Poeta Antonio Francisco participa do Programa Nas Asas da Asa Branca, Rádio Cidade Am 870, Juazeiro da Bahia

Foto: Higino Canuto Neto/Ney Vital/ Antonio Francisco

O poeta Antonio Franscicoo nasceu em Mossoró, filho de Francisco Petronilo de Melo e Pêdra Teixeira de Melo. Graduado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Poeta popular, cordelista, xilógrafo e compositor.

O poeta participou neste sábado 17, do Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga,  na sintonia Rádio Cidade Am 870 e via internet www.radiocidadeam870.com.br. 

Antonio Francisco está em Juazeiro, Bahia, é um dos integrantes do Encontro Nacional de Agroecologia 2014.

Aos 46 anos começou a carreira literária, já que era dedicado ao esporte, fazia muitas viagens de bicicleta pelo Nordeste. Muitos de seus poemas  são alvos de estudos e pesquisas de vários compositores do Rio Grande do Norte e de outros estados brasileiros, interessados na grande musicalidade que possuem. Antonio Francisco é atualmente tema de tese de mestrado e doutorados.

Em 15 de Maio de 2006, tomou posse na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, na cadeira de número 15, cujo patrono é o saudoso poeta cearense Patativa do Assaré.

Antonio Francisco teve o livro 'Dez Cordeis num cordel só" indicado para o vestibular da Universidade do Rio Grande do Norte.

Um dos poemas mais comentados é Dose de Amor, que possui o tema da conscientização pela ecologia.

Antonio Francisco é o  autor dos poemas, “Meu Sonho”, “O Guarda-Chuva de Prata”, “Os Sete Constituintes” ou “Os Animais têm Razão”,  “A Oitava Maravilha” ou a “Lenda de Cafuné”, “A Cidade dos Cegos” ou “História de Pescador”, “As Seis Moedas de Ouro”, “A Arca de Noé”, “Do Outro Lado do Véu”, “Confusão no Cemitério”, “O Ataque de Mossoró ao Bando de Lampião”, “A Lenda da Ilha Amarela”, “Um Conto bem Contado”, “A Casa que a Fome Mora”, “Um Bairro Chamado Lagoa do Mato”, “O Duelo de Bangala”, “O Feiticeiro do Sal”, “Uma Carrada de Gente”, “No Topo da Vaidade”, “Uma Carta para a Alma de Pero Vaz de Caminha”, “Uma Esmola de Sombra”, “O Rio de Mossoró e as Lágrimas que eu Derramei”, “O Lado Bom da Preguiça”, “A Resposta” e “De Calça Curta e Chinela”, editadas em folhetos ou em seus livros “Dez Cordéis num Cordel Só”, “Por Motivo de Versos” e “Veredas de Sombras”, editados pela Queima Bucha.

Fonte: Mundo do Cordel
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São Paulo: ex-presidente Lula prestigia Encontro Nacional de Blogueiros e defende ativismo digital


O ex-presidente Lula participou do IV Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, que ocorre entre os dias 16, 17 e 18 de maio em São Paulo.  O  ex-presidente tratou  de vários temas, como o papel da mídia tradicional, as eleições de 2014 e a importância do ativismo digital. A decisão de convidá-lo foi tomada pela comissão nacional do movimento dos “blogueiros progressistas” – nascido em agosto de 2010 e também batizado de “BlogProg”.

Diante das manipulações da mídia monopolizada, o ex-presidente tem dado grande importância aos que atuam na internet. Ainda no exercício do cargo e em pleno Palácio do Planalto, ele concedeu a primeira entrevista coletiva na história do Brasil a um grupo de blogueiros, em novembro de 2010, o que gerou raivosa reação dos barões da mídia.

 Em junho de 2011, Lula participou do II Encontro Nacional dos Blogueiros, em Brasília. Em abril passado, o ex-presidente voltou a falar com os blogueiros, numa segunda entrevista coletiva que também gerou violenta reação da velha mídia.

Fonte: Altamiro Borges
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Encontro Nacional de Agroecologia começa nesta sexta-feira 16, em Juazeiro Bahia

“Cuidar da terra, alimentar a saúde, cultivar o futuro”, é com esse tema que o 3º Encontro Nacional de Agroecologia (ENA). O evento reunirá cerca de 2 mil pessoas de todo o País, 70% de agricultoras e agricultores, e diversos segmentos da sociedade, no período de 16 a 19 de maio, em Juazeiro (BA).

O evento tem como objetivo central aumentar a coesão política e a expressão pública do campo agroecológico brasileiro. Para tanto, está organizado para dar respostas à seguinte questão: “Por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia?”. Exemplos concretos previamente sistematizados por participantes do 3º ENA em suas regiões de origem serão a base para o debate em torno dessa questão.

Durante o encontro será instalada a  “Feira de Saberes e Sabores”, espaço aberto aos moradores de Juazeiro e região, com produtos agroecológicos da agricultura familiar e das populações tradicionais de todo o país. AFeira será instalada na Universidade Federal do Vale São Francisco (Univasf).

O encontro é promovido pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), rede nacional composta por organizações, redes regionais e movimentos sociais de abrangência nacional e regional. 

Ancorada no princípio da “unidade na diversidade”, a ANA tem como objetivo construir convergências políticas e uma expressão pública unitária em torno a um projeto de transformação do mundo rural brasileiro fundado na defesa da agricultura familiar camponesa e dos povos e comunidades tradicionais em suas múltiplas expressões e identidades.
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Sanfoneiro Dominguinhos será homenageado no Troféu Gonzagão em Campina Grande, Paraiba


O músico Dominguinhos será o grande homenageado da edição 2014 do Troféu Gonzagão, que acontecerá no dia 21 de maio. Sanfoneiros de todo o Brasil estarão em Campina Grande, Paraíba,  para participar dessa homenagem ao filho ilustre de Garanhuns-PE. A expectativa é que mais de 100 artistas participem do evento para relembrar os 54 anos de carreira do músico. A família de Dominguinhos também estará presente para receber o Troféu Gonzagão, pela contribuição que ele deu a música.

Rilávia Cardoso, idealizadora do evento, disse que a homenagem a Dominguinhos é um reconhecimento a um nordestino que transpôs barreiras e escreveu seu nome entre os maiores ícones da música brasileira.


“A ideia de homenageá-lo surgiu quando ele ainda estava entre nós, mas que acabou não sendo possível ser concretizada. Agora vamos fazer justiça e dedicar a 6ª edição a esse mestre, ainda com o coração em dor por sua partida. A sua morte foi um golpe grande em todos nós”, considerou. O músico morreu em julho do ano passado vítima de um câncer.

A festa acontecerá na sede da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), que apóia o evento. Entre os artistas que estarão na Rainha da Borborema para cantar músicas, como De volta pro aconchego, Eu só quero um xodó, Gostoso demais, Lamento sertanejo, estarão Anastácia, Nando Cordel, Elba Ramalho, amigos que dividiram o palco com. Eles também receberão o Troféu Gonzagão pela colaboração à música.


“Teremos muitos outros nomes que acompanharam a sua carreira, além uma atração surpresa que sempre teve grande admiração por ele, e que até hoje, durante suas apresentações, presta homenagem”, avisou. A festa será comandada pelo maestro Adelson Viana, amigo do sanfoneiro. 

Fonte: Fiep e fotos arquivo Ney Vital/página Mauro Moraes facebook

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Espedito Seleiro: a arte de confeccionar couro

Tudo começou por causa de uma tradição, um costume, como se diz no sertão. Seu bisavô, seu avô e seu pai eram todos seleiros, além de vaqueiros. Quando terminava o dia no campo atrás do gado, seu avô acendia uma lamparina e naquela luz leve fazia uma sela para ele próprio ou para alguém que encomendava. Espedito Seleiro lembra que isso era motivo de orgulho. “Ele gostava muito quando saía numa sela nova para pegar o gado”, afirma.

Esse costume foi passando e chegou ao jovem Espedito. Mas aconteceu um contratempo. No início da jornada de seleiro achou que era melhor ser  comerciante. Montou uma bodega que faliu em um ano. Resultado: voltou para a profissão de seus ancestrais.
Como seleiro manteve sua vida, sustentou a família e ajudou a criar os irmãos todos mais novos. O pai faleceu em 1971.

Espedito atualmente produz em Nova Olinda, cariri do Ceará, mais sandálias e bolsas, que tem maior apelo comercial e valoriza  a  tradição ainda  forte. Faz muitas selas e roupas para vaqueiros, mantendo a mesma qualidade do corte e no trabalho.

Ele tem na professora Violeta Arraes, já falecida, ex-reitora da Universidade Regional do Cariri (Urca) uma grande amiga. “Foi ela que me deixou muito conhecido, pois ela trouxe muita gente importante, muitos artistas aqui, comprava e ainda brigava comigo dizendo que eu tinha que me organizar mais”.

Por causa dessa divulgação, Espedito Seleiro se tornou conhecido. Esteve na São Paulo Fashion Week e participa hoje de feiras em outros estados.

Para produzir um segredo: o silêncio que seu avô tinha com a lamparina acessa, ele acha melhor para trabalhar. “Quando eu trabalho aqui de noite num tem ninguém me aperreando, pedindo água, ninguém para me entrevistar, ninguém perturbando”, diz sorrindo.

No silêncio da noite produz mais. “E muito bom porque a gente trabalha sossegado, produzimos várias peças e entregamos tudo como combinado, pois aqui temos muito trabalho”.
Seu Espedito tem sua oficina e ao lado uma lojinha arrumada dentro do possível. Com vários produtos, como bolsas, sandálias, selas, baús, cadeiras e outras peças em couro.

A loja é movimentada e acolhe todos os dias pessoas de várias cidades do Cariri e de outros estados. Como Nova Olinda é uma cidade sempre com muito movimento, seu Espedito é endereço certo para quem quer comprar uma boa sandália, uma bolsa de couro, para si próprio ou para presentear.

O menino que aprendeu cedo a arte de fazer sela, encanta agora o Cariri, o Ceará e o mundo com uma arte que poucos sabem fazer.


Fonte: Jornal o Povo/Secretária de Cultural Ceará
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Cabrobó: Dilma faz visita a obras da Transposição do Rio São Francisco

Em visita a Cabrobó a presidente Dilma destacou que o projeto da Transposição do Rio São Francisco vai garantir a segurança hídrica para 12 milhões de pessoas. “Não é um obra qualquer, tem uma envergadura fundamental”, afirmou. “Como a seca é recorrente essas obras são cruciais para garantir o convívio com a seca, não o combate”, reforçou

A presidente também avaliou que as obras de integração do Rio São Francisco foram mal calculadas, porque é complexa e exige um tempo de maturação. A presidenta admitiu  que não é possível negar que houve atraso. Ao longo do dia, ela visitou obras do São Francisco na Paraíba, no Ceará e em Pernambuco.
Em Cabrobó a visita técnica foi "considerada relâmpago"  durou menos de 20 minutos.

"Eu acho que houve uma subestimação da obra. Vocês vejam que tem cinco anos. Eu não acredito que uma obra dessa em outro lugar do mundo leve dois anos para ser feita. Nem tampouco um ano, nem tampouco três. Ela é uma obra bastante sofisticada. Ela implica tempo de maturação”, disse.

Dilma admitiu atraso na obra. “Eu não estou negando que houve atrasos. Houve atrasos, porque, também, eu acho que se superestimou muito a velocidade que ela poderia ter, minimizando a sua complexidade. Tem esse lado também”, disse em entrevista a jornalistas.

Antes da coletiva, a presidenta participou de uma reunião com empresários responsáveis pelo projeto de integração, e disse que os prazos acordados serão cumpridos. “Eu estive conversando com empresários, os prazos serão cumpridos”, registrou.
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Higino Canuto Neto destaca a História da Música Brasileira de João Mossoró, Hermelinda e Oseás Lopes

“João Batista Almeida Lopes, conhecido artisticamente por João Mossoró, começou a carreira musical em 1956, quando participou com seus irmãos Oséas Lopes e Hermelinda, do lendário Trio Mossoró, uma homenagem à cidade natal, no Estado do Rio Grande do Norte.
Com a formação do Trio Mossoró, com Oséas na sanfona, Hermelinda no triângulo e João Mossoró no zabumba, o grupo seguiu a mesma estética introduzida por Luiz Gonzaga, caracterizada pela forte representação nordestina, nas vestimentas com o gibão e o chapéu de couro e nas músicas a cadência rítmica alegre e festeira do xote, do xaxado e do baião.
Apadrinhado por personalidades como José Messias, que atualmente é jurado do programa do Raul Gil e o poeta cantador Luiz Vieira, o Trio teve o privilégio de contar com a parceria de grandes compositores como Antonio Barros, Cecéu, Anastácia, Dominguinhos e o maranhense João do Vale.
Em 1965, conquistaram o troféu Elterpe, o prêmio de maior importância da Música Popular Brasileira, na época. A cerimônia de premiação aconteceu no Palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo como sucesso premiado a música “Carcará”, composta por João do Vale e José Cândido. No mesmo ano, Maria Bethânia também gravou a canção que se tornou sucesso nacional e símbolo da resistência do povo nordestino ante as agruras da seca e o sistema repressor ditatorial que governava o Brasil na época.
Durante o tempo em que tocava nos programas na Rádio Mairink Veiga, João Mossoró conheceu e trabalhou com Luiz Gonzaga, tocando zabumba. Pelo Rei do Baião foi apelidado de Cibito, numa referência às suas pernas, cuja alcunha providenciou gravar em seu instrumento a frase “Cibito – O rei do zabumba”.
O Trio Mossoró se desfez em 1972 com 12 LP´s gravados, verdadeiras referências do cancioneiro nordestino em todo o Brasil. Em carreira solo, João Mossoró se manteve fiel às suas raízes, divulgando a sua arte como um menestrel dos cantares e saberes do povo nordestino.
Em 2004 o artista concretiza o seu desejo de prestar uma homenagem ao seu ídolo maior – Luiz Gonzaga, gravando o CD ‘O Mito e a Arte de Luiz Gonzaga’, com reconhecimento pelo critico e historiador musical Ricardo Cravo Albin, que dedicou todo um programa transmitido pela Rádio MEC à divulgação do trabalho. O Sucesso do disco rendeu um novo álbum: ‘O Mito e a Arte de Luiz Gonzaga’ – volume 2, complementando o ciclo de homenagens, prefaciado pelo Cravo Albin que escreveu: ‘bela voz, lindo repertório, tudo isso faz deste disco uma alegria em ligar o aparelho de som, no mais das vezes, emudecido por lançamentos bisonhos, quase insuportáveis’.
Em seu mais recente CD ‘Conexão Nordeste – O Arauto das Raízes Nordestinas’, João Mossoró interpreta canções de outros artistas também consagrados (Belchior, Chico Salles, Gonzaguinha, Nando Cordel, Dominguinhos, dentre outros), como num reconhecimento pela cumplicidade em produzir música de qualidade inspirado pela essência que brota do interior profundo do nordeste brasileiro.
Juntamente com seus irmãos Oséas e Hermelinda, João Mossoró insere o estado do Rio Grande do Norte na geografia musical brasileira, com a mesma grandiosidade com que Jackson do Pandeiro introduziu a Paraíba, com a mesma intensidade com que João do Vale revelou o Maranhão e o mesmo ideal e devoção com que Luiz Gonzaga apresentava ao Brasil o seu estado Pernambuco, carregando todo o sentimento nordestino em sua genialidade musical.
João Mossoró é um arauto, um menestrel, um dos últimos ícones do forró em plena atividade, contemporâneo de outros forrozeiros históricos que o Brasil precisa reconhecer e aplaudir em sua grandiosidade.”
Fonte: Texto e Foto de  Higino Canuto Neto-Juazeiro da Bahia- www.forrovinil.com.br
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