estabelece metas para a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo, a universalização do atendimento escolar e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação – atualmente são investidos 5,3% do PIB.
 
Os deputados votaram os últimos destaques. Uma das alterações feitas no relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) foi a inclusão da estratégia aprovada pelo Senado Federal, que estabelece políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A ideia é valorizar o mérito dos professores, da direção da escola e da comunidade escolar.

O plano tramita no Congresso Nacional há 3 anos e ao longo desse tempo foram sugeridas mais de 3 mil emendas. Um dos pontos polêmicos é o financiamento.

Na forma como o plano deixa a comissão, os 10% do PIB incluirão as isenções fiscais e financiamentos ao setor privado, como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Outro ponto que gerou debate é a questão de gênero e orientação sexual, suprimida do texto por meio de destaque. O relatório aprovava a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção de igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". A redação foi alterada para "a erradicação de todas as formas de discriminação" e assim segue para plenário.

O financiamento escolar deve ser retomado. "Vamos recorrer da meta de financiamento no plenário, pois somos contrários ao compartilhamento do financiamento público com o Fies e o Prouni", disse o deputado Paulo Rubem (PDT). Segundo ele, haverá esforço para colocar o PNE na pauta do plenário o quanto antes. "Corremos o risco de ter o plano sancionado em pleno debate eleitoral", disse.

Fonte: Agencia Brasil
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Clisertão: Literatura, LIvro e Leitura no sertão tem início nesta segunda feira 5, em Petrolina


Discutir temas relacionados a todos os elos da cadeia do livro, seja pelo viés acadêmico seja aproximando o público geral daqueles que fazem literatura contemporânea. Esse é um dos principais objetivos do II Clisertão – Congresso do Livro, Leitura e Literatura no Sertão, uma realização do Governo do Estado de Pernambuco, através das Secretarias de Cultura e de Ciência e Tecnologia, Fundarpe e Universidade de Pernambuco – Campus Petrolina. O evento acontece entre 5 e 10 de maio, em diversos lugares de Petrolina e homenageia o cordelista e xilogravador J. Borges e o escritor petrolinense Antônio de Santana Padilha.
Debates, mesas redondas, apresentação de trabalhos, recitais, atividades de mediação de leitura, minicursos e pocket shows movimentam a região nesses dias de congresso. Será uma média de 80 horas de atividades acadêmicas e de fruição/vivência. O Clisertão receberá cerca de 60 convidados, entre eles 7 internacionais. Durante o Congresso, serão apresentados cento e vinte seis trabalhos, com temas divididos por eixos, como democratização do acesso ao livro.  “É mais uma ação que se consolida e que demonstra nossa preocupação com a interiorização das ações do Governo do Estado e que integra a fruição cultural com o debate acadêmico”, pontua Marcelo Canuto, Secretário de Cultura de Pernambuco.
TEMAS – O Clisertão se diferencia de outros congressos acadêmicos de literatura por incluir os diversos elos da cadeia do livro. São previstas discussões em torno de políticas públicas para a construção de Planos Municipais do Livro, Leitura e Literatura. Também farão parte do debate os escritores da região. O intuito é descobrir os gargalos da cadeia criativa e alternativas de produção. O congresso também aprofunda as discussões sobre a desconstrução do imaginário do sertão que a literatura ajudou a cristalizar, mas que não refletem totalmente a realidade da região. Temas como o letramento na formação de professores e a relação entre discurso e literatura, com perfil mais acadêmico, também serão abordados.
CONVIDADOS – Por envolver tanto debates acadêmicos quanto atividades de fruição e conversas com escritores, o Clisertão tem uma gama muito diversificada de convidados. Um dos homenageados, J. Borges dividirá a mesa com Bacaro e Abraão Batista. Ele falará dos tempos de venda de cordéis nas feiras livres. O escritor e professor angolano Abreu Paxe e o poeta português Luís Serguilha conversam sobre o mito da lusofonia. Andreia Joana Silva, portuguesa radicada da França, onde trabalha como editora de um selo cartoneiro, que faz livros artesanais com capas de papelão, discute com Nivaldo Tenório (selo u-Carbureto, Garanhuns) e Patrícia Vasconcelos (Caleidoscópio Editora, Lagoa do Carro) modelos alternativos de editoração e autopublicação.
Rogério Pereira (Jornal Rascunho) e o escritor José Castello compartilham com o público sua formação enquanto leitores. Dois dos linguistas mais influentes do Brasil, Ângela Kleiman e Sírio Possenti, ambos da Unicamp, fortalecem as discussões em torno da educação e do letramento. Enquanto o professor Horst Nitschack (Universidade do Chile) apresenta trabalho que traça um paralelo entre as obras de Euclides da Cunha, Guimarães Rosa e Mario Vargas Llosa. Os autores premiados Sidney Rocha (Prêmio Jabuti), Bruno Liberal (Prêmio Pernambuco de Literatura) e José Luiz Passos (Portugal Telecom) também participam do evento. José Luiz Passos inclusive ministrará um minicurso sobre a escrita de contos.
O Clisertão abrigará ainda uma oficina literária com o escritor Marcelino Freire. Entre as atrações músico-literárias, os irmãos Maciel, Maviael e Marcone Melo farão apresentação na noite de abertura. O músico José Paes Lira, Lirinha, realiza recital multimídia e a programação na Universidade é encerrada com uma cantoria de viola com Adiel Luna e Damião Enésio, Francinaldo Oliveira e José Oliveira. No sábado à tarde acontece uma apresentação do Samba de Véio, na Ilha do Massangano. À noite, o congresso se encerra para a sociedade com o Forro-livro, um show com Nilton Freitas e Orquestra Sanfônica, com edição especial dos Livros Livres.

SERVIÇO
II Clisertão – Congresso do Livro, Leitura e Literatura no Sertão
5 a 10 de maio
UPE – Campus Petrolina, Biblioteca Municipal de Petrolina e escolas da região

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Professor Vilela lança livro 'Dominguinhos O Nenem de Garanhuns

Foi  lançado, neste sábado 3, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, o livro “Dominguinhos - o Neném de Garanhuns”, que narra a vida e a obra do músico pernambucano. O livro foi escrito pelo pesquisador e historiador Antônio Vilela de Souza. O lançamento aconteceu na Câmara de Vereadores.

A obra  traz depoimentos de amigos, sanfoneiros e fotos inéditas do músico, começou a ser escrita em 2012. O autor reuniu experiências e histórias de Dominguinhos por sugestão da irmã do músico.

Antônio Vilela conta que muitos amigos do mestre sanfoneiro colaboraram com a obra. “Auxiliadora, irmã de Dominguinhos, foi quem me sugeriu escrever sobre ele. Foi muito trabalho e muita pesquisa. Fui amigo e tive vários encontros para conversar com Dominguinhos. Fiz também uma amizade muito sólida com os irmãos e filhos do mestre, em especial com Mauro Moraes”, conta.


Na solenidade de lançamento houve apresentação de Mourinha do Forró e Zezinho de Garanhuns. A obra também será comercializada na Livraria Cultura de Recife, Livraria Bônus, Livraria Mec, Livraria Café e Cultura, em Garanhuns.
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Aracaju, Sergipe promoverá XIII Fórum do Forró

O  coordenador do Fórum do Forró de Aracaju-Sergipe, Paulo Correia participa do Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, no sábado 10. Paulo Correia gravou entrevista para o Programa e revela que O Fórum do Forró promove o debate entre artistas, pesquisadores e sociedade, sobre o ritmo musical que mais identifica o Nordeste. Desta forma, cria um ambiente de valorização da cultura, abrindo espaço de discussão, palestras, lançamento de livros, apresentação de vídeos e shows musicais.

O XIII Fórum do Forró este ano vai homenagear os compositores paraibanos  Antonio Barros e Ceceu. O evento faz parte da programação junina da Prefeitura de Aracaju e acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de maio.

A professora cearense Elba Braga Ramalho, autora da tese de doutorado  “Luiz Gonzaga e a síntese poética e musical do sertão”, elogia a realização do evento e o classifica como uma “importante iniciativa para promover e valorizar a cultura nordestina”.

“O Estado de Sergipe presta, com esse fórum, uma importante homenagem à cultura nordestina”, disse Elba.

A coordenação do evento ressalta que o Fórum do Forró já se firmou no cenário cultural de Aracaju.  “Esse é o momento que temos de discutir o fortalecimento da cultura nordestina. E nessa época do ano, esse tema tem uma importância ainda maior”.

Criado pelo historiador Paulo Correia, o Fórum do Forró é um espaço representativo do ciclo junino na capital, onde ocorrem palestras, debates, mostras e exposições cujo principal tema é o forró. Participam dele estudiosos, compositores e cantores com obras reconhecidas no Brasil e no exterior.  A participação é gratuita.
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Garanhuns: Exposição e lançamento de livro movimenta mês de maio em homenagem ao sanfoneiro Domiguinhos



Segue aberta, até o dia 11 de maio, no prédio do antigo fórum, na avenida Dantas Barreto, a exposição “Viva Dominguinhos”. Uma amostra da vida e obra do mestre garanhuense está sendo representada por vinis, CD’s e DVD’s, de 10h às 17h. O local também conta com os espaços “Dominguinhos e Eu”, com exibição de fotos com o artista, e “Cineminha”, com documentários, reportagens e vídeos do cantor.

O amigo e fã de José Domingos de Moraes, Paulo Vanderley, que veio a Garanhuns no último fim de semana para conferir o Festival Viva Dominguinhos, conheceu de perto a exposição. “Eu achei uma excelente iniciativa da Prefeitura de Garanhuns em trazer essa exposição sobre a vida e obra do seu Domingos. O festival foi maravilhoso, já começou grandioso, e essa exposição é um complemento de tudo isso. O evento tem tudo para se transformar em um polo cultural em homenagem ao nosso maior artista. Me emocionei bastante ao visitar a exposição, ali são retratados importantes momentos da vida dele”, disse.



O historiador e professor Antônio Vilela, que dedicou parte da sua vida em pesquisas sobre a carreira de Dominguinhos, lançará um livro no próximo sábado (3), no plenário Álvaro Brasileiro, na Câmara de Vereadores de Garanhuns, intitulado “Dominguinhos, o neném de Garanhuns”, também visitou o local e fala sobre a iniciativa. “Uma exposição belíssima, que mostrou de verdade como era Dominguinhos e o seu trabalho com toda aquela simplicidade genuína do artista. 

O Governo Municipal está de parabéns por essa brilhante ideia. O festival não ficou somente na Praça Cultural, mas se expandiu através da exposição e de outras ações”, comentou o professor.

Fonte:  Assessoria Imprensa Prefeitura Garanhuns-Fotos/Texto Samara Pontes

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