LIVRO LUIZ GONZAGA 110 ANOS DO NASCIMENTO GANHA EXPOSIÇÃO

O pesquisador Paulo Vanderley segue sem hesitar em demonstrar e afirmar que Luiz Gonzaga, cantor e sanfoneiro nascido em Exu, Pernambucano é o maior do Brasil de todos os tempos.

Dessa vez, Paulo Vanderley que é o autor do livro Luiz Gonzaga 110 anos do Nascimento, projeto que possui trabalho gráfico de Vladimir Barros e os traços ilustração do Mestre da Cultura Espedito Seleiro, ganha uma Exposição na capital pernambucana, Recife. 

Os pesquisadores da cultura gonzagueana terão a chance de conhecer em detalhes a vida e carreira de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, ao longo do mês de junho, no Shopping Tacaruna. A exposição interativa "Luiz Gonzaga 110 anos do Nascimento” baseado no livro homônimo, do autor paraibano Paulo Vanderley, estará montada na Praça de Eventos a partir desta sexta-feira (1), com acesso gratuito.

A mostra é assinada pelo cenógrafo Eric Tavares, com curadoria de Roberta Jansen e projeto arquitetônico de Patrícia Jansen. O trio inspirou-se nas ilustrações do livro, que é de autoria de Vladimir Barros de Souza, que também executou a programação visual da exposição.

A exposição que tem inicio no Recife no decorrer deste ano quando se comemora os 111 anos de nascimento de Luiz Gonzaga também terá apresentação em Salvador, Aracaju, Fortaleza entre outras cidades. As datas das exposições ainda não foram divulgadas.

"Estou muito emocionado com tudo isto que está acontecendo com nosso homenageado Luiz Gonzaga. É um propósito de vida divulgar a cultura gonzagueana. A exposição é interativa e sobre o livro Luiz Gonzaga 110 anos do nascimento e tudo isto mostra o valor do talento de Luiz Gonzaga", afirma Paulo.

Paulo Vanderley é pesquisador, criador do mais completo site de Luiz Gonzaga no Brasil www.luizluagonzaga.com.br

A história conta que o despertar de Paulo Vanderley pela valorização dos costumes da cultura brasileira e especial o Nordeste e sua música começou na infância. Em 1989, na cidade de Exu, Pernambuco, o paraibano de Piancó, de apenas 9 anos, filmou o cortejo de sepultamento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Na época a família de Paulo Vanderley morava em Exu. Paulo tem o privilégio de ter fotos ainda criança ao lado de Luiz Gonzaga.

Adolescente Paulo Vanderley passou a colecionar tudo relacionado à cultura gonzagueana e o melhor da música ao ritmo da sanfona, zabumba e triângulo. Paulo reúne coleção, a exemplo de Jackson do Pandeiro, Marinês, Dominguinhos. O cantor e compositor Gonzaguinha é um capítulo valioso na vida de Paulo.

“Sou da Paraíba, fui criado no sertão. Meu pai era funcionário do Banco do Brasil e, pelas andanças pelo banco, fomos parar em Exu, no Pernambuco, terra do seu Luiz Gonzaga. Ele era cliente do banco e foi assim que ele e meu pai se conheceram e ficaram amigos”, contou Paulo.

O Mestre Luiz Gonzaga e a sua voz em termos de qualidade de pesquisa deve muito a Paulo Vanderley. Na condição de pesquisador e jornalista, ouso em nome da cultura brasileira, e gonzagueana, antecipar um muito obrigado e Gratidão.

O site Luiz Lua Gonzaga foi idealizado e construído pelo colecionador Paulo Vanderley em 2004, carregando entrevistas, discos, digitalização de materiais gráficos e vários outros materiais sobre o legado do Rei do Baião. 

A iniciativa se tornou um dos principais meios de pesquisa sobre o músico de Exu, levando Paulo Vanderley a ser consultor em projetos como o Museu do Cais do Sertão e a cinebiografia de Gonzagão. O site Luiz Lua Gonzaga parte do projeto de seu criador em celebrar os 110 anos de seu ídolo, comemorados em 2022.

O site luizluagonzaga.com.br é sempre abastecido com uma infinidade de materiais que contam a trajetória de Luiz Gonzaga. Desde dezembro o site ganhou nova roupagem. E é um dos mais acessados em todo o Brasil. 

“Para nós, gonzagueanos, que admiramos tudo o que ele foi, é quase que um princípio propagar a vida e a obra dele. Apesar das dificuldades de trabalhar com cultura no Brasil, trazer mais pessoas para admirá-lo é o que nos anima, é o nosso combustível para fazer esse trabalho”, afirma Paulo.

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PUBLICITÁRIO CARLOS BRITTO ASSUME COMANDO DA RÁDIO GRANDE RIO AM A PARTIR DE (01) DE JUNHO

O jornalista, radialista e publicitário Carlos Britto assumirá a partir desta quinta-feira (1º de junho) o comando da Rádio Grande Rio AM de Petrolina, considerada referência no Vale do São Francisco há 42 anos. 

Empresário,  agora em um grupo de comunicação robusto, o Grupo Plena – que conta com o Blog Carlos Britto, Agência Plena (Publicidade) e Rádio Plena FM -, Britto promete grandes novidades na programação da Grande Rio AM.

Ele relembra sua vivência no rádio e adianta que vai dar um up na programação da emissora, inclusive com novas contratações. “Eu tenho quase 30 anos de rádio e esse é um momento muito especial e muito esperado. Vamos reforçar a história da Grande Rio AM, dando um ‘up’ na programação e trazendo os melhores profissionais, sem deixar de fora a credibilidade”, adiantou.

De acordo com Britto, a ideia é potencializar ainda mais os conteúdos da rádio. “A nova programação vai ao ar já no dia 12 de junho, com novidades. E eu também vou fazer parte do time de locutores. É um grande prazer estar à frente da Grande Rio AM, somando e fazendo o que mais gosto de fazer: comunicar e informar”, finalizou.

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PETROLINA: LOJA NETO TINTAS GANHA NOVA SEDE E AMPLIA VENDAS NO SETOR AUTOMOTIVO E IMOBILIÁRIO

As Lojas Neto Tintas completam este ano 29 anos de fundação. E neste mês de maio a loja, localizada na Avenida Sete de Setembro ganha uma nova sede, desta vez ampliada para vendas especializada em pinturas imobiliárias, além das automotivas. 

A nova  ampla, aconchegante e moderna. O cliente faz a escolha de várias cores exclusivas entre milhares de tons. Com uma equipe especializada nos ramos de pinturas, NETO TINTAS oferece atendimento personalizado e todo o suporte para os profissionais de pintura, agora também imobiliárias.

A LOJA NETO TINTAS é sinônimo de excelência em tintas e está a caminho de completar 30 anos, em 2024.

Atualmente as LOJAS NETO TINTAS possui conceito de qualidade com revenda autorizada da Sherwin-Williams, tintas automotivas e Suvinil, tintas imobiliárias. 

Quando o assunto é tinta automotiva, uma das principais marcas do mercado é da Sherwin-Williams, que graças ao sistema tintométrico permite produzir milhares de cores na hora da compra. Assim, é possível manipular todas as cores disponíveis pelas montadoras, inclusive as tonalidades dos carros mais novos e de todos os fabricantes do mundo.

Para que essa excelência se transforme em atendimento de qualidade, as Lojas NETO TINTAS possui profissionais altamente capacitados, que passam por diferentes etapas de treinamento intensivo, o que garante confiança e satisfação dos produtos aos clientes.

De acordo o empresário Italo Lino, esses são os grandes diferenciais da loja: o atendimento e os produtos de qualidade. “O consumidor reconhece o diferencial que a Neto Tintas tem que é o atendimento especializado e os produtos de alta qualidade. Nossa filosofia de trabalho é seguida nosso pai, o fundador da empresa, o Neto Tintas, cliente sempre em primeiro lugar”, afirma, Italo Lino.


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JOÃO JOSÉ OLIVEIRA: SOMOS TODOS MST-MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA

Por que sou MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra? Pau-brasil, depois cana-de-açucar, depois ouro, depois café,  agora soja, minério, celulose... desde quando o Brasil foi invadido e ocupado por outros, o Brasil continua produzindo para outros. O brasileiro, o povo brasileiro em sua ampla maioria (não falo daquele 1% que detém mais da metade da riqueza patrimonial dessa Nação) era e é apenas braço para produzir -- até ser descartado. Você também,  meu amigo, classe média: somos descartáveis nesse modelo econômico.

A alternativa a esse modelo que se reproduz há meio milênio passa por  uma organização econômica voltada para o brasileiro.  

Em 40 anos, o MST somou 400 mil famílias assentadas hoje que produzem alimentos ( alimentos de verdade: arroz, feijão,  hortaliças, frutas, vendidas aqui dentro para alimentar brasileiros; e nao milho e soja para engordar porco e frango pra exportar carne pra o restante desse planeta).

São 160 cooperativas, 120 agroindústrias e 1900 associações espalhadas pela maior parte dos estados brasileiros, desenvolvendo tecnologias para uma produção sem transgênicos nem agrotóxicos, e formando novas gerações de brasileiros cidadãos. O MST é também 120 escolas de ensino médio, 200 escolas de ensino fundamental completo e mais de 1 mil escolas de ensino fundamental para os anos iniciais, espalhadas em 24 estados em zonas rurais em que o Estado brasileiro não chega. 

O MST é um movimento BRASILEIRO que oferece, por meio de exemplo real, uma alternativa VIÁVEL de engrenagem econômica não excludente. 

O MST ocupa terras? Sim! Terras largadas, áreas improdutivas, posses daquele 1% que tem mais da metade da riqueza patrimonial desta Nação; ou terras que foram ocupadas, na marra e na arma, por coronéis e senhores feudais desde sempre.

(E vamos ser realistas: aquele 1% não vai por livre e espontânea vontade abrir mão do latifúndio que possui, concorda? Conquistas populares têm esse nome porque é isso: CONQUISTA!

O MST OCUPA; o MST não invade. Quem invadiu (e invade ainda hoje, vide casos de madereiros no Norte), é aquele 1% que tem mais da metade desse País.

O MST ocupa para assentar BRASILEIROS para produzir alimentos e cidadãos BRASILEIROS.

#soumst porque sou brasileiro 

Simples assim.

Fonte: João José Oliveira-Jornalista com mais de 25 anos experiência, formado na Universidade Metodista de São Paulo, com passagens por Valor Econômico, Bloomberg News, GloboNews, Gazeta Mercantil, DCI, Diário do Grande ABC e Diário Lance!. Atuou como repórter, editor e âncora. Atualmente, repórter de economia no UOL. Especialista em coberturas de economia e negócios, mercados financeiros, investimentos e finanças pessoais, sistema financeiro e bancos, aviação, turismo e viagens.

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FESTIVAL VIVA GONZAGÃO VAI ACONTECER ENTRE OS DIAS 13 A 17 DEZEMBRO, EM EXU, PERNAMBUCO

A Tradicional festa do calendário cultural de Pernambuco, o Festival Viva Gonzagão vai festejar os 111 anos do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, entre os dias 13 a 17 de dezembro deste ano.

A informação foi postada nas redes sociais da Prefeitura de Exu, Pernambuco, terra onde nasceu Luiz Gonzaga.

O evento vai marcar as comemorações dos 111 anos de um dos maiores expoentes da cultura brasileira, o forrozeiro Luiz Gonzaga. O Festival Viva Gonzagão terá apresentações de vários cantores de forró, eventos literários, e poéticos, além de outras atividades.


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CULTURA POPULAR É FEITA NA BASE DA TEIMOSIA, DIZ MILITANTE QUILOMBOLA

Aiuê de São Benedito. Festa da Capina. Marambiré. Suça…Graças ao interesse e ao empenho de grupos populares, um amplo conjunto de manifestações culturais tradicionais ainda pode ser apreciado por todo o Brasil. Identificadas exatamente por suas “práticas cotidianas de resistência na manutenção e reprodução de seus modos de vida”, as comunidades remanescentes de antigos quilombos tornaram-se uma das últimas trincheiras não só a preservar, mas também a vivenciar muitas destas tradições transmitidas de geração em geração.

Segundo a secretária executiva da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), Selma dos Santos Dealdina, os folguedos, os ciclos festivos, as danças típicas e outras formas de expressão cultural cumprem um importante papel de coesão social, sendo um componente fundamental para o processo de identificação e reconhecimento das comunidades quilombolas. Além disso, respeitadas suas características, podem tornar-se uma fonte de renda a mais para as comunidades. Tanto que a Conaq pretende pedir apoio federal para mapear os eventos que ocorrem nos quilombos de todo o país a fim de divulgá-los e, assim, atrair quem, por exemplo, se dispuser a acompanhar parte do Ciclo do Marabaixo, em Macapá; dançar ao som dos tambores durante uma das muitas festas dedicadas a Santa Bárbara ou a provar dos pratos típicos da comunidade quilombola Kalunga, em Cavalcante (GO), durante a Romaria de Nossa Senhora da Abadia.

“A cultura popular é feita na base da militância”, disse Selma à Agência Brasil, quando participou de cerimônia alusiva ao Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, promovida pelo Ministério da Cultura e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Oriunda de uma comunidade quilombola capixaba, Selma é organizadora do livro Mulheres Quilombolas, Territórios de Resistências Negras Femininas (Editora Jandaíra).

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TAMO JUNTO, VINI JR

Enão haveria como não estar. Enquanto homem negro, de origem periférica e amante do futebol que sou, digo que as cenas foram doloridas. E permita-me, Vini Jr., dizer que não somente você irá lutar contra o racismo. Todos nós iremos até o fim contra os racistas. Chegou ao limite a ignorância daqueles que se acham superiores a outros e acreditam ter o poder de menosprezar, ofender, humilhar.

Não é apenas futebol! Ultrapassou as esferas do esporte e ganhou contornos diplomáticos. É um triste acontecimento mundial toda aquela selvageria que pudemos presenciar. Vini Jr., meu irmão — pois assim nós, os pretos, nos tratamos —, desde o último domingo você é mais um forte símbolo na nossa eterna luta contra essa praga chamada racismo. E assim o digo, entre essas palavras, vírgulas e pontos, por vezes sem conter o ato de levantar meu punho direito fechado firmemente!

Ruim, desprezível, nojento, revoltante, odioso… Só quem sofre, ou já sofreu o racismo, poderá expressar o que atitudes racistas podem produzir em nós, irmão Vini Jr. Mas temos a pele escura e espessa, que foi forjada a sol, chuva, ventos e frio. Desde a umidade dos porões dos navios, em que a maioria de nossos antepassados foram empilhados em viagens transatlânticas sem escolhas, aos açoites covardes que riscaram traços de sangue nos corpos sobreviventes. E eis que aqui estamos, irmão Vini Jr. Depois de tudo que nossos ancestrais passaram e conquistaram, ainda temos muito a lutar e a conquistar.

Há tempos que o esporte nos dá lições. Vale a lembrança de Jesse Owens, o atleta norte-americano que participou dos Jogos Olímpicos de Verão de 1936, em Berlim, na Alemanha, quando Adolf Hitler pretendia promover a supremacia branca da raça ariana. Owens, então com 23 anos, ganhou quatro medalhas de ouro naqueles jogos humilhando o ditador: nos 100 m rasos, no salto em distância, nos 200 m rasos e no revezamento 4 x 100 m, com direito a quebra do recorde mundial nos dois últimos.

E chega você, irmão Vini Jr., e humilha os adversários com seus dribles, comemorações e o “jeito brasileiro” mais original de praticar o futebol. Sem maiores exageros, lembrando outros hábeis brasileiros que reinaram no continente europeu, como os Ronaldos, Fenômeno e Gaúcho, Rivaldo e Neymar Jr., entre tantos outros. Todos pretos! E quase todos vítimas de racismo, em certo grau.

Numa partida entre Villa Real e Barcelona, pelo campeonato espanhol de 2014, um torcedor atirou uma banana perto do lateral brasileiro Daniel Alves. Portanto, não é a primeira e, infelizmente, não será a última. Afinal, espero estar equivocado, mas o racismo ainda não está com seus dias contados. Mas você, Vini Jr., com seus dribles e gingados, dentro e fora dos campos espanhóis, está dando um tremendo chacoalhão nessa estrutura apodrecida.

Como diria o “velho Lobo” Zagallo — Mário Jorge Lobo Zagallo, ex-técnico da seleção brasileira —, eles terão de nos engolir… Engolir cada vez mais os pretos retintos, brasileiros ou africanos, desfilarem seus gingados e sua arte por lá. Terão ainda de aplaudir de pé um dos nossos, como assim já o fizeram. Foi em 2005, quando a torcida do Real Madrid em seu estádio, Santiago Bernabéu, não poupou aplausos a Ronaldinho Gaúcho que exibiu seu futebol maravilhoso numa vitória do Barcelona sobre o time da casa.

Por mais que tenham muito dinheiro e que sejam capazes de constituir grandes equipes e organizar competições riquíssimas, conseguem agora deixar uma enorme mancha que carregarão por muito tempo. Não tem volta! Pelas proporções que ganhou em todo o mundo, esse episódio não será esquecido na história, infelizmente.

Mas que seja lembrado, sim, como um motivo de luta cada vez mais intensa contra os racistas que ainda persistem em suas atitudes. Meu irmão Vini Jr., continuaremos por aqui, de punhos erguidos e firmes!

Por Antonio Carlos Quinto, jornalista e editor de Diversidade do “Jornal da USP”

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