UNEB PROMOVERÁ MINICURSO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS, JORNALISMO, FAKE NEWS E DEEPFAKES

O Colegiado de Jornalismo em Multimeios, do Departamento de Ciências Humanas (DCH), da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), promove o minicurso de extensão "Tecnologias digitais, Jornalismo, Fake News e DeepFakes" a ser realizado nos meses de Julho e Agosto, às terças-feiras e quartas-feiras, das 19h às 21h. 

Com carga horária de 30 horas, a atividade de extensão é direcionada à professores, jornalistas, profissionais e estudantes da área da comunicação e interessados em compreender os fenômenos contemporâneos decorrentes das tecnologias digitais e o entendimento das implicações do uso de inteligência artificial, de ferramentas digitais e de como o uso de algoritmos impacta a produção, a distribuição e o consumo da notícia.

As inscrições podem ser realizadas até o dia  15 de Julho. Os interessados devem enviar e-mail para colegiadodejornalsimodch3@gmail.com, informando nome completo, data de nascimento, número de documento de identificação e profissão. O curso inicia no dia 16 de Julho com prazo de conclusão até 28 de Agosto. 

A proposta é a de analisar o significado das redes sociais a partir das diversas teorias (crítica, social e cultural) e de que maneira a arquitetura das redes facilita a emergência de fenômenos como as fake news e os deepfakes e suas consequências para o jornalismo como atividade mediadora entre os diversos agentes envolvidos na comunicação e informação.

O curso é coordenado pela professora da graduação em Jornalismo da Uneb, Rosane Soares Santana, que é doutora em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia e bolsista do CNPq, pesquisadora de estudos em Comunicação e Política (CP-Redes-Póscom), do Centro de Estudos Avançados em Democracia Digital (CEADD-Facom) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT DD).

Rosane Santana é autora da tese "Participação Política On-line e Off-line nas Eleições Presidenciais Brasileiras de 2014", que recebeu Menção Honrosa do Prêmio Antônio Lavareda 2015, concedido pelo Grupo Opinião Pública da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Sociais e Políticas de Pernambuco (IPESP), pelo ineditismo metodológico no Brasil e contribuição à literatura brasileira sobre Internet, segundo afirmou o cientista político Antonio Lavareda.

Fonte: Agência Multiciência/Uneb

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DECANTO O SERTÃO: LUIZ DO HUMAYTÁ, A POESIA, A MUSICALIDADE ENTRE O SUL E OS SERTÕES

O escritor João Guimarães Rosa diz que o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.

Como explicar a caminhada de um gaúcho apaixonado pelos sertões. Luiz Carlos Forbrig é o nome de Batismo. O apelido Humaytá, ele herdou, da característica do nordestino que precisa de um adjetivo para os nomes, daí, Luiz do Humaytá.  

Geólogo, aposentado da Petrobras desde 2016, o então funcionário público ganha o nome artístico da Fazenda Humaytá, onde cria bode, ovelha, pimenta, planta palma e produz frutas orgânicas. 

O real é que Luiz nasceu em Jabuticaba Velha, interior do Rio Grande do Sul. Filho de Guilhermina e Anoly. Com os pais desenvolveu a veia poética musical. A mãe puxava os cantos religiosos da Igreja Católica. O pai tocador de gaita de boca. Luiz aprendeu a tocar violão nas terras gaúchas. 

O Nordeste Luiz conheceu devido o trabalho no sertão e a realidade foi tatuada do sol abrasador, da luz das caatingas, do calor contrastante do frio das terras do sul. E assim passou a cantar e fazer versos para o sertão, os sertões.

"O Sertão é dessas coisas que não tem meio termo ou você ama ou odeia. Eu me apaixonei pelo sertão. Primeiro pelo rio São Francisco e depois pela caatinga. Cheguei na região de Juazeiro e Curaça em 1979", explica.

Luiz para morar definitivamente no sertão do Vale do São Francisco, deixa a vida na capital Salvador, 'abandona a cidade grande",  onde fez vários shows e decide no 'meio da caatinga", viver o trabalho junto a agricultura e ao inseparável violão.

A história conta que em novembro de 2010, Luiz formou a Banda Forró Avulso, com o desafio de fazer o forró nordestino com uma pitada de modernidade: a gaita de boca no lugar da sanfona e o cajon no lugar da zabumba. Com este grupo fez carreira em Salvador tocando na noite baiana por seis anos.

A discografia consta seis CDs: 
2012 - CD ACÚSTICO. 2014 – CD PÉ DE CHÃO
2015 – LUIZ DO HUMAYTÁ CANTA MÚSICAS GAÚCHAS
2015 –FORRÓ AVULSO e LUIZ DO HUMAYTÁ - 5 ANOS DE ESTRADA
2017 – LUIZ DO HUMAYTÁ AVULSO
2019 – DECANTO O SERTÃO

Luiz do Humaytá continua unindo o empreendedorismo pela agricultura, a música e a poesia. É a travessia que une a paixão pelos ritmos, referência a Luiz Gonzaga, ao sertão, a caatinga. 

Luiz do Humaytá, no CD, Decanto o Sertão, junta o violão ao ritmo da sanfona e zabumba, provocando o sentimento dos amantes do forró, da música brasileira, numa travessia do Rio Grande do Sul ao Nordeste, sertões brasileiro, mostrando que Luiz Gonzaga vive, está vivo no sertão, na cidade grande e capitais, de Norte a Sul, Leste Oeste. Luiz Gonzaga vive na boca do povo, no gemer da sanfona, no coração e na alma da gente brasileira.

Humaytá é uma palavra de origem indígena significa pedra preta. Humaytá é o nome de uma batalha fluvial ocorrida em 1868, no rio Paraguai entre forças brasileiras e paraguaias. Esta batalha visava destruir a fortaleza de Humaytá que impedia a passagem da esquadra brasileira para chegar à Assunção atual capital do Paraguai. A vitória foi da esquadra brasileira. 

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FEIRA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA E AGRICULTURA FAMILIAR ACONTECE AS TERÇAS E SEXTAS NA UNEB EM JUAZEIRO

Durante as terças e sextas-feiras acontecerá mais uma edição da Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária no Campus da UNEB em Juazeiro.  A iniciativa é uma parceria entre Centro Público de Economia Solidária - CESOL Sertão do São Francisco e os dois Departamentos da Universidade do Estado da Bahia – Campus III, em Juazeiro, Bahia.

A feira ocorre no período da manhã, de 8h às 12h, ao lado da Biblioteca no DTCS, e das 15h30 às 19h30 no DCH III, em frente ao Laboratório de Informática. Departamentos de Ciências Humanas (DCH III) e o de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da UNEB.

A Feira possibilita a exposição e comercialização dos produtos orgânicos, artesanais e da agricultura familiar e economia solidária, como hortaliças orgânicas, ovos de galinha caipira, doces, geleias, sequilhos, além de artigos artesanais produzidos em todo território Sertão do São Francisco.

QUANDO: Terça-feira  e Sexta-feira – 8h às 12h – DTCS III (Ao lado da Biblioteca)
DAS 15h30 às 19h30 – DCH III (Próximo ao laboratório de Informática)
UNEB – JUAZEIRO – BAHIA
PRODUTOS: Hortaliças orgânicas, ovos de galinha caipira, doces, geleias, sequilhos, e muito mais. 

Fonte: Cesol/SFF

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CICLISTAS E CUBAPE COBRAM AÇÕES DO DNIT PARA GARANTIR SEGURANÇA NA AVENIDA 7 DE SETEMBRO

O presidente da Central Única de Bairros de Petrolina (Cubape), Pedro Caldas,esteve reunido com o engenheiro de Transportes do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)e representante dos Ciclistas do Vale do São Francisco com o objetivo de discutir medidas que possibilitem garantir segurança na Avenida 7 de Setembro.

"Estive reunido no DNIT PETROLINA com o engenheiro de transportes Anderson Nunes e os representantes dos Ciclistas de Petrolina Eduardo e Luciano em busca de segurança no trânsito da Avenida Sete de Setembro", disse Pedro Caldas.

Segundo o comunitário, Avenida Sete de Setembro tem provocado problemas a pedestres e ciclistas por falta de ciclovias e acostamento. Duplicada em outubro de 2018, a avenida é motivo de constantes reclamações pela insegurança no tráfego de pessoaas.

Em abril, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) havia informado que o projeto dos viadutos estava em análise na diretoria de planejamento e pesquisa do departamento e que não havia prazo para o início das obras. Sobre as ciclovias, o Dnit informou que estava realizando um estudo para verificar a viabilidade, levando em conta aspectos técnicos e de segurança, mas o departamento também não deu um prazo para conclusão do estudo.
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Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio de R$ 6 milhões

A Mega-Sena sorteia hoje (9) o prêmio de R$ 6 milhões. O concurso 2.167 é o primeiro da Mega-Semana de Férias, que terá mais dois sorteios nesta semana: na quinta-feira (11) e no sábado (13).  

O sorteio desta terça-feira será realizado a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo, e aberto ao público.

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Maciel Melo define João Gilberto: o homem que sussurrava musicas

Um barreiro mais de meio, um sol quase se escondendo, e eu voltando pra casa. São quatro e meia da tarde, o céu parece uma paleta de cores, uma nuvem se refaz sob um azul quase lilás. A voz, arranhada como a de um cantor de blues. 

Agora, uma pausa. Afinal, foram trinta dias de poeira, estrada e muito forró. Eita, vida de gado. Mas a poeira faz parte da estrada, a estrada faz parte da vida, e a vida é amiga da arte. Ligo o rádio, mudo de estação: morreu João Gilberto.
— Quem é João Gilberto? – pergunta o motorista dessa penúltima turnê, a qual batizei de “Turnê Nordestina” (Espero que todas sejam, daqui pra frente, sempre as penúltimas. Pelo menos por mais uns trinta anos). 

Ah! Deixa eu responder ao motorista:
— João Gilberto, meu caro cidadão, foi o mais brilhante violonista de samba da música brasileira.
Não quis falar de bossa nova, falar de samba era mais compreensível. Afinal, o samba foi a base da música de João Gilberto.

O que mais me intrigou nessa notícia foi o fato de que um dia antes estávamos eu, Inês – jornalista a serviço e escreve para o jornal (O Globo), Mauriçola, compositor baiano, e Eraldo Rodrigues, parceiro das antigas, perto de Juazeiro da Bahia, cidade onde João Gilberto nasceu. 

Era em uma ilha do rio São Francisco, e nossa conversa tinha como tema justamente a figura, a música e a rebeldia desse que foi, é e sempre será lembrado, em qualquer parte do mundo, como o homem que sussurrava músicas para não acordar o sono da beleza da poesia de Vinicius de Moraes, Noel Rosa, Zé Keti (José Flores de Jesus), e outros vates que se fizeram vida no misterioso céu da canção brasileira.

Faço alguns minutos de silêncio, e mesmo sendo eu um forrozeiro lacrado, João é um dos poucos que conseguiram furar o zinco que forra a minha redoma musical e entrou em meu universo, capitaneado por Luiz Gonzaga. 

Volto pra casa triste, mas feliz por saber que ainda resta um resto de acordes dissonantes em meu forró. Começo assoviar uma canção de João, enquanto cascavilho o celular atrás de coisas joãogilbertianas, e me deparo com um comentário de Manoel Bione: 
— “É bem capaz de ele não ir ao próprio velório”, por causa do barulho do choro dos seus fãs”.

O silêncio, para João Gilberto, era fundamental.

Viva João, viva a música brasileira!
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Indústria da música ganha frente parlamentar no Congresso com foco em negócio

O Congresso Nacional oficializa esta semana a criação da Frente Parlamentar Suprapartidária em Defesa da Indústria da Música, já batizada de Fremúsica. Criada com a assinatura de 226 deputados de 26 partidos, a Fremúsica terá como alvo assuntos ligados à economia do setor, e não a questões culturais.

A ideia é trabalhar a música como um "ativo", diz Daniel Neves, presidente da Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima) e do Conselho da Frente Parlamentar.

"A cultura já tem sua frente parlamentar. Nós queremos trabalhar a pauta da música a partir de sua atividade econômica. Vamos atuar para reduzir a burocracia e aumentar os shows no País, facilitar importação de equipamentos, a redução de impostos para streaming, o desenvolvimento de bandas de fanfarras em escolas", afirma Neves.

Ex-baterista da banda de rock Ira!, André Jung diz "que a proposta permite criar políticas que ajudem as ações do setor como um todo.

"Essa é a primeira vez que músicos estão em Brasília para tratar de outro assunto que não seja apenas direitos autorais. Tem um mundo de instrumentistas no País que também precisam de muitos apoios", comentou o baterista, que é irmão do político Raul Jungmann, ex-ministro do governo de Michel Temer.

A Fremúsica será presidida pelo deputado federal Roberto Pessoa (PSDB-CE). Os deputados Henrique Fontana (PT-RS), Pedro Augusto Bezerra (PTB-CE) e Sebastião Oliveira (PL-PE) fazem parte da vice-presidência. 

Dos 26 partidos que compõem a frente, o PT tem a maior parte dos signatários (32), seguido pelo PSD (21), PSL (18) e PSDB (17.)

"A música é uma de nossas maiores riquezas culturais, mas ainda é tratada como um subproduto, algo desqualificado, quando se trata de sua indústria", diz Daniel Neves." Estamos falando de um ativo do País, não do patrimônio de um grupo político, mas de uma atividade que gera renda e emprego."

As pautas da frente devem incluir ainda o apoio à fabricação de instrumentos, som profissional e automotivo, proteção do direito autoral para compositores, incentivo à prática musical e o desenvolvimento de políticas nacionais para expansão das "cidades da música" no Brasil.

Os dados da Anafima apontam que o Brasil é o décimo maior mercado de música do mundo no mercado de serviços de streaming. O valor total da produção da indústria musical no País foi de US$ 298,8 milhões em 2018, um aumento de 15,4% em relação ao ano anterior.
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