POLÍTICA NACIONAL ALDIR BLANC COMEÇA A RECEBER ADESÕES DE ESTADOS E MUNICIPIOS

A Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) começa a receber, nesta terça-feira (15), as adesões de estados e municípios interessados em receber os repasses federais nos próximos quatro anos. A portaria, com as regras para os próximos ciclos da PNAB, foi publicada nesta segunda-feira (14).

Para receber os recursos federais, estados, municípios e o Distrito Federal (DF) devem apresentar seu plano de ação até o dia 26 de maio.

A PNAB foi criada em 2022 com orçamento de R$ 15 bilhões, para serem usados em projetos culturais até 2028. No primeiro ciclo do programa, em 2023, todos os estados, o DF e 98% dos municípios aderiram à política e receberam R$ 3 bilhões para investir em iniciativas culturais locais.

No ano passado, não houve repasses e o programa foi reformulado por meio de uma medida provisória. Por isso, ainda há R$ 12 bilhões disponíveis para a PNAB. Os recursos deste ano foram garantidos no Orçamento da União, sancionado na última sexta-feira (11).

"As regras de adesão e aplicação dos recursos para o próximo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc foram definidas com ampla mobilização do MInistério da Cultura (MinC) e com a participação das entidades representativas. Queremos que essa nova etapa seja um sucesso, assim como foi no primeiro ciclo. A Aldir Blanc é uma política estruturante para a nossa cultura e a publicação da nova portaria inicia o período em que trabalharemos intensamente para que nenhum ente fique de fora da execução dos recursos", afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

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O DIA EM QUE ADILSON MEDEIROS FEZ PERGUNTA A ANTONIO BARROS

 Um olho dágua brotou na face feliz do compositor. Eu vi. Eu provoquei.

Foram poucos encontros com o mestre. Só nesse (das fotos), ganhei registro. 

Foi em novembro de 2017, durante o Encontro Nacional de Forrozeiros no Espaço Cultural de "Ariana dos Anjos" (meu batismo para a capital da Paraíba). Não sou obrigado a aceitar um nome que os..., melhor deixar para outro momento.

Antônio Barros ( Antonio Barros e Cecéu ), foi mestre VERDADEIRO na arte da composição popular e gigante na produção. Não vou enumerar seus sucessos, todo mundo conhece a maioria deles, sem se dar conta de que saíram todos daquela mente brilhante. 

Costumo dizer, desde que me entendo por músico, que se fosse possível DELETAR a obra de Antônio Barros da cena da MPB, ficaria um rombo maior do que o da camada de ozônio, que, diz a imprensa, parece estar encolhendo. Amém! 

Antônio Barros é esse monstro da arte, da beleza, da diversão, do forró, da dança, da alegria, mas, principalmente, do domínio da composição popular de grande alcance.

E a lágrima? 

O meu primeiro momento com ele foi numa palestra - lhe fiz uma pergunta, que segundo ele, ninguém nunca lhe fizera:

- Antônio Barros, desculpa Cecéu, mas você não vai entrar nessa história.... Brinquei para chamar atenção da plateia para a minha pergunta. Vocês dois tem uma obra com grandes sucessos, mas eu queria saber do senhor, do Toinho, do Tony, do Antônio Barros...

Luiz Gonzaga soube se cercar dos melhores compositores para construir a sua obra, e você foi um deles, mas... um compositor conhece a alma de outro compositor, principalmente se for um seguidor do mestre... posso lhe perguntar, dizendo que Zé Dantas foi seu ídolo? Ele lacrimejou lindamente, com um sorriso de imensa felicidade, e respondeu: - Sim, Zé Dantas foi a minha referência principal. Meu filho, como você chegou a essa opinião, ou pergunta? Ninguém, jamais, pensou em fazê-la. Como é mesmo o seu nome? Cecéu, pega o telefone dele. Ela me ligou no dia seguinte... E aí, quem chorou de alegria fui eu. 

A paz é mais, Mestre, viajai com ela!

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AREIA, PARAÍBA SEDIA ENCONTRO SOBRE A CAFEICULTURA NO BREJO

Nos dias 9 e 10 de abril, a cidade de Areia, no Brejo paraibano, será palco do Primeiro Encontro de Cafeicultura do Brejo Paraibano, evento que reunirá pequenos produtores, especialistas e entusiastas do café na região. 

A iniciativa é realizada pela Associação de Turismo Rural e Cultural de Areia (Atura), Sebrae-PB, Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) e Embrapa, com apoio da UFPB, do deputado Eduardo Carneiro, Faepa/Senar-PB e Sebrae-PB.

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) será a sede do evento, reforçando seu papel na difusão de conhecimento e inovação na cafeicultura regional. A Atura, uma das organizadoras, desempenhou um papel essencial na viabilização do encontro, garantindo recursos por meio de uma Emenda Parlamentar do deputado estadual Eduardo Carneiro para incentivar a produção de café gourmet no Brejo paraibano.

O evento reforça a crescente importância da produção de café nesta região, que se destaca como uma atividade econômica e cultural com grande potencial. A cafeicultura local tem sido vista não apenas como uma oportunidade para geração de renda, mas também como um atrativo para o turismo rural e gastronômico. A Atura foi pioneira ao propor e implementar, em 2022, a Rota do Café, um projeto que integra produtores e empreendimentos turísticos, fortalecendo a identidade do café regional.

Com o objetivo de capacitar os pequenos produtores da região, o encontro oferecerá palestras e discussões sobre boas práticas para a produção de café de qualidade, abordando desde o cultivo até a comercialização do produto. Entre os especialistas confirmados, destaca-se o professor Guilherme Podestá, do Centro de Ciências Agrárias da UFPB, e o professor Leonaldo Alves de Andrade, presidente da Atura e autor do projeto de incentivo à produção de café gourmet e da criação da Rota do Café.

O evento também contará com palestrantes de vários estados do país, especialistas na produção de café gourmet, que trarão experiências e conhecimentos sobre técnicas avançadas de cultivo, beneficiamento e comercialização do produto, ampliando o intercâmbio de informações entre os produtores locais e profissionais de referência no setor.

Para Leonaldo Andrade, presidente da Atura, sediar o Primeiro Encontro de Cafeicultura do Brejo da Paraíba, em Areia, representa um marco significativo nesse processo de revitalização, consolidando o município como um polo de produção e turismo cafeeiro, além de incentivar a economia local e preservar a rica história cultural da região.

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FÓRUM NACIONAL DE SECRETARIOS DE CULTURA VAI ACONTECER NA PARAÍBA

João Pessoa, Paraíba vai sediar entre os dias 23 e 25 de abril deste ano o 2º Encontro Nacional de Gestores de Cultura, com a presença de secretários municipais e estaduais de Cultura de todo o Brasil para discutir políticas públicas para o setor. O evento vai acontecer no Centro de Convenções de João Pessoa e vai ser realizado pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura.

Durante três dias, a capital paraibana vai receber os 27 gestores estaduais de cultura do Brasil e mais de mil secretários municipais de cultura vindos de todo o país. E ainda representantes de outras instituições. 

Por exemplo, a ministra da Cultura do Governo Federal, Margareth Menezes, e a presidenta da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, Denise Pessôa, já confirmaram presença em João Pessoa. Entidades internacionais como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Organização dos Estados Iberamericanos também vão enviar representantes para a capital paraibana.

Para além dos debates, uma programação cultural e musical está sendo montada para apresentações no Centro de Convenções de João Pessoa. E nomes como Chico César, Elba Ramalho, Sandra Belê e Escurinho já confirmaram presença e farão shows para os presentes. Também vai ter espaço para cultura popular e tradicional, com apresentações de cocos, cirandas, reisados, cavalos marinhos, acordeonistas, entre outros.

Para Pedro Santos, secretário de Estado da Cultura da Paraíba, trata-se da principal mobilização do país para tratar das políticas públicas para a cultura brasileira. E tudo isso vai acontecer em território paraibano.

 “Vamos ser protagonistas de um encontro sem precedentes, em que mais de mil pessoas que atuam diretamente com o setor cultural, com o fomento das diferentes expressões artísticas, e com o desenvolvimento das artes a partir de políticas públicas no Brasil, vão se reunir, sentar e dialogar conjuntamente. Pensar projetos, soluções, financiamentos, modelos de negócios, investimentos para a cultura. É algo absolutamente potente o que será vivido por aqui”, comemorou Pedro.

Entre os debates que serão travados, pode-se destacar aqueles que vão discutir o papel dos entes federativos para as políticas culturais, o poder dos dados na formulação de políticas culturais, perspectivas de planejamento estratégico para o setor, economia criativa para a cultura, gestão de editais, estratégias de longo prazo para a cultura, marco regulatório de fomento à cultura, entre outros temas.

Pedro destaca a retomada do Ministério da Cultura, durante a atual gestão do Governo Federal, e o montante de investimentos no setor cultural proporcionados por iniciativas como a Lei Paulo Gustavo e a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. 

Algo que, para ele, torna ainda mais urgente e imperativo esse tipo de encontro. “Temos que estar ainda mais preparados para tudo o que ainda está por vir tanto em termos de recursos, como em termos de oportunidades para o setor cultural”, finalizou.

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DIA DO JORALISTA: FENAJ LANÇA CAMPANHA SALARIAL

 A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) deu início à Campanha Salarial Nacional Unificada das/os Jornalistas 2025, com o tema central “Quem informa o Brasil somos nós!”. A iniciativa busca fortalecer a luta da categoria por melhores condições de trabalho, valorização profissional e reajustes salariais justos. O lançamento acontece no mês do jornalista, cujo dia é celebrado em 7 de abril.

A campanha tem como objetivo geral garantir a valorização do trabalho jornalístico no Brasil. Entre os objetivos específicos, estão reajustes salariais que acompanhem a inflação e o aumento do custo de vida, melhoria das condições de trabalho e proteção contra a precarização da profissão, além do fortalecimento da luta sindical e da união dos jornalistas em todo o país.

“O tema reforça a importância do trabalho das e dos jornalistas para garantir o direito à informação de qualidade à população”, afirma a presidenta da FENAJ, Samira de Castro. Ela acrescenta que o jornalismo profissional é o meio de acesso à informação com maior credibilidade entre os brasileirosa, segundo a pesquisa Credibilidade das Mídias, conduzida pela agência de inteligência de dados Ponto Map, em parceria com a V-Tracker.

“E segundo pesquisa do Instituto Reuters, de 2023, 54% dos brasileiros confiam nas notícias que consomem, um dos índices mais altos do mundo. Mas para que esse trabalho continue sendo feito com qualidade, é fundamental valorizar os profissionais que informam o país!”, completa a dirigente sindical.

O secretário de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da FENAJ, Rafael Mesquita, destaca que além do tema nacional, a campanha contará com adaptações estaduais, como “Quem Informa São Paulo Somos Nós!” e “Quem Informa o Ceará Somos Nós!”, reforçando a identidade regional da mobilização.

Ações de impacto em todo o país-A FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas promoverão diversas ações para ampliar o impacto da campanha, incluindo cartazes, banners e cards digitais com frases de impacto, como “Sem Jornalistas, Não Há Democracia!”, além de encontros para discutir a valorização do jornalismo e o impacto da desinformação na sociedade, assembleias regionais para definição das pautas salariais específicas em cada estado e um ato nacional simbólico com mobilização coletiva em diversas cidades, destacando a importância dos jornalistas para a democracia brasileira.

A campanha seguirá um planejamento estratégico ao longo do ano. Em fevereiro de 2025 houve a plenária sindical para aprovação da iniciativa. Em março, ocorrereu o desenvolvimento da identidade visual pela FENAJ e sindicatos. E em abril, será feito o lançamento oficial da campanha em âmbito nacional, com as mobilizações e eventos  realizados em diversas regiões do Brasil.

O secretário adjunto de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da FENAJ, Thiago Tanji, reforça a importância da participação ativa dos jornalistas em todo o país. “A união da categoria é essencial para pressionar empregadores e garantir avanços nas negociações salariais. Acompanhe as redes sociais da FENAJ e dos sindicatos estaduais para mais informações sobre os próximos passos da nossa Campanha Salarial Nacional Unificada”, comenta.

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BRASIL PERDE 400 MIL HECTARES DE SUPERFÍCIE DE ÁGUA EM 2024

 O Brasil perdeu 400 mil hectares de superfície de água em 2024, uma extensão que equivale a mais de duas vezes a cidade de São Paulo, aponta a atualização da série histórica do MapBiomas Água, divulgada nesta sexta-feira (21). No ano passado, o território do país coberto por corpos hídricos e reservatórios ficou em 17,9 milhões de hectares, o que representa uma diminuição de 2% em relação 18,3 milhões registrados em 2023.

De acordo com a nova coleção de mapas e dados de cobertura do território nacional por superfície de água, há uma acentuação na trajetória de diminuição dessa área na última década, quando foram registrados oito dos anos mais secos da série histórica iniciada em 1985. No período, apenas em 2022 houve recuperação da superfície de água, quando atingiu 18,8 milhões de hectares.

Segundo o pesquisador Juliano Schirmbeck, coordenador técnico do MapBiomas Água, o Brasil o brasil está mais seco por causa da dinâmica de ocupação e uso da terra associada aos eventos climáticos extremos.

“Esses dados servem como um alerta sobre a necessidade de estratégias adaptativas de gestão hídrica e políticas públicas que revertam essa tendência”, diz.

Em 2024, a Amazônia registrou 10,9 milhões de hectares de superfície de água, representando 61% do total no Brasil. A Mata Atlântica registrou 2,2 milhões de hectares ou 13% do total, o Pampa 1,8 milhão de hectares, ou 10% do total, o Cerrado tem 1,6 milhão de hectares ou 9% do total e a Caatinga tem 981 mil hectares ou 5% do total.

Bioma Caatinga-Ao longo do ano passado, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica se mantiveram acima da média histórica, com destaque para a Caatinga, que terminou o ano com seis mil hectares a mais que em 2023 e a maior área coberta por água nos últimos 10 anos.

Segundo o pesquisador Diêgo Costa, da equipe Caatinga do MapBiomas, esse resultado indica a consolidação de um ciclo de cheias para o bioma iniciado em 2018, mas é preciso ficar alerta. “Apesar desse cenário favorável, persistem áreas com secas recorrentes, especialmente ao longo da bacia do São Francisco e na região do Seridó Nordestino — territórios particularmente vulneráveis à desertificação.”, ressalta.

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JUAZEIRO: PROCISSÃO E FÉ NO DIA DE SÃO JOSÉ NAS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

Na imensidão silenciosa das águas do Velho Chico, cinco barcos avançavam pelo rio rompendo a quietude das ondas com cânticos, palmas e batuques. A procissão fluvial em homenagem a São José, celebrada todo ano no dia 19 de março em Juazeiro, contou com o apoio da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte), e reuniu centenas de fiéis e turistas para viverem a tradição que une fé e história popular.

Em um dos barcos, mais de 90 fiéis entoavam em uníssono o hino do santo. "Da Virgem Maria, vós sois santo esposo", cantavam. Em outro, onde vão devotos integrantes do Samba de Véio do Rodeadouro, o compasso dos tambores marcou a dança e as vozes alegres que celebravam a sua cultura secular.

A procissão integra a festa centenária da divindade na comunidade do Rodeadouro, de quem é padroeiro. O dia começou às 5h, com uma caminhada ao alvorecer até o porto, de onde partiram os primeiros barcos rumo à Orla de Juazeiro. Lá, uniram-se a outras embarcações e fiéis, que os aguardavam, retornando ao Rodeadouro em um cortejo ampliado, agora com cinco barcos, duas lanchas da Marinha e motos aquáticas. Todos seguiam a lancha que levava consigo a imagem do santo em um andor.

Para quem estava em terra firme, aguardando a chegada dos devotos e da imagem, o som dos cantos ganhava força à medida em que os barcos se aproximavam. Entre os que circulavam por ali, estava Rice Mota. Emocionada frente à representação do santo, contou que "José" nomeia o seu pai e o seu filho.

 "Sou devota de São José há muito tempo. Eu tenho um verdadeiro carinho, porque ele protege as nossas famílias e ele que ajudou Maria a criar Jesus, não tem importância maior", disse.

De lá, Rice se despediu da imagem, que seguiu viagem junta às demais lanchas e barcos, de volta ao Rodeadouro. Nesse percurso, com cerca de 15 quilômetros, os devotos puderam navegar suas orações pelas águas do rio São Francisco.

A chegada de volta à comunidade também foi acompanhada de emoção. O andor desceu da lancha e foi carregado nos braços de algumas jovens, com vestimentas de marinheiro, em alusão às águas do Velho Chico. Ali, a procissão seguiu, mas agora como uma caminhada em direção à paróquia. O sol era intenso, mas não intimidava os fiéis. Enquanto os pés pisavam o chão, as vozes louvavam cânticos destemidos e esperançosos.

É o caso de Antônio Laurindo, marinheiro e comunitário do Rodeadouro, que guiou um dos barcos da festa. "Estou com 76 anos e sou devoto desde criança. Eu peço que São José proteja todos e que nos traga um pouco de chuva. A felicidade de ser devoto de São José é saber que ele nunca nos deixa em falta.", comentou.

Segundo o secretário de Cultura, Targino Gondim, apoiar o evento é importante, já que a festa tem relação íntima com os sertanejos e o plantio. "É um santo que traz a benção e a esperança. Não à toa, se canta 'plantei meu milho todo na festa de São José'. Por isso, estamos aqui para ajudar, pois vemos uma união cultural, religiosa e turística. Queremos impulsionar esta festa, para que a gente possa trazer pessoas do Brasil e do mundo para este momento", diz.

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