APÓS SETE ANOS, ACUSADO DE MATAR A MENINA BEATRIZ É DENUNCIADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO

Acusado de matar a menina Beatriz Angélica Mota, à época com sete anos, Marcelo da Silva, 40, foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), nesta quinta-feira (1º), por homicídio triplamente qualificado.

A denúncia foi feita por meio do Grupo de Atuação Conjunta Especial (Gace), instituído pela Procuradoria-Geral de Justiça para acompanhar as investigações do caso. O Gace também se posicionou favoravelmente ao pedido de prisão preventiva do denunciado, por entender que essa medida é necessária para prevenir o possível cometimento de novos delitos.

O MPPE analisou o inquérito policial concluído, de 27 volumes, totalizando 5.831 páginas. O protocolo da denúncia foi iniciado na quarta-feira (31/08) e encerrou nesta quinta-feira (1º/09), devido à quantidade de arquivos que acompanham.

Identificado e preso no começo deste ano, Marcelo foi denunciado por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima; e a causa de aumento de pena de um terço, pois o crime foi praticado contra pessoa menor de 14 anos. De acordo com as investigações da Polícia Civil, ele deu dez facadas na menina.

O advogado Rafael Nunes, que representa Marcelo no caso, disse que vai se pronunciar em momento oportuno. 

Já o representante da família de Beatriz, o advogado Lécio Rodrigues, disse que ainda não teve acesso à denúncia do Ministério Público, mas adiantou que a família pedirá habilitação para funcionar como assistente de acusação.

"Conhecendo o teor da denúncia, a família atuará em conjunto com o Ministério Público visando a condenação de Marcelo. Estamos absolutamente certos, com as provas produzidas no inquérito policial, de que Marcelo foi o autor do crime", afirmou Lécio.

A menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado, em 10 de dezembro de 2015. Ela foi alvo de 42 golpes de faca dentro de um depósito de material esportivo da escola.

Beatriz estava em uma festa de encerramento do ano letivo na escola com a família e se afastou para beber água. Ela desapareceu e seu corpo foi encontrado 40 minutos depois.

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RÁDIO NACIONAL DA AMAZÔNIA COMEMORA 45 ANOS COM PROGRAMAÇÃO TEMÁTICA

Para celebrar os 45 anos no ar, a Rádio Nacional da Amazônia apresenta uma série de atrações especiais na programação desta quinta (1º). Pioneira, a emissora veicula notícias, conteúdos sobre prestação de serviço e música de qualidade. A proposta é valorizar a diversidade cultural amazônica.

Inaugurada em 1º de setembro de 1977, a Rádio Nacional da Amazônia contribui para o acesso à informação nas áreas rurais, ribeirinhas e fronteiriças, municípios do país em que outros veículos de comunicação não chegam.

O alcance nas mais remotas áreas da região amazônica é um dos diferenciais da emissora. Essa conexão estimulada na interação diária com os ouvintes consolidou a Nacional como referência para um potencial público de mais de 60 milhões de pessoas.

No mundo digital, a programação da Nacional está no aplicativo Rádios EBC. Ela transmite sinal em ondas curtas para a Amazônia, mas também cobre grande parcela do território nacional. Além da região norte, alcança estados do Nordeste e Centro-Oeste. O dial pode ser sintonizado em OC 11.780KHz e 6.180KHz.

As produções da rádio abordam assuntos que ajudam na formação das novas gerações. A emissora busca atender aos pedidos de pautas propostos pelos ouvintes. A programação apresenta atrações variadas para despertar o interesse público. Os programas têm conteúdo sobre MPB, músicas da Amazônia, cultura indígena e tradição nordestina, entre outros temas.

Serviço: Rádio Nacional da Amazônia – 45 anos

Quinta-feira, 1º de setembro de 2022, de 6 às 7h, de 8h às 12h e de 13h às 18h

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FLORESTA: CURSO DE EXTENSÃO DISCUTE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, USINA NUCLEAR E POVOS TRADICIONAIS

A ESCOLA CIDADANIA E POLITICAS PÚBLICAS DOM GABRIEL MARCHERSI, convida toda a diocese para participar de um encontro no Centro de Pastoral Diocesano, nos dias 10 e 11 de setembro.

Na oportunidade será realizado um Curso de Extensão com os temas: Mudanças Climáticas e povos tradicionais; Usina nuclear em Itacuruba; Encantar politica e eleições. Assessoria- Karajas e Toninho Kalunga (Política Religião Nacional) e Claudia Leal (Coordenadora). 

Confira Programação:

SÁBADO
Inicio: 07h30 café.
Abertura:
Povos Pankara e Tuxa Pajeú.
9h20: Tema Rio São Francisco. 
10hs: Tema - Mudanças Climáticas e povos tradicionais 
 Assessor: Karajas Cimi e membro do fórum justiça socioambiental e mudanças Climáticas.

11h10: Povos tradicionais.
Tema: Usina nuclear em Itacuruba.
Apresentação de trabalhos Dos grupos.
12hs: Almoço.
14h30: Tema- Encantar a politica.
Eleições 2022.

15h30m: Continuação - Partilha em grupos.
17hs: Troca de experiências sobre eleições 2022.
18hs: Jantar.

DOMINGO
7h30m: Missa.
Responsável: Ibimirim.
8h30m: Café. 
9h30m: Continuação das atividades.
12hs: Almoço.
13hs: Conclusão das atividades: Padre Luciano e Cícera Pankará.

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UMA ARARINHA AZUL DEBANDOU DO GRUPO E ESTÁ DESAPARECIDA

Uma ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) nascida em cativeiro não retornou para a área de alimentação que funciona perto do antigo viveiro onde ficaram antes de serem soltas. O sumiço ocorreu na última quinta-feira (25). A equipe de monitoramento do ICMBio está em busca da ave e reforçou a divulgação dos telefones de contato, para caso alguém saiba do paradeiro da ave. 

“Há um cartaz que estamos divulgando, com os números de telefones, desde antes das ararinhas serem soltas”, explica a veterinária Camile Lugarini, do ICMBio, sobre os procedimentos de monitoramento das ararinhas. Desde que a equipe perdeu o sinal de telemetria da ararinha, grupos de WhatsApp e redes sociais reforçam a divulgação do cartaz com os números. 

“Foi identificado que o animal não retornou para a área de alimentação no dia 25 e desde lá equipe do ICMBio, Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), ACTP (Association for the Conservation of Threatened Parrots) e Blue Sky estão buscando sinal pela na região toda, bem como vestígios de algum tipo de predação. Se alguma pessoa tiver visto a ararinha, é importante reportar isso para o ICMBio e a Blue Sky, para que a gente localizar esse animal”, explica Ugo Eichler Vercillo, diretor-técnico do projeto Blue Sky Caatinga. 

Com ocorrência apenas no sertão baiano, as populações silvestres da ararinha-azul foram dizimadas devido ao tráfico de animais e à perda de habitat. Sua sobrevivência ficou então atrelada a cativeiros no Brasil e no mundo, que garantiram a reprodução e perpetuação da espécie. 

Em março de 2020, um grupo de 52 ararinhas-azuis, provenientes da instituição alemã Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP), foram enviadas ao Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha Azul e à Área de Proteção Ambiental da Ararinha-Azul. As unidades de conservação, com extensão total de 29,2 mil e 90,6 mil hectares, respectivamente, foram criadas no município de Curaçá em junho de 2018 justamente para garantir a proteção da espécie em sua volta à Caatinga. 

Em julho deste ano, cinco fêmeas e três machos de ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) foram finalmente reintroduzidos na natureza. Os moradores foram visitados pelas equipes e cartazes foram previamente espalhados. Desde que as aves foram soltas, em julho, ao menos três indivíduos dispersaram e foram encontrados em menos de 72 horas, com ajuda da comunidade de Curaçá. A atual ararinha perdida é a primeira que passa mais tempo sem ser localizada.

FONTE:  (O ECO-Jornalismo Ambiental- Daniele Bragança-É repórter especializada na cobertura de legislação e política ambiental. Formada em jornalismo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), desde 2018 é editora do site ((o))eco.)

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UNEB OFERECE CURSO SOBRE PRODUÇÃO ORGÂNICA E AGROECOLÓGICA DE ALIMENTOS, EM JUAZEIRO BAHIA

Produção orgânica e agroecológica de alimentos é o tema do minicurso que será realizado nos dias 17 e 24 de setembro no Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (CAERDES) do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Juazeiro, das 8h às 12h e das 14h às 18h. 

As aulas serão ministradas pelo coordenador do CAERDES/UNEB, o professor Dr. Jairton Fraga. Os interessados podem realizar as inscrições entre os dias 05 e 12 de setembro por meio do endereço eletrônico https://www.even3.com.br/minicurso-producao-organica-e-agroecologica-de-alimentos/ e validar a inscrição no Diretório Acadêmico Livre de Agronomia (DALA) no mesmo período em que as inscrições estarão abertas, levando um quilo de arroz Cateto. Serão ofertadas 40 vagas voltadas para estudantes de graduação da área de Ciências Agrárias e terá certificado de participação com carga de 16 horas/aula. 

A temática foi escolhida com o objetivo de fundamentar teoricamente e desenvolver nos alunos as habilidades práticas necessárias sobre a produção orgânica. De acordo com o professor Dr. Jairton Fraga, a escassa disponibilidade de formação específica para estudantes em produção agroecológica e orgânica inspira o CAERDES a oferecer minicursos com o intuito de desenvolver habilidades teóricas-práticas para o processo social da produção de alimentos. 

O minicurso é ofertado pelo CAERDES, em parceria com o DALA, juntamente com o Programa de Pós- Graduação Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT) do DTCS da UNEB, em Juazeiro.  


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FESTIVAL DE FORRÓ DA CHAPADA-MUCUGÊ, BAHIA, ACONTECE ENTRE OS DIAS 12 A 15 DE OUTUBRO

Entre os dias 12 e 15 de outubro, será realizado o Festival de Forró da Chapada, na cidade baiana de Mucugê. Segundo os organizadores, o evento acontece para comemorar o aniversário do sanfoneiro Targino Gondim, que estará presente no festival.

A programação musical contará com nomes mais conhecidos do ritmo da cultura gonzagueana e brasileira com novos talentos do forró. As apresentações, cujas atrações ainda não foram divulgadas, serão abertas ao público.

O Festival de Forró da Chapada pretende estimular a produção e valorização musical dentro do forró. A ideia dos realizadores é manter o compromisso com as raízes culturais, promovendo intercâmbio musical entre todas as gerações participantes.

"A sanfona é o principal instrumento das festas espalhadas pelo mundo. Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao se tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira. O fato é que a sanfona une as pessoas e é amada por todos os povos".

O festival reúne pessoas de todas as regiões do Brasil. A professora Luana Carvalho e a bióloga Ana Vartan já confirmaram presença. Em todos os eventos elas viajam até o município de Mucugê, na Chapada Diamantina, Bahia, por compreenderem que a sanfona é o maior simbolo cultural presente na obra de Luiz Gonzaga. Ana Vartan é de Exu, terra de Luiz Gonzaga,  Pernambuco distante mais de 850 km de Mucugê. Luana Carvalho viaja de Sento Sé, Bahia.

"Além do forró todos os que vão para o festival retornam pois a cidade de Mucugê é encantadora com a sua arquitetura e riquezas culturais", afirma Luana Carvalho.

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MÚSICO LUCAS CAMPELO É UMA DAS ATRAÇÕES DA FEIRA ESTADUAL DA REFORMA AGRÁRIA, REALIZADA EM ARACAJU, SERGIPE

De 30 de agosto a 02 de setembro, Aracaju irá receber a 7ª Feira Estadual da Reforma Agrária promovida pelo  Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A feira será realizada na Praça Dom José Thomaz, Bairro Siqueira Campos e terá entrada gratuita. Na ocasião, cerca de cem famílias assentadas e acampadas das cinco grandes regiões do estado irão trazer em torno de 80 toneladas de alimentos, entre frutas, verduras e seus derivados.

A programação ainda conta com apresentação de artistas sergipanos, o músico, sanfoneiro e cantor Lucas Campelo, Samba do Arnesto, Lari Lima, Casaca de couro, Os Faranis, Décio Nunes, Branquinho do Acordeon e o Grupo Cultural Raízes Nordestinas, do município de Poço Redondo.

O evento tem o objetivo de fazer circular a produção agrícola dessas famílias, e também de conscientizar a população sobre os cuidados com a alimentação e o consumo de alimentos orgânicos, incentivando a produção local. Além disso, há também a produção de derivados da macaxeira e batata doce, como bolos e doces, mel, queijos variados, oriundos das associações e cooperativas familiares ligadas ao Movimento.

José Roberto, da Coordenação do MST em SE, ressaltou que a feira traz para a sociedade a importância da reforma agrária na produção de alimentos saudáveis para a população sergipana, e mostra que a reforma agrária acaba com a fome,  com a miséria e gera emprego no campo. 

“A nossa feira tem a intenção de aproximar o agricultor, o produtor, com o consumidor. É neste sentido que a gente está nesse momento tão especial para reafirmar o compromisso com a sociedade sergipana da importância de produzirmos alimentos saudáveis, para entregar e retribuir todo o apoio que a sociedade tem dado às nossas lutas, às nossas caminhadas e às nossas ocupações contra o latifúndio e pela desapropriação desses latifúndios”, destacou José Roberto.

A feira terá início todos os dias às 8h e encerramento às 22h.

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