'Festival Viva Dominguinhos' pretende reunir artistas do forró tradicional

Praça é conhecida por abrigar o principal palco do Festival de Inverno. (Foto: FH Studios/ PMG)

O Festival Viva Dominguinhos deve ocorrer nos dias 25, 26 e 27 de abril em Garanhuns, no Agreste pernambucano. Lançado nesta quarta-feira (12), quando o garanhuense completaria 73 anos, o evento pretende reunir amigos e discípulos que preservem os aspectos do forró tradicional, marcado pela sanfona, triângulo e zabumba.
Segundo a assessoria de imprensa, a comemoração será realizada anualmente na Praça Mestre Dominguinhos (antiga Guadalajara) e foi escolhido o mês de abril Porque é quando a temperatura na 'Cidade das Flores' começa a ficar bem mais amena.
Também será outra oportunidade para compor a grade de festivais do município, que conta com o aclamado Festival de Inverno, além do Jazz Festival, Festival da Jovem Guarda, Festival de Teatro, Festa do Caju de Miracica, Luau Quatro Estações, Festival de Literatura, Motofest e Natal Luz.

Fonte: G1
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No Século 21 o segredo para o sucesso está na habilidade de se manter atento

Numa época em que as possibilidades de distração parecem intermináveis –e-mails, mensagens, redes sociais, vídeos engraçados e imagens eróticas–, Daniel Goleman defende que o segredo para o sucesso no século 21 está na habilidade de se manter atento.

"O nosso foco está continuamente lutando contra distrações, tanto internas quanto externas. A questão é: o que as nossas distrações estão nos custando?", questiona Goleman no livro "Foco". "A atenção funciona como um músculo: pouco utilizada, ela definha; bem utilizada, ela melhora e se expande".

Segundo o autor, a quantidade de informação que recebemos diariamente, mensagens cada vez mais concisas, diminui gradativamente a nossa capacidade de atenção.

"A enxurrada de dados que nos atinge leva a atalhos desleixados, como selecionar e-mails pelo assunto, pular muitas das mensagens de voz, ler por alto mensagens e memorandos", diz. "Não é apenas que tenhamos desenvolvido hábitos de atenção que nos tornam menos eficientes, mas que o peso das mensagens nos deixa muito pouco tempo para simplesmente refletir a respeito do que elas realmente significam".

No livro, uma professora da oitava série conta que, durante anos, adotou o livro "Mitologia", de Edith Hamilton. Porém, mais ou menos cinco anos atrás, os alunos começaram a perder o interesse pelo título. "Eles dizem que a leitura é difícil demais, que as frases são complicadas demais, que é preciso muito tempo para se ler uma página", diz a educadora.

O problema não atinge apenas os mais jovens, também existe a diminuição da atenção entre os adultos. Um professor de cinema ouvido pelo autor relatou que se viu incapaz de ler mais de duas páginas por vez da biografia do diretor francês François Truffaut, um de seus cineastas favoritos.

Indicado duas vezes ao prêmio Pulitzer, Goleman escreveu sobre psicologia e ciências para o jornal "The New York Times" por 12 anos. Entre outros livros, ele também assina o best-seller "Inteligência Emocional".

AUTOR Daniel Goleman
EDITORA Objetiva
QUANTO R$ 33,90 (preço promocional*)
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Mamografias anuais não reduzem mortes mais que exames físicos



  mama 
 O trabalho, feito por uma equipe do Estudo Nacional de Mamografias do Canadá em um período de 25 anos, mostrou também que 22% dos tumores detectados por mamografia eram, na realidade, inofensivos e não teriam causado sintomas ou a morte das pacientes. Uma em cada 424 mulheres que se submeteram a mamografias para o estudo foi vítima do diagnóstico, concluíram os cientistas. A mamografia anual é feita em muitos países por mulheres de diferentes idades como forma de prevenção e de redução da mortalidade.

Ainda que as mulheres com pequenos tumores não palpáveis, detectados por mamografias, tenham melhores expectativas de sobrevivência do que as mulheres com cânceres palpáveis, os cientistas dizem que não está claro que essa diferença se explique pelos controles mamográficos periódicos.

Os especialistas destacam que os resultados não podem ser considerados para todos os países, mas recomendam aos governos que revejam seus programas de mamografias anuais dentro das estratégias nacionais de combate ao câncer de mama.

Na opinião dos cientistas, embora a educação, o diagnóstico precoce e o excelente atendimento clínico devam continuar, as "mamografias anuais não contribuem para reduzir a mortalidade em mulheres entre 40 e 59 anos" mais do que os exames físicos.
fonte: Agencia Brasil

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Abril: Prefeito de Garanhuns anúncia Festival Viva Dominguinhos

José Domingos de Moraes nasceu em 12 de fevereiro de 1941 e, quando conheceu Luiz Gonzaga, recebeu o apelido "Dominguinhos". A partir deste encontro de sanfonas, aquele artista construiu sólida carreira musical com mais de 210 canções compostas. Ele morreu em julho de 2013 e o corpo foi levado em setembro para a terra natal, Garanhuns, no Agreste pernambucano, onde, nesta quarta-feira (12), é recordado no município. Estão programados shows, lançamentos, além da exibição de vídeo

O prefeito lançou o Festival Viva Dominguinhos. O Evento será realizado em Abril.
Hino nacional foi cantado enquanto os restos mortais do cantor eram levados para o mausoléu (Foto: Jael Soares/G1 Caruaru) (Foto: Jael Soares/ G1)


No auditório da Rádio Jornal, foram exibidos trechos exclusivos do documentário “Dominguinhos” e da websérie “Dominguinhos +”. O primeiro tem imagens do sanfoneiro contando a própria história e o segundo traz depoimentos de parceiros dele, como Yamandu Costa, Hermeto Pascoal, Djavan, Lenine, João Donato e Gilberto Gil. A última ação será uma missa às 19h30, na Catedral de Santo Antônio, com intenções pela passagem do aniversário.

Via internet, na página oficial no Facebook, a prefeitura lançou cartões com trechos do livro “O Neném de Garanhuns”, do historiador Antônio Vilela, conhecido por retratar temas do Agreste e Sertão do estado, como em “O incrível mundo do cangaço”. A obra que trata da vida de garanhuense está prevista para ser lançada neste ano. O mesmo deve ocorrer com aqueles vídeos, produzidos pela paulistana Big Bonsai.

 Fonte-Rádio Jornal Commercio Rádio Jornal

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Suspeito de acender rojão que matou cinegrafista é preso na Bahia

 
 
 
A Polícia Civil prendeu na madrugada de hoje (12) o suspeito de acender o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, durante manifestação na última quinta-feira (6). Caio Silva de Souza foi preso em Feira de Santana, na Bahia, por policiais da Delegacia de São Cristóvão, que investiga o caso.

Caio estava em uma pousada da cidade baiana e não reagiu à prisão. Um mandado de prisão havia sido expedido na última segunda-feira (10) pela Justiça fluminense, pelo crime de homicídio doloso qualificado por uso de explosivo.

Os policiais buscavam Caio desde ontem. Durante as buscas dessa terça-feira, ele não foi encontrado em sua casa na Baixada Fluminense.
 
Fonte: EBC Agência Brasil
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Dominguinhos Toca Sanfona Sentida, Sanfona da Alegria


*Texto do Professor Aderaldo Luciano-Doutor em Ciencia da Literatura

Ai, meus amigos, a sanfona é a companheira dos meus "ais". A sanfona é mesmo meu pulmão, meu coração, meu estômago, minhas vísceras. Quando ela se abre, é minha respiração que vai junto. Quando se fecha, é meu suspiro. A sanfona sabe de todas as minhas saudades, revira todas as minhas lembranças, desce ao poço profundo do meu passado e traz-me milhões de presentes. É, a sanfona é a rainha do meu salão de miudezas.

 A sanfona é a lâmpada a clarear meu terreiro, é o sol a festejar os meus dias. Quando chove, a sanfona é meu abrigo. À noite escura, é ela a lua escondida por trás da escuridão. Meus ouvidos são a passarela por onde ela desfila soberana. Minha pele sofre quando a escuta bem baixinho nos agudos suaves. Meus olhos se fecham, enquanto meu peito vibra nas prolongadas notas graves. Me desculpe, Deus, mas meus santos todos tocam sanfona, sem piedade. Tem dois santos no altar-mor de minha catedral: São Luiz Gonzaga do Nascimento e São Dominguinhos. Essa da foto pertence ao segundo, já que o primeiro é primeiro mesmo. Toca, sanfona sofrida, sanfona querida...
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Praia do Jacaré na Paraíba ainda preserva o colorido de um por do sol típico de verão

É preciso sair de João Pessoa e ir até Cabedelo, município vizinho à capital, para encontrar um dos personagens mais populares da Paraíba. Com suas vestes brancas, sandália de couro, um lenço colorido no pescoço e instrumento nas mãos, Jurandy de Souza, responsável por atrair à Praia do Jacaré centenas de turistas todos os dias. Eles não vão até lá apenas para ver o músico, é verdade, mas é ele quem dá o toque especial ao pôr do sol às margens do Rio Paraíba.


A cena, uma das mais aprazíveis de toda a viagem, se repete todos os dias, sempre às 17 horas, desde 2000, quando Jurandy decidiu subir em um pequeno barco e tocar os quinze minutos do Bolero, composto pelo francês Maurice Ravel, dentro d’água.


“Um dia eu estava observando o crepúsculo e me chegou como uma mensagem, ‘eu vou tocar dentro do rio’. Aquele momento foi muito especial, eu não tinha com quem compartilhar, estava só. Mas fui tomado por uma alegria indescritível, eu vibrava. Uma semana depois eu comecei a fazer isso e aí tudo mudou. O lugar escondido acabou virando ponto turístico. O poder público percebeu isso e, em 2002, começou a construir essa pracinha que você vê. Aí foram chegando as lojinhas e os restaurantes”, conta o artista.


Não se paga nada para assistir ao espetáculo mais popular da Paraíba. Mesmo assim, a maioria das pessoas prefere aproveitar o momento para comer e beber enquanto aguarda o pôr do sol e a apresentação. Os bares servem petiscos e pratos típicos, como arrumadinho, macaxeira, lagosta e rubacão, além de sucos de frutas como cajá, mangaba e graviola.


Em um deles, o Maria Bonita, encontramos a promessa gastronômica do nossa guia, o caldinho de ostra, que apesar de não ter uma aparência lá muito atrativa, nos deixou com vontade de pedir uma segunda rodada. Para quem se entrega ao prazer da gula, as degustações podem pesar um pouco mais ao bolso, mas nada exagerado (é possível se satisfazer com R$ 50).


Alguns casais e famílias optam por esperar para se despedir do sol dançando quadrilha dentro dos catamarãs que percorrem o pequeno trecho do Rio Paraíba até a hora da apresentação. Basta chegar antes das 16 horas e escolher uma das seis embarcações. O passeio custa R$ 25 por pessoa e promete bastante animação. Só não alegra quem está nos restaurantes ou no calçadão: na hora do pôr do sol, os barcos estacionam bem em frente ao espetáculo, prejudicando a visão de quem fica atrás.


A Praia do Jacaré ainda preserva o colorido de um entardecer típico de verão. Mesmo com o burburinho, a ideia de estar em contato com a natureza traz um sentimento de introspecção reforçado pela música clássica. “Não é raro você ver as pessoas chorarem, se emocionarem, e eu também”, diz Jurandy, que, entre algumas lágrimas e paradas para fotos com turistas, faz questão de nos contar toda a sua trajetória.


Fonte-Caderno Turismo Estadão

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