Peritos estenderam faixas e irritaram Carlos Guedes. A punição foi contra o protesto de alguns peritos em Petrolina (Pernambuco), que levantaram faixas reclamando do descaso com a reforma agrária e da desqualificação dos decretos prometidos pela presidente Dilma Rousseff. para reforma agrária, segundo o Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA).
O presidente do Incra recorreu ao assédio moral para repreender os servidores manifestante e ordenou ao superintendente regional do Incra em Petrolina, Vitor Hugo da Paixão Melo, que cortasse os pontos dos que seguraram faixas.
O protesto aconteceu na manhã do dia 29 de outubro, quando o presidente do Incra, Carlos Mário Guedes de Guedes, esteve em Petrolina (PE), para participar da abertura da Feira da Agricultura Familiar do SemiáridoShow, da Embrapa.
Aproveitando sua presença, os Peritos Federais Agrários do Incra da unidade de Petrolina estenderam, silenciosamente, duas faixas, no momento do discurso de Guedes, demonstrando a indignação da categoria com os rumos da instituição e com o descaso da política agrária. Guedes falou apenas dois minutos e se retirou.
Vitor Hugo confirmou a ordem e o corte de ponto, e apresentou memorando no qual Guedes afirma que a ação, apoiada por vários funcionários presentes, causou "constrangimento à direção do Incra". Outros servidores da mesma unidade que também estiveram presentes no evento não tiveram o ponto cortado. O ponto foi cortado por todo um período, ainda que a ausência para o evento tenha consumido apenas duas horas.
O SindPFA vai recorrer à justiça para impedir o corte de ponto e auxiliará os servidores em uma ação de reparação de danos. "É uma violação velada do direito de manifestação, previsto na Constituição, e uma evidência clara da perseguição política deste gestor", diz Ricardo Pereira, do sindicato. "Se a gente só pode bater palmas, não é democracia", completa Pereira.
Os peritos vêm denunciando o descaso com a política agrária, o sucateamento do Incra e a fragilização de processos que comprometeram a qualidade na implantação de assentamentos de reforma agrária, ao contrário do que vem sendo anunciado pela Presidência da República. Segundo o sindicato da categoria, tais ações tem sido alvo de assédio moral e de perseguição política.
Fonte: SindPFA
O presidente do Incra recorreu ao assédio moral para repreender os servidores manifestante e ordenou ao superintendente regional do Incra em Petrolina, Vitor Hugo da Paixão Melo, que cortasse os pontos dos que seguraram faixas.
O protesto aconteceu na manhã do dia 29 de outubro, quando o presidente do Incra, Carlos Mário Guedes de Guedes, esteve em Petrolina (PE), para participar da abertura da Feira da Agricultura Familiar do SemiáridoShow, da Embrapa.
Aproveitando sua presença, os Peritos Federais Agrários do Incra da unidade de Petrolina estenderam, silenciosamente, duas faixas, no momento do discurso de Guedes, demonstrando a indignação da categoria com os rumos da instituição e com o descaso da política agrária. Guedes falou apenas dois minutos e se retirou.
Vitor Hugo confirmou a ordem e o corte de ponto, e apresentou memorando no qual Guedes afirma que a ação, apoiada por vários funcionários presentes, causou "constrangimento à direção do Incra". Outros servidores da mesma unidade que também estiveram presentes no evento não tiveram o ponto cortado. O ponto foi cortado por todo um período, ainda que a ausência para o evento tenha consumido apenas duas horas.
O SindPFA vai recorrer à justiça para impedir o corte de ponto e auxiliará os servidores em uma ação de reparação de danos. "É uma violação velada do direito de manifestação, previsto na Constituição, e uma evidência clara da perseguição política deste gestor", diz Ricardo Pereira, do sindicato. "Se a gente só pode bater palmas, não é democracia", completa Pereira.
Os peritos vêm denunciando o descaso com a política agrária, o sucateamento do Incra e a fragilização de processos que comprometeram a qualidade na implantação de assentamentos de reforma agrária, ao contrário do que vem sendo anunciado pela Presidência da República. Segundo o sindicato da categoria, tais ações tem sido alvo de assédio moral e de perseguição política.
Fonte: SindPFA