PARA CUMPRIR META DE REFLORESTAMENTO, BRASIL PRECISARIA PLANTAR 8 BILHÕES DE ÁRVORES

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou recentemente a retomada do compromisso de reflorestar 12 milhões de hectares de vegetação nativa no país, assumido no âmbito do Acordo de Paris, em 2015, mas nunca de fato implementado. Falta ele detalhar, no entanto, como seu governo pretende cumprir essa meta desafiadora. Para especialista, será necessária a estruturação de uma “indústria de recuperação florestal no país”.

Desde o início de 2016, quando o Acordo de Paris passou a vigorar, o Brasil restaurou ativamente, por meio do plantio de árvores nativas, apenas 79 mil hectares, ou 0,65% da meta brasileira, segundo cálculos do Observatório da Restauração e Reflorestamento. 

A iniciativa, coordenada pela Coalização Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, diferencia as áreas em restauração – quando há o plantio ativo de mudas e que contabilizam os 79 mil hectares citados acima – e as áreas em regeneração natural, que somam hoje cerca de 11 milhões de hectares.

Segundo Sérgio Leitão, diretor executivo do Instituto Escolhas, se toda a área prevista no compromisso brasileiro fosse reflorestada de forma ativa, seriam necessárias 8 bilhões de árvores. 

“O anúncio do presidente Lula é fundamental para que a gente tenha uma perspectiva de que vamos sair desse índice absolutamente irrisório, insignificante, indigente que temos [de reflorestamento], diante de uma meta de 12 milhões de hectares”, diz.

Leitão ressalta que, para dar conta da meta, seria necessário um esforço conjunto de vários órgãos estatais na estruturação de um “sistema de recuperação florestal” no país, onde os Ministérios da Fazenda, Agricultura e Meio Ambiente, o BNDES e outros bancos de fomento na Amazônia atuassem ativamente.

“Nós não fizemos nenhum investimento para estruturar um sistema de recuperação de florestas tropicais, não existem mudas, não existem sementes, não existe financiamento. E isso, se não for feito, é impossível que o país dê conta. Quando a gente fala 12 milhões de hectares de floresta, nós estamos falando de oito bilhões de árvores, nós estamos falando de plantar uma área do tamanho da Inglaterra”, diz.

Atualmente, o Instituto Escolhas – voltado para a geração de estudos e pesquisas em economia e meio ambiente – trabalha na análise de quanto a tarefa demandaria em termos financeiros. Em 2015, quando a meta de restauração foi anunciada, essa cifra estava em R$ 52 bilhões.

Além do ponto de vista climático, investimentos em reflorestamento também significam geração de empregos e movimentação da economia, diz Leitão. Em meados de março, o Instituto Escolhas lançou um estudo mostrando o impacto da restauração florestal em estados amazônicos.

No Pará, por exemplo, a recuperação de 5,9 milhões de hectares de florestas tem o potencial de geração de R$ 13,6 bilhões em receita, geração de 1 milhão de empregos e redução de 50% no índice de pobreza no estado.

Enquanto isso, no Maranhão, a recuperação de 1,9 milhão de hectares de florestas poderia gerar R$4,6 bilhões de receita, criar 350 mil empregos diretos e reduzir em 21,5% o índice de pobreza no estado.

“É necessário um conjunto de esforços para que o Brasil estruture uma indústria de recuperação florestal. Ou a gente encara isso como uma atividade em escala industrial, ou ela [restauração] nunca irá acontecer”, finaliza Leitão. (Fonte-Eco jornalimo ambiental)

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JORGE DE ALTINHO É UMA DAS PRINCIPAIS ATRAÇÕES DA FESTA DE SANTO ANTÔNIO DE BARBALHA, CEARÁ-ANO 2023

A prefeitura de Barbalha, Ceará, lançou a programação da Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio de Barbalha 2023. A programação se inicia no sábado, dia 3 de junho, com a Noite das Solteironas e seguirá até dia 17, com o Festival de Quadrilhas Juninas.

O palco da tradicional Noite das Solteironas estará montado na Rua da Matriz e contará com shows de Fábio Carneirinho e João Cláudio Moreno. No domingo (4), o dia do cortejo inicia com Alvorada Festiva às 5h da manhã e com a tradicional Celebração da Santa Missa na Igreja Matriz de Santo Antônio, às 9h. Após a Santa Missa, os grupos folclóricos desfilam no corredor cultural, localizado na Rua do Vidéo.

No centro da cidade, estarão instalados três palcos, o do Largo do Rosário contará com apresentação de D’do Norte, Ítalo Queiroz, Alcimar Monteiro e Elba Ramalho. Na Praça da Estação se apresentarão Maninho e Banda, Waldonys e Jorge Altinho. O Marco Zero, receberá Forró Tapera, Joãozinho do Exu, Luiz Fidelis e Santana o Cantador.

A programação também contará com a Quarta do Forró, com apresentação do Wawá Pinho, Gustavinho e Aroldinho e Taty Girl. No Dia dos Namorados, os casais poderão curtir o som de Paulo Breno, Marcelo e Raian e Bonde do Brasil.

O encerramento das festividades acontecerá no dia 13 de junho, com a Procissão em Homenagem a Santo Antônio e Show religioso com o Padre Fábio de Melo que será realizado no Santuário de Santo Antônio, a partir das 19h.


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BARTÔ GALENO UMA VOZ REFERÊNCIA DA MÚSICA BRASILEIRA ROMÂNTICA, DO BREGA AO FORRÓ

A foto é de Bartô Galeno e Roberto Carlos. Escutei um dias desses, Bartolomeu da Silva, mais conhecido como Bartô Galeno, no Programa de Francisco Fernandes, apresentado na Rádio Grande Rio Am. Francisco Fernandes é um desses profissionais capaz de saber o valor de um artista.

Desde 1975, Bartô lançava um LP a cada ano, todos eles com músicas que o público nunca esqueceu. Ele tem uma rica discografia e uma linda história no mercado musical brasileiro. Por isso, faz parte das lembranças, memórias e vida de muitas pessoas.

Precisamos valorizar mais nossos artistas. Bartô Galeno é paraibano, cantor e compositor brasileiro do estilo romântico,  considerado brega. Detalhe: Bartô Galeno gravou num dos melhores estúdios de produção de discos do Rio de Janeiro lançado em 1978, No toca-fita do meu carro, música que tornou Bartô Galeno um astro da música. 

Bartô Galeno tem ritmo, melodia e ótimos arranjos e impressiona qualquer admirador dos bons acordes musicais. Detalhe: muitas de suas músicas inclusive traz uma sanfona na harmonia.

Com 10 anos de idade, saiu de Souza e  mudou-se para Mossoró, Rio Grande do Norte, na época do surgimento do movimento da jovem guarda. Bartô Galeno, como era chamado, passou a cantar na Rádio Rural e a participar de vários programas de calouros, nos quais frequentemente ficava em primeiro lugar, chegando a ser considerado “a mais bela voz do Rio Grande do Norte”.

Barto Galeno É um dos mais talentosos artistas da música brasileira. Basta você se despir do preconceito musical e ouvir os CDs, músicas ou mesmo os discos vinil: Essa cidade é uma selva sem Você, Máquinas Humanas, Só Lembranças, Meu Lamento, Lembrança do Rei. Detalhe: antes de criticar lembre Caetano Veloso gravou Peninha e Fernando Mendes, também Ícones da música romântica brega.

Aliás o talento de Bartô Galeno também construiu o Forró gravado pelo Trio Nordestino, “Toque Toque” que revela o valor de dançar com a mulher amada e o cheiro do perfume dela. Bartô Galeno é também parceiro de Carlos André ou Oseas Lopes que foi produtor de vários CDS/Discos de Luiz Gonzaga.

 A música Toque Toque foi regravada pelo cantor Petrucio Amorim.

Barto Galeno gravou com Vicente Nery e Agnaldo Timoteo. Recentemente numa entrevista o cantor e compositor Chico Cesar citou Barto Galeno, Elino Julião e outros cantores que ele ouvia na rádio Emissora Rural de Caicó, e que até hoje provoca bons sentimentos no espaço e no tempo.

O jornalista e historiador Paulo César é o autor da biografia “proibida” do “Rei” Roberto Carlos – leitura obrigatória para quem conseguir encontrar algum exemplar do livro censurado. Paulo pesquisou durante sete anos a história da chamada música brega entre 1968 e 1978 – os anos de chumbo da ditadura militar no Brasil. 

O livro mostra que os cantores Odair José, Benito Di Paula, Diana Pequeno, Barto Galeno, Evaldo Braga, Fernando Mendes, Agnaldo Timóteo foram ignorados por estudos e pesquisas sobre o período e marginalizados na história cultural do país. É preciso saber: os cantores (chamados) bregas, embalavam as massas, foram quase tão vitimados pela censura quanto Chico Buarque, Caetano Veloso. Foram massacrados pela industria cultural. No livro Eu Não Sou Cachorro, Não, título extraído de um grande sucesso de Waldick Soriano, o historiador tenta fazer justiça a esses ídolos populares.

Odair José, por exemplo, teve  música proibida por ter sido lançada quando o governo fazia programas de incentivo ao controle de natalidade entre as populações pobres, apesar da posição católica contrária ao uso de anticoncepcionais. Para os censores, a canção de Odair José representava uma conclamação à desobediência civil e uma referência explícita à sexualidade.

A maioria dos trabalhos sobre música brasileira trata da tradição, como o folclore nordestino, e da modernidade, como o tropicalismo', diz o escritor. 'O brega não é nem uma coisa, nem outra. Caiu no limbo. 'A ideia é mostrar que os bregas também tiveram importância na história de nossa cultura'.

Então tenho dito: Viva Barto Galeno. Viva a música brasileira!

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PROFESSOR DA UFRN DEFENDE BIOMA CAATINGA: ESSA BIODIVERSIDADE É RESPONSÁVEL POR ENRIQUECER E MANTER A VITALIDADE DE NOSSOS SOLOS

A UFRN voltou a defender o bioma Caatinga no Congresso Nacional. O professor Carlos Fonseca, do Departamento de Ecologia (Decol), participou da reunião da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, em Brasília e reafirmou o dever coletivo de cuidar e preservar o ecossistema.  O evento fez parte de uma celebração prévia ao Dia Nacional da Caatinga, comemorado originalmente em 28 de abril.

Em seu discurso, Carlos destacou o Projeto de Lei nº 3048 de 2022, que institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga, dá acesso ao Fundo Nacional do Meio Ambiente e dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. O pesquisador ressaltou, ainda, a importância do bioma para as espécies que o compõem. 

“Essa biodiversidade é responsável por enriquecer e manter a vitalidade de nossos solos, pela qualidade de nossas águas, por alimentar nossos rebanhos, polinizar nossas flores, controlar as pragas de nossas lavouras, curar nossas doenças e alimentar nossa gente”, explicou.

Além disso, Carlos Fonseca reafirmou a necessidade de políticas públicas socioambientais, tanto em nível federal quanto estadual e municipal, à luz das mudanças climáticas e seus efeitos na vegetação. “A restauração dos ecossistemas tem um papel fundamental no enfrentamento do processo de desertificação que assola muitas regiões da Caatinga e que aprofunda as desigualdades sociais”, ponderou.

Em relação à adaptação da fauna e da flora às mudanças climáticas, o professor alertou sobre a urgência da criação de unidades de conservação, do cumprimento do Código Florestal, da restauração do bioma e do manejo adequado das matrizes antrópicas. “São ações urgentes que aumentam a conectividade da paisagem e garantem que as plantas e os animais da Caatinga tenham um lar onde possam continuar a existir e prover recursos para as futuras gerações”, evidenciou.

Entre as atribuições da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Federal estão a discussão e a votação de temas como: política e sistema nacional do ecossistema; direito ambiental; legislação de defesa ecológica; recursos naturais renováveis; flora, fauna e solo; edafologia e desertificação; e desenvolvimento sustentável. A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasilero e atualmente ocupa 11% do território nacional, concentrando-se em grande parte nos estados do Nordeste, alcançando também o estado de Minas Gerais.

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PESQUISA PREVÊ EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA CAATINGA E VENCE PRÊMIO

Com a realidade das mudanças climáticas é necessário prever os efeitos das alterações do clima em florestas tropicais secas a fim de pensar em estratégias que diminuam os impactos negativos e previnam a desertificação. Um estudo que aponta indicadores ecológicos para monitorar estes impactos na Caatinga, fruto da tese de doutorado de Ana Cláudia Oliveira, ganhou o Prémio Científico Mário Quartin Graça 2022. O trabalho é resultado da parceria entre o Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (ULisboa).

Durante sua pesquisa de doutorado, Ana Cláudia Oliveira desenvolveu um projeto com o objetivo de utilizar indicadores ecológicos (diversidade taxonômica e funcional), como ferramenta para monitorizar e prever precocemente os impactos climáticos sobre o bioma Caatinga.  O estudo surgiu a partir da ambição da pesquisadora em compreender e ampliar o conhecimento das plantas nativas do Brasil, desde indivíduos a comunidades, e agora, do ponto de vista do ecossistêmico.

“Iniciei minha graduação com o exercício da identificação das plantas, passando pela avaliação da composição e da diversidade taxonômica em florestas brasileiras. No mestrado, incorporei as questões estruturais (fitossociologia) e biogeográficas. Finalmente, no doutorado escolhi explorar o entendimento funcional de comunidades vegetais associado à crise climática”, detalha a cientista sobre sua trajetória de pesquisas.

Os resultados do estudo destacam que o aumento da aridez, provocado pelas alterações climáticas, poderá prejudicar nossa biodiversidade e suas funções ecossistêmicas. Isso porque o aumento da aridez irá reduzir a diversidade de espécies de plantas que exercem funções únicas ou com baixa redundância funcional entre elas, o que aumenta as chances de perda de funções chaves do ecossistema. “Considerando esses resultados, podemos adotar medidas preventivas oportunas como por exemplo, a conservação de florestas remanescentes e ações de restauração ecológica, como a introdução de espécies com características funcionais específicas tal como dispersão de frutos via animais”, destaca.

Para a realização do trabalho, foi utilizado o banco de dados do Nema, composto por informações obtidas a partir de levantamentos de plantas realizados no âmbito das ações de avaliação e mitigação de impacto do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf). A pesquisa abrange uma área total de 700 quilômetros, incluindo os estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Durante a pesquisa, o índice de aridez foi considerado uma variável adequada para avaliar os efeitos das alterações climáticas na vegetação. Foi utilizado um banco de dados muito rico com informações sobre a ocorrência de cerca de 1.000 espécies de plantas neste ecossistema. Aplicando uma metodologia de reamostragem, a abundância de espécies de plantas foi estimada ao longo de um gradiente espacial de clima. Foram estudadas 13 características funcionais das plantas, que determinam as respostas das espécies ao meio ambiente e permitem avaliar a resposta das métricas ao clima.

De acordo com a pesquisadora Ana Oliveira, a Caatinga é um dos ecossistemas mais biodiversos das florestas tropicais secas e um dos mais vulneráveis a estas alterações, e  vem sofrendo modificações intensas na sua paisagem. “Dessa parceria e tese poderemos ainda colher muitas inovações tecnológicas para a Caatinga, em especial, a questão de restauração ecológica, conservação e agricultura familiar face às alterações climáticas”, ressalta.

Os indicadores ecológicos e métricas de diversidade (taxonômicas e funcionais) identificados na pesquisa podem ser utilizados de forma universal. Agora, o desafio é testar para outros tipos de ecossistemas e propor em escala global. “Este prêmio é um aditivo para seguirmos com o desafio de produzir conhecimento para conservação e preservação da Caatinga por meio das ações de licenciamento ambiental do Pisf, além de demonstrar a importância de dar continuidade a este trabalho”, afirma o professor Renato Garcia, coordenador do Nema.

O PREMIO-Intitulada “Ecological indicators as tools to monitor the effects of climate change on Tropical dry forest”, a tese foi premiada na categoria de Tecnologias e Ciências Naturais do Prémio Científico Mário Quartin Graça. A honraria é concedida anualmente pela Casa da América Latina e pelo Banco Santander para as melhores teses realizadas por pesquisadores portugueses ou latino-americanos, em temas de interesse comum ou resultantes da colaboração entre universidades de Portugal e da América Latina. A premiação ocorreu em dezembro passado, em Lisboa, Portugal.

“Este prêmio representa o reconhecimento de um trabalho que sempre quis fazer, associado à minha terra, e me sinto muito grata, pois contou com a ajuda de muitas pessoas”, expressou a pesquisadora premiada. O estudo foi orientado pela professora do Departamento de Biologia Vegetal da ULisboa, Cristina Branquinho, e coorientada pelo professor do Colegiado de Ciências Biológicas da Univasf, Renato Garcia Rodrigues.

A pesquisa recebeu suporte financeiro do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio das ações do Nema/Univasf no âmbito do Pisf, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)/Ministério da Educação e Ciência (MEC) de Portugal.

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TERCEIRA EDIÇÃO DO ZABUMBA LÁ VAI CELEBRAR 40 ANOS DO SÃO DO JOÃO DE CAMPINA GRANDE

A terceira edição do Zabumba Lá abrirá os festejos juninos em Campina Grande, Paraíba, através de quatro programas que acontecerão no palco do Teatro Municipal Severino Cabral.

Os apresentadores do Parque do Povo, além de Capilé, o “Clã Calixto”, Amazan e a cantora Elba Ramalho serão os grandes homenageados desta edição que acontecerá nos dias 11, 18, 25 e 31 de maio.

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), realizará a terceira edição do ‘Zabumba Lá’ que, neste ano, celebrará a história dos 40 anos d’O Maior São João do Mundo, com diversos nomes do cenário da cultura popular que serão homenageados ao longo de quatro programas que acontecerão nos dias 11, 18, 25 e 31 de maio, no Teatro Municipal Severino Cabral, a partir das 19h30.

Na edição 2023, além dos grandes nomes que deram voz ao Maior São João do Mundo, a exemplo dos apresentadores Massilon Gonzaga, Abílio José, Cléber Oliveira, Evilásio Junqueira, dentre outros, os artistas Capilé, “Clã Calixto” (família Calixto), Amazan e Elba Ramalho terão suas histórias contadas e enaltecidas dentro da perspectiva dos festejos juninos da Cidade Rainha da Borborema.

De acordo com a secretária de cultura, Giseli Sampaio, o objetivo do ‘Zabumba Lá’ é respeitar e preservar a cultura nordestina, especialmente o forró, que é uma das principais expressões da região.

“Em mais esta edição, nós seguiremos homenageando os artistas que fizeram e ainda fazem história no São João de Campina Grande, destacando a força da cultura popular e o sentimento de pertencimento à trajetória não só destes artistas, mas também da nossa cidade”, destacou.

Esses artistas, cada um dentro da sua atuação, foram primordiais para tornar o Maior São João do Mundo um evento único e especial, que atrai milhares de pessoas todos os anos. Suas histórias serão contadas através de depoimentos dos próprios artistas, de familiares e de outros nomes importantes da música nacional, reforçando a importância do São João de Campina Grande como o maior e mais tradicional festejo junino do Brasil.

Junto a isso, o Zabumba Lá abre o calendário junino da cidade Rainha da Borborema e, além do caráter memorialista e documental, que é direcionado pela Profª Dra. Goretti Sampaio, também recebe apresentações de dança e música reafirmando o palco do Teatro Municipal como mais um dos grandes polos culturais d’O Maior São João do Mundo.

Esta edição acontece mais uma vez com a parceria cultural da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), por meio da Pró-reitoria de Cultura (Procult), bem como da Fundação da Universidade Regional do Nordeste (Furne).

Na edição 2021 do Zabumba Lá, que aconteceu de forma exclusivamente remota devido à ocorrência da pandemia da covid-19, além do comunicador Joacir Oliveira “O Cabeção”, também homenageou Zé Bezerra, Zé Lagoa e Seu Vavá, que dão nome às palhoças do Parque do Povo.

A homenagem representou uma forma de reconhecer a importância da contribuição deles para a cultura da região, e também exaltar a memória e a história de suas obras. Com a primeira edição, o Zabumba Lá mostrou que, mesmo em meio à pandemia, é possível manter viva a tradição e a identidade cultural do povo nordestino.

Na edição de 2022, foi prestada uma homenagem especial aos artistas que dedicaram suas vidas à cultura nordestina. Quatro nomes foram homenageados: Biliu de Campina, que é um dos maiores compositores de forró da região. Marinês, conhecida como a Rainha do Xaxado, outra figura importante da música nordestina, tendo gravado mais de 50 discos ao longo de sua carreira.

Parafuso, fundador dos 3 do Nordeste, que foi um dos principais responsáveis por popularizar o forró. E por fim, Diomedes, “O Dedo de Ouro”, que tinha uma habilidade única na sanfona, sendo um dos grandes defensores da cultura nordestina.

Reafirmando o palco do Teatro Municipal como mais um dos grandes polos culturais d’O Maior São João do Mundo, esta edição acontece com a parceria cultural da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), por meio da Pró-reitoria de Cultura (Procult), bem como da Fundação da Universidade Regional do Nordeste (Furne), a transmissão da TV Nordestina e o apoio cultural da Cativa. Por todo seu material histórico-cultural, o Zabumba Lá também acontece dentro da programação do 18º Folkcom.

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AGROECOLOGIA: nutrição e sustento econômico vêm da natureza

“Meu pai, quando encontrava um problema na roça, se deitava sobre a terra com o ouvido voltado para seu interior, para decidir o que usar, o que fazer, onde avançar, onde recuar. Como um médico à procura do coração.” O trecho, colhido do romance Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior, apresenta ao leitor a relação afetuosa entre agricultor e terra, diante das vivências em uma comunidade rural que permite, por meio das plantações, o sustento nutricional e econômico da família.

Fiel à realidade de muitos, a obra, vencedora dos prêmios Oceanos, Jabuti e Leya, aborda também a desigualdade no campo e as lutas sociais. Bibiana e Belonísia, personagens principais, procuram na fé e, principalmente, nas ervas, a cura para seus tormentos. E resistem. Parece verossímil para você? Bom, para aqueles que cresceram com familiares provenientes do interior, possivelmente sim. A conexão com a terra era tamanha que bastava a ingestão de um chá de boldo, por exemplo, para revigorar qualquer um.

Hoje, mesmo nas cidades, há quem busque se alimentar de forma mais saudável, priorizando comidas orgânicas e valorizando pequenos agricultores. A prática beneficia a agricultura familiar, que sofre uma concorrência desleal com o agronegócio, como reforça Flaviane Canavesi, professora e pesquisadora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (UnB).

“A agricultura familiar tem uma importância para o Brasil, principalmente no que tange ao abastecimento alimentar interno; não se trata de um sistema agroexportador. Nesse modelo, há a chance de combater a fome e de produzir menos impacto ambiental”, explica a especialista, que também atua no programa de pós-graduação em meio ambiente e desenvolvimento rural. Assim, comprometer-se com o alimento saudável, rever a nossa postura, enquanto consumidores, e questionar-se sobre quais espaços existem para esses produtores são alguns passos iniciais que visam melhorar condições de renda e de saúde.

Conhecer histórias de quem planta, colhe e sobrevive da terra, além de inteirar-se sobre as particularidades do cerrado e dos seus frutos, também é substancial para aprimorar esse cenário. Pensando nisso, a Revista conversou com o casal Sofia e Rômulo, do Sítio Raiz; Maria Ivanildes, da Associação Agroecológica Mulheres da Reforma Agrária; e Fábio, do Vai Té Chá. Para aqueles que desejam investir em um horta dentro de casa — ou no apartamento, por que não? — vale ficar de olho nas dicas da Flora Orgânicos.

Para quem ainda acredita que os opostos se atraem, Sofia Carvalho, 29 anos, e Rômulo Araújo, 37, são ótimos exemplos do contrário. Ideais em comum, áreas de formação semelhantes e o mesmo professor como referência para a vida profissional foram apenas alguns dos pontos compatíveis que os uniram. Do trabalho com agrofloresta, no qual o casal se conheceu, nasceu a vontade dele, já agricultor experiente, de criar o Sítio Raiz há dez anos. O objetivo era atrelar os princípios da agroecologia à horticultura, visto que o mercado de hortaliças é muito forte no DF.

De lá para cá, a atividade se expandiu e a dupla passou a produzir alimentos diversificados, em vista da melhora do solo. A família também aumentou e, hoje, a chácara é lar dos filhos Rudá, 16, Isis, 12, e Maria, 4, além do agricultor e funcionário José Nascimento, sua esposa Alceane e seus filhos. “Percebemos o quanto a agricultura familiar, em um país como o Brasil, está à margem do capital. É necessário se movimentar e produzir conhecimento relevante para transformar tal realidade, para que esses agricultores possam ter qualidade de vida e construir um legado que seja enriquecedor, do ponto de vista do ecossistema e da vida humana”, explica Sofia, que é agroecóloga, produtora e extensionista rural.

No Sítio Raiz, há dois sistemas produtivos distintos, um focado em culturas de ciclo curto e anual e outro, em culturas perenes, em que colhem-se, principalmente, bananas, café e abacates. No primeiro modelo, são priorizadas plantações de raízes, como batata inglesa, cenoura, mandioca e inhame, dado que exigem menos insumos. Isso não restringe, porém, a colheita de demais plantas, que garantem comida diversificada para a clientela e para o próprio prato. No segundo modelo, as plantações em maior densidade são do café arábica, que tolera bem as condições climáticas e de solo do cerrado, em especial se cultivadas em ambientes florestais, como fazem.

No período de seca, bastante conhecido pelo brasiliense, os produtores se valem de técnicas para consorciar e adensar as plantas no canteiro, como cobrir o solo com matéria orgânica, fazer barreiras de vento, e, em alguns contextos, utilizar irrigação por gotejamento, práticas que demandam menos água do que aquelas feitas em produções convencionais. Para o cultivo de hortaliças, é um momento bastante frutífero. No geral, a constante dinâmica de podar as plantas e depositar sobre a terra seus materiais orgânicos auxilia na fertilidade do terreno.

Em casa, as funções de cada membro da família são bem planejadas. Rômulo se dedica a manejar as agroflorestas, fazer colheita e cuidar da comercialização dos alimentos para o atacado (feirantes e intermediários) e para os programas do governo que abastecem escolas e demais instalações, além de ministrar cursos e consultorias em agrofloresta. Sofia se ocupa da gestão e comercialização das vendas diretas (feira e delivery), dos cuidados da filha caçula, do mestrado e dos trabalhos de assessoria em projetos de agroecologia. José toca os plantios das hortaliças e também faz colheitas. Já as crianças, eventualmente, contribuem na hora de embalar e separar os alimentos, colher frutas e lavar a louça.

Por falar nos pequenos, a agroecóloga os classifica como “verdadeiras lagartinhas devoradoras de saladas e frutas diversas” e, mais que isso, os considera muito habilidosos na cozinha. “Eles gostam de experimentar receitas e preparar a comida de acordo com o paladar deles. Claro que, como a maioria das crianças, tiveram fases, principalmente quando menores, em que não estavam muito dispostas à diversidade, ficavam mais seletivas”, recorda. No que tange à capacidade produtiva da chácara, a dupla enfatiza que, hoje, o maior desafio é a limitação do tamanho da terra, que possui dois hectares.

O vínculo direto com os clientes se dá na Feira da QI 13, do Lago Sul, aos sábados, e por meio das entregas feitas em domicílio. Esse contato tem sido fundamental na sustentação do trabalho, visto que, segundo o casal, é importante que os consumidores saibam o valor de estarem financiando um sistema de cultivo responsável por criar um legado de serviços ambientais, para além da qualidade do alimento pela qual prezam muito. Ademais, buscam manter uma comunicação direta que apresenta a história por trás das verduras, aproximando o universo da agricultura familiar à cidade.

O Sítio vende, também, para o governo, fornecendo ingredientes para as refeições das escolas públicas. “É a partir do fortalecimento da agricultura familiar que vamos resolver a fome no Brasil e é este o setor estratégico, junto aos povos originários, com o maior potencial de mudar o cenário das emissões de carbono e tirar o Brasil do ranking dos 5 países que mais contribuem para o aquecimento global”, finaliza Sofia.

AGROECOLOGIA: Segundo a pesquisadora e professora Flaviane Canavesi, a agroecologia é um campo científico que estuda e sistematiza agriculturas de base sustentáveis. Tem um viés social e político, na medida em que determina as categorias da agricultura familiar, incluindo povos e comunidades tradicionais, quebradeiras de coco babaçu, comunidades de fundos de pasto, quilombolas, entre outros. Os benefícios da prática englobam a melhoria da alimentação, a garantia da segurança alimentar e nutricional e o impacto positivo sobre a saúde pública. Há, ainda, a diversidade de identidades e de sistemas produtivos.

Maria Ivanildes Sousa, 56 anos, fez, no começo da vida, o percurso adotado por muitos que saem do interior em busca de melhores condições de vida na cidade. Abandonou a rotina de quebradeira de coco no Maranhão e veio estudar e trabalhar no DF. Quando conheceu o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vislumbrou novas oportunidades — se sustentar pela sua produção e ser valorizada, diferentemente do que ocorria no passado. Para a própria surpresa, retomou as atividades no campo, agora, na cidade.

Estabeleceu-se no assentamento Canaã, onde, mais tarde, criou com outras mulheres a Associação Agroecológica Mulheres Rurais do Assentamento Canaã (AAMRAC), com a finalidade de produzirem alimentos de forma sustentável, via agricultura familiar, em Brazlândia. Lá, ela administra e distribui cestas, coordena a venda de alimentos e atua de forma ativa e direta na produção dos ingredientes orgânicos. E, para além das dificuldades típicas de todo começo, Ivanildes e suas companheiras, como gosta de chamar, ainda enfrentaram as limitações da pandemia. A tentativa de vender cestas no centro da capital, por exemplo, não deu certo.

Mas não desistiram. Criaram a Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA) Mulheres do Cerrado, liderado pelas campesinas, que visa a luta constante pela terra, por melhores condições de trabalho e por alimentação de qualidade para todos. Isso porque, ainda hoje, as agricultoras têm dificuldades estruturais para produzir, em especial, pela falta de insumos adequados para o solo. Apesar de reconhecer os obstáculos, a produtora releva: "Quando a gente gosta, acaba não achando tão pesado".

De acordo com a especialista Flaviane Canavesi, da UnB, a maior parte dos agricultores inseridos em experiências de feiras não têm regularização fundiária, o que significa que não podem investir em infraestrutura social, como erguer moradias; nem produtiva, como construir um poço artesiano, para instalar uma irrigação — fatores que ampliam ainda mais as adversidades. O papel das mulheres, para ela, é fundamental, dado que essa mão de obra sempre foi invisibilizada.

Na agrofloresta, as mulheres plantam de tudo (banana, laranja, limão, amora, pitanga, café, vários tipos de frutas, algodão…). Para as pragas, Ivanildes usa folhas de mamonas batidas com pimenta. E funciona. Além disso, nas vivências do assentamento, aprendeu maneiras diferentes de cozinhar, eliminando das suas receitas caldos de carne industrializados, por exemplo. Adquiriu, para sua sorte, o costume de comer verduras e se apaixonou pelo manejo da terra e pela alimentação saudável.

Para a agricultura, o contato direto com o consumidor é algo que lhe ajuda a enfrentar todas as dificuldades. "É muito gratificante saber que estamos levando saúde para a mesa do consumidor", celebra. A AAMRAC está presente na Feira da Ponta Norte, na 216 Norte, aos sábados; na Colina, na UnB, às quartas; e em Águas Claras, na quadra 301, às quintas.

Se para os agricultores é recompensador ter um contato direto com quem se alimenta do que produzem, para os consumidores, também, é muito positivo. O professor Vitor Boaventura, 29 anos, não somente é cliente fiel dos produtores da Feira da Ponta Norte, como um grande apoiador da agroecologia. Enquanto morador da região, considera a feira importante sob vários aspectos, desde o fortalecimento dos laços comunitários até a promoção cultural, visto que é palco para apresentações e intervenções artísticas. 

“A possibilidade de interagir diretamente com quem produz o alimento é incrível. Percebemos, com mais sensibilidade, a relação do produtor com o alimento. É como se passasse a visualizar os rostos e o empenho de cada uma daquelas famílias de agricultores”, revela.

O consumo de alimentos orgânicos começou após o professor inteirar-se sobre os danos causados ao meio ambiente e à saúde pela agricultura tradicional. Os benefícios dessa substituição, conforme avalia, são imensos. Isso porque o valor nutricional dos produtos agroecológicos é bastante superior aos demais, tanto que notou melhoria em sua disposição e estado geral de saúde e bem-estar. “Além disso, comer é um ato político e o fato de estar incentivando uma produção mais consciente e positiva para o meio ambiente e proteção da biodiversidade é muito gratificante.”

Que o cerrado tem características bem peculiares, muita gente sabe. Afinal, basta uma pequena volta por Brasília para notar os galhos retorcidos, apreciar os ipês que florescem em plena seca e até encontrar tranquilas capivaras pelo caminho. Devido à sua biodiversidade, que inclui frutos e sementes nativas; serviços ecossistêmicos da fauna e flora, como a polinização; recursos hídricos; e o conhecimento tradicional, o bioma é essencial na produção de alimentos.

Conforme explica o biólogo Vitor Sena, tais frutos e sementes nativas — fontes de nutrientes e valor cultural para as comunidades locais — podem promover segurança alimentar e diversificação da dieta. Já a polinização é fundamental para a reprodução de plantas cultivadas e selvagens, contribuindo para a produtividade e a qualidade dos cultivos. Ademais, o cerrado é um dos principais responsáveis pelo abastecimento de água do país, sendo fundamental para a produção agrícola e para o fornecimento de água potável para a população.

"A região é conhecida como a 'caixa d'água' do Brasil, pois suas nascentes e aquíferos abastecem importantes rios que cortam o país, como o São Francisco, que abastece cerca de 14 milhões de pessoas em sua bacia hidrográfica", pontua Vitor. As comunidades locais, por sua vez, possuem um relevante conhecimento sobre recursos naturais, práticas de cultivo e utilização de alimentos nativos, favorecendo sistemas agroflorestais e práticas sustentáveis de produção de alimentos e promovendo a agroecologia.

Apesar desses avanços, a área enfrenta desafios ambientais e climáticos, como o desmatamento, a degradação do solo, a perda de biodiversidade e a escassez de recursos hídricos, impulsionados pela expansão da agropecuária. A fim de manter a terra saudável, o especialista recomenda práticas de conservação que incluem o plantio direto, o uso de cobertura vegetal e a adoção de sistemas agroecológicos e de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).

Além disso, o uso responsável de insumos agrícolas, como fertilizantes e pesticidas, é importante para evitar a deterioração do solo, assim como a rotação de culturas, o manejo adequado da água, a proteção de áreas de preservação permanente e reserva legal e a administração integrada de pragas e doenças. Por fim, a educação e a capacitação dos agricultores são essenciais para disseminar práticas sustentáveis de manuseio do cerrado, contribuindo para a sua preservação e para a sustentabilidade da agricultura na região.

SEMENTES CERRADO-A época de frutificação das plantas do cerrado, em sua maioria, ocorre durante a estação chuvosa, que engloba os meses de primavera e verão (setembro a março). Todavia, pode ser influenciada por fatores como a localização geográfica, o clima, a altitude e a variação anual das chuvas, podendo haver alterações no período em diferentes regiões e anos.

Buriti: palmeira que produz frutos durante o ano todo, com maior concentração na estação chuvosa.

Pequi: espécie de árvore que produz frutos no final da estação seca e início da estação chuvosa.

Cagaita: produz pequenos frutos amarelos ou verdes, encontrados principalmente durante a estação seca.

Jenipapo: fruto típico do cerrado, comum nas estações chuvosa e seca.

Mangaba: fruto, amarelo ou verde, encontrado durante a estação chuvosa.

Cajuzinho-do-cerrado: árvore que produz frutos pequenos em formato de caju, com casca dura e polpa suculenta. Encontrada durante a estação seca.

Jatobá: fruto encontrado principalmente durante a estação seca. É grande e duro, com sabor adocicado e polpa fibrosa.

Fonte: Letícia Mouhamad* e Ailim Cabral Correio Braziliense

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