Xico Bizerra: és um Escorpiano Poeta Cantador e Danado

SE TU QUISER
    EU INVENTO UM VENTO PRA VENTAR AMOR,
    UMA CHUVA BEM CHOVIDA PRA CHOVER PÉ DE FULÔ
    PRA TU FICAR CHEIROSA E VIR DANÇAR MAIS EU
    SE TU QUISER
    EU POEMO UM POEMA BEM CHEIO DE RIMA,
    EU ACENDO A ESTRELA MAIS BONITA LÁ DE CIMA,
    FAÇO TUDO QUE PUDER PRÁ TU FICAR MAIS EU

    SE TU QUISER
    EU CRIO UM SENTIMENTO PRÁ GENTE SE AMAR,
    DESCUBRO UM JEITO NOVO DE TE ABRAÇAR,
    TE BEIJO COM UM BEIJO QUE NINGUEM NUNCA BEIJOU,
    SE TU QUISER
    BASTA SÓ TU ME DIZER QUE EU VIREI CORRENDO,
    É SÓ ME AVISAR QUE TU TÁ ME QUERENDO,
    E O MUNDO VAI SABER O QUE É UM GRANDE AMOR.
 
“ - Desembuchei no mundo numa cidade cearense chamada Crato, nos calcanhares da Serra do Araripe, avizinhada, parede-e-meia, com o Pernambuco. Por aquelas bandas, se nasce sentindo as baforadas do baião, se toma mingau com gosto de xote, a chupeta já vem melada com o açúcar do xaxado. Além do mais, ao sair do bucho da mãe, já bate nas ‘oiça' da gente um violeiro, um cantador ou um cego de feira, do outro lado da calçada, cantarolando Gonzagão. Como não se apaixonar pelo rei Lua? Assim, fui balançado na rede ouvindo o acalanto Gonzagueante e sentindo no pau da venta o cheirinho bom da terra do sertão. Para completar, minha mãe tocava bandolim, quando não tava namorando com meu pai. Daí, o gosto pela música, conseqüência de uma relação quase umbilical.-
 

...Assim, Xico Bizerra se descreve Xico Bizerra, o cearense do Crato quee está radicado no Recife desde o final dos anos 60, onde veio estudar e trabalhar. Xico é desses caboclo que digo ser um verdadeiro Cantador Danado e Poeta. É um dos mais conceituados compositores da música brasileira/universal e não faz concessões aos modismos.

Sua música vem-se revelando moderna e possui a essência de seus mestres inspiradores e se atualizar do ponto de vista melódico-musical, incorporando novos elementos à sagrada trindade sertaneja formada pela sanfona, zabumba e triângulo. A capacidade produtiva, aliada à qualidade de sua obra, fez de XICO, inobstante a exigüidade da carreira, o Compositor  mais gravado nos últimos 10 anos. Mais de 350 artistas diferentes, tanto Nordestinos como de outras regiões, gravaram músicas do Poeta. Para se ter uma idéia, sua música SE TU QUISER, lançada em 2003, já tem mais de 200 regravações, inclusive uma versão em inglês - IF YOU WANT.

Dentre os vários nomes que já interpretaram canções de XICO podemos citar Marinês, Dominguinhos, Amelinha, Elba Ramalho, Xangai, Trio Nordestino, Maria Dapaz, Quinteto Violado, Silvério Pessoa, Geraldo Maia, Alaíde Costa, Frank Aguiar, Nena Queiroga, Maciel Melo, Flávio José, Santanna, Irah Caldeira, Cristina Amaral, Nádia Maia, Sevy Nascimento, Petrúcio Amorim, Jorge de Altinho, Adelmário Coelho, Arlindo dos 8 Baixos, Chiquinha Gonzaga, André Rio e Dalva Torres, dentre muitos outros.

De destacar-se, também, a preocupação de XICO com o apoio e incentivo aos novos músicos e intérpretes que se inserem no cenário musical por entender ser a esta a forma de manter viva a cultura e a tradição. Entende XICO, e isso reafirma sempre em suas entrevistas, que esse pessoal novo é o responsável pelo "aguamento da semente que um dia "seu" Luiz plantou". Gente como Dudu do Acordeon, Ilana Ventura, Jorge Neto, Perkata de Couro, Território Nordestino, dentre muitos outros, já gravaram músicas suas.


Parabens Xico Bizerra- Poeta Escorpiano Danado e Cantador
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Nutrição: dicas para a alimentação saudável

A prática esportiva promove inúmeros benefícios, como redução dos riscos de doenças, melhora na formação do corpo, diminuição do estresse e do nível de ansiedade, melhora da coordenação motora, proteção dos ossos e das articulações, e manutenção de uma vida saudável.

É fundamental a prática de atividade física da infância até o envelhecimento. Não existe exercício ideal, é preciso respeitar a individualidade, o desejo, prazer e a aptidão física.

Precisamos combinar a prática esportiva com uma boa alimentação, que é baseada na ingestão de vários grupos alimentares. Deve ser colorida, variada e dividida em quatro a seis refeições diárias. Cada grupo de alimentos fornece nutrientes essenciais para a manutenção da vida, estoque de nutrientes no nosso corpo e como combustível para nossas atividades básicas e a prática esportiva. Hoje há um consenso da ingestão diária de cinco porções de frutas, verduras e legumes para a manutenção de uma alimentação saudável.

A alimentação adequada, individualizada, organizada, traz melhora da performance e do bom desempenho em qualquer modalidade esportiva. As necessidades nutricionais são individuais. O programa alimentar varia de acordo com sexo, idade, estatura, patologias, modalidade esportiva e fase do treinamento"

As necessidades nutricionais são individuais. O programa alimentar varia de acordo com sexo, idade, estatura, patologias (diabetes, hipertensão), modalidade esportiva e fase do treinamento (pré-treino, treino, pós-treino, competição).

Hoje a nova pirâmide alimentar traz outra divisão dos grupos e inclusão da atividade física na base dessa pirâmide, mostrando que para um hábito de vida saudável precisamos associar alimentação equilibrada e a prática esportiva.

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Mostra Sesc Cultura Cariri terá Alceu Valença e Martinho da Vila

Em sua 18ª edição, a Mostra Sesc Cariri de Culturas já marcou seu nome no circuito cultural brasileiro.o evento serve para fortalecer as múltiplas linguagens artísticas e promover o intercâmbio entre artistas de diversos lugares do País.

O evento terá shows de Alceu Valença e Martinho da Vila. Na programação consta também a realização do Seminário Pensamento, Cultura e Arte. 

A Mostra acontece de 18 a 22 de novembro, com a missão de levar artistas e grupos de todo o Brasil nas 28 cidades participantes da programação. São 71 grupos que, durante os cinco dias de Mostra realizam apresentações de literatura, música e tradição, além de artes visuais, audiovisual e artes cênicas. Destes, 29 são do Ceará, o que reforça a valorização dos talentos locais e a promoção do intercâmbio cultural.

“Participo da Mostra Sesc Cariri de Culturas há treze anos, e esse é um dos melhores projetos que o Sesc realiza. É uma oportunidade de mostrar nossa obra para outros artistas e conhecer seus trabalhos, criando uma interação boa”, conta Zé Nilton Sousa, brincante do grupo Bacamarteiros da Paz.
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Cajuína é Patrimônio Cultural Brasileiro

"Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina/ Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina"

Com esses versos da canção "Cajuína", o cantor e compositor Caetano Veloso divulga e a imortalizou uma das bebidas típicas do Piauí: Cajuína.

Por sua importância, é considerada símbolo da cultura e da cidade de Teresina, capital piauiense, tendo sido recentemente registrada como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, um órgão colegiado do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O objetivo é preservar sua identidade local, valorizar o produto e o modo artesanal de produzi-la, além de atrair maior visibilidade para a bebida e estimular o surgimento de políticas destinadas à qualidade do produto.

O consumo da cajuína, que é rica em vitamina C e ferro, é um ato de degustação, geralmente acompanhado de comentários e comparações sobre as qualidades daquela garrafa da bebida, ressaltando sua cor, doçura, cristalinidade, leveza ou densidade, qualidades que derivam tanto do caju escolhido, quanto das técnicas de cada produtor. Essas referências revelam o sentimento de pertencimento do grupo ou família produtora e reforçam os laços entre os membros das redes familiares por onde a cajuína circula.

Apesar de raro no Brasil, o processo de tombamento de práticas ligadas à feitura de alimentos existe e, a passos lentos, vem engrossando o livro de bens imateriais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que, no Nordeste, já reconheceu como patrimônio imaterial a atividade das acarajezeiras da Bahia. São essas baianas que garantem a perpetuação da receita tradicional do mais famoso acepipe daquele estado.

Há dois anos, o mesmo Iphan - único órgão, junto à Unesco, a ter autoridade para definir patrimonializações oficiais - incluiu no seu Livro de Registro dos Saberes a produção tradicional e as práticas socioculturais associadas à cajuína no Piauí. Isso significa dizer que quem recebeu o tombamento não foi a bebida pronta, mas, sim, a forma como ela é feita, garantindo que sabor, cor e propriedades nutricionais sejam exatamente as mesmas com o passar do tempo, evitando a descaracterização do produto.


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Punições mais severas a motoristas irresponsáveis a partir de novembro

Punições mais severas a motoristas infratores começam a ser aplicadas na próxima terça-feira, 1º de novembro, em todo o Brasil. As multas sofreram reajustes que variam de 52% a 244%. Alguns dos maiores penalizados serão aqueles que forem flagrados usando aparelhos celulares ou dirigindo sob efeito de álcool. As alterações são as maiores desde a criação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em 1997. A multa por falar ou usar aplicativos de celular mais do que triplica: passa de R$ 85,13 para R$ 293,47, reclassificada de média para gravíssima.  “Com certeza vai ajudar, porque o bolso é o que mais pesa na tomada de decisão do motorista”, acredita Paulo Bacaltchuck, consultor e professor de Engenharia de Tráfego da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Para quem se recusar a fazer o teste do bafômetro a penalização aumenta de R$ 1.915,40 para R$ 2.934,70. Também é criada uma infração específica para a recusa do exame – que, na avaliação de Mauricio Januzzi Santos, presidente da Comissão de Direito Viário da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), abrirá brecha para ainda mais contestações judiciais. “É inconstitucional desde a alteração anterior, porque vai contra o princípio de presunção de inocência.”

Outra mudança é no tempo mínimo de suspensão do direito de dirigir, quando o condutor atinge 20 pontos na CNH, que aumenta de um para seis meses. Além disso, haverá mais rigidez com aqueles que usarem irregularmente vagas destinadas a idosos ou deficientes físicos em estacionamentos, até privados. A multa passa de grave a gravíssima, de R$ 127,69 para R$ 293,47.

Embora os reajustes venham em período de crise econômica, o argumento do governo foi o período de 19 anos sem aumento das multas. A Lei 13.281/2016 foi sancionada por Dilma Rousseff em maio deste ano, dias antes de seu afastamento da Presidência. Alguns itens previstos, como um sistema eletrônico para substituir notificações pelos Correios, ainda devem demorar a ser implementados.

Fonte: O Estado de S. Paulo.
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Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais realiza palestra nesta quarta-feira 26

“Programação Mental Para o Sucesso Financeiro”. este é o tema a ser ministrado pela consultora Jena Agra, nesta quarta-feira (26) em Petrolina. O evento acontecerá na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), Rua Clementino Coelho, s/nº, no Centro da cidade, às 19h30. A palestra é gratuita e aberta ao público.

Numa linguagem simples e aplicando técnicas de coaching e da famosa PNL (Programação Neurolinguística), a consultora vem ensinando como lidar com o dinheiro para ter uma vida próspera.

Jena Agra é graduada em Administração  de Empresas e credenciada do Sebrae, além de ser assessora Financeira, Practitioner em PNL e Coach. Atua como palestrante e consultora financeira empresarial e pessoal, com trabalhos desenvolvidos em vários municípios do Nordeste. (foto/divulgação)
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Ana das Carrancas e Zé dos Barros, saudade na dimensão da sanfona de Luiz Gonzaga

"Ana Leopoldina Santos Lima era o nome dela. Isso muito antes de o barro moldar seu destino lhe dando por amor um homem que não tinha olhos para enxergá-la. Os monstros gerados pelas mãos de Ana eram cegos como o companheiro de sua vida. Com um golpe rápido, certeiro, ela vazava os olhos de suas criaturas com a ponta de um pedaço de pau. Com Ana era assim, a desgraça virava épico". 

O texto acima é da jornalista Eliane Brum. Esta semana visitei o Memorial Ana das Carrancas. Havia dois anos que não ia...o vazio, a amizade de Ana e Zé me deixaram uma solidão! Uma saudade das tardes e noites de café e conversas...

 Ana "partiu para o sertão da eternidade" numa quarta-feira dia primeiro de outubro de 2008, aos 85 anos, a maior
carranqueira do São Francisco voltou ao barro que a fez. E deixou Zé dos Barros, pela primeira vez, na escuridão.

Ela era uma mulher de solenidades. Não falava, entoava. “Minha vida é extensa...”, era a frase com que iniciava a narrativa. Analfabeta, fazia literatura pela boca. E mesmo limitada por uma seqüência de derrames, parte dos dedos com que tocava a lama do mundo paralisados, Ana era grande. Carregava nos gestos uma largura de alma. E o rio era seu espelho em mais de um sentido. A mulher que moldava o barro do chão só pisava o reflexo do céu.

Ana das Carrancas costumava dizer que sua arte era a síntese de seu amor por um cego que via o mundo mas não era visto por ele. Entre ela e Zé dos Barros nunca se soube quem era criador, quem era criatura. 

Ela já veio ao mundo retirante, na cidade pernambucana de Santa Filomena. Mas diferente de quase todos, nunca lamentou a terra estéril sob seus pés. A estirpe de mulheres da qual era continuidade moldava pratos, panelas, vasos. Ana aprendeu com a mãe, e antes dela a avó, que do barro se arranca tudo, até a vida.

Uns poucos anos depois dela, José Vicente de Barros nasceu em Jenipapo, outro canto sertanejo. Desembarcou na vida sem olhos, por culpa do amor incestuoso entre primo-irmãos. Desde cedo a ele ensinaram que “quando Deus faz uma criança sem vista é porque quer que ela sobreviva como pedinte”. Para se localizar na escuridão, desde menino ele balançava a cabeça. E nesse de lá pra cá, de cá pra lá, encontrava equilíbrio mesmo nas trevas.

Ana e Zé só cruzaram seus pés descalços quase trinta anos mais tarde. Ana tornara-se viúva desde que seu marido despencara de um pau-de-arara. Conheceu Zé pedindo esmolas na feira de Picos, Piauí. Ele balançava guizos, cantava cantigas. Mas era um cego desaforado por anos ouvindo os meninos mangando dele, pegando nele. Ana, não. Era resignada, como costumam ser as mulheres com fome e filhos para dar de comer. Ana dava comida a Zé sem que ele precisasse implorar.
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Um dia a vizinha abordou Ana na rua. “Desenteirei açúcar do meu filho para dar esmola a Zé”, queixou-se. O rosto de Ana queimou de vergonha. Tirou uma nota do bolso e retrucou: “Enteire de novo o açúcar do seu filho. Por Zé ele não vai passar fome”. Naquela noite não dormiu. Sua tristeza não coube na rede que dividia com Zé. Quando acordou, chamou o marido e anunciou: “Meu velho, nunca lhe fiz um pedido. Mas hoje lhe peço. De agora em diante, você não vai mais pedir esmola". Assustado, Zé rebateu: “Deus me fez sem vista para que eu pedisse esmola”. Ana fincou pé: “De hoje em diante sua vista é a minha. Você pisa o barro, eu faço a peça. Nós vamos levar para a feira, nós vamos ser felizes”.

Ana pegou a enxada e caminhou até as margens do São Francisco, em Petrolina. Diante da fartura de líquidos, invocou o espírito do rio: “Meu grande Nosso Senhor São Francisco. Pelo poder que ostenta, pelas águas que estão correndo, do próprio barro melhore a nossa vida”. 


Ao terminar, juntou um bolo de lama e fez, sem que até hoje saiba como, a primeira carranca. Começou levando na feira, suportando calada riso e maldades. “É tão feia quanto a dona”, cutucavam. No dia seguinte, em vez de uma, Ana levava duas. Até que caiu nas graças dos turistas e dos ricos da cidade e, de lá, suas obras ganharam o mundo. Ela então deixou de ser Ana do Cego e virou Ana das Carrancas. E ele virou Zé dos Barros.

As carrancas de Ana são diferentes de todas as outras que, desde o final do século XIX, apontaram a face horrenda na proa das barcas do São Francisco. A maioria dos carranqueiros célebres esculpe em madeira, Ana, em barro. Mas a maior singularidade são mesmo os olhos vazados. São eles que dão a expressão melancólica, contendo mais sofrimento do que ameaça, à obra de Ana. É do feminino que Ana tira sua carranca dilacerada diante da dor do mundo.

Os traços deformados das carrancas de Ana expressam, pelo avesso, a perfeição de seu amor. É este sentimento avassalador que tomava conta de Ana, anos atrás, quando ela começou a pressentir que o fio de sua vida atingia seu cumprimento. “O barro é como gente. Tem o barro ruim e o barro bom. E até o barro regular. Conhecendo o barro se conhece o mundo”, sussurrava ela. “O barro é o começo e o fim de tudo. Sem ele não sou ninguém. Foi ele que me deu o direito. Não me separo dele pra coisa nenhuma, porque eu amo aquilo que ama a mim. O barro é um caco de mim. Nas minhas veias corre sangue de barro.

As lágrimas abriam então sulcos em sua face. Por um momento, ela assemelhava-se à sua criação. Movia o rosto em direção a Zé, que não a via com os olhos, mas era o único a abarcá-la por completo. Ana então dizia: “Não estou pedindo a morte. Mas quando eu me for, qualquer pedacinho de orelha, nariz ou olho é lembrança dele. E de mim”. 

Zé Vicente infartou em 2014...ganhou definitivamente Luz...

Fonte: Eliane Brum-Jornalista
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