Flávio Leandro, Philarmônica 21 de Setembro e a capacidade de elevar o coração, alma e espírito da humanidade

Pela primeira vez o poeta cantador e compositor Flávio Leandro fez uma apresentação e foi tocado por uma orquestra com arranjos e regência. O espetáculo aconteceu na Concha Acústica de Petrolina, Praça da Catedral e contou com a formação completa da Philarmônica 21 de Setembro com 45 músicos. 

Detalhe: Na regência da Philarmônica o maestro Helio Lima. Presença de dois sanfoneiros: Genival do Cedro e Ivan Greg.

Em vida o professor e maestro Radegundis Feitosa disse que "só os gênios poderiam através de sua performance esmerada, dedicada e criativa de instrumentistas e compositor, transformar, para melhor, os conceitos tradicionais do mundo da música."

Flávio Leandro proporcionou diante de um grande público, a maestria de mostrar em sua trajetória artística a capacidade criativa e original de movimentar as sequências harmônicas de suas composições, no tratamento contrapontístico sempre presente, no cuidado com os detalhes da orquestração.

Os músicos da Philarmônica 21 de Setembro, mais o maestro, sanfoneiros e Flávio Leandro elevaram o conceito da música numa exibição de uma noite do mês de junho, nas margens do Rio São Francisco.

Dominguinhos, Sivuca e Luiz Gonzaga ao se apresentarem com orquestração completa se emocionaram. Dominguinhos chegou a chorar tamanho o sentimento quando introduziu a sanfona  e suas músicas no universo sinfônico. 

Cissa Leandro, revelou que "tocar com a Philarmônica 21 de Setembro de tantas histórias no mundo da cultura e das artes é um privilégio e o encontro de Flávio Leandro foi tão emocionante, proporcionou tanta alegria e prazer e o público compreendeu a dimensão e essência das poesias e seus arranjos".

Aplaudido pelo público, Flávio Leandro, pensei, certamente, o poeta se fez som e essa mesma paixão, que arrebatava o menino nascido em Bodocó Pernambuco quando ouvia música no rádio da família, reverberou ainda mais forte nos acordes de sua música orquestrada.

Flávio Leandro e a sua incansável disposição para aceitar desafios garantiu para os que se fizeram presentes saber das possibilidades da música de alto nível ser uma expressão que pode elevar, alegrar o coração, alma e espírito da humanidade.

O secretário executivo de Cultura, Cássio Lucena, disse que o sentimento é de gratidão ao público e aos artistas convidados. "Foi uma noite primorosa onde o diálogo entre o erudito e o popular fizeram um perfeito casamento. Daqui pra frente, nossos concertos terão sempre diálogos com obras de outros compositores e artistas. Estamos muito satisfeitos e agradecidos".

Segundo o maestro Hélio Lima, o concerto é para reafirmar as raízes nordestinas e a força da cultura no cenário brasileiro. 

O concerto teve a coordenação da secretaria-executiva de Cultura de Petrolina e da Fundação Nilo Coelho.
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A 21º EDIÇÃO DO CONCURSO DE SANFONEIROS ACONTECE NA QUINTA (13) EM PETROLINA

Dentre os elementos que melhor caracterizam a cultura popular nordestina, a sanfona se destaca quando o quesito é musical. Instrumento central do forró pé-de-serra típico dos festejos juninos, a sanfona desafia a sonoridade dos ritmos por meio da virtuosidade do tocador, esteja ele de posse de oito ou mais baixos.

Por consciência e respeito a esses elementos da cultura brasileira todos anos sé realizado pela Rádio A Voz do São Francisco-Rádio Rural FM em parceria com a Prefeitura Municipal de Petrolina há 21 anos, o Concurso de Sanfoneiros.

Na segunda-feira 11, foi realizada no auditório do Centro Cultural Dom Bosco, a eliminatória onde foram classificados 8 sanfoneiros que participarão da Grande Final no programada para acontecer na Concha Acústica, na próxima quinta-feira dia 13, a partir das 19hs.

Os 3 primeiros colocados recebem prêmio em dinheiro além de trofeus. 

A Comissão Julgadora foi composta pelo jornalista e especialista em História e Cultura, Ney Vital, professora e maestrina Lúcia e o músico Guilherme Vinicius.

O Concurso de Sanfoneiros da Rádio Rural FM tem como objetivo valorizar e promover a arte de tocar sanfona, estimulando novos talentos, alimentando o intercâmbio cultural incentivando a verdadeira arte de tocar este instrumento.
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Feira de cestas e artesanato comemora o Dia dos Namorados no Centro de Juazeiro

Nesta terça e quarta, dias 11 e 12 de junho, acontece a Feirinha de Cestas e Artesanato em comemoração ao Dia dos Namorados na Praça Santiago Maior, no Centro de Juazeiro.  A Feirinha marca os 22 anos de formação do Grupo Associação das Artesãs do Vale do São Francisco (AAVASF). O evento será realizado das 8h às 14h e contará com 18 expositoras.

Além da exposição e comercialização de artesanatos variados e com preço justo, o evento contará com musicalidade. No dia dos namorados haverá um show ao vivo de voz e violão partir das 14h.

De acordo com a artesã Solange Correa, a feirinha é uma oportunidade de divulgar o trabalho das associadas e marcar a época mais romântica do ano.

"O grupo das artesãs já tem a tradição da feirinha no Dia das Mães aqui na Praça Santiago Maior. Agora vamos realizar a edição do Dia dos Namorados, apresentando nossa arte e comercializando nossos produtos para presentear os casais de Juazeiro", contou, Solange.  

Durante a Feirinha é possível encontrar arranjos de flores, cestas, ursos de pelúcia, chocolate, além de trabalhos em crochê, bonecas de pano, caixas de madeira e biscuits.

A Feira é um realização do grupo AAVASF incentivada pelo Centro Público de Economia Solidaria  - Cesol SSF e pela  Administração Municipal de Juazeiro.

Serviço: Feirinha de Cestas e Artesanato da AAVASF – Edição Dia dos Namorados
Data:  11 e 12 de junho de 2018
Horário: 8h às 18h
Endereço: Praça Santiago Maior, Centro – Juazeiro - Bahia

Fonte: Cesol Sertão do São Francisco
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Promotoria de Petrolina desenvolve ações para aproximar população do Tribunal do Júri

No Brasil, todo crime contra a vida deve ser levado a um Tribunal do Júri, formado por representantes da população, pela defesa e pelo Poder Judiciário. 

O júri é uma resposta à sociedade; uma prestação de contas do Ministério Público e das instituições do Sistema de Justiça. Por isso, após observar o pouco interesse da população; verificar que, em alguns casos, mesmo as vítimas sobreviventes ou seus familiares tinham medo de participar dos julgamentos; ou ainda, a dificuldade em notificar as famílias das vítimas, devido a questões geográficas ou por mudança de endereço; a 4ª Promotoria de Justiça Criminal de Petrolina propôs uma série de ações com intuito de aproximar os moradores do Tribunal do Júri.

É no Tribunal que os promotores de Justiça pedem a condenação ou a absolvição da pessoa acusada, de acordo com as provas do caso. O MP tem papel de protagonismo, e esses projetos buscam restaurar esse lugar. Ao mesmo tempo, é preciso resgatar a importância da vítima e seus familiares nesse processo, olhando para suas necessidades, promovendo seu acolhimento. É nesse contexto que os projetos atuam, com foco nesses objetivos”, destacou o promotor de Justiça Fernando Della Latta.

Atualmente, quatro ações estão sendo desenvolvidas no município: perfil do jurado de Petrolina; escuta atenta; jurado surdo e MP Comunica.

O primeiro projeto encontra-se em fase de conclusão e consiste no perfil sociodemográfico do jurado de Petrolina. Ao todo, três Conselhos de Sentença receberam um questionário com 42 perguntas (“você acha que a competência do júri deve ser ampliada?”, “como você interpreta o silêncio do réu?", por exemplo) e encaminharam a resposta à Promotoria, sem se identificar. 

Atualmente, os dados colhidos estão no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caop Criminal) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para inserção em banco de dados e publicação de gráficos estatísticos. “Esses dados serão importantes para a aferição de tendências de julgamento. Esperamos que essa iniciativa funcione como instrumento indutor em outras regiões, para conhecermos as diferenças de perfis no próprio Estado de Pernambuco”, ressaltou Della Latta.

Já o escuta atenta busca promover a escuta acolhedora das vítimas de crimes contra a vida e seus familiares. “O projeto consiste na atividade ministerial, em ambiente confortável, na modalidade entrevista, com o escopo de criar empatia junto à vítima, parentes e amigos, a respeito dos efeitos psicológicos e financeiros gerados após a prática do crime doloso contra a vida”, explicou Della Latta.

 Segundo o promotor, a ação ocorre na presença de equipe previamente capacitada, proporcionando o diagnóstico das necessidades de encaminhamento da vítima sobrevivente ou seus familiares aos mecanismos de saúde, assistência social e segurança pública.

O projeto de inclusão social das pessoas surdas como julgadoras no Tribunal propõe a aplicação de políticas públicas com vistas a garantir sua participação no conselho de sentença. “Da forma como encontra-se estruturado, o Tribunal do Júri não concretiza a participação da pessoa surda como julgadora”, comentou Della Latta.

 De acordo com o promotor, já foram realizadas diversas ações para montar uma relação de pessoas interessadas, além de designar intérpretes de Língua Brasileira de Sinais certificados no processo; e assinado Termo de Cooperação com a central de Libras de Petrolina.

 “O próximo passo será um evento, com data a ser definida, onde será entregue a listagem dos nomes dos surdos ao Judiciário e o cadastro de intérpretes”, comentou. Além disso, também será realizado um júri simulado com participação de pessoas surdas e intérpretes de Libras, às 7h30 do dia 25 de julho, no salão do júri, no Fórum Estadual de Petrolina.

Por fim, por meio do MP Comunica, um oficial de diligência do MPPE irá entregar às famílias das vítimas a notificação sobre a realização do Júri, avaliando se há alguma ameaça em curso, para complementar as informações para o processo. 

“O protocolo de atuação segue o modelo de expedição de expediente oficial do MPPE no endereço do destinatário, com o objetivo de suprir eventual falta de informação, bem como evitar o esquecimento de pessoas diretamente envolvidas a respeito da realização da sessão do júri no Fórum da cidade”, concluiu Fernando Della Latta.
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Flávio Leandro grava em Salgueiro o DVD Estradar no dia 25 de julho

Em Salgueiro (PE), no Sertão Central, a Estação do Forró será o palco do maior encontro da música nordestina já realizado no Sertão Central pernambucano.

O local foi escolhido pelo poeta Flavio Leandro para a gravação do seu novo DVD, intitulado “Estradar”, que no dia 25 de julho receberá a participação de grandes nomes como Dorgival Dantas, Chambinho, Targino Gondim, Genival Lacerda, Fábio Carneirinho, Joãozinho do Exu e a banda Fulô de Mandacaru.

A produção do evento ainda vai confirmar outros nomes de peso da boa música nordestina, o que já faz o evento despontar como uma noite histórica para os amantes da cultura popular nordestina. As vendas antecipadas para o evento já começaram: mesas custam R$ 100,00; já o camarote, R$ 30,00; e a pista, R$ 10,00.
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Jackson do Pandeiro será o homenageado do 29º Festival de Inverno de Garanhuns, Pernambuco

Respeitando a tradição de sempre celebrar figuras expressivas da arte e cultura brasileiras, o 29º Festival de Inverno de Garanhuns anuncia o homenageado de sua edição 2019: o paraibano Jackson do Pandeiro que, nascido em 31 de agosto de 1919, tem seu centenário festejado este ano, em todo país. 

Honrar a memória e a arte de Jackson é reconhecer sua definitiva influência para a identidade de uma genuína música que nasce nas batidas do cancioneiro nordestino, mas com tal capilaridade que vai chegar em modos de cantar e tocar de artistas de seguidas gerações, movimentos musicais e territórios. A alcunha de Rei do Ritmo não foi uma mera estratégia mercadológica: o suingue, as batidas e as divisões vocais de Jackson foram tão decisivas quanto as impressas  por outros grandes do ritmo, como Simonal, Toni Tornado ou Jorge Ben.

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe confirma que um grande concerto está sendo montado para apresentar ao público do 29º FIG, que este ano acontece de 18 a 27 de julho, em 18 polos distribuídos pelo município de Garanhuns.

“Jackson foi um gênio da nossa música e a escola de ritmos que criou influenciou e continua a influenciar gerações de artistas. As divisões rítmicas que criou com a voz, somado às batidas do seu pandeiro, ao mesmo tempo a uma poética diversificada, lhe conferem uma sofisticação e um lugar de destaque no hall dos maiores nomes da MPB. É uma honra realizar o FIG 2019 tendo Jackson como homenageado, no ano do seu centenário”, destaca o secretário de Cultura de Pernambuco Gilberto Freyre Neto.

HISTÓRIA - Além do centenário, Pernambuco tem outro motivo bem especial para render homenagem a Jackson. Foi aqui no estado que o artista consagrou seu nome e estourou para todo país. 

Nascido José Gomes Filho, apesar da infância pobre, brincava de ser artista desde pequeno. Criou um personagem de filme de faroeste, o bandido Jack Perry. 

Depois que o pai, o oleiro José Gomes faleceu, ele mudou-se com a mãe, a artista popular, cantadora de cocos Flora Mourão, para Campina Grande. Em Alagoa Grande, onde nasceu, já acompanhava Dona Flora em suas apresentações, tocando zabumba. Mas foi em Campina que começou a tocar pandeiro e o nome do Jack, seu personagem de infância, serviu bem para codinome artístico: virou Jack do Pandeiro.

Cinema e música eram o que dava alegria a Jackson. A feira da cidade era o endereço para se encontrar com os emboladores de coco e repentistas. Aos 17 anos, a arte falou mais alto e Jack finalmente foi tocar como percussionista do conjunto musical do Clube Ipiranga, em Campina Grande. Começou a fazer sucesso na cidade quando, já se assumindo como um artista solo, Jack do Pandeiro, começa a fazer dupla com José Lacerda, irmão mais velho de Genival Lacerda.

Antes de vir morar no Recife, passou um tempo em João Pessoa, onde tocou em cabarés e depois foi contratado pela Rádio Tabajara, atuando com o nome artístico de Zé Jack. A fama só crescia e, quando chegou ao Recife, em 1948, foi para trabalhar na Rádio Jornal do Commercio. Jack foi convencido finalmente a mudar o nome para Jackson do Pandeiro, que lhe conferia uma  maior força sonora.

Foi em Pernambuco, em 1953, que Jackson, formando dupla com o já famoso Rosil Cavalcanti, gravou seu primeiro disco. O compacto 78 rpm, lançado pelo selo Copacabana, continha as músicas que lançariam seu nome para todo país: Sebastiana, de autoria de Rosil; e Forró em Limoeiro, de Edgar Ferreira. Foram muitos os feitos, os marcos, os discos, os sucessos. O que Jackson criou foi tão único e grandioso que permanece vivo, pulsante, irresistível. Salve Jackson do Pandeiro!
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Flávio Leandro: Concerto Junino vai reunir música instrumental com forró e poesia regional em Petrolina

A sinfonia da Philarmônica 21 de Setembro irá se encontrar com a poesia do cantor Flávio Leandro no palco da Concha Acústica de Petrolina, nesta terça-feira (11), a partir das 19h.

O 'Concerto Junino' levará ao público da região um repertório especialmente pensado com músicas regionais e sucessos do forró nordestino. O evento aberto ao público integra a programação do Circuito Junino da Prefeitura de Petrolina.

Pela primeira vez em um concerto temático, a orquestra regida pelo maestro Helio Lima dividirá o palco com um artista de renome como o cantor e compositor pernambucano, Flávio Leandro. Quem for ao centro da cidade terá a oportunidade de assistir um espetáculo musical inédito e com características regionais.

O evento terá duração de cerca de 50 minutos com repertório para todos os públicos e admiradores de diversos gêneros musicais como explica o secretário executivo de Cultura, Cássio Lucena.

"O grande diferencial do Concerto Junino é o diálogo entre o imaginário do cancioneiro nordestino e a obra de Flávio Leandro, um grande poeta dessas nossas bandas. Acreditamos que o público sairá satisfeito e encantado com essa apresentação", pontua.

Fonte: PMP Adailma Gomes



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