JACKSON DO PANDEIRO, O REI DO RITMO

Com sua interpretação gingada de um repertório composto de cocos, frevos, xotes, Jackson do Pandeiro foi um dos principais nomes da era de ouro da música brasileira. Jackson do Pandeiro nasceu José Gomes Filho em 1919, no município de Alagoa Grande (PB). O pai, José Gomes, era oleiro. A mãe, Flora Mourão, cantora de cocos em batizados e casamentos. Ainda garoto, já acompanhava a mãe, tocando zabumba.

O apelido veio do ator americano Jack Perrin, de quem era fã: de Zé Jack, evoluiu a Jackson do Pandeiro. Ele tocava todo tipo de instrumento para se acompanhar cantando em saraus, serestas, depois orquestras em cabarés e rádios.
Jackson se apresentava em dupla com Rosil Cavalcanti, sob o nome Café com Leite, quando cantou o coco "Sebastiana", do parceiro, em 1953. O sucesso foi imediato.

Contratado pela gravadora Copacabana, gravou série de discos que espalharam sua influência e se tornaram sucesso nacional, com músicas como "1x1", "Forró em Limoeiro" e "17 na Corrente", além de "Sebastiana".

Na época, formou dupla com Almira Castilho, com quem se casou e cantou junto por muito tempo.
Jackson continuou ativo -e influenciando novos artistas- até a morte, decorrente de um coma diabético, em 10 de julho de 1982.


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ZÉ GOMES, SOBRINHO DE JACKSON DO PANDEIRO, O REI DO RITMO, MÚSICO DA BANDA Z, DE ZÉ RAMALHO

Zé Ramalho está na estrada. Neste sábado (09), Zé Ramalho mostrará aos juazeirenses e petrolinenses e outras centenas de brasileiros, que participarão, no Via Show, da apresentação do espetáculo que comemora os 40 anos de vida artística do cantador, saído da Paraíba e ganhou o mundo, desde o lançamento do primeiro álbum solo que emplacou o sucesso “Avohai”.

No palco, acompanha o artista a Banda Z, formada por Chico Guedes (contrabaixo), Zé Gomes (percussão), Vladmir Oliveira (teclados), Edu Constant (bateria) e Toti Cavalcanti (sopros). Este Blog destaca com exclusividade, a informação, na percussão o show de Zé Ramalho possui um músico, cuja história é sinônimo mais representativo e autêntico da música brasileira. 

O músico José Gomes mora no Rio de Janeiro e, desde 1979, compõe a banda do cantor e compositor Zé Ramalho, como percursionista. Zabumbeiro Zé Gomes é sobrinho herdeiro de Jackson do Pandeiro, o Rei do Ritmo. Zé Gomes acompanhou o tio, em vários shows pelo Brasil.

Músico profissional desde 1977, Zé Gomes teve sua estreia com Dominguinhos. Hoje, concilia seus projetos com os shows de Zé Ramalho. 

Um dos projetos foi a valorização e divulgação da obra de Jackson do Pandeiro, diga-se, um dos nomes mais lembrados, exaltados e valorizados por Zé Ramalho nestas quatro décadas de vida artística, prova é que ele gravou um Cd, todo dedicado a Jackson do Pandeiro, que é ao lado de Luiz Gonzaga, o nome mais comentado, devido o talento e capacidade de influenciar musicalmente diversas gerações de músicos.

Zé Gomes, é filho de Cicero, que também era músico e tocou com Jackson do Pandeiro. Cicero foi um dos irmãos mais queridos de Jackson. Aquele que compartilhou os momentos de alegrias e solidão.

Numa conversa, Zé Gomes conta que carrega na memória as melhores lembranças de Jackson. “Antes mesmo de ser músico eu acompanhava a carreira do meu tio, presenciei várias gravações, entrevistas e também fiz alguns shows com ele”, diz. Zé lembra que seu pai, Cícero, tocava com Jackson e que ele na ausência de Cícero, foi o alicerce da família e dos conselhos e fazia as vezes do pai dia ou outro. “Meu tio era um ser humano muito sensível, coração bom. A obra dele é do mundo.”  

Paraibano, ritmista, cantor e compositor, Jackson do Pandeiro, cuja memória segue forte, viva e encantadora, é de batismo José Gomes Filho e nasceu em 1919 e morreu em 1982. Em sua obra deixou mais de 20 discos registrados.

Portanto, a Banda Z, com o percussionista Zé Gomes, já é riqueza "maior que grande" o show de Zé Ramalho, 40 anos.
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CORA CORALINA É INSPIRAÇÃO PARA ARTEÃS E DOCEIRAS DE GOIAS

“ Minha vida.../Quebrando pedras/ e plantando flores./Entre pedras que me esmagavam/ Levantei a pedra rude/ dos meus versos””.

Ao conhecer os versos de Cora Coralina, a artesã Ivana dos Passos Souza, de 50 anos, moradora da Cidade de Goiás, deu um resignificado à sua vida e fez da força da poetiza sua própria força.

“Quando a gente lê os livros e vê como foi a vida dela, o quanto foi uma mulher dinâmica, por tudo que ela passou, as dificuldades, e foi crescendo, acabamos vivendo um pouco do que ela viveu. Cora foi uma mulher muito forte e conseguia passar isso para o papel. Quando alguém está com algum problema, as mulheres conversam e vamos pegar a força de Cora, ela poderia ter desistido, mas continuou”, disse Ivana.

A artesã faz parte de um grupo de 50 mulheres da Associação Mulheres Coralinas que, em todo encontro, leem um poema de Cora Coralina e conversam sobre ele. Além de serem uma rede de apoio, por meio da associação, com a poesia de Cora, elas agregam valor ao artesanato que produzem. Ivana faz bolsas de tecido e consegue vender mais as que são bordadas com poemas da poetiza. “Se não tiver a frase, não vende.”

Diferente de Cora Coralina, que, além dos versos, encantava as pessoas com seus doces glaceados, Ivana não é “muito chegada a fazer doces”. Mas teve a oportunidade de aprender a fazer o  alfenim, doce tradicional da Cidade de Goiás, na oficina de gastronomia oferecida pelo 20º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que ocorre até domingo (10) na cidade.

Hoje, apenas uma das antigas doceiras da cidade, dona Silvia Curado, sabe fazer o doce, que leva açúcar, limão e água, além do amido de milho ou polvilho, para dar liga. O culinarista regional Rafael Lino foi quem ensinou as cerca de 15 mulheres a produzir o alfenim.

Rafael aprendeu a receita quando morava em Goiânia. É um doce melindroso de se preparar, que se come mais pela beleza que pelo sabor, segundo Rafael. “Ele tem que ser trabalhado rápido e requer certa criatividade artística. O alfenim é diferente, não pelo gosto, mas pelas artes”, disse, revelando que sabe moldar copos de leite e pombinhas de alfenim. É um doce de origem árabe, trazido pelos portugueses ao Brasil e seu nome significa "brancura".

Para o culinarista, o resgate que a associação faz, é, antes de tudo, de identidade. “São mulheres que, por uma circunstância ou outra da vida, tiveram que deixar o cargo de dona de casa e ir para mercado de trabalho. E fazer isso, depois dos 40, é difícil. Então, a associação diz: volte às suas origens que você vai conseguir o seu sustento”.
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ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS QUER REDUZIR USO DE PLÁSTICOS EM TODO O MUNDO

O debate sobre a proibição de produtos plásticos descartáveis, que vem ganhando força na União Europeia, serve de exemplo para o Brasil. A avaliação é da representante no Brasil do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente), Denise Hamú.

"Não é só para alarmar a todos, mas pra mostrar e conscientizar que uma ação simples, de usar um material por três segundos, vai impactar na natureza ou no oceano por 200 anos", diz ela.

Denise explica que, no Brasil, o desafio atual é conscientizar os municípios. Em sua avaliação, a questão territorial dificulta a implementação de políticas de abrangência nacional envolvendo os produtos plásticos. Entretanto, ela alerta se tratar de uma questão urgente para um país que possui mais de 9 mil quilômetros de litoral. "Se não fizermos nada agora, daqui a 50 anos teremos mais plástico no mar do que peixes".

Na semana passada, a Comissão Europeia propôs a proibição da comercialização de produtos de plástico descartáveis que são usados apenas uma vez e que possuem alternativas com materiais ambientalmente mais sustentáveis ou biodegradáveis. Entre eles, estão cotonetes, canudos, garrafas, mexedores de café e talheres.

A proposta foi motivada pela preocupação com o acúmulo de lixo nos oceanos, que coloca em risco a vida marinha. Também foi sugerida uma meta segundo a qual os países do bloco ficariam comprometidos com iniciativas que os tornem capazes de coletar e reciclar 90% das garrafas plásticas até 2025.
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LOJA NETO TINTAS É DESTAQUE NA REVISTA VEJA NO SETOR COMERCIAL E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO

O empreendedorismo e liderança das Lojas Neto Tintas, recebeu destaque da Revista Veja, circulação nacional, no setor grandes nomes e marcas, vendas das Tintas automotivas e imobiliárias.

A revista apontou o desenvolvimento da região de Juazeiro e Petrolina e do Nordeste e revelou o desempenho das Lojas Neto Tintas, responsável pelo atendimento considerado de excelência.

O empresário Italo Lino avalia que o destaque na Revista Veja, revela o trabalho do dia a dia, onde a empresa Neto Tintas só trabalha com produtos de qualidade, o que o faz ter representatividade no mercado de pinturas na região em que atua.

"O destaque é fruto, além do amor e paixão, profissionalismo aliado a vontade de trabalhar todo dia, a equipe que  mantêm o ótimo atendimento e o melhor relacionamento com nossos clientes. Estamos sempre atualizados sobre as boas novidades e inovações do setor de pinturas automotivas", ressalta Italo.
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POLUIÇÃO DO PLÁSTICO É DESAFIO PARA O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Todos os anos, desde 1972, 5 de junho é celebrado como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A Organização das Nações Unidas (ONU) anualmente escolhe um tema relacionado às questões mais prementes da atualidade e este ano o mote é Beat Plastic Pollution (Combater a Poluição Plástica).

A poluição causada pelo descarte de objetos de plástico é um dos grandes desafios da atualidade. De acordo com a ONU, são necessários pelo menos 450 anos para que uma garrafa de plástico se decomponha e desapareça do meio ambiente.

Em todo o mundo, 1 milhão de garrafas de plástico são compradas a cada minuto. Todos os anos são usadas até 500 bilhões de sacolas plásticas descartáveis.

Apenas na última década foi produzido mais plástico do que em todo o século passado. Todos os anos, são utilizados 17 milhões de barris de petróleo para produzir garrafas plásticas. No total, metade do plástico que utilizado é de uso único.

Levando-se em conta que a taxa média global de reciclagem desses produtos é de 25%, isso significa um volume enorme de lixo plástico descartado nos oceanos.

Estima-se que pelo menos 8 milhões de toneladas de lixo plástico vão parar nos mares anualmente, onde sufocam os recifes de corais e ameaçam a fauna marinha vulnerável.

Até 2050, 99% das aves marinhas terão ingerido plástico. O lixo prejudica mais de 600 espécies marinhas, 15% delas em extinção.

De acordo com a campanha da ONU Mares Limpos (Clean Seas), outro grande vilão dos mares são os microplásticos, partículas que medem menos de 5mm e que estão presentes também em cosméticos e produtos de higiene. Pelo menos 51 trilhões de partículas de microplásticos já estão nos oceanos.

A campanha Beat Plastic Pollution, que tem a Índia como país anfitrião este ano, convida as pessoas a agirem, individual ou coletivamente, para combater a poluição plástica.

São exemplos práticos como parar de usar canudinhos e talheres de plástico, levar sua própria caneca para o trabalho, pressionar as autoridades locais para melhorar a maneira como administram o lixo da sua cidade, utilizar sacolas de tecido ao fazer as compras e recolher lixo plástico que encontrar nas praias, florestas e cachoeiras que for visitar, entre outras iniciativas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou - em um comunicado - o apelo pelo combate à poluição plástica.

"Nosso mundo é inundado por resíduos plásticos prejudiciais. Todos os anos, mais de 8 milhões de toneladas acabam nos oceanos. Os microplásticos nos mares agora superam as estrelas da nossa galáxia. De ilhas remotas ao Ártico, nada é intocado. Se as tendências atuais continuarem, até 2050 nossos oceanos terão mais plástico do que peixes".


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INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO LANÇA MANUAL DE SINALIZAÇÃO DE TRILHAS

Mais de 60% dos visitantes de unidades de conservação (UCs) utilizam as trilhas como principal meio de recreação, seja para alcançar uma cachoeira ou um mirante, seja como um atrativo em si, quando o próprio passeio na trilha é o principal objetivo da visita. Para tornar esses trajetos mais acessíveis, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de aprovar, através da Portaria, o Manual de Sinalização de Trilhas para Unidades de Conservação Federais.

 “O propósito do manual é oferecer uma base comum para que a sinalização de trilhas seja realizada segundo um referencial técnico unificado”, destaca Pedro Menezes, coordenador-geral de Uso Público e Negócios do ICMBio.

Com a divulgação do manual, o Instituto espera estabelecer uma padronização nacional, mas que também permita uma identidade local, respeitando e valorizando as particularidades de cada UC. Assim, todos os trajetos estão sendo sinalizados com a marca da pegada em amarelo e preto, mas o desenho da pegada muda a depender do local da trilha, personalizando cada caminho regional com suas próprias características.

SEGURANÇA E CONSERVAÇÃO
Ainda segundo o coordenador-geral, uma boa sinalização é importante por duas razões principais. A primeira, e mais óbvia, é relativa à segurança: evitar que os visitantes se percam. A segunda tem a ver com a conservação, uma vez que a sinalização é também uma ferramenta de manejo. “Às vezes, o caminho mais simples passa por uma área frágil, que deve ser poupada, e isso se resolve com os instrumentos de sinalização”, explica Menezes.

TRILHAS DE LONGO CURSO
As conhecidas pegadas amarelas e pretas, descritas no manual, já estão sendo utilizadas nas trilhas de longo curso que o ICMBio vem implementando ou atuando como parceiro. O Instituto está focado na criação do Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso, no contexto do Programa Conectividade de Paisagens – Corredores Ecológicos, em atendimento à demanda instituída por portaria do Ministério do Meio Ambiente.

A partir das indicações da publicação, as pegadas podem ser personalizadas de acordo com aas características locais. É o que ocorre nos trechos das trilhas de longo curso que passam por UCs federais. Na Reserva Extrativista Chico Mendes (AC), elas apresentam as seringueiras; na Floresta Nacional de Canela (RS), as araucárias; já na Trilha Transcarioca, que passa pelo Parque Nacional da Tijuca (RJ), as pegadas trazem a imagem do Cristo Redentor.

ORIENTAÇÕES
O manual apresenta, ainda, os tipos de sinalização de trilhas (de entrada, percurso, destino, distância percorrida, educativa, etc), instruções para sinalização (simbologia, percursos sobre o mesmo leito, trilhas de uso múltiplo, técnicas para aplicação da sinalização) e conceitos básicos de planejamento de trilhas.

A proposta é que a sinalização seja realizada de forma simples e com baixo custo, sendo acessível a qualquer unidade. “O manual será a base para as UCs federais, mas poderá ser utilizado por unidades estaduais e municipais que tiverem interesse e também em trilhas que não estejam localizadas em áreas protegidas”, conclui Pedro Menezes.

Fonte: IcmBio-Ministério do Meio Ambiente

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