GAL COSTA E ROLAND BOLDRIM AGORA SÃO ENCANTADOS

Morreu hoje (9), aos 86 anos de idade, o ator, cantor, compositor e apresentador de TV Rolando Boldrin. A informação foi confirmada pela Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura de São Paulo, onde Boldrin apresentou o programa Sr. Brasil por 17 anos.

A causa da morte não foi revelada. O velório do artista ocorrerá na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O horário ainda não está confirmado.

Nascido em São Joaquim da Barra (SP), em 1936, Boldrin foi ator de filmes premiados, de novelas de grande audiência e compositor, cantor, apresentador e grande contador de causos. Atuou em mais de 30 novelas, como O Direito de Nascer; As Pupilas do Senhor Reitor; Os Deuses Estão Mortos; Quero Viver; Mulheres de Areia; Os Inocentes; A Viagem; O Profeta; Roda de Fogo; Cara a Cara; Cavalo Amarelo e Os Imigrantes.

Com seus programas de televisão, Boldrin tornou-se uma figura emblemática da cultura popular brasileira. Apresentou os programas Som Brasil, na Rede Globo; Empório Brasileiro, na TV Bandeirantes; e Empório Brasil, no SBT. Na TV Cultura, esteve à frente do Sr. Brasil desde 2005.

GAL COSTA: Consagrada como uma das maiores vozes do Brasil, a cantora Gal Costa morreu aos 77 anos. A informação foi confirmada na manhã de hoje (9) pela assessoria de imprensa, que não divulgou detalhes sobre a causa do falecimento.

Gal Costa nasceu em Salvador em 1945, batizada de Maria das Graças Penna Burgos, segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, que conta de forma detalhada sua trajetória premiada na música nacional. 

Fã de bossa nova desde a adolescência, Gal fez seu primeiro show em 1964, na inauguração do Teatro Vila Velha, na capital baiana, já ao lado de nomes que lhe fariam companhia ao longo da carreira, como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Tom Zé. 

Seu primeiro LP, Domingo, foi gravado em 1967, ao lado de Caetano Veloso e com produção de Dori Caymmi. Quando seu primeiro álbum individual foi lançado, em 1969, Gal já havia gravado sucessos icônicos de sua carreira, como Divino Maravilhoso, apresentado no IV Festival de Música Popular Brasileira, e Baby, que fez parte do LP Tropicália. 

Com uma carreira de interpretações inesquecíveis, a cantora também marcou época quando, em 1975, gravou Modinha para Gabriela, para ser o tema da novela Gabriela, da TV Globo. No ano seguinte, Gal se uniu a Maria Bethânia, Gilberto Gil e Caetano Veloso para formar Os Doces Bárbaros, grupo que reuniu multidões em seus shows. 

Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, Gal Costa marcou com sua voz composições de grandes nomes da música brasileira, como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, Festa do Interior, de Abel Silva e Moraes Moreira, Sonho meu, de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho, Pérola Negra, de Luís Melodia, e Chuva de Prata, de Ed Wilson e Ronaldo Basto.

O governador da Bahia, Rui Costa, se manifestou lamentando profundamente a morte da cantora e decretou luto oficial de três dias no estado. "Com sua partida, perdemos uma das mais potentes vozes da nossa música, eternizada em interpretações que cantam a Bahia e o Brasil para todo o mundo", disse. 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, também postou nas redes sociais, pedindo que "Deus conforte seus familiares e fãs nesse momento de profunda dor". "Perdemos uma das vozes mais lindas e representativas da música brasileira. Gal Costa é trilha sonora de vários momentos da vida de milhares de brasileiros. Seu jeito único de interpretar as canções está para sempre eternizado em nossos corações".

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