Lágrimas e homenagens marcam o primeiro ano da tragédia da Boate Kiss, que teve 242 mortos vitímas do incêndio

No dia em que uma das maiores tragédias do país completa um ano, Santa Maria não dormiu. Desde a madrugada, familiares e amigos das 242 vítimas do incêndio na Boate Kiss fazem homenagens que se estenderão até a noite. Pela manhã, cerca de 200 pessoas saíram da casa noturna em caminhada até o prédio do Ministério Público. Com gritos por justiça, eles carregaram faixas com fotografias dos jovens, balões brancos, tambores e apitos, além de cartazes pedindo a punição dos envolvidos. A Polícia Militar acompanhou o ato, que foi organizado pelo movimento Santa Maria do Luto à Luta.

Pela madrugada, o grupo fez uma vigília em frente à casa noturna. A homenagem reuniu cerca de 600 pessoas. Eles pintaram com tinta branca 242 silhuetas no chão, simbolizando os corpos das vítimas. Às 3h, horário em que o fogo começou em 27 de janeiro do ano passado, sirenes começaram a tocar e gritos por justiça foram ouvidos. Os pais também pintaram um coração no chão onde acenderam velas brancas e rosas.

Sob a chuva fina, os participantes do ato se emocionaram. O comerciante Eliton Lopes segurou as lágrimas pela morte da filha Evelin Lopes, de 19 anos. Descrente, ele acredita que os culpados não serão punidos. Ao lembrar da jovem, desabafou: "dói muito. É uma ferida que não vai cicatrizar nunca. Vamos continuar pedindo justiça, mas acho que só a justiça de Deus vai resolver".

Mas o presidente do movimento, Flávio da Silva, discorda. Para ele, os responsáveis pela tragédia serão culpados desde que a população continue pressionando os poderes públicos. "Temos que fazer atos como este para que esse o assassinato em massa não caia no esquecimento. Precisamos honrar a memória dos nossos filhos."

Durante todo o dia, haverá homenagens pela cidade. O prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, decretou luto oficial nesta segunda-feira. O expediente interno nos serviços municipais será reduzido em uma hora, encerrando às 15h. Já o atendimento ao público não será alterado, com expediente das 7h às 13h.

Fonte: Agencia Brasil
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Chico Cesar comemora os 50 anos e promete lançar disco vinil



Os olhos da fita vão rodar mais felizes no gravador: aos 50 anos, Chico César prepara-se para gravar o 8º disco em um momento da trajetória no qual cantar e compor, apenas, são razões suficientes para estar comemorando.

"Fazer música já uma celebração da vida", diz o arauto de uma prosa impúrpura que ganha novo capítulo este ano. "Claro que a nova idade cria outros parâmetros pessoais, mas não vou lançar um olhar retrospectivo sobre a minha carreira. Vou fazer mais uma obra. Mais um álbum de inéditas", revela.
Chico esteve este fim de semana na São Paulo que o acolheu quando ainda era um jovem 'beradêro' de 21 anos, recém formado em Jornalismo, tentando a vida como revisor de textos.

Fez um show em Araraquara (a 270 quilômetros da capital paulista), com a releitura de Aos Vivos (1995), disco que está prestes a alçá-lo ao patamar de duas décadas no mercado fonográfico.
O interior de São Paulo volta a recebê-lo em breve, quando pretende tirar 15 dias de férias do cargo de Secretário de Cultura e se enfurnar em um "estúdio-hotel" junto com a banda formada pelos músicos Helinho Medeiros, Xisto Medeiros e Gleidson Meira.

"Já estamos ensaiando diariamente no estúdio do (maestro e produtor) Sérgio Gallo. A ideia é ficarmos mais uma semana aqui, ensaiando, e outra em São Paulo, 'morando' no estúdio. Queremos fazer algo que soe fresco, com todo mundo cantando e tocando junto."

Agora um 'cinquentão' nostálgico, Chico está redescobrindo maneiras de fazer música. Com Aos Vivos Agora (Biscoito Fino), projeto que remonta o começo de tudo, quando bancou do próprio bolso o CD saído pela gravadora Velas (de Ivan Lins e Vitor Martins), realizou um sonho antigo: estrear em vinil.
"Quando meu primeiro disco foi lançado não quiseram fazer o vinil. Disseram que o vinil era passado, que a minha música se comunicava com a nova mídia do CD, que acabou envelhecendo muito rápido", avalia.

Hoje, o bolachão de Aos Vivos Agora integra uma pequena coleção que cresceu depois que Chico comprou uma vitrola e ganhou de presente do amigo Beto Britto a nova edição do raro Paêbirú (1975). O gosto é tanto que o próximo trabalho também sai em vinil. "No futuro, não haverá mais hit. Nada será massivo", profetiza, na contramão da indústria.

Fonte: Jornal da Paraíba/ Tiago Cardoso-Rizimberg Rodrigues
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Acidente deixa 14 mortos na Br-110, na Bahia



Um acidente entre uma carreta, um trator e um ônibus deixou pelo menos 14 mortos na manhã desta segunda-feira (27) na BR-110, no município de Inhambupe, na Bahia. 

O acidente ocorreu por volta das 6h30 quando um trator, que era transportado por uma carreta, soltou-se do veículo e atingiu um ônibus da empresa Gontijo que passava no local, próximo ao km 315.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a maioria dos mortos estava no ônibus, que seguia de São Paulo em direção ao município de Paulo Afonso, também na Bahia. 

Outras dez pessoas ficaram feridas e foram levadas para o hospital de Alagoinhas (BA). Ambulâncias do Samu e equipes da PRF foram deslocadas para o local e atuam no socorro às vítimas.
Após o acidente, a pista foi interditada e o tráfego registra lentidão no local.
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Paraíba: João Pessoa promoverá de 05 a 07 de junho Congresso de Turismo Comunitário



A cidade de João Pessoa sediará o II Congresso Nacional de Turismo Comunitário e o VIII Simpósio de Turismo Sertanejo, com o tema geral “Patrimônio Cultural e Realidade Social no Turismo Comunitário”, no período de 05 a 07 de junho de 2014.


O turismo é uma das mais importantes atividades econômicas da atualidade, mobilizando considerável massa de capital e gerando milhões de empregos em todo o mundo. Também chamado de indústria sem chaminés, o turismo tem registrando lucratividade astronômica nos principais destinos. O mercado de turismo vem crescendo exponencialmente no Brasil, oferecendo oportunidade a um grande número de trabalhadores nos setores formal e informal, que ocupam postos de natureza diversa no sistema turístico.


Porém, passam ao largo do tsunami turístico, a distribuição da riqueza gerada, os investimentos apropriados, a inclusão social, a ética profissional e a solidariedade entre visitantes e visitados.

As operadoras de turismo, via-de-regra, transitam na linha da superfície, conduzindo os turistas, simplesmente, aos principais pontos turísticos, sem permitir o envolvimento do visitante com o corpo e a alma do lugar, presente na paisagem natural e no patrimônio cultural.

O turismo sertanejo e o turismo comunitário propõem roteiros alternativos, possibilitando a interação entre visitantes e residentes, numa relação fundamentada nos laços de amizade atados durante as visitas.  


No Turismo Sertanejo e Comunitário cada residente tem o poder de colaborar e definir os rumos do turismo com base local e tornar a atividade mais justa, equilibrada e sustentável. Nos roteiros, em lugar dos grandes hotéis, resorts e restaurantes luxuosos, os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto a cultura e os hábitos dos moradores. 

Nos locais visitados, nas pequenas cidades e lugarejos, nos sítios e nas fazendas, o viajante convive com diferentes culturas e realidades, se hospedando nos pequenos hotéis, nas pousadas e nas casas das famílias, nos confins do sertão nordestino e nos cerrados do Brasil Central. Imerso nas terras infindas do interior, ou navegando num barco amazônico, o viajante escuta atentamente, os causos, lendas e histórias da região visitada, saboreando a típica culinária regional.


Os dois eventos vão ocorrer simultaneamente na Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, com a presença de professores e pesquisadores de turismo, representantes de órgãos oficiais, organizações não governamentais e comunidades.

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Fundaj digitaliza discos de vinil raros que estão no acervo

Bolero, salsa, foxtrote, blues, jazz, samba-canção, marchinhas, baião e frevo são alguns dos estilos encontrados em meio às obras do acervo, que abrange discos fabricados entre as décadas de 1940 e 1960. Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga, Camarão, Jackson do Pandeiro, Claudionor Germano e Jacinto Silva estão entre os artistas presentes na coleção. Algumas faixas ainda nem foram identificadas, como duas do Mestre Camarão. É possível também encontrar disco com o jingle da campanha de Jânio Quadros à Presidência da República, em 1962.

O trabalho foi iniciado em novembro do ano passado. Ao mesmo tempo em que o acesso à consulta do material digitalizado for ampliado, a diminuição do manuseio dos discos vai favorecer sua preservação. “Somos quatro pessoas trabalhando de segunda a sexta, numa média de 140 discos que passam pelo processo de higienização, catalogação e digitalização diariamente”, explica Fábio Campos, engenheiro de som e gerente do projeto. A empresa dele, a carioca Studio Visom Digital, foi a vencedora da licitação lançada pela Fundaj.

Os técnicos em áudio pernambucanos Rildo Leão e Ricardo Mendes (os quais já pilotaram o som ao vivo de Cascabulho, Silvério Pessoa, Faces do Subúrbio, Nando Cordel e Josildo Sá, entre outros) não escondem a satisfação de participar do processo. “É uma verdadeira viagem no tempo. E dá uma certa curiosidade em saber como se deu o processo de gravação”, observa Rildo, que também é músico. “Tem muita gente que gostaria de estar aqui no lugar da gente. Imagine passar o dia inteiro ouvindo música?”, brinca.

Fonte: Fundaj/Diário de Pernambuco
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Disco de vinil são reeditados e estão de volta ao mercado fonográfico


“Muita atenção às instruções de uso e manutenção. Primeiramente, retire cuidadosamente o disco da capa e coloque-o sobre a radiola. Em seguida, ajuste delicadamente a agulha no disco. Deixe, então, os primeiros milésimos de segundos de silêncio agir e sucederem-se ao som da música.” A bula na verdade não existe, mas bem que poderia.

 Seja por nostalgia, modismo, qualidade do som ou simples vontade. Seja jazz, frevo, samba, música lenta, bossa nova, rock ou forró, cada vez mais amantes da música e bandas vêm mostrando-se adeptos dos vinis, fazendo com que a bolacha preta não esteja mais restrita aos sebos. É, aliás, cada vez mais comum ouvir o som chiado dos LPs em casa e em festas, como a Terça do Vinil, projeto itinerante que o DJ 440, Juniani Marzani, toca atualmente no Bar da Moeda, no Bairro do Recife.

O Reino Unido viu em 2013 seu melhor ano para os vinis desde 2001, chegando a 700 mil LPs vendidos. E o Brasil segue no mesmo rumo. A única fábrica do País, a Polysom, prensou 135.657 mil bolachões entre 2010 e 2013. Isso sem contar as bandas nacionais que optaram por contratar o serviço na Europa. A banda Café Preto – projeto recente de Cannibal, da Devotos do Ódio – lançou seu primeiro CD e vinil ano passado e preferiu encomendar a fabricação dos LPs na França.

“Cheguei a fazer um orçamento com a Polysom e custaria cerca de R$ 7.000. Muito caro, não dava. E eu queria que o disco fosse colorido. O irmão de Leandro, um dos dono do selo Loop Play, trabalha na França e partir daí fizemos o contato e ficou do jeito que a gente queria e bem mais barato”, disse. Por enquanto, a bolacha do grupo ainda não está à venda nas lojas do Recife, mas sim pela internet.

Foram os mesmos motivos que levaram Herbert Lucena a lançar sua mistura de coco e forró em vinil prensado na República Tcheca. Não me peçam jamais que eu dê de graça aquilo que eu tenho para vender,segundo álbum do músico, chegou às lojas em LP no mesmo dia que em CD, em dezembro de 2011. “O vinil feito lá é mais grosso, tem 160 gramas enquanto o feito no Brasil tem 120g, e acaba saindo pelo mesmo preço. Então, proporcionalmente, sai até mais barato.”, conta. Com mais de 1.000 vinis em casa, Herbert diz que é raro ouvir CD.

Uma das primeiras bandas da cena pernambucana dos anos 1990 ter um disco de vinil para chamar de seu foi a sempre precursora Chico Science & Nação Zumbi. Em 1994, os mangueboys lançavam seu primeiro álbum, Da lama ao caos, e a Sony (gravadora do grupo na época) resolveu fazer uma tiragem especial em bolacha preta. Na época, o CD já tinha tomado o lugar do vinil nas lojas e casas do mundo afora.

Atualmente, tiragens especiais de LPs de 12 polegadas de reedições de discos clássicos também têm sido realizadas pela Polysom. Feito em casa, de Antonio Prado; Todos os olhos (e sua polêmica capa), de Tom Zé; A máquina voadora, de Ronnie Von; Maria Fumaça, da banda Black Rio; e Coisas, de Moacir Santos, entre outros.

Fonte: Jornal do Commercio
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Petrolina é destaque no roteiro turístico e visitantes conhecem produção de vinho e uva na região do Vale do São Francisco


Destaque para o Turismo de Lazer e o Enoturismo dentre as novas ofertas bastante demandadas pelos visitantes.

Os atrativos naturais e as novas opções de lazer ofertadas tem atraído mais visitantes à cidade. Contribue também para esse novo momento do setor, um crescente número de equipamentos de hospedagem e de gastronomia se instalando, o que melhora a estadia de  turistas e concede mais opções de escolha.

Em todo o estado de Pernambuco, houve um aumento de 3,5% de aumento no setor, com a visita de mais de cinco milhões de turistas em 2013. Além de ter o turismo em alta, Petrolina possui hoje a 7ª maior economia do estado, com o PIB de R$ 3,3 Bilhões e o PIB Per Capita de R$ 11.044,33.Além de ser a cidade que mais exporta uva e manga do país.

“Estamos cada vez mais trabalhando para concretizar Petrolina e o Vale como um destino turístico reconhecido no país,” ressalta o secretário de Turismo de Petrolina, Iuric Pires.

O secretário explica que está sendo feito um planejamento integrado com os municípios de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó para consolidar a região como uma das melhores opções de lazer e turismo do Vale.

Iuric Pires diz ainda que está em andamento o projeto de revitalização do Bodódromo, a recuperação da Orla II e em breve, será feita a também revitalização da Orla I e o acesso às barquinhas.

“Estamos cada vez mais fortalecendo nosso conselho de Turismo e convidando cada vez mais o trade e outras instituições para planejar e executar ações que impulsionem o turismo como um viés de desenvolvimento para a cidade e a região”, finaliza.

São seis vinícolas no Vale do São Francisco que já consolidaram a Rota Turística da Uva e do Vinho, passeio turístico onde os visitantes podem conhecer os vinhos tropicais. Além do polo vinícola, Petrolina oferece passeio turístico pelas principais ilhas do Rio São Francisco, como a Ilha do Maroto, do Massangano, lha da Amélia e do Rodeadouro. Há mais ilhas na região, entretanto estas citadas acima possuem infraestrutura de bares, restaurantes, e, no caso do Rodeadouro, meios de hospedagem.

“Além das visitas às ilhas, há opções de passeios oferecidas para quem quer desfrutar de outras maravilhas do Rio São Francisco. Passeios de catamarã pelo Rio ao” Pôr do Sol”,”Passeio Panorâmico” ,e o Roteiro das Ilhas.”

Fonte: Ascom/Blog Jamildo
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