MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DEFENDE RIO SÃO FRANCISCO E INGRESSA AÇÃO CONTRA IMPLANTAÇÃO DA USINA NUCLEAR DE FORMOSO
Nessa região, vivem os indígenas Tuxá, as comunidades quilombolas João Martins e Tira Barro, além de pescadores artesanais, ribeirinhos, vazanteiros, barranqueiros e remeiros, que são povos tradicionais mineiros que ocupam território nas margens do Velho Chico.
De acordo com o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Helder Magno da Silva, responsável pela ação civil pública, as atividades de campo realizadas pelos empreendedores podem resultar na contaminação das comunidades tradicionais, acarretando um colapso entre eles, bem como a sobrecarga da rede assistencial de saúde pública, com possível insuficiência dos leitos clínicos e de terapia intensiva atualmente existentes.
“Os povos tradicionais são vulneráveis ao novo vírus e temos que protegê-los. A Lei 14.021, de 7 de julho de 2020, criou medidas de vigilância sanitária e epidemiológica para prevenção do contágio e da disseminação do Covid-19 nos territórios indígenas e estipulou medidas de apoio às comunidades quilombolas, aos pescadores artesanais e aos demais povos e comunidades tradicionais. Além disso, estabeleceu a restrição de acesso de pessoas estranhas às comunidades, como forma de impedir a disseminação e circulação do vírus entre eles”, disse.
Os indígenas Tuxá estão há 65 anos na região de Pirapora, próximo à confluência do rio Paracatu com o Rio São Francisco, região que será inundada pela construção da UHE Formoso.
A cacique Anália Tuxá, da aldeia de Buritizeiro, e seu povo, são contra a construção do empreendimento na região. “Temos fé que a UHE Formoso não será construída na região de Pirapora, afetando o nosso território. Nossa aldeia se encontra fechada para visitantes por causa da pandemia e mesmo que as empresas queiram não vão entrar para realizar trabalho de campo”, disse.
O pescador de Pirapora Josemar também é contra a UHE Formoso. “Esse povo não para! Mesmo com a pandemia, continuam realizando atividades de campo aqui na região. Nós que somos contra paramos os trabalhos de mobilização contra a UHE Formoso de forma presencial e estamos fazendo contato por telefone, com pessoas conhecidas. É uma vergonha! Existe a falsa ideia de que a UHE Formoso trará desenvolvimento para a região, por meio da geração de empregos e de incremento na economia. Isso é mentira e estamos esclarecendo isso para a população local”, expôs.
A quilombola Sandra Maria da Silva Andrade, representante das comunidades tradicionais no CBHSF, afirma que o empreendimento preocupa os ribeirinhos e a sociedade civil em geral, pela falta de transparência e pelos seus incontáveis impactos.
“A usina coloca em risco a sobrevivência de inúmeras comunidades tradicionais que vivem não só na região, mas em toda a bacia, como povos indígenas, comunidades quilombolas, pescadoras, vazanteiras e pequenos agricultores. Estamos mobilizando toda a sociedade para lutar contra este projeto que, mesmo com a pandemia não parou por um segundo sequer”. (Fonte: chbsf)
JOGADO À MARGEM DA SOCIEDADE", DIZ HISTORIADOR SOBRE A CONDIÇÃO DE PESSOAS NEGRAS APÓS ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
Nesta quarta-feira (13), dia que marca o 133º aniversário da abolição, Vinícius Bonifácio falou sobre a forma como as pessoas negras foram "inseridas" na sociedade, após deixarem de ser escravas. Ele conta que os africanos no Brasil se questionaram muito sobre o que fariam a partir daquele momento.
"Agora que estou livre o que vou fazer? Para onde eu vou? Qual trabalho vou exercer? Porque até então o trabalho era escravizado. Ele até poderia ter um ofício, ser um negro especializado no moer da cana, porém ele não tem isso reconhecido quando ocorre a abolição", explica.
Ainda segundo o mestre em história, todos os processos de libertação jogaram o negro na sociedade, sem nenhum tipo de indenização.
E 133 anos após a abolição da escravatura, as condições para as pessoas negras continuam difíceis. Para a técnica de enfermagem Isabela Neri, os negros continuam sofrendo preconceito em pleno século 21.
"Tem muita gente que continua tendo preconceito com os negros. Trabalho é mais difícil também para pessoas negras", comenta.
Já a microempreendedora Raíssa Coutinho relatou um caso de racismo do qual foi vítima.
"No meu antigo trabalho, eu tinha um cargo um pouco diferente do que o povo esperava. Já fui abordada por clientes que chegaram para mim e perguntaram: 'Mas você é desse setor? É você mesmo?'", relata a jovem.
"Não me atingiu. Teve sim a discriminação, porém não deixei me abater", completou Raíssa.
Atualmente, parte do movimento negro contesta a comemoração da data do 13 de maio. Isso por causa do tratamento dado ao negro após deixar de ser escravizado; sem qualquer apoio das classes dominantes.
Por causa disso, o movimento negro resolve comemorar a data no Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, marcada pela morta de Zumbi dos Palmares.
A mestranda em história, Aline Santos, explica que o que o movimento negro tenta fazer é dizer que as pessoas negras foram protagonistas de sua história, tanto livres, como escravos.
"Hoje, nos livros didáticos, a tendência é mostrar que a pessoa negra, no século 19, foi quem procurou a libertação. Não foi uma coisa que aconteceu, foi uma conquista na verdade. Uma conquista que se fazia no cotidiano", explica Aline Santos.
JOÃO PEDRO TEIXEIRA NÃO COMPREENDIA NUNCA O MOTIVO DE TANTOS HOMENS SEM TERRA, AFLITOS E COM FOME
As primeiras tentativas de se fundar associações camponesas no estado da Paraíba, como viria a ser a Liga Camponesa de Sapé, ocorreu através de iniciativas do camponês João Pedro Teixeira em 1954, resultado de sua experiência em movimentos de organizações de trabalhadores adquirida durante sua vivência em Pernambuco.
João Pedro conseguiu junto com a esposa Elizabeth Teixeira unir os agricultores em defesa da dignidade do trabalho e direitos. Foi assassinato no dia 02 de abril de 1962.
Reproduzo aqui o discurso histórico do poeta, advogado e tambpem compositor da música Tropeiros da Borborema, Raymundo Asfora, pronunciado em 03 de abril de 1962, no Ponto Cem Reis, em João Pessoa, Paraíba, horas após o sepultamento do líder da Liga Camponesa de Sapé, João Pedro Teixeira, morto no dia anterior em emboscada ordenada por usineiros do chamado Grupo da Várzea.
Confira na íntegra, o discurso: São tão mesquinhos, no seu egoísmo, que, na expressão de um ironista, deixariam o universo às escuras, se fosse proprietários do sol.
“Um tiro franziu o azul da tarde e ensangüentou o peito de um camponês. Foi assim que João Pedro morreu. Eu o vi morto no hospital de Sapé. Peguei na alça do seu caixão e, ao lado de outros companheiros e milhares de camponeses, levei-o ao cemitério. Estava com os olhos abertos. A morte não conseguiu fechar os olhos de João Pedro. Brilhavam numa expressão misteriosa e estranha, como se tivessem sido tocados por um clarão de eternidade.
Os seus olhos, os olhos de João Pedro, estavam escancarados para a tarde. E, dentro deles, eu vi – juro que eu vi – havia uma réstia verde que bem poderia ser saudade dos campos ou o fogo da esperança que não se apagara. Tinha sido avisado de que o perseguiam. Assistira, certa vez, ao lado da esposa, a uma ronda sinistra em torno do seu lar. Talvez soubesse tudo, mas aprendera, na poesia revolucionária do mundo, que é melhor morrer sabendo do que viver enganado.
Por que mataram João Pedro? Por que o trucidaram? E de emboscada? Mataram João Pedro porque ele havia sonhado com um mundo melhor para si e para os seus irmãos. Idealista puro, ele não compreendia nunca, na sua inteligência ágil e no seu raciocínio acertado, como todas as terras da Várzea do Paraíba pertenciam apenas a proprietários que poderia ser contados nos dedos de uma mão. E tantos homens sem terra e tantos homens aflitos e tantos homens com fome!
Sonhara com a reforma agrária. Mas, não pensava na revisão dos estatutos das glebas empunhando uma foice ou um bacamarte, na atitude dos desesperados. Apelava, apenas, para a organização da opinião campesina, da opinião dos campos, porque organizada a opinião do povo, tudo mais ficaria organizado.
Nunca me deparei, paraibanos, com uma população rural tão penetrada e compenetrada de consciência de classe, do valor da disciplina e da coesão como os lavadores de Sapé. Foi João Pedro quem os convenceu, mobilizando-os, ardentemente, em cada feira e em cada roçado. Argumentando sempre, com uma fé inquebrantável, sobre a necessidade da formação do seu sindicato. De um sindicato igual aos vossos, trabalhadores de João Pessoa, respeitado pelos patrões, protegido e protetor.
Por que os latifundiários não querem respeitar as ligas camponesas? Por quê? Não se organizam eles nas cidades? Nas associações comerciais, nas federações das indústrias, não frenqüentam eles o Clube Cabo Branco, o Clube Astréa, os clubes do Recife e do Rio? Por que os camponeses não têm direito de ter a sua Liga?
O campo se priva de tudo para nos promover de tudo. Sem a enxada, que fecunda o ventre da terra, para a gravidez da semeadura e o parto da colheita, nada chegará às nossas mesas. A vida vem dos campos. Sem o suor, sem a fadiga dos campônios, jamais alcançaremos a fartura do povo, e a pobreza será cada vez mais infeliz e desamparada.
Os latifundiários, todavia, na sua ganância, fingem desconhecer essa verdade, e na sua cupidez e na sua egolatria, negam aos pobres até o direito de ter fome. Fecham as suas propriedades ao cultivo, trazem-nas avaramente estagnadas, mandando matar aqueles que desejam transformá-las num instrumento de produção e de felicidade social. São tão mesquinhos, no seu egoísmo, que, na expressão de um ironista, deixariam o universo às escuras, se fosse proprietários do sol.
Eu vi João Pedro morto. Os seus olhos ainda estavam abertos. Eles tinham visto muito. Tinham visto quase tudo à sombra do Sobrado, povoado de Sapé, ouvira, talvez, contar na varanda de sua casa tosca, a história dos pais e dos avós que cultivaram aquelas terras. Sempre sob o regime do cambão, da terça e do cambito. Desse miserável cambão, dessa hedionda terça, desse desumano cambito, que deve ser varrido de nossa paisagem rural, nem que seja a golpes, nem que se a impacto das multidões revolucionárias nas praças.
Ouvira contar que, certa vez, o pai fora enxotado cruelmente, pelo capataz do amo, pelo simples fato de terem discutido sobre uma cuia de feijão. Sofria, ele próprio, as angústias daquele servilismo, doendo, agora, sobre o corpo exausto, com o suor da agonia que lhe escorria pela alma, fermentando, então, no íntimo, a convicção de que a dignidade humana não poderia ser tão aviltada. Urgia uma reação e João Pedro, à sombra do Sobrado, meditava e sonhava com um mundo melhor para os seus filhos.
Eles não haveriam de amargar a mesma servidão. Sonhou. Haveria de pagar pelo crime de ter sonhado. O seu sonho era uma visão perigosa de liberdade. Os latifundiários não podem compreender que os corações dos humildes possam aninhar tão elevados sonhos. Contrataram sicários, armaram pistoleiros, puseram-se na tocaia. João Pedro deveria ser eliminado.
Acuso, perante o governo e a Paraíba, que há um sindicato da morte implantado na Várzea para ceifar a vida dos homens do campo. Ninguém se iluda: aquilo não foi mandado de um homem só. Todos devem se levantar em favor da luta dos camponeses. Todos, principalmente vós, pessoense, depositários da vida indômita da raça tabajara, para que, em face da violência e da opressão, os camponeses não se sintam desamparados. Mataram João Pedro.
Nunca mais poderei os seus olhos. Os olhos dos mortos não choram. Ele nos deixou, no transe derradeiro da vida, a dignidade final da sua morte. Sigamos o seu último exemplo. Ninguém derramará mais lágrimas. Os seus olhos queriam dizer que os camponeses, de tanto verterem suor, não têm, sequer pranto para derramar outras lágrimas.
Paraibanos, esta cruzada é diferente das demais porque é maior do que todas as outras. Não há um candidato, não há partido político, não há um interesse exclusivista a ser defendido. Esta insurreição é hoje na história da Paraíba o seu grande apostolado.
Ou defendemos o homem do campo, numa onda de solidariedade pacífica e irreprimível, pressionando as elites dirigentes para uma revisão da estrutura jurídica vigente, que os depaupera e degrada, efetivando urgentemente a reforma das leis agrárias, ou o Brasil será a pátria traída pelo poder econômico que já nos vem atraiçoando nos governos da República e no parlamento nacional.
É inútil matar camponeses. Eles sempre viverão. Antes de morrer, João Pedro era apenas a silhueta de um homem no asfalto. Mas, agora, paraibanos, João Pedro virou zumbi, virou assombração. É uma sombra que se alonga pelos canaviais, que bate forte na porta das casas grandes e dos engenhos, que povoa a reunião dos poderosos, que grita na voz do vento dentro da noite, e pede justiça, e clama vingança. Que passeia pelas estradas de Sapé, que fala, pela boca de milhares de criaturas escravizadas, a mesma língua que, com a sua morte, não se perdeu porque a mensagem dos verdadeiros líderes não se esgota.
Meditemos profundamente na destruição de João Pedro, da tremenda cilada que armaram contra o inesquecível líder, na carga de ódio que caiu sobre si com o peso de um destino. Ele sofreu no próprio sangue a grave ameaça que existia contra todos nós. Que todos os patriotas dobrem o joelho diante do seu túmulo”.
*Raymundo Asfora
MORRE DE COVID-19 EM CARUARU, PERNAMBUCO, EX-DIRETOR DA RÁDIO EMISSORA RURAL, PADRE BIANCHI XAVIER
Nos últimos dias, de acordo com os boletins médicos, Padre Bianchi precisou ser intubado em ventilação mecânica controlada, em coma induzido por medicamentos".
Padre Bianchi trabalhou na Diocese de Petrolina onde comandou um programa de Rádio no período da tarde e também foi diretor da Rádio Emissora Rural.
Manoel Francisco Xavier, mais conhecido como padre Bianchi, dedicou 37 anos ao sacerdócio e atualmente era pároco da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro Boa Vista, em Caruaru.
Antes de ser padre, Bianchi Xavier cantava na caravana de Ivan Bulhões e foi lançado na antiga Rádio Difusora. Ivan Bulhões morreu em março deste ano após sofrer um AVC.
CONFIRA NOTA DIOCESE CARUARU:
Eu sou a ressurreição e a vida.
Aquele que crê em mim,
ainda que morra, viverá" (Jo 11,25)
Com pesar, mas confiantes na ressurreição, comunicamos o descanso eterno do grande sacerdote e comunicador Padre Bianchi Xavier.
Padre Bianchi estava com COVID-19 e as 5h30 de hoje não resistiu e completou sua missão aqui na terra, mas permaneceu firme na fé.
Rezemos por este sacerdote tão amado por todos, que comunicava com alegria a Palavra de Deus. Agora comunica a fé na ressurreição para nós.
A Diocese de Caruaru, na pessoa do senhor Bispo Diocesano, Dom José Ruy Gonçalves Lopes, une-se ao Clero, familiares e todos os diocesanos neste momento.
Diocese de Caruaru,
12 de maio de 2021.
REDUÇÃO DE ORÇAMENTO DESTINADOS A UNIVERSIDADES FEDERAIS CONTRIBUI PARA DIMINUIÇÃO DE CIÊNCIA E NOVAS TECNOLOGIAS
O orçamento do Ministério da Educação (MEC) destinado às universidades federais em 2021 teve redução de 37% nas despesas discricionárias, se comparadas às de 2010.
A queda afeta recursos destinados a investimentos e despesas correntes, como pagamento de água, luz, segurança, além de bolsas de estudo e programas de auxílio estudantil. A análise não inclui os recursos para salários e aposentadorias, que são despesas de pagamento obrigatório.
O vice-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Rocha, afirmou que "não dá para manter" o funcionamento com o orçamento destinado à instituição. Já o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus David, afirmou em entrevista em abril que "a ciência e a tecnologia acabaram".
A falta de recursos poderá levar à redução ou paralisação das atividades, segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Em valores atualizados, o orçamento do MEC para o ensino superior em 2010 seria hoje o equivalente a R$ 7,1 bilhões. Em 2020, foi de R$ 5,5 bilhões. Em 2021, é de R$ 4,5 bilhões.
Em um artigo publicado no jornal O Globo, a reitora da UFRJ, Denise Carvalho, e o vice-reitor Carlos Rocha, alertam para o risco de a instituição "fechar as portas" a partir de julho.
"A UFRJ fechará suas portas por incapacidade de pagamento de contas de segurança, limpeza, eletricidade e água. O governo optou pelos cortes e não pela preservação dessas instituições (...) A universidade está sendo inviabilizada", alertam no artigo.
Eles destacam que a UFRJ está no enfrentamento à pandemia fazendo testes moleculares de detecção de coronavírus, atendendo pacientes de Covid-19 no hospital universitário e fazendo estudos de identificação de novas variantes e desenvolvimento de testes sorológicos.
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) diz que o corte de recursos é uma "destruição" da universidade. "O orçamento de 2021, na UFBA, equivale ao de 2010, que foi de R$ 133.881.087,00. Nessa época, o número de alunos era menor que hoje, assim como todas as tarifas de água, luz, etc, o que dá uma ideia da gravidade da situação", informou a universidade.
A UFBA diz que o corte em programas de assistência estudantil em 2021 foi de 20%. A medida vai afetar 28.561 estudantes e começa a operar a partir deste mês. Segundo a universidade, houve redução de R$ 400 para R$ 250 nas bolsas acadêmicas, limitação de valores do auxílio-alimentação e suspensão por tempo indeterminado de auxílio saúde e de material didático.
CAMPUS DE PAULISTANA ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS PARA SELEÇÃO DE PROJETOS IF MAIS EMPREENDEDOR ATÉ O DIA 14 DE MAIO
Serão selecionados cinco empreendimentos enquadrados como micro, pequenas empresas e/ou microempreendedores individuais, com sede na região de Paulistana (PI), que sejam, prioritariamente, mulheres dos ramos de vendas de mercadorias e prestação de serviços. Em caso de não preenchimento das vagas, serão selecionados empreendedores com outros perfis, portanto, qualquer empreendedor pode se inscrever e participar da seleção.
O projeto visa construir conjuntamente e acompanhar o planejamento de ações de marketing e/ou gestão financeira, auxiliando na superação da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a coordenadora do projeto, a professora Irlanda Pires, “é uma ação importante porque auxiliará os empreendimentos na superação da crise ao tempo em que combaterá a desigualdade de gêneros, é o IFPI cumprindo o seu papel de contribuir com o desenvolvimento local, regional e nacional”.
O projeto também contará com a colaboração da professora Erika Jamir, Mestre em Ciências pela Universidade Federal do Vale do São Francisco e de seis alunos do curso de administração integrado ao médio, do curso superior de administração e da especialização em matemática.
SERVIÇO: Olá empreendedor (a), o IFPI - Campus Paulistana abre chamada interna para seleção de projetos voltados ao programa *IF Mais Empreendedor Nacional*, inscrições abertas até o dia 14/05, via formulário eletrônico https://forms.gle/njr7XTQKTDWUwC128 a seleção apresenta 05 vagas para empreendimentos enquadrados como Micro, Pequenas Empresas e/ou Microempreendedores individuais, possuindo sede na região de Paulistana, Piaui, não perca essa grande oportunidade para planejar seu marketing ou as finanças da sua empresa com apoio de professores de administração e contabilidade e alunos de administração.