LUIZ DO HUMAYTÁ FAZ SHOW NESTA SEXTA (17) NO PORTO ZARPA HOTEL, PRAIA DO FORTE

O cantor, compositor, poeta Luiz do Humaytá faz apresentação show nesta sexta-feira (17), no Zarpa Hotel, região metropolitana de Salvador.   O Zarpa Hotel é um dos melhores hotéis da América Latina com o conceito ambiental, localizado na Praia do Forte. O Hotel Porto Zarpa festeja 20 anos de existência e  um dos destinos mais procurados do Brasil.

O show será transmitido pelo instagran @luizdohumaytaoficial

Durante o show o cantor e poeta Luiz do Humaytá lança o oitavo CD da carreira, o álbum Boemia Cult, em que interpreta grandes sucessos já consagrados da música romântica.  

O evento marca também  o encontro de Luiz do Humaytá com Marcos Zarpellon, agrônomo, poeta, fotógrafo, filantropo, ciclista e empresário do setor hoteleiro cuja trajetória é marcada de muito trabalho e ações concretas para melhorar o mundo através da cultura da paz e ambiental.

Marcos Zarpellon é autor do livro Poesia com Z. O livro mostra que a complexidade do ser humano, conflitos e inquietudes. Poesia atenta aos detalhes do cotidiano, sempre buscando extrair deles a beleza e por vezes seu aspecto divertido, resultado de suas vivências, viagens e fotografias, a exemplo de suas impressões sensível sobre a Praia do Forte, Bahia, local que escolheu para trabalhar e morar.

O livro é ilustrado pelo artista Ivo Mensch e o autor expressa, através de suas poesias, sensações e experiências.

O poeta luiz do Humaytá, que mora na Fazenda Humaytá em Curaçá da Bahia, tem o nome de batismo de Luiz Carlos Forbrig. Quando foi para o sertão, passou a ser chamado de Luiz do Humaytá, contemplando, assim, esta peculiaridade, típica do sertanejo, de incorporar um adjetivo de identificação aos nomes.

O cantador Luiz do Humaytá é natural de Jabuticaba Velha, pequeno distrito de Palmeira das Missões, no interior do Rio Grande do Sul. Com os pais Anoly e Guilhermina, aprendeu a veia musical: a mãe era puxadeira dos cantos religiosos na igreja católica e o pai, tocador de gaita de boca.

DISCOGRAFIA CD’s

2012 Acústico

2014 Pé de Chão

2015  Luiz do Humaytá Canta Músicas Gaúchas

2016  Luiz do Humaytá e Forró Avulso – 5 Anos de Estrada

2017  Luiz do Humaytá Avulso

2019  Decanto o Sertão

2020  Luiz do Humaytá ao Vivo

2021  Boemia Cult

71 98869-4488 74 99914-8813 Luiz do Humaytá luizdohumayta@gmail.com

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OPINIÃO: A CHAPADA DO ARARIPE VAI VIRAR PATRIMÔNIO CULTURAL E NATURAL DA HUMANIDADE

Isso aqui era um marzão só, filha, repito para Irene, na descida da Chapada do Araripe no sentido Crato/Nova Olinda. A menina de cinco anos afasta a nuvem de borboletas amarelas, característica da paisagem em dezembro, e olha desconfiada, como se fosse mais um exagero paterno. Os pterossauros gigantes sobrevoavam um lago sem fim, capricho, imito aquelas narrações do Discovery — tudo em busca do afeto e da credulidade.

— Tiranossuaro Rex, papai? — Irene ri.

E seguimos viagem para Santana do Cariri, onde outros bichões do período Cretáceo nos esperavam em plena praça, ali na esquina do Museu de Paleontologia, um dos maiores acervos do ramo nas Américas.

Um chapéu de cangaceiro para esconder a falta de ideia sobre o Nordeste

Irene e o irmão Teodoro, 13, escutam a mesma história desde sempre, mas depois de tanto tempo trancados em São Paulo, SP, dessa vez a viagem fez muito mais sentido. Com um novo panorama: a mãe, a paulista Larissa Zylbersztajn, agora sabe mais sobre a região do que este cronista chapadeiro de nascença. No exato instante, a vejo entretida com “A caverna encantada — mitos e lendas do Cariri”, uma edição do “Livro de graça na praça”, projeto da prefeitura do Crato.

Pausa para um café de domingo com o mestre do couro Espedito Seleiro. Ele sobe para um almoço no Zabelê, com uma turma do Recife. Seguimos no prumo de Aratama, o jardim dos caminhos que se bifurcam, com o Assaré de Patativa de uma banda e o Potengi do artesão Françuli na linha reta. Repare como os aviões de zinco e flandre riscam os ares no desenho de um labirinto.

Ninguém há de negar que os indígenas Kariris fundaram nesta terra o centro do universo. Alemberg Quindins, gerente de cultura do Sesc Ceará, diz isso de forma bem mais bonita. Foi ele, com a arqueóloga Rosiane Limaverde, os inventores da Fundação Casa Grande, centro irradiador de iluminismos de Nova Olinda para o mundo.

É todo este mar de histórias, dona Unesco, que merece ser chamado de Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade. A candidatura é da Chapada do Araripe, o platô central na divisa do Ceará, Pernambuco, Piauí e Paraíba. Pense em um merecimento, caro Fabiano Piúba (secretário cearense de Cultura), pense em uma proposta de responsa, caríssimo conterrâneo Camilo Santana.

Aqui sob o efeito Cocoon do balneário do Caldas, ouço Luiz Gonzaga, lá de Exu, traduzir para o idioma do baião o dossiê em defesa do pleito. Dona Bárbara de Alencar — a heroína que fez do Crato uma República Independente, sob a benção de Frei Caneca — entra em campanha e aplaude. De Bodocó, Cida Pedrosa, genial e vivíssima poeta brasileira do sertão do Araripe, aciona a orquestra cosmopolita de vialejos, a maior jazz band do planeta.

Pense numa bacia cultural, como disse Gilberto Gil, ao falar sobre a chapada. Quando a pedra da Batateira desabar do seu canto, Irene, isso aqui vira tudo mar de novo. Vale a lenda dos Kariris, filha.

Xico Sá-jornalista

HISTÓRIA: Um platô central situado na divisa dos estados do Ceará, Pernambuco, Piauí e Paraíba, a Chapada do Araripe abriga fontes naturais, grutas, sítios paleontológicos e arqueológicos, além de uma vasta cultura popular.

 No Ceará, ela está situada no sul do Estado, no Cariri, uma região onde a cultura é viva, pulsante e original. Talvez por isso, a Chapada tenha recebido de Gilberto Gil o poético apelido de “bacia cultural”. Araripe na língua tupi significa “lugar das araras”. Sua riqueza natural é tamanha que a Chapada abraça quatro biomas: a mata atlântica, caatinga, serrado e o carrasco, sendo praticamente um resumo da biodiversidade do Nordeste. 

Há quase cinco anos, o Sistema Fecomércio Ceará, através do Serviço Social do Comércio (Sesc), em parceria com a Fundação Casa Grande, vem dialogando com a comunidade do Araripe a importância cultural que se estabelece naquele território de sua atuação. Através de encontros com organismos internacionais balizadores do patrimônio imaterial, surgiu a proposta de colocar a região que compreende a Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade. 

Até o momento, são parceiros nesse projeto a Fundação Casa Grande, a Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Regional do Cariri (Urca), o Geopark Araripe, o Governo do Estado, Prefeituras e Organizações Não Governamentais da localidade. Os objetivos desse primeiro encontro são discutir a importância da Região como Patrimônio da Humanidade; compreender os mecanismos, os processos, as ferramentas que são necessários a partir da discussão para os próximos passos; fomentar as parcerias necessárias para a concretização do projeto, e alavancar parceiros para garantir o reconhecimento como patrimônio da humanidade. Durante os quatro dias do Seminário além de muito debate, haverá uma programação diversificada com exposições, espetáculo teatral, oficinas e a inauguração de três Museus Orgânicos: Museu Casa do Mestre Nena, em Juazeiro do Norte; Museu Casa do Mestre Raimundo Aniceto, no Crato e Museu Casa Oficina de Dona Dinha, em Nova Olinda. Sesc um incentivador do caldeirão cultural do Cariri Os Museus Orgânicos são apenas um dos trabalhos desenvolvidos pelo Sistema Fecomércio, através do Sesc, pela valorização cultural do Cariri. 

Trata-se de um espaço que conserva, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e apreciação da sociedade, estabelecendo como território a casa dos mestres da cultura popular. Registrando seus saberes de forma orgânica para a própria comunidade. Em 2018, foram inaugurados dois museus, o Museu Orgânico Casa do Mestre Antônio Luiz e o Museu Orgânico Oficina do Mestre Françuili, ambos em Potengi, no Cariri. O Sesc realiza ao longo da sua atuação de mais de duas décadas no Cariri, uma diversidade de ações programáticas, a partir do território, que identifica, reconhece, promove e estabelece laços com as diversas manifestações da arte e da cultura na Região. 

Da culminância dessas ações surgiu a Mostra Sesc Cariri de Culturas, encontro da pluralidade das artes conectadas com o intercâmbio interestadual, hoje uma das maiores iniciativas no Brasil de interiorização cultural. O Sesc tem como marca institucional ser um fomentador da cultura, ajudando a preservar e reconhecer as mais diversas manifestações culturais como matizes socioculturais. Por isso, encabeçou mais esse projeto como uma forma de reconhecimento da riqueza representada pela Chapada do Araripe.

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JOANA ALVES E A VERDADEIRA HISTÓRIA DE TORNAR O FORRÓ PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

Agora é lei. FORRÓ É PATRIMÔNIO DA CULTURA DO BRASIL. No último dia 13 dezembro, Dia do nascimento de Luiz Gonzaga, Mestre da Sanfona e Dia Nacional do Forró, aconteceu a solenidade de entrega do título de Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural Brasileiro.

Para se alcançar este fato, existe uma história verdade e de muito bom combate, perseverança, liderança coletiva. Joana Alves. São décadas de resistência, fóruns, rodas de conversas, palestras, discussões sobre a profissionalização das matrizes do Forró, debates sobre o registro das matrizes tradicionais do forró.

O forró, ritmo musical representante da cultura brasileira, está prestes a se tornar patrimônio cultural imaterial do Brasil. O ritmo surgiu no século 19 e foi difundido por todo o País pelo cantor e compositor Luiz Gonzaga. 

O pedido foi feito pela Associação Balaio do Nordeste e pelo Fórum Forró de Raiz da Paraíba e teve adesão de 423 forrozeiros de todo o País, por meio de abaixo-assinado. O pedido está em tramitação no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o forró vai se juntar ao frevo, maracatu, samba do Rio de Janeiro, samba de roda do Recôncavo Baiano e ao caboclinho pernambucano.

Com o título de Patrimônio Cultural do Forró é necessário se pode construir propostas para a salvaguarda e cobrar políticas publicas para a economia que movimenta a economia.

Joana Alves é a responsável pelo pedido de reconhecimento como patrimônio cultural imaterial do Brasil surgiu no ano de 2011, em meio a diálogos da Associação Balaio Nordeste com forrozeiros atuantes no Estado da Paraíba que passaram a organizar o Fórum Forró de Raiz.

O movimento articulado busca a promoção de debates e ações voltadas para a melhoria das condições de cidadania dos artistas que trabalham com o forró em suas diversas denominações.

Joana Alves licenciada em Educação Artística pela UFPB – Universidade Federal da Paraíba com especialidade em artes plásticas, é também artesã, produtora e articuladora cultural. Fundadora e presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste (ACBN), instituição cultural sem fins lucrativos, atuou em várias frentes de valorização e promoção da cultura popular à exemplo da criação da Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste, da Escola de Música Mestre Dominguinhos, do documentário/DVD do músico Pinto do Acordeon (parceria com o IPHAN), do Fórum de Forró Raiz e do I, II e III Encontro de Foles e Sanfonas da Paraíba., entre outras dezenas de eventos.

Joana Alves é o nome referência e responsável pelo título do Forró ser a partir de dezembro Patrimônio Cultural do Brasil.

Nos últimos 10 anos Joana foi garra, determinação na busca de alertar, valorizar e pelejar para promover o Encontro Nacional para Salvaguarda das Matrizes do Forró como Patrimônio Imaterial Brasileiro (parceria com o IPHAN), Homenagem a Luiz Gonzaga (edições 2012, 2013, 2014 e 2015); Forró Solidário do Balaio Nordeste (edições 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015), Mulheres Pintando o Sete (homenagem a cantora Marinês) e Balaio Nordeste Rumo à França.

Nascida no dia 07 de fevereiro de 1944 em Pirpirituba, Paraíba e mora em João Pessoa. Registrada como Joana Alves da Silva, conta que aos sete anos de idade ouvi pela primeira "Asa Branca" com Luiz Gonzaga. "Foi que me embalei com a cultura nordestina, especialmente o Forró", diz Joana.

"Para que um bem receba o título de Patrimônio Cultural é necessário demonstrar sua relevância para a memória nacional, sua continuidade histórica e de que forma este bem carrega as referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira", explica o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, Tassos Lycurgo. 

Por Ney Vital-Jornalista

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REPRESENTANTES RELIGIOSOS REALIZAM MOVIMENTO ECUMÊNICO PELA CULTURA DA PAZ


O Conselho Regional Espírita CR17 realizará no sábado (18/12), mais uma edição do "Movimento Ecumênico pela Paz". O evento, que vai acontecer pelo segundo ano seguido, de forma virtual, devido à pandemia causada pelo Covid-19, tem início às 19h, ao vivo no canal do Conselho CR17 no Youtube e contará com a participação de representantes espíritas e das religiões de matrizes africanas.

O "Movimento Ecumênico pela Paz" visa contribuir para paz mundial, espalhando compreensão e tolerância em todas as pessoas. A programação é aberta ao público e tem o apoio da Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB).

Maiores informações:
Josenilde Barbosa – (74) 988313724
Wilson Alves – (74) 988017339
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ENCONTRO NACIONAL DE FORROZEIROS E FÓRUM NACIONAL DO FORRÓ ACONTECEM ATÉ SEXTA (17) NA PARAÍBA

O 4º Encontro Nacional de Forrozeiros e o 3º Fórum Nacional do Forró de Raiz, realizados pela ONG Balaio Nordeste, com apoio do Governo do Estado da Paraíba, seguem até esta sexta-feira (17). A cerimônia de abertura ocorreu na Sala de Concertos do Espaço Cultural, em João Pessoa, no mesmo dia do aniversário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, 13 de dezembro.

Importante pelas discussões e apresentações culturais que estão na programação, os dois eventos marcam momento histórico para a cultura nordestina e nacional, com anúncio oficial do título de patrimônio imaterial brasileiro ao Forró, ato que culmina uma mobilização de uma década, que uniu entidades culturais, organismos públicos e forrozeiros de todo o país.

O Fórum e o Encontro de Forrozeiros ocorrem até a sexta-feira (17), no Espaço Cultural e na Usina Energisa, e promovem ações integradas onde se reúnem artistas, detentores das matrizes do Forró, dançarinos, produtores culturais, comunicadores, pesquisadores e gestores públicos, que tratam sobre temas de interesse. Além disso, são realizadas mesas de discussão para criação de políticas públicas para salvaguarda, promoção e valorização do Forró tradicional. 

“Todas as atividades presenciais seguem as normas de prevenção ao coronavírus (Covid-19) divulgadas pelos órgãos de saúde, sendo exigido na entrada o cartão de vacinação com as duas doses da vacina aplicadas”, diz a organização.

Músicos de diversos locais farão uma homenagem a Genival Lacerda. Também serão entregues certificados a personalidades, e do Troféu do Encontro Nacional dos Forrozeiros, a próxima cidade sede do Encontro. Além das atrações locais, grupos e artistas de outros países promoverão um grande intercâmbio entre os amantes do forró.

Os eventos nasceram em João Pessoa, com o intuito de proteger, preservar e fomentar o Forró e os seus elementos constituintes tradicionais: os ritmos, as danças, os instrumentos, a formação dos grupos musicais, bem como promover o intercâmbio da comunidade forrozeira e sua cadeia produtiva para debater as condições de produção, circulação e preservação dos ritmos, das danças e das festas que dão forma e sentido a essa expressão cultural identitária da cultura nordestina. 

Serviço: 4º Encontro Nacional de Forrozeiros e 3º Fórum Nacional do Forró de Raiz

Data: 13 a 17 de dezembro de 2021

Local: Espaço Cultural José Lins do Rego – R. Abdias Gomes de Almeida, 800 – Tambauzinho, João Pessoa – PB e na Usina Cultural Energisa – R. João Bernardo de Albuquerque, 243 – Tambiá, João Pessoa – PB

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NATAL DA TRADIÇÃO-UMA CELEBRAÇÃO COM AS CORES DO CARIRI. CORTEJO MUSICAL PARA CELEBRAR A VIDA

O Colégio Diocesano (Crato-Ceará) em parceria com a Vila da Música promove no dia 17/12 às 16hs, um cortejo com o tema Natal da Tradição – uma celebração com as cores do Cariri.

 O cortejo tem por objetivo congregar alunos e ex-alunos das duas instituições de ensino, grupos tradicionais e a comunidade para um encontro musical de esperança e resistência em tempos pandêmicos, uma celebração a maior concentração de grupos da tradição popular presentes no Cariri e a educação como instrumento de transformação social.

De acordo com Alisson Paiva, diretor do Colégio Diocesano, o cortejo é uma oportunidade de nos reunirmos para celebrar a vida. “O projeto tem o objetivo de manter a raiz cultural viva nas novas gerações, além de apresentar à comunidade um olhar cultural para a festividade natalina, Com o cortejo natalino nós iniciamos as comemorações dos 95 anos de fundação do Colégio Diocesano que será comemorado em 2022”, afirma.

Para Dane de Jade, gestora da Vila Música, a iniciativa vem no sentido de fortalecer as relações institucionais do Escritório Regional da Secult CE e da Vila da Música com seu município sede. “Esta é uma iniciativa onde a música é o principal elo de conexão, ela é quem faz a costura entre alunos e os brincantes da tradição para falar do verdadeiro espírito natalino”, pontua.

O cortejo tem direção geral e coreografia de Valéria Pinheiro, a direção de percussão de Rômulo César, a direção musical de Paulo Diniz, música original de Luciana Costa e as vozes de João do Crato e Luana Fiorentino. Participação especial do Maracatu Uinú Erê, Mestre Zuza, Capoeira Muzenza e as guerreiras do Reisado dos Irmãos que trazem para o cortejo as suas experiências e sonoridades, fazendo da música o elo condutor de toda programação, integrando participantes e parceiros numa mesma corrente de esperança. Faz parte ainda da programação a arrecadação de alimentos que serão destinados às famílias carentes do município do Crato.

A concentração acontece na Praça Siqueira Campos a partir das 15hs e às 16hs sai em direção a Praça da Sé e em seguida segue para o Colégio Diocesano. Na escola terá um palco montado onde acontece um recital com músicas natalinas pelos músicos/ professores da Vila da Música, Fábio Eugênio, Nielson Medeiros, Juarez Monteiro, Marcelo Bugi, Leone Frazão, Harley Oliveira, Isaac Silva, Marisa Galdino, Paulo Diniz e Rômulo César.

Serviço: Natal da Tradição – uma celebração com as cores do Cariri.

Dia: 17 de dezembro de 2021

Concentração: Praça Siqueira Campos – 15hs (Fonte: Secult-Ceará)

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PAULO VANDERLEY: SITE LUIZLUAGONZAGA MOSTRA VIDA E OBRA DO REI DO BAIÃO

 Na semana em que completaria 109 anos, o lendário Luiz Gonzaga volta a ter no ar uma das principais fontes de acesso à sua história. O site Luiz Lua Gonzaga foi idealizado e construído pelo colecionador Paulo Vanderley em 2004, carregando entrevistas, discos, digitalização de materiais gráficos e vários outros materiais sobre o legado do Rei do Baião. 

A iniciativa se tornou um dos principais meios de pesquisa sobre o músico de Exu, levando Paulo Vanderley a ser consultor em projetos como o Museu do Cais do Sertão e a cinebiografia de Gonzagão. O site Luiz Lua Gonzaga parte do projeto de seu criador em celebrar os 110 anos de seu ídolo, comemorados em 2022.

O site luizluagonzaga.com.br retorna com um novo projeto gráfico e abastecido com uma infinidade de materiais que contam a trajetória de Luiz Gonzaga. “Para nós, gonzaguianos, que admiramos tudo o que ele foi, é quase que um princípio propagar a vida e a obra dele. Apesar das dificuldades de trabalhar com cultura no Brasil, trazer mais pessoas para admirá-lo é o que nos anima, é o nosso combustível para fazer esse trabalho”, afirma Paulo.

A produção e luta pela memória de Gonzaga começaram a tomar forma na vida de Paulo ainda na infância. Filho de um funcionário do Banco do Brasil, o colecionador morou em 16 cidades do Nordeste com a família e uma delas foi justamente Exu, onde conheceu pessoalmente aquele que se tornaria seu ídolo. Em 1989, quando Gonzagão faleceu, o garoto recebeu a missão do pai de filmar o cortejo fúnebre, evento que colocou dentro de si a vontade de colecionar tudo o que podia de um dos maiores artistas da história do país, assim como levar adiante o encanto que vivenciou naquela época.

“Hoje eu ainda tento contribuir com essa história. O Luiz Lua Gonzaga chegou a ser o maior acervo sobre um artista brasileiro. No ano do centenário dele, tivemos 9 milhões de acessos e milhares de contatos, se tornando a base de dados mais procurada por jornalistas e pesquisadores. Levamos de 4 a 5 anos para abastecer o site. Hoje, com a retomada, estamos com 30% do que teremos até 2022, quando Gonzagão completará 110 anos”, elabora Paulo.

Para firmar ainda mais esse projeto de digitalizar o máximo possível da história de Luiz Gonzaga, Paulo está desenvolvendo um livro sobre o artista pernambucano para ser lançado no próximo ano, escrito em primeira pessoa, com o próprio Rei do Baião contando sua história, a partir de uma intensa pesquisa em acervos de entrevistas. O projeto também será lançado em formato de áudio, narrado pelo próprio biografado a partir desse material. (Fonte: Rostand Tiago rostand.filho@diariodepernambuco.com.br

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