WILSON ARAGÃO LANÇA NOVO ÁLBUM AMIGOS DO MEU PAI CUIDE BEM DA SUA ESTRADA

Wilson Aragão lança seu novo álbum "Amigos do meu pai – cuide bem da sua estrada". A live de lançamento ocorrerá dia 03 de abril (sábado) às 16 horas, em seu canal no youtube (https://www.youtube.com/user/wilsonaragao)

O álbum traz dez canções inéditas e autorais, em celebração aos seus quarenta anos de carreira, as canções apresentam suas raízes nordestinas com influências líricas, clássicas e já estão disponíveis nas plataformas digitais como: Spotify, Deezer e pelo site oficial do cantor e compositor (http://wilsonaragao.art.br/).

Como toda a história deste poeta-cantador, "Amigos de meu pai - cuide bem de sua estrada" é uma celebração às raízes do Nordeste e à música popular brasileira. O artista define que "este trabalho é também um resgate cuidadoso de pessoas e personagens marcantes, tradicionais e até mesmo folclóricos, do nosso imenso sertão. "Amigos de meu pai" possui símbolos desse resgate, dessa confraternização, e enaltece as amizades sinceras".  

O projeto "Amigos do meu pai – cuide bem da sua estrada", tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Para mais informações, e para acompanhar as etapas de construção do novo álbum, acesse o site oficial do artista (wilsonaragao.art.br) e seu perfil do Instagram @wilsonaragaooficial.

Wilson Oliveira Aragão (25 de abril de 1950) é um cantor e compositor brasileiro. Nascido na cidade de Piritiba, no Piemonte da Chapada Diamantina da Bahia. Aragão começou cantando na adolescência em corais de igreja e de colégio. Já neste tempo, se achava diferente por gostar de músicas, estilos e ambientes proibidos por sua família, que era evangélica, e por já sentir a veia artística se manifestando por meio de poesias, pinturas e músicas. 

A arte ficou escondida nos seus cadernos até criar coragem de mostrar aos amigos mais próximos, que o encorajaram a mostrar as composições aos artistas da época. Com a gravação de Raul Seixas, Capim Guiné foi sucesso em todo Brasil. A partir daí, Aragão ganhou o mundo fazendo shows e divulgando seus trabalhos em rádios e televisões.

A sua música fala, principalmente, do homem do campo, suas lutas e anseios, seus amores e dissabores. Seus ritmos passeiam por baladas, xotes, martelos, galopes e canções. Tem como pátria o sertão baiano, inspiração do seu cancioneiro, sempre voltado para a dignidade, humildade e sapiência do sertanejo. 

Em 2021, Aragão comemora os seus 71  anos de vida e 40 de carreira, fortalecendo suas raízes, valorizando o sertanejo e sempre conectado às questões contemporâneas. Está em fase final para o lançamento do novo disco, que conta com a dedicação de muitos amigos profissionais. 

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Mais informações: E-mails: capimguine@gmail.com/ naipes.producoes@gmail.com

Telefone: 71 99184050  

Instagram: @wilsonaragaooficial 

Facebook: https://www.facebook.com/wilsaragao

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TRANSMISSÃO EM ONDA RÁDIO AM SERÁ EXTINTA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2023

O governo federal editou um decreto reabrindo o prazo para pedidos de migração das rádios AM para FM. O decreto também estende a multiprogramação na TV digital por mais 12 meses. A medida já publicada no Diário Oficial da União, vale para todas as emissoras educativas e comerciais brasileiras e foi tomada em razão da pandemia de covid-19.

O decreto também reabre o prazo para que as emissoras de rádio AM peçam a adaptação de suas outorgas para passarem a operar em FM. De acordo com o ministério, a medida beneficia 96 emissoras de rádio que atualmente operam na faixa AM.

O texto traz, ainda, a possibilidade de as transmissoras AM que operam em ondas médias (OM) em caráter local pedirem o reenquadramento dos serviços para o caráter regional. O serviço de radiodifusão de caráter local serve apenas uma única localidade, como uma pequena cidade ou povoado. Já o serviço regional atende mais de um local e, por isso, tem uma potência maior

De acordo com o decreto, essas mudanças são necessárias pois a operação local será extinta em 31 de dezembro de 2023.

"A execução do serviço de radiodifusão sonora em ondas médias de caráter local somente será permitida até 31 de dezembro de 2023, quando o Ministério das Comunicações realizará o reenquadramento das outorgas remanescentes de caráter local para caráter regional", diz o texto.

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DEBATES SOBRE A MEMÓRIA DA GUERRA DE CANUDOS E PASSEIOS VIRTUAIS HISTÓRICOS VÃO MOVIMENTAR A II FLICAN

Um dos temas mais estudados no Brasil na atualidade, a Guerra de Canudos não poderia ficar fora da pauta do principal evento literário do sertão baiano. Durante a II Feira Literária de Canudos (Flican), que acontece de 8 a 10 de abril, autores, artistas e pesquisadores vão se debruçar sobre os aspectos históricos, míticos e o impacto desse símbolo de luta e resistência, no contexto contemporâneo do país.

Entre os participantes das mesas estão importantes especialistas no assunto, como o coordenador do Centro de Estudos Euclydes da Cunha da Uneb Manoel Neto, o cineasta Antônio Olavo, o fotógrafo Evandro Teixeira e o escritor Eldon Canário.

Uma das mesas dedicadas ao tema acontece no dia 09/04 (sexta-feira), às 14h15, com o título de Evocação de Canudos. Mediada pelo curador da Flican, professor Luiz Paulo Neiva, a mesa contará com a participação de Manoel Neto, Pedro Lima Vasconcelos (Universidade Federal de Alagoas), Floriza Sena (Instituto Popular Memorial de Canudos), do historiador João Batista e do professor João Ferreira.

 "Evocação de Canudos, do presente ao passado ou do passado ao presente, pode significar a presentificação dos fenômenos que deram forma a Canudos, desde as imagens dos rincões desertos do sertão, da sua formação societária, econômica, histórica, política, religiosa, linguística até a formação da fazenda canudos, do arraial de Canudos e de suas gentes chegadas com o Conselheiro, das forças desiguais e antagônicos, dos palcos e horrores da guerra fratricida, das águas do rio Vaza Barris represadas no Cocorobó, sepultando os restos da Delenda Canudos, a Jerusalém de Taipa", diz Luiz Paulo Neiva, que também é diretor do Campus Avançado da Uneb em Canudos,

"Para quem 'vive' Canudos há mais de 35 anos, as evocações são várias, diversas. São evocações sobre o espaço físico, o cenário onde está cidade está colocada, no semiárido. E sobre pessoas com as quais convivi e aprendi a desvendar a alma do sertão, os bichos, os costumes, o modo de ver o mundo e a vida. A minha participação na mesa será uma forma de falar sobre esse mundo e como tenho vivido nela", diz Manoel Neto que é autor de artigos, ensaios e da Cartilha Histórica de Canudos, entre outras obras.

Também na sexta-feira, às 19h20, acontece a mesa Museu João de Régis: Olhares e vertigens na memória. O debate contará com a participação de Antônio Olavo, Evandro Teixeira, autor do livro Canudos 100 anos (1997) e um dos homenageados desta edição da feira, além do historiador Sérgio Guerra, convidado a falar sobre o acervo fotográfico de Flávio de Barros, que foi um dos poucos a registrar imagens da Guerra de Canudos e autor da única foto conhecida de Antônio Conselheiro.

"Minha história com Canudos começou há 38 anos, quando fui fazer um trabalho como fotógrafo em Monte Santo e ouvia as pessoas falarem das histórias de seus antepassados. A partir daí, comecei a me interessar e pesquisar sobre o assunto, que é hoje um dos mais estudados nas universidades brasileiras", conta Olavo. Ele destacou ainda a importância da segunda edição da Flican, consolidando um espaço para discussão de temas que são universais.

No sábado, às 19h, o tema Olhares e vertigens na memória coloca em destaque o trabalho do artista plástico Trípolli Gaudenzi, convidado que também é um dos homenageados desta edição pelas suas obras sobre Canudos, e do poeta e pesquisador José Aras, já falecido (1893-1979). Ele será evocado por Lina Aras, uma de suas descendentes.

Outro ponto forte serão os depoimentos memoriais que serão apresentados, ao longo da Flican, resgatando a história de luta e resistência dos antigos habitantes do lugar. Dona Duru e Joselina Guerra falarão sobre os relatos que ouviram de seus antepassados, nas manhãs de sexta (09/04) e sábado (10/04), respectivamente. A programação dos depoimentos memoriais também terá a participação de Eldon Canário, que se apresenta na tarde de sexta, e que falará sobre o cotidiano da sua  vida na segunda Canudos.

O público poderá acompanhar ainda um passeio virtual por locais guardadores da memória histórica, tais como, Memorial Antônio Conselheiro, o Parque Estadual de Canudos, Museu Manoel Travessa, Instituto Popular Memorial de Canudos e o Museu João de Régis, que foi implantado recentemente, sob a curadoria do artista plástico e cenógrafo  Edmilson Santana.

A II Flican é uma realização da Dona Edite Comunicação Integrada. O projeto  tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. Toda a programação da feira poderá ser conferida, gratuitamente, pelo público no canal Youtube do Campus Avançado da Uneb em Canudos e pela Canudos TV.

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SANFONEIROS SE REINVENTAM E DÃO O TOM CONTRA A CRISE DA FALTA DE SHOWS E APRESENTAÇÕES

Profissionais da área da música têm sofrido os impactos da pandemia, relatam dificuldades e dão o tom da reinvenção para sobreviver. A reportagem do BLOG NEY VITAL conversou com alguns deles. 

Com o fechamento de casas noturnas, pubs e bares e a proibição à realização de eventos, medidas adotadas pelos Governos dos Estados e aval das  prefeituras, exemplo Juazeiro e Petrolina para conter o avanço do coronavírus, músicos, produtores e outros profissionais do meio cultural ficaram sem boa parte da sua fonte de renda. 

Profissionais autônomos na sua grande maioria, a saída tem sido buscar alternativas para realizar as atividades. Um dos exemplos é o músico Silas França. Ele leciona aulas. Multi-instrumentista, Silas França participou de vários eventos e momentos relacionados à música Brasileira. Silas revela que acordeom é a sua especialidade. 

Influenciado por grandes acordeonistas nacionais e internacionais, Silas França domina diversos ritmos como a bossa-nova, chorinho, samba, reggae, música nordestina, músicas italiana e francesa, música instrumental, dentre outras. Participou de documentários e filmes sobre música, a exemplo do filme sobre Luiz Gonzaga, “De pai para filho”.

O sanfoneiro Flávio Baião no início de março 2020 havia apostado no empreendedorismo e junto com a família fundou o Espaço Baião Nordeste. "Tudo fechado e proibição tem que se reiventar. Com as dificuldades coloquei a venda a minha primeira sanfona que não pensava em vendê-la jamais".

Com o avanço da epidemia do coronavírus e os consequentes cancelamento de eventos e fechamento de locais públicos, o mercado da música ao vivo sofreu um dos golpes mais duros de sua história. Essa é a avaliação dos Sanfoneiros e musicos da região do norte da Bahia e Vale do São Francisco.

Da conhecida Terra dos Sanfoneiros, o município de Dom Inocêncio, no Sul do Piauí dá outro exemplo de resiliência através de seus sanfoneiro. Lá o músico Sandrinho do Acordeon também não se cansa de se transformar para minimizar os prejuízos durante a pandemia da COVID-19. Segundo Sandrinho o setor musical vive a maior crise da sua história. 

"A indústria fonográfica e a de música ao vivo passam por apuros e precisam de ajuda".  Sandrinho realiza no próximo dia 3 de abril, a live Sábado  de Aleluia, transmitido no canal de youTube sandrinho do acordeon, às 20hs.

"Estamos Diante de uma crise sem precedentes, o mercado musical está passando por um momento delicadíssimo e isso é opinião unânime de quem trabalha no ramo. A readequação do modelo físico para o virtual, adaptação técnica para um novo formato o digital e a busca incessante por novas formas de se reinventar no mercado são parte da rotina de músicos, produtoras e equipes técnicas que fazem da música seu ganha-pão", explica Sandrinho.

"Parou toda a atividade, fechamos as portas. Uma interrupção abrupta como essa jamais aconteceu. Não se tem referência na história do país. No mundo, só na guerra", finaliza Flávio Baião

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PROJETO ENCONTROS DIGITAIS DE DIÁLOGO COM OS INDÍGENAS ACONTECE DE 01 A 10 DE ABRIL

Acontece de 01 a 10 de abril o evento "Encontros Digitais de Diálogo com os Indígenas", a atividade faz parte do projeto "Sabedorias Indígenas em Ação", iniciativa que visa contribuir com a salvaguarda dos patrimônios culturais imateriais indígenas e também difundir e valorizar  a diversidade em diálogo como caminho para coesão social e a paz.

O evento tem apoio do Projeto de Extensão Oficina de Comunicação Comunitária da Estácio Bahia, coordenado pela professora Antoniella Devanier e será realizado na plataforma Zoom de 1° a 10 de abril. Os horários serão definidos com cada grupo de inscritos.

Os grupos interessados podem fazer a inscrição até o dia 01 de abril, preenchendo o formulário https://bit.ly/3uugfJi, que pode ser solicitado também pelo direct do Curso de Publicidade e Propaganda da Estácio Bahia @publicidadeestaciobahia. O projeto possui apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do CCPI (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. O projeto de extensão social conta com a participação de estudantes de Publicidade e Propaganda, Psicologia, Direito e Pedagogia.

As atividades divulgadas são abertas a todos os estudantes, professores e comunidade externa. O professor pode também inscrever toda a turma, informando o horário da aula no formulário, e direcioná-los para esses encontros digitais. As inscrições podem ser individuais ou coletivas (solicitadas pelo professor ou líder de grupos), podendo escolher o melhor horário para a realização dos encontros. Maiores informações podem ser obtidas por meio do direct de @publicidadeestaciobahia.

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PESCA SUBAQUÁTICA ACONTECE NO RIO SÃO FRANCISCO DE FORMA IRREGULAR

A reportagem do BLOG NEY VITAL com exclusividade denuncia mais um crime contra o Rio São Francisco, a pratica da pesca ilegal, lesiva ao meio ambiente. Trata-se de homens que usam a pesca subaquática irregular no período da noite. De acordo com as informações "o Ibama tem deixado a desejar neste quesito pois não existe fiscalização". 

Fontes ouvidas pelo BLOG NEY VITAL acusam que os mergulhadores "usam arbaletes e iluminação artificial durante o período da noite e até madrugada no rio São Francisco".

A reportagem conversou com pescadores profissionais e eles confirmaram "este crime ambiental". 

Segundo uma das fontes "pescar à noite fica mais fácil, o peixe com o excesso da luz é presa mais fácil. Acontece que matam muitos peixes pequenos e isto prejudica muito o futuro do Velho Chico. Não respeitam nem o período da desova. Falta fiscalização. Este tipo de pesca não é feito por gente pobre e deveria render autos de infração ambiental. Eles brincam de pescar".

"Nós, os pequenos pescadores, sabemos que apesar das dificuldades e a agressão ao Rio São Francisco, a generosidade do rio é tão grande que ainda podemos nos alimentar de peixe. Mas assistir um crime como este dói", disse uma das fontes que prefere não ser identificado.

Pela legislação, a pesca subaquática, feita com equipamentos de mergulho é permitida para a captura de espécies exóticas, desde que seja feita durante o dia e dentro das regras do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O que diz a lei Lei nº 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998:

Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente:

Pena – detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem:

I – pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos;

II – pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;

III – transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta e pesca proibidas.

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SEJA ÁGUA: NÃO SE ESTABELEÇA EM UMA FORMA, ADAPTE-A

Neste processo de desescalada, mais de uma pessoa se sentiu como Charlton Heston no final de O Planeta dos Macacos, quando descobre a Estátua da Liberdade afundada na praia. Somente então percebe que, sem mudar de planeta, o mundo que conhecia havia deixado de existir.

 Poderemos sentir algo assim quando chegarmos à “nova normalidade” pós pandemia de covid-19 que ninguém sabe com certeza como será. Se no século XX o poeta e filósofo Paul Valéry dizia que o futuro havia deixado de ser o que era, no século XXI já ninguém se atreve a prognosticar como será. Não sabemos o que acontecerá na semana que vem, como e em que lugar tiraremos férias, se as crianças voltarão à escola em setembro... Acostumados a fazer planos, como manejar a vida em meio à tanta incerteza? Vamos ver alguns pontos para não perder o rumo no mar do imprevisível.

Improvisar em vez de planificar. Deixemos de falar desse futuro incerto que nos estressa e decidamos sobre a marcha. De fato, algo que caracteriza os grandes viajantes é que nunca sabem onde se detêm e quanto tempo ficam em um lugar. Podemos adotar o mesmo espírito e nos acostumar a “tocar de ouvido”, segundo as circunstâncias, mas também segundo o que nos apetece fazer em cada momento. Isso significa viver plenamente o dia de hoje em vez de programar o amanhã.

Aproveitar a vida líquida. Em sua entrevista mais famosa, Bruce Lee nos recomendava ser como a água e dava como exemplo o fluido que adota a forma da xícara, da garrafa e da mamadeira. Aplicado ao que estamos vivendo, significa desenvolver ao máximo nossa flexibilidade. “Não se estabeleça em uma forma, adapte-a”, dizia Bruce Lee. “A água que corre nunca fica parada”. Estar sempre em movimento, nos adaptar ao que precisamos fazer a cada momento, no lugar de nos queixar e de tentar nadar contra a corrente, é o segundo ponto.

Menos é mais. Uma das lições que a pandemia nos deu é que não era necessário nos movimentar tanto. Sobre a crença de que é preciso viajar para ver o mundo, Paul Auster dizia que “se você está quieto e com os olhos bem abertos, verá tudo o que pode manejar”.

Estar atentos às oportunidades. O cenário da incerteza colocará em perigo as grandes estruturas, mas pode ser um campo propício aos freelancer, às startups e aos novos negócios. Pessoalmente, é também a ocasião de introduzir mudanças em nossas rotinas graças ao aprendido durante o confinamento. Do que prescindiu e não tem vontade de retomar? Quais novos hábitos positivos você se propõe a manter? Quais são suas prioridades agora?

Centrando no dia a dia, apostando pela proximidade e os pequenos objetivos, é o melhor bálsamo à incerteza. Ser incapazes de prognosticar o futuro, mais do que um castigo, pode ser uma libertação. O consultor Peter Drucker já alertava há décadas que, na verdade, ninguém sabe nunca o que vai acontecer. E explicava dessa forma: “Tentar prever o futuro é como tentar dirigir por uma estrada rural de noite, sem luzes de nenhum tipo, enquanto olha pelo vidro traseiro”. E Abraham Lincoln dizia sobre isso que “a forma mais segura de prever o futuro é criá-lo”.

As pequenas coisas. Podemos decidir as pequenas coisas que acabarão configurando nossa vida. Escolher de que maneira vamos nos alimentar, como e para onde vamos viajar, que relações e atividades ocuparão nosso tempo. Também em que gastamos o dinheiro. E isso nos fará mais coerentes com nosso propósito vital.

Grandes mudanças se aproximam, mas as mais importantes são as que cada um irá realizar.

*Francesc Miralles é escritor e jornalista especializado em psicologia.

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