ENCONTRO DOS PROFETAS DA CHUVA ACONTECE SÁBADO 11 JANEIRO EM QUIXADÁ

No próximo sábado, 11 de janeiro, o Instituto Federal do Ceará (IFCE) de Quixadá sediará a 29ª edição do Encontro dos Profetas da Chuva, evento tradicional que reúne estudiosos da natureza para debater as previsões climáticas para o ano.

O encontro, que é uma importante ocasião para o intercâmbio de conhecimentos sobre as chuvas no sertão nordestino, contará com a presença de profetas e profetisas, figuras conhecidas na cultura regional que trarão suas previsões para a quadra chuvosa de 2025, com base em análises feitas na natureza.

Eles utilizam métodos diversificados, muitas vezes baseados em conhecimentos tradicionais e rituais locais. Alguns observam o comportamento de aves migratórias, enquanto outros interpretam sinais celestiais.

O evento, realizado pelo Instituto de Pesquisa de Violas e Poesia Cultural Popular do Sertão Central, é gratuito e aberto ao público e ocorrerá a partir das 8h30.

Serviço
29º Encontro dos Profetas da Chuva Encanta Quixadá
Data: 11 de janeiro de 2025
Horário: 8h30
Local: IFCE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
Av. José de Freitas Queiroz, 5000 – Quixadá/CE
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LUIZ GONZAGA COMPLETA EM 2025, OS 113 ANOS NASCIMENTO E 36 DE MORTE

O Brasil ainda celebra neste ano de 2025,  36 anos da morte do cantor e compositor Luiz Gonzaga, o rei do baião. Lua, como também era conhecido, foi essencialmente um telúrico. Ele soube como ninguém cantar o Nordeste e seus problemas. Pernambucano, nordestino ou simplesmente brasileiro, Luiz Gonzaga encantou o Brasil com sua música, tornando-se um daqueles que melhor souberam interpretar sua alma.

Nascido em Exu, no alto sertão de Pernambuco, na chapada do Araripe, ele ganhou o Brasil e o mundo, mas nunca se esqueceu de sua origem. Sua música, precursora da música popular brasileira, é algo que, embora não possa ser classificada como "de protesto", ou engajada, é, contudo, politicamente comprometida com a busca de solução para a questão regional nordestina, com o desafio de um desenvolvimento nacional mais homogêneo, mais orgânico e menos injusto, portanto.

Telúrico sem ser provinciano, Gonzaga sabia manter-se preso às circunstâncias regionais sem perder de vista o universal. Sua sensibilidade para com os problemas sociais, sobretudo nas músicas em parceria com Zé Dantas, era evidente: prenhe de inconformismo, denúncia do abandono a que ainda hoje está sujeito pelo menos um terço da população brasileira, mormente a que vive no chamado semi-árido.

Não estaria exagerando se dissesse que Gonzaga, embora não tivesse exercido atividade política ou partidária, foi um político na acepção ampla do termo. Política, bem o sabemos, é a realização de objetivos coletivos e não se efetua apenas por meio do exercício de cargos públicos, que ele nunca teve. Política é sobretudo ação a serviço da comunidade. Como afirma Alceu Amoroso Lima, é saber, virtude e arte do bem comum.

Além de nunca ter omitido suas opiniões, Gonzaga também nunca se esquivou de participar ativamente quando necessário. Em um momento particularmente difícil vivido por sua terra, Exu, e tendo em vista as muitas mortes decorrentes da rivalidade das famílias Alencar e Sampaio, ele ergueu corajosamente sua voz. Na ocasião, era governador de Pernambuco e pude receber dele ajuda fundamental na tarefa que, com êxito, empreendi no sentido de pacificar a cidade e restabelecer a concórdia naquela importante região do sertão.

Deixei o governo com Exu em paz. Nenhum crime de natureza política voltou a ocorrer e, por meio de melhoramentos que me eram sugeridos pela comunidade por intermédio de Gonzaga, foi possível reintegrar a cidade ao convívio social, do qual nunca mais se apartaria.

Outro aspecto político da presença de Luiz Gonzaga foi no resgate da música popular brasileira. O vigor de suas toadas e cantorias tonificou a nossa música, retirando-a do empobrecimento cultural em que se encontrava. Sua música teve um viés nacionalista, ou melhor, brasileiríssimo, que impediu que lavrasse um processo de perda de nossa identidade cultural. 

Não foi uma música apenas nordestina, mas genuinamente nacional, posto que de defesa de nossas tradições e evocação de nossos valores.

Luiz Gonzaga interpretou o sofrimento e também as poucas alegrias de sua gente em quase 200 canções, em ritmos até então desconhecidos, como o baião, o forró, o xaxado, as marchinhas juninas e tantos outros. Mas foi por meio de "Asa Branca" que Lua elevou à condição de epopéia a questão nordestina. Certa feita, Gilberto Freyre afirmou que o frevo "Vassourinhas" era nossa marselhesa. Poderíamos dizer, parafraseando Gilberto Freyre, que "Asa Branca" é o hino do Nordeste: o Nordeste na sua visão mais significativamente dramática, o Nordeste na aguda crise da seca.

Gilberto Amado disse a propósito da morte de sua mãe: "Apagou-se aquela luz no meio de todos nós". Para o Nordeste, e tenho certeza para todo o país, a morte de Luiz Gonzaga foi o apagar de um grande clarão. Mas com seu desaparecimento não cessou de florescer a mensagem que deixou, por meio da poesia, da música e da divulgação da cultura do Nordeste.

Em sua obra ele está vivo e vive no sertão, no pampa, na cidade grande, na boca do povo, no gemer da sanfona, no coração e na alma da gente brasileira, pois, como disse Fernando Pessoa, "quem, morrendo, deixa escrito um belo verso, deixou mais ricos os céus e a terra, e mais emotivamente misteriosa a razão de haver estrelas e gente".

Fonte: Site Senadorr Marco Maciel foi vice-presidente da República. Foi governador do Estado de Pernambuco (1979-82), senador pelo PFL-PE (1982-94) e ministro da Educação (governo Sarney).

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NEY VITAL SACODE O FORRÓ COM BOM JORNALISMO

O rádio continua sendo uma mídia essencial no Brasil. De acordo com a pesquisa Inside Audio 2024, realizada pela Kantar Ibope Media, o rádio e o áudio, como um todo, atingem todas as regiões do país. Com o rádio sendo ouvido por 79% da população brasileira

Na Rádio Educadora do Cariri, FM 102.1, localizada no Crato, Ceará,  o jornalista Ney Vital deu início ao Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga e Amigos.  O programa é transmitido todos os domingos, às 17hs.

A direção da emissora apostou na reinvenção, no projeto especial e no conteúdo cultural e educativo.

O Programa NAS ASAS DA ASA BRANCA VIVA LUIZ GONZAGA e SEUS AMIGOS segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É o roteiro usado para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga, seus amigos e seguidores. O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida", finaliza Ney Vital.


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FREI BETTO: SEGMENTO DOS INDIGENAS FOI O MAIS ATINGIDO PELA DITADURA

Ao todo, são 79 livros editados no Brasil. Um deles, foi selecionado através de votação popular para guiar uma mesa de conversa: Tom Vermelho do Verde. Na quarta-feira (11), as palavras do frade dominicano, jornalista e escritor Frei Betto mobilizaram as atenções na última edição de 2024 do Clube de Leitura, evento realizado pelo Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) no Rio de Janeiro. Embora seja um romance, a história narrada na obra escolhida tem como pano de fundo o drama vivido pelos indígenas waimiri atroari durante a ditadura militar.

Lançado em 2022, Tom Vermelho do Verde aborda acontecimentos da década de 1970 que Frei Betto só tomou conhecimento décadas mais tarde. Embora engajado na luta contra a ditadura, mal sabia ele na época dos horrores que a Floresta Amazônica testemunhava. Em entrevista à Agência Brasil, ele diz que hoje considera que os indígenas foram os mais atingidos pela violência empreendida ao longo do governo militar.

Realizado sempre na segunda e quarta-feira de cada mês, o Clube de Leitura tem entrada gratuita, mediante retirada prévia de ingresso na bilheteria. De acordo com Suzana Vargas, mediadora e curadora da iniciativa, o convite aceito por Frei Betto para o último encontro do ano deu ao público a oportunidade de "refletir como a literatura é capaz de elevar a outro patamar nossa consciência existencial e cidadã, muitas vezes ocupada por preocupações puramente materiais".

Na entrevista concedida à Agência Brasil antes do encontro, Frei Betto transita por múltiplos temas. Conta detalhes sobre Tom Vermelho do Verde e provoca reflexões sobre o período militar e sobre os desafios no mundo atual. Compartilha ainda informações sobre o trabalho que desenvolve em Cuba, voltado para a promoção da soberania alimentar, e chama atenção para a presença da religiosidade na vida das pessoas.


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DOMINGUINHOS MESTRE DA SANFONA

 Vem amor, vem cantar

Pois meus olhos

Ficam querendo chorar

Deixe a mágoa pra depois

O amor é mais importante a dois

Os versos da música Sanfona Sentida, na voz e acompanhados pelo dedilhar de Dominguinhos (1941-2013), inspiraram o professor de história Gustavo Alonso, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o título da biografia do artista nascido em Garanhuns (PE). A letra é de autoria de Anastácia, uma das principais parceiras profissionais, e também uma das companheiras de vida do músico.

O livro, que deve ser lançado no ano que vem pela editora Todavia (com previsão de 380 páginas), traz detalhes sobre a inventividade, a mistura de ritmos e até polêmicas da vida do artista que ficou conhecido como uma referência da sanfona e do forró, e um herdeiro musical do “rei do baião”, o também pernambucano Luiz Gonzaga (1912-1989). A data de nascimento de Gonzagão, 13 de fevereiro, passou a ser reconhecida como o Dia Nacional do Forró

 “[Essa imagem] de ele ser o herdeiro de Gonzagão era uma questão tensa para Dominguinhos pelo menos até a morte do Rei do Baião. Às vezes, ele abraçava essa ideia. Às vezes, não”, disse o biógrafo, que também é músico, em entrevista à Agência Brasil.

“Era um gênio. Muito humano, com fraquezas, carências, dificuldades e capacidades. Um artista intuitivo.”

A infância humilde em Garanhuns, na década de 1940, com os pais camponeses, passou a ter um outro tom quando foi tocar com dois irmãos no centro da cidade, o mais velho, Moraes, e o mais novo, Valdomiro. “No total, a família teve 16 filhos e seis morreram. Em 1949, eles estavam tocando em frente ao Hotel Tavares Corrêa para ter dinheiro para o almoço. A renda da plantação não dava para todo mundo”, explica o pesquisador.

Foi quando o astro Luiz Gonzaga chamou o trio para tocar com ele. E deu aos meninos um telefone e um endereço no Rio de Janeiro. “Gonzaga fazia e fez isso com muita gente. Na época, o Dominguinhos não tocava sanfona, mas pandeiro”.

Em 1954, a família foi para o Rio. Todos em caminhão pau-de-arara. Dominguinhos ainda era chamado de Neném do Acordeon.

Depois de trabalhar até como tintureiro com seus 13 anos de idade, Dominguinhos procurou Gonzagão no Rio de Janeiro, ganhou confiança e passou a ser um faz-tudo do experiente músico. “Com o tempo, Dominguinhos passou a buscar um caminho próprio dele, flertando com o pessoal da MPB, por exemplo”. Ia além: misturava forró com jazz e fazia um ritmo de forma mais desconstruída, sobretudo na obra instrumental.

Nas décadas de 1960 e 1970, o artista frustrou quem imaginava que ele poderia ser uma voz contra a ditadura, tal como Gonzagão, que não enfrentou o regime de exceção em suas obras. A morte de Gonzagão e depois de Gonzaguinha, em 1991, foi, para o pesquisador, fundamental para ele aceitar, informalmente, o rótulo de herdeiro do Rei do Baião. Inclusive, nos anos 1990, ele recebeu apoio estatal para um projeto chamado “Asa Branca”, em que ele levava forró pelo país para cultuar a memória do músico que o descobriu.

Dominguinhos, diferentemente do Gonzaga, nunca parou de gravar música instrumental. “Nessas músicas, eu diria que estão as mais virtuosísticas obras dele”, avalia o pesquisador. Depois, o artista passou a assumir a imagem com um chapéu de vaqueiro e nunca deixou de usar. “Era mais comum ele aparecer com roupas modernas, camisas floridas, cabelos grandes em um flerte com os tropicalistas”.

Amor e mágoa-O biógrafo explica que foi Anastácia (que era mais conhecida do que o parceiro) quem o ensinou a cantar. Era uma relação profissional e amorosa em que as letras também mergulhavam em empolgação ou melancolia.

“Anastácia é uma compositora que ele conhece em 1967 e tem um caso amoroso com ela. Eles viram amantes e ficam juntos até 1978”.

O término abrupto deixou mágoa na artista, que foi entrevistada pelo pesquisador. Hoje ela tem 83 anos de idade, vive em São Paulo (SP) e, segundo o pesquisador, revela detalhes da vida com Dominguinhos.

Ela guardou tristeza profunda, destruiu fotografias com o antigo parceiro, mas reconhece que foi o amor da vida dela. As traições recorrentes do artista, além de a desanimarem, foram inspirações para composições. Ficaram 30 anos sem se comunicarem e só se encontraram quando Dominguinhos descobriu o câncer que iria matá-lo.

A história de amor clandestina começou em uma turnê com Luiz Gonzaga. Depois, passaram a viver e se encontrar em São Paulo. “Foi lá, inclusive, que compuseram Eu Só Quero um Xodó, que é um grande clássico”.

“Antes, era Anastácia quem o levava para conhecer as pessoas. Ela era uma compositora. Ele compunha temas instrumentais”. A artista explicava como escolher e desenvolver um tema, e voltar para o refrão. “Ela deu a régua e o compasso para ele no mundo da canção”, diz o biógrafo. A parceria ganha os sons de baiões, xotes, forrós e também boleros.

Sonoridades-A união musical rendeu discos como Domingo, Menino Dominguinhos (1976). Outros álbuns que o pesquisador destaca são Apôs, tá Certo (1979), Querubim (1981) e Simplicidade (1982).

“São os meus preferidos. A discografia dele é longa. Depois tem a parceria com o Nuno Cordel também, em meados dos anos 1980, quando ele não tem mais a Anastácia. Ele se separa dela em 1978 e também da esposa no Rio de Janeiro porque ele se apaixona por outra artista, Guadalupe, com quem ele ficou casado por cerca de dez anos”.

Dominguinhos, sem Anastácia, passou a procurar compositores como Alceu Valença, Chico Buarque, Djavan e Gilberto Gil. “Ele teve grandes parceiros”. Mas o artista apreciava aqueles que respondiam rapidamente. Por isso, sentia falta da antiga companheira.

Dominguinhos, na avaliação do biógrafo, trouxe uma feição nova para o gênero do Luiz Gonzaga. A sanfona que ele usou mais tempo na vida foi um modelo Giulietti, ítalo-americana, que ele comprou usada na Inglaterra.

“Ele se encantou com aquela sonoridade”. E isso fez parte das transformações musicais dos anos 1970. “Ele é um agente fundamental desse momento”.

O forró misturado a outras influências entoaram uma nova história para a música nordestina. O pesquisador afirma que não houve um batismo oficial de Rei do Forró, mas considera que Dominguinhos ajudou a moldar o ritmo que é ouvido no século 21.

“Hoje em dia, todo sanfoneiro quer ter o instrumento igual do Dominguinhos”. E também a inventividade de uma sanfona que não parou, que cantava o amor, celebrado com xodós, que “alegre meu viver” e pela busca de estar “de volta para um aconchego”.

*AGENCIA BRASIL Cibele Tenório, da Rádio Nacional


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NEMA DA UNIVASF É DESTAQUE EM REPORTAGEM DA REVISTA FAPESP

O Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) tem se destacado por suas contribuições significativas na recuperação da biodiversidade vegetal da Caatinga, bioma mais representativo no semiárido brasileiro. Em reportagem recente da revista Pesquisa FAPESP, o biólogo e professor da Univasf Renato Garcia Rodrigues, coordenador do Nema, enfatizou a importância de restaurar o solo para o sucesso da revegetação. 

"Para recuperar a vegetação na Caatinga, temos de recuperar o solo. Não adianta plantar em solo ruim, duro e seco, como o de um estacionamento”, enfatiza o coordenador do Nema, Renato Garcia, na reportagem. Desde 2016, o Nema, sob sua liderança, desenvolve e implementa métodos de baixo custo para restaurar áreas degradadas ao longo de dois mil hectares às margens dos canais de transposição do Rio São Francisco. Essas iniciativas, realizadas em parceria com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), incluem a identificação de espécies nativas adaptadas às condições locais e a criação de núcleos de aceleração de regeneração natural.

Uma das estratégias adotadas pelo Nema é a dispersão de sementes de espécies pioneiras, como a mata-pasto (Senna uniflora), herbácea com flores amarelas, que formam uma cobertura vegetal capaz de enriquecer o solo e facilitar o desenvolvimento de outras plantas ao ajudar na retenção de água. Além disso, o plantio de árvores nativas em agrupamentos estratégicos tem apresentado taxas de sobrevivência maiores que 90% para algumas espécies, o que demonstra a eficácia dos métodos empregados.  

Até o momento, foram plantadas mais de 45 mil árvores pioneiras e cerca de 9.200 secundárias no Eixo Leste, além de mais de 44 mil pioneiras e 32 mil secundárias no Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. O plantio está previsto para ser concluído em três anos. Os resultados apresentados pelos pesquisadores do Nema, que identificaram 26 espécies nativas adequadas para a restauração de áreas degradadas, foram detalhados em um artigo publicado na Journal of Applied Ecology em março de 2023.

Essas ações do Nema não apenas promovem a recuperação ecológica da Caatinga, mas também contribuem para a sustentabilidade ambiental e o bem-estar das comunidades locais, reforçando a relevância das pesquisas e trabalhos desenvolvidos pelo núcleo. 

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PRIMEIRA EDIÇÃO DA EXPOCARIRI SERÁ REALIZADA ENTRE OS DIAS 6 A 8 DE DEZEMBRO EM BARBALHA

O município de Barbalha, no Cariri cearense, recebe de 6 a 8 de dezembro de 2024 a primeira edição da ExpoCariri, feira agropecuária promovida pelo Sistema Faec/Senar e Embrapa Algodão, em parceria com Sebrae, Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e Governo do Ceará. 

O evento, que reunirá representantes de 25 municípios da região sul do Estado, será realizado no Campo Experimental da Embrapa Algodão, na Rodovia Otávio Sabino Dantas (Corredor dos Sabinos), em Barbalha.

No sábado (7) pela manhã, será realizada a Inauguração da Sede Regional do Sistema Faec/Senar no Cariri, e logo depois terá início o Encontro de Produtores Rurais, durante o qual serão apresentadas as ações do Sistema Faec/Senar e será feito o lançamento do projeto “Algodão do Ceará”, variedade de algodão de fibra longa que está sendo desenvolvida no local pela Embrapa. A ideia, segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, é revitalizar a cotonicultura no Estado, com um produto de alto valor agregado.

Na sexta-feira (6), a Faec promove o Encontro de Mulheres do Agro do Cariri e o Encontro de Jovens do Agro Cearense – edição Cariri, com palestras sobre o protagonismo feminino no campo, liderança e empreendedorismo no agronegócio, dentre outros assuntos.

A ExpoCariri será realizada em um ambiente de 10 hectares de área irrigada e plantada e contará com a participação de mais de 40 empresas expositoras. Nos três dias de evento, é esperado um público de 3 mil pessoas, entre produtores rurais, técnicos, pesquisadores, empresários e interessados em geral.

A programação inclui palestras técnicas de seis unidades da Embrapa (Algodão, Mandioca e Fruticultura, Semiárido, Cerrados, Milho e Sorgo) além da participação de Instituições de Ensino como UFCA, IFCE, Fatec e de empresas do setor. O público-alvo são pequenos, médios e grandes produtores rurais, além de técnicos e alunos.

A ExpoCariri é promovida pela Faec, Embrapa, Federação das Indústrias (Fiec), Sebrae, e Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). O evento visa fortalecer a agricultura local, incentivar a adoção de novas tecnologias e fomentar o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário no Cariri.

PROGRAMAÇÃO:
Sexta-feira, 6 de dezembro
-Encontro Mulheres do Agro:
9h00: Abertura e Posse da Comissão Estadual das Mulheres do Agro da Faec
9h30: Palestra “Propósitos que Transformam Negócios”
10h20: Palestra “A Força Feminina e o seu Protagonismo no Agro Nordestino”
11h00: Palestra “Elas são Força e Voz do Agro no Cariri Cearense”

-Encontro de Jovens do Agro:
14h00: Abertura
14h30: Palestra “Liderança Empreendedora no Agronegócio: Desafios e Oportunidades”.
15h30: Palestra “Arranjos produtivos Locais: Um Celeiro de Novas Lideranças”
16h30: Palestra “Jovens Liderando o Agro: Caso de Sucesso em Santana do Cariri”.
17h30: Encerramento

Sábado, 7 de dezembro
-Encontro de Produtores Rurais do Cariri:
9h00: Credenciamento.
10h00 às 13h00: Apresentação das ações do Sistema Faec/Senar na região do Cariri.; Lançamento do plantio de algodão; Pronunciamento das autoridades presentes.
13h00: Churrasco de Fogo de Chão.

SERVIÇO
Data: 6 e 7 de dezembro
Hora: a partir das 9 horas
Local: Campo Experimental da Embrapa Algodão. Avenida José Bernardino Leite, 4000. Km 4, Buriti, Corredor dos Sabinos. Barbalha-CE.

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