FILME JACKSON, NA BATIDA DO PANDEIRO SERÁ TEMA DE DEBATE NA PARAÍBA

O documentário de Marcus Vilar e Cacá Teixeira, ‘Jackson – Na batida do pandeiro’, terá duas sessões e debate no Cine Banguê da Fundação Espaço Cultural, em João Pessoa. As exibições serão dia 27 deste mês, às 18h e às 20h, com debate após a segunda sessão.

As sessões integram a programação do Festival de Artes Jackson do Pandeiro, que será realizado pela Funesc de 25 a 28 de julho.

Os convidados para o debate são Fernando Moura (consultor), Heleno Bernardo (produção), Cacá Teixeira (diretor), Marcus Vilar (diretor) e André Dib (mediador). “Nós vivemos num país de pouca memória. Então é fundamental esse trabalho sobre Jackson do Pandeiro para que as pessoas conheçam de onde saiu, quem foi e qual é a importância dele para a cultura brasileira”, disse Marcus.

Conforme Marcus, o documentário conta com depoimentos de diversos artistas e estudiosos da música brasileira, como Gilberto Gil, Biliu de Campina e Zuza Homem de Mello. Também dão depoimentos sobre a importância de Jackson do Pandeiro artistas do porte de Geraldo Azevedo, Gal Costa, Pedro Luís, João Bosco e Lenine (que fará o show de abertura do Festival de Artes).

O filme convidado para a programação tem 100 minutos de duração e classificação indicativa livre. Além de roteiro e direção de Cacá Teixeira e Marcus Vilar, o longa conta com produção de Heleno Bernardo e montagem de Thiago Marques. Desenho de som e mixagem ficam por conta de Zé Newton Filho. Já a consultoria musical e trilha original, com Carlos Anísio. Equipe técnica também tem Bráulio Tavares e Rômulo Azevedo na consultoria de roteiro.

A programação cultural do Festival de Artes Jackson do Pandeiro abrangerá shows, cortejos, apresentações, performances, intervenções, espetáculos, palestras, exposições, mostras, oficinas, encontros e outras atividades de formação artístico-culturais. Serão quatro dias de atividades intensas concentradas no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. O evento contará, ainda, com shows de Lenine e Margareth Menezes.

O Espaço Cultural se dividirá em polos e cada um deles será nomeado com títulos ou trechos de canções de Jackson do Pandeiro. A Praça do Povo se chamará ‘Sebastiana’. Já a Sala de Concertos Maestro José Siqueira será o ‘Canto da Ema’ durante os quatro dias de evento.

O Teatro Paulo Pontes será ‘Cabeça Feita’ enquanto o Teatro de Arena será ‘Chiclete com Banana’. O Cinê Banguê passará a ser ‘Jack Perrin’. Até o Estacionamento entrará no ritmo com o nome ‘A Ordem é Samba’.

A Feira Criativa que acontecerá ao longo do festival será ‘A Feira’ enquanto que o Planetário ganhará o sugestivo nome ‘Sputnik, a Galeria Archidy Picado será o ‘Quadro Negro’ e o Mezanino 2 ‘Luz do Saber’. A Escola de Dança é o ‘Baile da Gabriela’. ‘Sina de Cigarra’ é o nome do polo na Sala de Coro. Já o auditório da EEMAN será o polo ‘Acorda, meu povo’.

Jackson do Pandeiro: Nome artístico de José Gomes Filho, nascido em Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919, e que passou boa parte da vida em Campina Grande. Começou a admirar a música por meio da sua mãe, a cantadora de coco Flora Maia, que colocou o filho para tocar zabumba aos sete anos.

Seu primeiro sucesso, “Sebastiana”, na década de 1950, o lançou para o Brasil e para o mundo. 

Jackson chegou a fazer duetos e parcerias com nomes  Edgar Ferreira e Rosil Cavalcanti e ganhou o título de “Rei do Ritmo”. Ele morreu vítima de embolia pulmonar e cerebral em 10 de julho de 1982, aos 62 anos, em Brasília (DF).
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SEGURANÇA BARRAGENS: 'NÃO EXISTE OBRA CIVIL 100% SEGURA. PRECISAMOS SER AGENTES FISCALIZADORES", DIZ ESPECIALISTA EM RECURSOS HIDRÍCOS

O rompimento das barragens de Quati, no município de Pedro Alexandre, Bahia e em Mariana e Brumadinho tem levantado uma série de discussões sobre a segurança dos rios e açudes pelo país. 

Petrolina e Juazeiro, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, Belém do São Francisco e Paulo Afonso (Ba), Piranhas (AL), as populações ribeirinhas que vivem às margens do Rio São Francisco, na região das Usinas Hidrelétricas sempre ficam em estado de alerta quando escuta informações de impactos causados por rompimentos de barragens.

O pescador José de Ataíde diz que nunca ouviu ou foi chamado para qualquer discussão sobre segurança da barragem de Sobradinho, Bahia.

"No momento em que fazia uma palestra sobre SEGURANÇA DE BARRAGENS, na cidade de Ibimirim, Pernambuco por ter a montante da vida o maior açude do estado, Açude Poço da Cruz do DNOCS, sem Plano de Segurança de Barragens e sem PAE (Plano de Ação de Emergência). No exato momento recebemos a notícia de que mais uma barragem rompia ou extravasava na Bahia".

A declaração acima é de Almacks Luiz Silva, graduado em Gestão Ambiental com especialização em Recursos Hídricos, Saneamento e Residência Agrária em Tecnologias Sociais e Sustentáveis no Semiarido, e membro do Comitê Hidrográfico da Bacia do São Francisco.

"A engenharia diz que não existe obra civil 100% segura.Precisamos ser agentes fiscalizadores especialmente com as barragens pelo grande impacto que a sua ruptura pode causar", declarou Almacks.

No início deste ano, A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), considerando notícia divulgada na imprensa e em redes sociais a respeito da existência de vazamentos de água nas barragens de Paulo Afonso IV e Moxotó, prestou esclarecimentos ressaltando "que a Chesf lida e detém experiência, há mais de 60 anos, com barragens de grande porte que fazem parte dos seus empreendimentos hidrelétricos. Como parte das suas ações,  realiza um criterioso programa de manutenção das instalações, contemplando o devido monitoramento e inspeções nas estruturas civis das barragens, de acordo com o Plano de Segurança de Barragens, atendendo as exigências da Legislação Federal e Regulamentação ANEEL.

Em continuidade às ações de divulgação do Plano de Ação de Emergência (PAE), a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) realizou, nos dias 12 e 13 de março, seminários com a presença de representantes das Defesas Civis dos 28 municípios próximos à Usina de Xingó (AL/SE), a maior do parque gerador da Chesf.

Foram feitas apresentações sobre as características das barragens hidrelétricas, com explicações sobre sua estrutura e sistema de monitoramento, demonstrando que a Companhia vem cumprindo com todas as normas técnicas e realiza, sistematicamente, manutenções, avaliações e inspeções em suas instalações.

“As barragens da Chesf são bastante seguras e a Empresa está empenhada em estreitar o relacionamento com as defesas civis dos Estados e municípios, cumprindo as normas legais e contribuindo para a segurança de todos em casos excepcionais”, afirmou o diretor de Operação da Chesf, João Henrique Franklin.

Durante os seminários, os diretores João Franklin e Roberto Pordeus (Engenharia e Construção) destacaram as especificidades das barragens hidrelétricas e o trabalho criterioso de manutenção. 



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CRISTINA AMARAL CANTA NELSON GONÇALVES NA 20º SERENATA DA RECORDAÇÃO EM SANTA MARIA DA BOA VISTA

A 20ª Serenata da Recordação em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão de Pernambuco, segue até o sábado (13) e reúne seresteiros de toda a região. Neste ano, a festa é uma homenagem ao centenário de Nelson Gonçalves.

A Serenata da Recordação foi criada em 1999, por um grupo de amigos que gostava de estar à beira do Rio São Francisco, cantando à luz da lua para relembrar paixões, embalar os primeiros amores e chorar mágoas.

Programação: Sexta-feira (12/07):
18h - abertura do 5º encontro de carros antigos
Local: Praça Xisto Graciliano
19h - A voz do patrimônio: juventude seresteira - casa da juventude
Local: palco alternativo
20h - Concerto Especial: coro vozes do sertão (IF Sertão) 
Regência: Alan Barbosa
Local: igreja matriz de nossa senhora da conceição
Abertura da 20ª serenata da recordação
21h - Cristina Amaral - Canta Nelson Gonçalves
23h - Banda The Fevers
1h - Banda MPA
Local: Palco principal

Sábado (13/07) :
10h - Concerto especial: Duo MPB (IF Sertão-PE)
Raí moreno (Piano) e Ozenir Luciano (Saxofone)
Local: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
16h30- Concerto Especial: orquestra do Sertão (IF Sertão-PE)
Regência: Ozenir Luciano
Local: Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição
17h30: A voz do Patrimônio: Coral da Escola Municipal Prefeito Barrinho
Local: Chafariz Serenata da Recordação
17h50 - A voz do Patrimônio: coral do grupo Saúde e Bem Estar - Nasf
Local: Chafariz Serenata da Recordação
18h10 - 5º encontro de carros antigos: apresentação Tony Presley
Local: Palco Alternativo
20h - A voz do Patrimônio: Escola de Música Mestre Ênio 
Local: Chafariz Serenata da Recordação
20h30 - Chegada dos seresteiros no portal principal
21h - Show com os seresteiros no palco da Serenata da Recordação
22h30 - Percurso da serenata pelo sitio histórico de Santa Maria da Boa Vista
1h - show José Augusto
Local: Palco Principal
3h - Orquestra Maia
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RENNAN MENDES E O MISTERIOSO AFETO MUSICAL PELA SANFONA

Neste sábado (13) o cantor, compositor e sanfoneiro Rennan Mendes apresenta o show Senta que eu te conto, a partir das 20hs, no Espaço Multicultural Cubículo, em Petrolina.

Afeto misterioso pela sanfona. Essa definição cabe ao cantor e sanfoneiro Rennam Mendes. É bonito de se ver quando um som rodopia e toma forma nas mãos de Rennan Mendes e, depois disso, dá uma sibilada no ar para pousar nos nossos ouvidos. 

Nas notas floreadas e nos acordes trespassados transpira o verdadeiro dom de quem tem, mais do que talento, paixão incondicional pela música. 

Rennan Mendes é músico instrumentista, produtor musical, arranjador, cantor e compositor. Nasceu em Uauá, Alto Sertão de Canudos, na Bahia, e com apenas seis (6) anos de idade começou a tocar teclado. Aos nove (9) anos, ganhou a sua primeira sanfona, presente de seu pai, o também sanfoneiro, "Veinho". 

Logo, montou o seu primeiro grupo de forró, que não demorou pra virar sucesso nas festinhas das escolas, nas alvoradas, quadrilhas e aniversários dos amigos em sua cidade. 

Aos doze (12), passou a tocar ao lado do pai, puxando fole sertão adentro. Depois de tocar teclado e sanfona em algumas bandas da sua cidade, não demorou e Rennan entendeu que precisava seguir com suas próprias teclas e voou pra poder somar hoje um currículo bastante extenso.

São várias as parcerias, produções musicais, gravações (CDs, DVDs, Programas de TVs e rádios), direções e apresentações com diversos grupos e artistas de nome nacional e internacional, como: Xangai, Matingueiros, Maciel Melo, Raimundo Sodré, Socorro Lira, Flávia Wenceslau, João Sereno, Oswaldinho do Acordeom, Jorge de Altinho, Flávio Leandro, Targino Gondim, Armandinho Macêdo, Mariene de Castro, entre outros. 

Rennan fez parte da banda base, como músico e um dos diretores, de dois dos festivais de música mais conceituados do Brasil, o Festival Geraldo Azevedo da Canção – Petrolina/PE (2006/2007) e o Festival Edésio Santos da Canção – Juazeiro/BA (2009, 2010, 2011, 2013).  

Em 2008, Rennan fez uma turnê pela Europa (Itália, Alemanha, Áustria e Inglaterra), representando a música brasileira, tendo participação ativa no evento Terra Madre, em Turim, na Itália, onde se apresentou para um público estimado em 8.000 (oito mil) pessoas, de todo o mundo.  Participou também do Terra Madre Brasil, em Brasília/DF, em 2010.

Rennan faz parte do "Quinteto Sanfônico da Brasil", idealizado por Targino Gondim, que já somam importantes apresentações como: II Celebração das Culturas dos Sertões–Teatro Castro Alves (Salvador-BA) e no Centro de Cultura João Gilberto (Juazeiro-BA), com participações de Elba Ramalho, João Omar,Xangai e Lucy Alves; Programa Esquenta (Rede Globo),da apresentadora Regina Casé; II Festival de Música Instrumental da Bahia – TCA (Saldvador/BA);
Campanha Nacional (especial- Nordeste/São João/Luiz Gonzaga) do O Boticário, do ano de 2017, com apresentações em Exu/PE (com participação de Lucy Alves), Curitiba/PR e Recife/PE.

I Festival de Forró de Mucugê/BA (10/2017);II Festival de Forró de Itacaré/BA (03/2018); Conecta Chapada, em Andaraí/BA (04/2018).

Em outubro vai se apresentar no III Festival de Forró de Mucugê, Bahia. 

Rennan participou da minissérie "Amores Roubados", da Rede Globo, produzindo, junto com Targino Gondim, parte da trilha sonora e atuando em cena. Em 2017 Rennam Mendes lançou o CD promocional ao vivo com participações de Claudio Barris, Paulo Ferreira e Targino Gondim. Junto com o Quinteto Sanfônico participou de uma excursão  onde tocou no São João da África.

A cada toque de sanfona, Rennam vai traduzindo o afeto musical agradando os milhares de fãs que conquista pelos palcos e estradas por onde anda provocando leveza e garantido a qualidade da música com pitadas de sofisticação e respeito pelo instrumento que o rodeia desde pequeno, menino e por isto o faz grande no talento.
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ARTESÃO MESTRE APRIGIO AGORA É PATRIMÔNIO VIVO DA CULTURA

Mestre Saúba (Jaboatão dos Guararapes), Maracatu de Baque Solto Cambinda Brasileira (Nazaré da Mata), Mestre Aprígio (Ouricuri), Mestre Nado (Olinda), Assis Calixto (Arcoverde) e Tribo Indígena Carijós do Recife são os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco eleitos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultura. 

Entre os requisitos apontados pelos conselheiros, estão os saberes de cada um dos mestres, a contribuição para a formação cultural e o tempo de existência.

Em sua 14ª edição, o Concurso do Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco – RPV-PE – realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) - objetiva reconhecer, estimular e proteger iniciativas que contribuem para o desenvolvimento sociocultural e profissional de mestres, mestras e grupos.

Os vencedores passam a receber bolsa vitalícia de R$ 1,6 mil (pessoa física) e R$ 3,2 mil (grupos e pessoas jurídicas). De acordo com o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, os novos eleitos passam a ser protegidos dentro do que executam, assim como se comprometem com a transmissão dos seus saberes.

Mestre Aprigio (José Aprigio Lopes), de Ouricuri. Com o artesanato em Couro, o mestre continua em plena atividade de artesão, confeccionando peças em couro. Nascido em Exu, ele confeccionou a partir de 1955 os chapéus usados por Luiz Gonzaga. 

Mestre Saúba (Jaboatão dos Guararapes), Maracatu de Baque Solto Cambinda Brasileira (Nazaré da Mata), Mestre Aprígio (Ouricuri), Mestre Nado (Olinda), Assis Calixto (Arcoverde) e Tribo Indígena Carijós do Recife são os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco eleitos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural, nesta quarta-feira (10). Entre os requisitos apontados pelos conselheiros, estão os saberes de cada um dos mestres, a contribuição para a formação cultural e o tempo de existência.

Em sua 14ª edição, o Concurso do Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco – RPV-PE – realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) - objetiva reconhecer, estimular e proteger iniciativas que contribuem para o desenvolvimento sociocultural e profissional de mestres, mestras e grupos.

Os vencedores passam a receber bolsa vitalícia de R$ 1,6 mil (pessoa física) e R$ 3,2 mil (grupos e pessoas jurídicas). De acordo com o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, os novos eleitos passam a ser protegidos dentro do que executam, assim como se comprometem com a transmissão dos seus saberes.

Mestre Aprigio (José Aprigio Lopes) trabalha em Ouricuri, Pernambuco com o artesanato em Couro O mestre continua em plena atividade de artesão, confeccionando peças em couro. Nascido em Exu, ele confeccionou a partir de 1955 os chapéus usados por Luiz Gonzaga. 

Nascido em Exu no dia 25 de maio de 1941, portanto prestes a completar 78 anos, o “Mestre Aprigio”, José Aprigio Lopes confecciona couro e sem nenhuma pretensão ou arrogância conta que conhece bem o repertório de Luiz Gonzaga. 

Ele confeccionou a partir de 1955 os chapéus de couro usados por Luiz Gonzaga e hoje é uma das referências dos grandes nomes da música nordestina, exemplo confecciona os chapeus de Alcymar Monteiro, Chambinho do Acordeon, Jaiminho de Exu e Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga.

“Meus chapéus serviram de coroa para os dois grandes reis que conheci, veja só que privilégio, Luiz Gonzaga e Dominguinhos”, diz o Mestre Aprigio.

Os chapéus, gibões e sandálias confeccionados por Seu Aprigio ficaram imortalizados também quando a Escola de Samba Vila Isabel desfilou na Sapucaí do Rio de Janeiro contando a vida de Miguel Arraes, político cearense, nascido no Crato, três vezes governador de Pernambuco.

O cantor Martinho da Vila encarnava um cangaceiro. O sambista se emocionou do começo ao fim da passagem da escola, da qual é presidente de honra e símbolo maior. Detalhe: o chapeu de couro e o gibão é confecção do artesão Mestre Aprigio.

Nas músicas cantadas por Luiz Gonzaga uma das marcas é a exaltação ao chapéu de couro, exemplo Aquela Sanfona Branca, de Benito de Paula.

“Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem meu povo proclama
Luiz Gonzaga é de ouro
Aquele tom nordestino
A voz sai do coração
É ele o rei do baião, é Luiz
É cantador do sertão
É filho de Januário
É quem canta o Juazeiro
É festa, é povo, Luiz alegria

Luiz Gonzaga é poesia”...
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MPF PEDE EXPLICAÇÕES PELO DESCASO DO GOVERNO BOLSONARO COM O INCRA E AGRICULTORES

Com exclusividade a redação do Blog Ney Vital recebeu a informação de que desde fevereiro o Incra não realiza a liberação de recursos destinados à concessão de créditos de instalação, nas suas diversas modalidades, apesar da existência de recursos financeiros e que o Ministério Público Federal pediu esclarecimentos sobre a não liberação de recursos e a respeito do valor total bloqueado. 

A redação do Blog ouviu diversas lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da região do Norte da Bahia e Vale do São Francisco, e eles denunciam o 'completo abandono das ações do Incra, através do Governo Federal, que atinge a falta de liberação de verbas para áreas de assentamentos, localizadas em Juazeiro, Casa Nova, na Bahia, Lagoa Grande e Santa Maria, Pernambuco.

De acordo com os assentados, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) desde que teve início o atual governo "não liberou um centavo previsto para investimentos destinados a áreas de assentamentos". "Estamos necessitando de construção e reformas de moradias, vistorias em pré-assentamentos para efetivação de áreas para fins de reforma agrária e precisamos urgentemente de assistência técnica", disse um dos assentados, Antônio Silva.

A direção regional do MST, Bahia, confirmou a falta de assistência e liberação de verbas. Em Petrolina e Santa Maria da Boa Vista os assentados também estão sem previsão de investimentos nas aréas. Após assumir o governo em janeiro, Jair Bolsonaro subordinou o Incra ao Ministério da Agricultura e nomeou para a presidência do órgão o general do Exército Jesus Corrêa.

No fim de fevereiro deste ano, o ouvidor nacional do Incra, e também coronel do Exército, João Miguel Souza Aguiar, enviou um ofício aos chefes do órgão nos Estados com uma mensagem simples: eles não deveriam mais atender representantes de movimentos que não tenham CNPJ, e nem "invasores de terras". Uma semana depois do ofício de Aguiar, o governo recuou e disse que a ordem anterior não estava mais valendo: o memorando foi elaborado por "iniciativa própria", "sem a anuência da Presidência do Incra".

Passados seis meses do Governo Bolsonaro, com exclusividade este Blog Geraldo José, também apurou que a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, encaminhou ofício ao presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), João Carlos Corrêa, pedindo informações sobre a concessão de créditos para projetos de assentamento. Foi dado prazo de 10 dias para a resposta.

A redação do Blog enviou solicitação a atual superintendência do Incra SR 29, localizada em Petrolina de uma nota esclarecendo as denúncias. A assessoria de imprensa declarou que "Nestes seis meses de 2019 está sendo realizado o planejamento para elaboração de metas para a autarquia, a SR-29 está atendendo demandas administrativas e aguardando posicionamento da Sede quanto ás ações finalísticas".

“De acordo com o Decreto nº 9.424/2018, compete ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária a gestão operacional da concessão de créditos de instalação de projetos de assentamento aos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária, bem como a contratação da instituição financeira federal que ficará responsável por sua concessão”. 

Ainda de acordo com o decreto o Incra “busca melhorar a distribuição da terra, com vistas a atender os princípios de justiça social, o desenvolvimento rural sustentável e o aumento de produção, conforme estabelece a Lei do Estatuto da Terra (Nº 4504/64) e a Constituição Federal”.
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UNEB PROMOVERÁ MINICURSO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS, JORNALISMO, FAKE NEWS E DEEPFAKES

O Colegiado de Jornalismo em Multimeios, do Departamento de Ciências Humanas (DCH), da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), promove o minicurso de extensão "Tecnologias digitais, Jornalismo, Fake News e DeepFakes" a ser realizado nos meses de Julho e Agosto, às terças-feiras e quartas-feiras, das 19h às 21h. 

Com carga horária de 30 horas, a atividade de extensão é direcionada à professores, jornalistas, profissionais e estudantes da área da comunicação e interessados em compreender os fenômenos contemporâneos decorrentes das tecnologias digitais e o entendimento das implicações do uso de inteligência artificial, de ferramentas digitais e de como o uso de algoritmos impacta a produção, a distribuição e o consumo da notícia.

As inscrições podem ser realizadas até o dia  15 de Julho. Os interessados devem enviar e-mail para colegiadodejornalsimodch3@gmail.com, informando nome completo, data de nascimento, número de documento de identificação e profissão. O curso inicia no dia 16 de Julho com prazo de conclusão até 28 de Agosto. 

A proposta é a de analisar o significado das redes sociais a partir das diversas teorias (crítica, social e cultural) e de que maneira a arquitetura das redes facilita a emergência de fenômenos como as fake news e os deepfakes e suas consequências para o jornalismo como atividade mediadora entre os diversos agentes envolvidos na comunicação e informação.

O curso é coordenado pela professora da graduação em Jornalismo da Uneb, Rosane Soares Santana, que é doutora em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia e bolsista do CNPq, pesquisadora de estudos em Comunicação e Política (CP-Redes-Póscom), do Centro de Estudos Avançados em Democracia Digital (CEADD-Facom) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT DD).

Rosane Santana é autora da tese "Participação Política On-line e Off-line nas Eleições Presidenciais Brasileiras de 2014", que recebeu Menção Honrosa do Prêmio Antônio Lavareda 2015, concedido pelo Grupo Opinião Pública da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Sociais e Políticas de Pernambuco (IPESP), pelo ineditismo metodológico no Brasil e contribuição à literatura brasileira sobre Internet, segundo afirmou o cientista político Antonio Lavareda.

Fonte: Agência Multiciência/Uneb

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