RIO SÃO FRANCISCO: PERÍODO DA CHUVA DEVE DURAR ATÉ MEADOS DE MAIO

O período de chuva ainda deve durar até meados de maio. De acordo com o meteorologista Humberto Barbosa, fundador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis/Ufal), as previsões apontam uma redução no volume de chuva em fevereiro, mas elas devem voltar com intensidade acima da média nos meses de março e abril.

“Fevereiro será menos chuvoso tendo uma redução desde o Alto São Francisco, mas entre março e abril teremos chuvas acima da média em toda a bacia e maio volta a reduzir. Isso se deve a ocorrência do fenômeno da La Ninã que se desenvolve desde novembro do ano passado e chegou ao seu pico em dezembro. Além disso, as cheias também têm relação com a intensidade das temperaturas dos oceanos, o que acaba por favorecer canais de umidade e provoca chuvas mais intensas”, afirmou Barbosa.

O diretor de operações da Chesf, João Henrique de Araujo Franklin, informou que de acordo com perspectivas apresentadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o armazenamento dos reservatórios de Três Marias e Sobradinho para o final do mês de janeiro de 2022, devem atingir respectivamente, 96,6% e 74,7%.

“Vale destacar que principalmente na região do Baixo São Francisco esse volume inicialmente é satisfatório porque estava com o rio muito baixo por causa das secas ou falta de chuvas regulares”, acrescentou lembrando que os oceanos estão cada vez mais quente.

O meteorologista explicou ainda que os extremos e a variabilidade também têm aumentado fazendo com que a questão da disponibilidade de umidade sobre o Brasil possa ter áreas que recebam mais chuvas que outras. 

“Há uma previsão, que ainda precisa ser confirmada, de que no próximo ano teríamos um El Niño. Se isso se confirmar, de certa forma a região do São Francisco, principalmente os estados de Alagoas e Sergipe serão afetados pelo volume de chuva. Então há questões importantes que precisam ser monitoradas, como a situação ambiental mediante as vazões”, concluiu o meteorologista. (FONTE: CHBSF-JUCIANA CAVALCANTE)

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ENEM 2022 SERÁ REALIZADO NOS DIAS 13 A 20 DE NOVEMBRO, DIZ MINISTRO

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 será realizado nos dias 13 e 20 de novembro. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, nas redes sociais.

Segundo Ribeiro, a portaria com a previsão do cronograma de aplicação de todos os exames ao longo do ano será publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (21).

O Enem 2021 registrou 3.109.762 pessoas com a inscrição confirmada, menor número desde 2005. A queda foi impulsionada pelo índice de abstenção do exame em 2020, que atingiu 55,3% do total de candidatos confirmados.

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MANDATA COLETIVA DAS JUNTAS (PSOL) DIZ QUE O TEMA CPI CASO BEATRIZ ESTÁ SENDO DISCUTIDO INTERNAMENTE E SERÁ DEBATIDO

A mandata coletiva das Juntas (PSOL) vem a público informar que a recente veiculação acerca do nosso posicionamento parlamentar sobre a CPI do Caso Beatriz, através de site na internet organizado pela extrema-direita e base de apoio de Bolsonaro em Pernambuco, não condiz com a verdade.

As Juntas acompanham o caso desde 2019 e apoiam a federalização da investigação de modo a assegurar uma apuração técnica, profissional e isenta, assim como vem atuando na Comissão de Direitos Humanos dentro de suas prerrogativas institucionais.

Sobre a recente proposta de instalação de CPI, a mandata esclarece que o tema ainda está sendo discutido internamente e será debatido conjuntamente com o PSOL, sempre objetivando a preservação da imparcialidade da investigação.

Recife/PE, 21 de janeiro de 2022.

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COM A CHEIA DO RIO SÃO FRANCISCO CACHOEIRA DE PAULO AFONSO VOLTA A TER QUEDA D´AGUA

"Paulo Afonso foi sonho que já se concretizou...Ouço a usina feliz mensageira

 dizendo na força da cacheira o Brasil vai"...Paulo Afonso que coisa louca uma cachoeira rouca de gritar aos engenheiros do Pais, mas hoje escutaram o seu grito você ta fazendo bonito e o povo do norte ta feliz...

A cachoeira de Paulo Afonso, no semiárido baiano, ganhou a atual denominação no século 18. Ela é formada por um conjunto de quedas d’água que podem alcançar 80 metros de altura, na zona turística Lagos e Cânions do Rio São Francisco.

Com a chegada na região da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), em meados do século 20, para utilizar o potencial do rio na geração de energia, a cachoeira passou a ficar visível de acordo com o funcionamento das comportas das usinas da empresa.

Agora, após 12 anos, a cachoeira de Paulo Afonso pode ser admirada novamente por moradores da região e turistas. Isso foi possível por causa da cheia na bacia hidrográfica, que provocou a abertura das comportas e, consequentemente, o ressurgimento das quedas d’água.

“Esse era um momento muito esperado no município. Estamos realizando o sonho de ver as águas correndo de novo. Temos o renascimento de um cartão-postal emblemático, que foi visitado pelo imperador Dom Pedro II e inspirou versos do poeta Castro Alves “, relata o secretário de Turismo, Indústria e Comércio de Paulo Afonso, Nino Rangel.

Com a volta da atração turística, a visitação ao Parque da Chesf foi ampliada, em parceria com a prefeitura, seguindo protocolos sanitários e reforço nas medidas de segurança contra acidentes. As informações sobre o passeio estão disponíveis nos sites da Chesf e da Prefeitura de Paulo Afonso.

“Que alegria ter a volta do espetáculo das águas em Paulo Afonso, durante o verão. O Governo do Estado está em contato com a prefeitura e a Chesf, para a realização de ações conjuntas que fortaleçam esse segmento turístico na região do São Francisco”, comemorou o secretário estadual de Turismo, Maurício Bacelar.

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ELIS: SUA VOZ AINDA REVERBERA 40 ANOS DEPOIS

Há exatamente 40 anos, o dia 19 de janeiro, caiu numa terça-feira. De férias estudantil,  ainda adolescente, estava no Recife. Naquele início de tarde, ainda lembro que enquanto aguardava o almoço, a então apresentadora do Jornal Hoje, Leda Nagle, abria o telejornal com a notícia da morte, aos 36 anos, de uma das maiores cantoras dos país:  Elis Regina Carvalho Costa, “a pimentinha” como batizou Vinícius de Moraes. A cantora que saia muito jovem do Rio Grande do Sul levando na bagagem o sonho de conquistar o Brasil com sua voz, se retirava de cena poucas horas após tomar café da manhã com os três filhos crianças.

Naquele ano de 1982, o país se animava pela seleção na Copa do Mundo, e ainda  transpirava na estrada estreita e torta dos anos de chumbo sob o comando dos militares que Elis  tanto combateu  chamando-os, anos antes, de “gorilas” em entrevista na Europa. Ao voltar teve de se explicar aos generais. Dois anos antes, sua voz invadia as rádios com a canção O bêbado e o equilibrista (João Bosco/Aldir Blanc) o hino da anistia que ela abraçou com garras afiadas engrossando o coro da luta pelo fim da censura ainda vigente e a reabertura política.

Até sua partida, conhecia pouco a trajetória da cantora senão as icônicas interpretações de Arrastão, Fascinação, Como nossos pais, Velha Roupa Colorida, Alô alô Marciano, Aprendendo a Jogar e Me deixas Louca. Passado quatro décadas o que dizer de Elis?  Uma mulher baixinha que se agigantava no palco e sabia separar a artista da dona de casa. Ela pilotava a carreira e o fogão com maestria. Por sua liberdade e dos mais próximos, derrubava muros, labirintos e preconceitos.

A cantora era ilimitada no seu amor pela arte, assim como no lado temperamental de seus relacionamentos.  No final da década de 1970, soltou os cachorros numa cadeia pública exigindo acesso à cantora Rita Lee. E olhe que não tinha aproximação com a roqueira, presa por porte de maconha. Elis fez escândalo ameaçando chamar a imprensa em defesa da colega que estava grávida.

No terreno musical, Elis foi plural, versátil e até controversa. Passou pela maresia da Bossa Nova, pelos ícones do samba canção (leia-se Cartola, Adoniram Barbosa, Lupcínio Rodrigues) flertou com o sertanejo de raiz ao fazer o Brasil cantar Romaria (Renato Teixeira). Na rota dos movimentos brigou contra as guitarras, mas bebeu nas canções da Jovem Guarda de Roberto/ Erasmo. Quando tentava a carreira, recém-chegada ao Rio, foi menospreza por Tom Jobim, mas anos depois deu o troco e dividiu com o autor de Água de Março um dos discos mais elogiados na MPB.

Elis tinha ouvido gigantes e abria portas para o novo. Com sua voz instigante, carimbava o passaporte para aqueles autores que ainda estavam verdes. Assim o fez com Gilberto Gil, Edu Lobo, Milton Nascimento, Ivan Lins, João Bosco. Na safra artística do Nordeste dos anos 1970, festejou a chegada de Fagner e Belchior, a quem emprestou seu timbre para as primeiras canções de sucesso dos cearenses. Já na virada dos anos 1980, apostou em Guilherme Arantes com quem teve um affair e gravou dele um Aprendendo a jogar.

Temperamental e às vezes desbocada, Elis não levada desaforos para casa. Na fumaça dos anos de chumbo, chegou a ser enterrada viva em uma charge do jornal O Pasquim por ter cantado para os militares, evidentemente sob pressão por conta do acerto de contas do caso dos “gorilas”. Engasgada, foi tomar satisfações com o cartunista Henfil, irmão do sociólogo Betinho – aquele que ela cantou esperançosa em O Bêbado e o equilibrista (a volta do irmão de Henfil). O papel político da cantora/cidadã sempre esteve forte em suas opiniões e nas canções. Mas só veio contextualizar em espetáculos clássicos como Falso Brilhante e Transversal do Tempo, dos anos 1970.

E foi justamente no Recife, que Elis se jogou sem medo das consequências em um episódio político, envolvendo o arcebispo Dom Helder Camara e o então estudante universitário Edval Nunes da Silva – o “Cajá”. Elis Regina, que passava pelo Recife durante a turnê do show Transversal do Tempo, o mais politizado de sua carreira, com viés de resistência e transgressão.

Cajá foi sequestrado em 12 de maio de 1978 sob monitoramento do (DOI-CODI). Capturado, foi levado para a sede da Polícia Federal onde foi torturado e mantido em solitária por 12 meses. A prisão ganhou as páginas dos jornais, resultou em protestos de universitários e provocou ruídos no gabinete do comando militar. Para surpresa dos jornalistas e dos familiares do estudante, um novo desdobramento chegou a desafiar a ira do governo que foi o envolvimento da cantora, já visada pela censura.

Aos desembarcar no Aeroporto dos Guararapes, a cantora manifestou o desejo de conhecer e se encontrar com o arcebispo Dom Heldet Camara. Depois se ofereceu para cantar na via-sacra celebrada na Matriz de São José, no Forte de Cinco Pontas, em favor de Cajá. Depois da celebração, houve a encenação das estações do martírio de Jesus Cristo, acompanhado de cânticos religiosos, orações e momentos de silêncio dos fiéis.

Elis Regina acompanhou os cânticos da estação do martírio e pouco falou à imprensa. No primeiro dia da apresentação ela dedicou seu show ao estudante preso, que naquele momento poderia estar vivendo momentos de tortura física e psicológica. No segundo, driblou a censura fingindo chamar o baterista da sua banda que estava na plateia para subir ao palco: “Vem cá, já. Não posso começar o espetáculo sem você”. Foi aplaudida de pé pelo público.

Depois de cantar na via-sacra promovida pela libertação de Cajá, Elis declarou que queria conhecê-lo pessoalmente. Como o estudante estava detido, lhe encaminhou uma carta escrita à mão, em um papel timbrado do hotel onde estava hospedada.  Combinou de recebê-lo em São Paulo, mas o tempo ao permitiu. “Estou rezando por você e confio no futuro e na justiça. Ainda iremos nos encontrar. Muita força e muita paciência meu irmão”.

Faz 40 anos que a MPB ficou orfã da presença fisica de Elis. Mas ela segue eternizada na arte disponível em discos, documentários, clipes, filme e biografias. Complexa, erudita, clássica e popular até certo ponto, Elis foi e permanece fundamental na história da música brasileira. Se viva fosse ainda fazia barulho no cenário politico.

*Emanuel Andrade Jornalista, professor universitário e pesquisador de música brasileira

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"MUITA ÁGUA. É A CONSTRUÇÃO DE UM FALSO FRAGELO QUE LEGITIMA A GESTÃO PREDATÓRIA DO QUE SOBRA DO RIO SÃO FRANCISCO", ALERTA JORNALISTA

Alerta: "Muita água. É  a construção de um falso flagelo que legitima a gestão predatória do que sobra do rio São Francisco", diz jornalista.

A Canoa de Tolda e o InfoSãoFrancisco lançam proposta e convidam as pessoas do Baixo São Francisco ou de passagem a participar de elaboração de foto reportagens colaborativas: uma tentativa de resposta à enchente de fake news que insistentemente inundam as margens, cabeças e mentes.

Desde o dia 16 de janeiro, o rio São Francisco (no seu trecho Baixo) volta a ter as mesmas vazões da regularização anterior a 2012 (cerca de 2.000 m³/s – dois mil metro cúbicos por segundo), antes da brutal redução das águas por imposição do setor elétrico em 2013, não considerando os picos de vazão ocorridos até o presente.

Essa pequena subida das águas produz uma situação temporária, porém consideravelmente simbólica.

As águas que correm entre Xingó e o oceano terão o volume que até então era aquele que vinha sendo mantido desde 1979/80 com a construção da UHE Sobradinho até o final de 2012. Ainda que regularizado, sem cheias, o Velho Chico contava com um pouco mais de água.

No entanto, em relativamente pouco tempo e graças, sobretudo, à veiculação desconstrutiva de informações sem qualquer valor pelas diversas mídias sociais na internet, a população do Baixo São Francisco vem apagando de sua memória o que era o rio “normal” (para os padrões da regularização), com um volume de água consideravelmente maior do que aquele hoje em vigor.

A borracha na memória também contou com o desserviço promovido por veículos de comunicação que, infelizmente, não produzem suas matérias em evidências, dados científicos e/ou oficiais ou ainda em informações factuais devidamente comprovadas.

Vamos lembrar que, com a retirada, pelo Comitê da Bacia, da vazão mínima de 1.300 m³/s do Plano de Bacia do Velho Chico, a vazão mínima, exatamente com almejava o setor elétrico, foi reduzida para 700 m³/s pela ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico com a Resolução 2.081/2017 e pelo IBAMA na renovação da LO – Licença de Operação da UHE Xingó.

A sociedade, lamentavelmente, se silenciou, se curvou e incorporou ao seu dia a dia as vazões indignas de ainda menos água, chegando a patamares de 660 m³/s, o que, em 2017, era uma situação completamente anormal e provocava indignação. Não mais.

Esse lamentável cenário fez com que o enquadramento, por parte da sociedade, de que qualquer modificação da vazão algo mais elevada, fosse equivocadamente percebida como “muita água”, o que de fato não é.

Um possível incremento da vazão em nada extraordinário passou a ser considerado como prejudicial.

A visão catastrófica é propagada para demais regiões do Brasil e favorece, tão somente, o predatório modelo de gestão das águas e território que se vê fortalecido para manter retidas as águas que passam a ser “uma bagaceira”, no falar local.

A profusão de imagens de ocupações irregulares no leito e planície de inundação do rio em situação de alagamento também favorecem a montagem do cenário: é a construção de um falso flagelo que legitima a gestão predatória do que sobra do rio São Francisco.

Não esquecer: quando Xingó opera com as seis máquinas (cada qual necessita de 500 m³/s de vazão), a vazão no Baixo fica algo acima de 3.000 m³/s, o que não é uma cheia.

Portanto, é importante refletir sobre a diferença desse valor e o máximo que será praticado a partir do dia 24, de 4.000 m³/s. Seria de fato uma cheia ou uma água “encorpada”?

Tema: As Águas de 2022: A partir das considerações sobre a perda da Memória das Águas, o InfoSãoFrancisco e a Canoa de Tolda estão promovendo uma série de fotorreportagens colaborativas no Baixo São Francisco, onde o objetivo é a captura e publicação de imagens da vida e do panorama ribeirinhos em três situações onde o espelho d’água entre Xingó e a foz terá um “de retorno ao passado” anterior a 2012.

Um elemento do passado no presente (a configuração das águas) onde é indispensável o entendimento crítico de que significa uma vazão maior em um rio completamente detonado: são 42 anos de passivo da construção de Sobradinho e todas as demais intervenções no Velho Chico.

As foto reportagens buscam apresentar prioritariamente, o registro da visão das pessoas da região ou daquelas que por aqui se encontram nesse espaço temporal.

Serão três momentos/temas básicos para a produção das imagens nesta primeira edição do O Baixo pelo Baixo :

Baixo São Francisco 2.000 – Vazões que ocorrerão entre  dia 16 e a manhã do dia 18. Atenção: as vazões deverão chegar à região de Penedo e Neópolis em torno de 30/48 horas, aproximadamente.

Baixo São Francisco 3.000 – Vazões que ocorrerão nos dias 20 e 22. Atenção: as vazões deverão chegar à região de Penedo e Neópolis em torno de 30/40 horas, aproximadamente.

Baixo São Francisco 4000 – Vazões que ocorrerão partir do dia 24. Atenção: as vazões deverão chegar à região de Penedo e Neópolis em torno de 25/30 horas, aproximadamente.

Assim, estamos convidando pessoas de qualquer idade (desde que possam produzir suas imagens) que tenham motivação para documentar, nessas datas acima mencionadas, seus lugares, suas movimentações pelo rio, margens, povoações, cidades, conversas com outras pessoas, suas visões e interpretações de tais momentos registrados.

Umas poucas regras:

1- Todas as imagens deverão conter o rio São Francisco;

2- Poderão ou não ter legenda e, neste último caso, procurando o mais sintético possível. É interessante, se não houver legenda, apenas a localização.

3- As fotos, em cor ou preto e branco, deverão ser acompanhadas pela data e o nome de como a pessoa deseja ser identificada.

4- As fotos (com celular ou câmera fotográfica) deverão ter qualidade máxima para que possam ser ajustadas ao sistema do site. Não serão feitos quaisquer cortes, respeitando integralmente o formato enviado capturado.

5- Nesta primeira edição, serão recebidas até 10 (dez) fotos por fotógrafa(o), para seleção e incorporação à publicação (entre 20 a 24 fotos);

6- As fotos deverão ser encaminhadas como anexos para o e-mail: canoadetolda@canoadetolda.org.br

Pedimos a compreensão das ribeirinhas e ribeirinhos fotógrafos pois talvez nem todas as imagens sejam publicadas nesta primeira edição.

Explicando: as imagens serão selecionadas pela nossa editoria de modo a garantir, além do espaço democrático, uma boa qualidade das fotos que irão para a publicação. No entanto, caso tenhamos imagens em quantidade e com produções que sejam consideradas relevantes, poderão ser organizadas outras matérias em mais partes da foto reportagem.

De acordo com o resultado desta primeira edição, o espaço será permanente no InfoSãoFrancisco.

A Canoa de Tolda e o InfoSãoFrancisco contam com a participação de todas e todos. FONTE: Carlos Eduardo Ribeiro Jr-Canoa de Tolda e o InfoSãoFrancisco


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VISITAÇÃO PARA O SERTÃO VIROU MAR COMEÇA NESTA QUARTA-FEIRA (19)

Começa nesta quarta-feira (19) a exposição "O Sertão virou mar", do potiguar Sérgio Azol. A mostra, que ficou um tempo no Rio de Janeiro, chega ao Recife e será montada no Cais do Sertão, na sala São Francisco.

Com 53 imagens produzidos no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia, as fotomontagens referenciam o sertão de ''modo metafórico'' do que seria a sua realidade. 

“Procuro ajudar o observador a embarcar numa jornada para o sublime. O mar é uma metáfora utópica para a criação de um sertão que é o contraponto da sua realidade. As fotografias produzidas apresentam fragmentos do real que se impregnam de múltiplos significados e sentimentos, se tornam plurais, transformadas pela provocação que se faz à imaginação.'', conta o artista visual Azol.

''Caatinga, seca, a rudeza e a aspereza dos ambientes registrados são transformados em novas realidades, aquelas que, em nosso inconsciente, as chuvas poderiam revelar: abundância, esperança, fertilidade. O mar é água, é a força transformadora do sertão; nos convoca à construção de uma possível existência”, pontua Sérgio.

O evento, que tem curadoria do jornalista e crítico de arte Marcus de Lontra Costa, segue até 19 de março. Para visitar, o público deverá apresentar o passaporte vacinal, além de seguir os protocolos contra a Covid-19, como o uso de máscara e higienização das mãos, além do distanciamento social no local. 

“Estamos muito felizes em receber a primeira exposição do ano no Cais, e ainda mais por ela se relacionar com o Sertão, esta região que é tão bem representada no acervo do museu, que inspira todo o projeto e concepção do equipamento”, frisa o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

Serviço: Exposição “O Sertão Virou Mar” .  Onde: Cais do Sertão Quando: 19 de janeiro a 19 de março. De quinta a domingo, das 10h às 16h.  Ingresso: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)



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