ADJETIVANDO A RAINHA: SANGALO SOA SOM

Ivete Sangalo chega a meio século de vida na plenitude da carreira profissional impulsionada por um extraordinário vigor feminino de altiva alma alegre. E a maior estrela da música pop nacional está na cidade-berço para comemorar junto de sua gente, em meio a pueris e dulcíssimas lembranças ribeirinhas, trazendo na bagagem muito amor por Juazeiro e o melhor que pode entregar das mega produções de seus espetáculos musicais.  

A cantora que faz do palco o seu grande prazer público tem na espontaneidade amorosa da relação com os fãs uma indelével marca. Por isso o público a ama tanto. É natural, não um produto de marketing criado para tal finalidade. Aliás, são os especialistas do show-business que precisam se adaptar ao estilo Ivete. Caso contrário, não conseguem alcançá-la. Prova disso é a escolha do lugar onde irá comemorar o seu aniversário de 50 anos, evento que está mexendo com todo o país e sendo um dos assuntos mais comentados do momento. 

"A alma é divina e a obra é imperfeita". Fernando Pessoa

Ivete é um caso singular em que o artista é maior do que a obra. Fato. No futuro, dentro de 100 anos, talvez não seja possível lembrar exatamente das músicas que ela canta hoje, mas inegavelmente será impossível esquecer a deslumbrante diva, o fascinante furacão elétrico que espalha diversão e fantasia por onde passa de forma avassaladora. E nesse contexto, impossível não citar João Gilberto, o gênio conterrâneo da artista. Afinal, são os próprios locais menos pensantes que insistem numa comparação esdrúxula. 

O inventor da bossa nova tinha o seu jeito – mais introspectivo e peculiar – de amar e de se relacionar com a cidade, enquanto a filha famosa do saudoso seresteiro Alsus Sangalo tem o seu, muito mais expansivo e extrovertido. No oposto de Ivete, a obra de João se tornou maior do que o artista. Por escolha dele próprio. Era um operário da música em busca da perfeição e se colocava sempre abaixo das suas criações. Em comum, algo que ninguém pode negar ou tirar: ambos colocam Juazeiro em evidência no mundo. Precisa mais?!

O super show dessa cantora de extraordinário domínio de palco na noite de 27 de maio, na Orla de Juazeiro, à beira do Velho Chico, com transmissões ao vivo da TV Globo e do Canal Multishow para todo o Brasil e diversos outros países, já é considerado um marco de maior acontecimento artístico da história do município. Até os dias atuais e, provavelmente por mais um bocado de anos, nenhum evento de tamanha magnitude deverá se repetir na cidade. Portanto, mesmo quem não curte as suas músicas, é preciso saber respeitar Ivete Sangalo e dar-lhe mil vivas!

Joia jorrando jazz, lisos lábios luminosos, mágica mulher musical... Sangalo soa som. Explosão de mil megatons. Bummmmmmm!!!! 

Luiz Hélio *poeta, escritor, jornalista. Membro da Academia Juazeirense de Letras.

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MUITAS MÃOS QUE SE UNEM PARA FAZER O BEM. PROJETO MÃOS SOLIDÁRIAS TRANSFORMA VIDAS

Muitas mãos se unem para fazer o bem. O Centro de Formação Popular, através do Projeto Mãos Solidária realiza neste sábado (28), mais uma ação que é Rodas de Cuidado, Formação de Leitura. O evento acontece na sede do Projeto Mãos Solidária, na rua Arlindo Rufino, 900, Bairro João de Deus.

A coordenadora Juzileide Carvalho do Nascimento, mas conhecida por Jucy Carvalho, afirma que este já é o sexto encontro e que outros projetos estão em andamento. Os objetivos são ações de Rodas de Formação em Panificação e Doceria, formar produtoras locais para produção de venda de alimentos, Rodas de Crescimento Pessoal e Auto Organização Coletiva para cuidado mutuo, Formar mulheres que liderem suas ruas na promoção da cidadania feminina entre outros.

O projeto é desenvolvido pela Mão Solidária-Associação Anglicana do Nordeste/AANE/Mãos Solidárias, em parceria com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço-Case.

O Projeto Mãos Solidária é a soma de diversas organizações, voluntários e movimentos populares através da solidariedade e pela vida.  

Na comunidade do bairro João de Deus, e arredores o Projeto “Mãos Solidárias”, no período mais crítico da pandemia Covid-19, distribuiu “Marmitas Solidárias”, organizando a distribuição de refeições para as pessoas em situação de rua. 

"Ainda com esta ação, demos outros passos com a ajuda da enorme rede que construímos neste período, estamos consolidamos outras frentes de trabalho divididas em cinco áreas de atuação: Saúde, Trabalho e Renda, Direitos, Comunicação e Educação", revela Jucy, ressaltando que o trabalho são frutos das ações que no passado foram construídas pelo Padre Antonio Moreno.

“Sou moradora do João de Deus, são 20 anos, aqui tem parte da minha história de vida. Minha casa sempre foi lugar de formação humana e social. Minha casa não é só para eu morar, sempre tive comigo que ela deveria cumprir uma função social. Estou a serviço da população mais sofrida”, finaliza Jucy.

Em Pernambuco o projeto já criou quatro cozinhas solidárias, 33 bancos populares de alimentos, 10 hortas comunitárias e de capacitar mais de mil pessoas em 34 cidades. A campanha Mãos Solidárias também deu início a uma nova fase de formação de agentes populares, em Pernambuco, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco - Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-IAM).

AÇÕES: A campanha Mãos Solidárias é fruto de parceria entre várias entidades. Participam da iniciativa MST, Arquidiocese de Recife e Olinda, Fiocruz, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (SINTEPE), bancários, Associação dos Docentes da UFPE (ADUFEPE), AUFRPEPE, Marcha Mundial de Mulheres, Levante Popular da Juventude, Movimento Camponês Popular (MCP), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Rede de Médicos e Médicas Populares, Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES), Turma do Flau e centenas de voluntários individuais.

Com o trabalho conjunto entre os movimentos, foi possível chegar às marcas de:

- 810 mil marmitas doadas para população em situação de rua;

- 950 toneladas (950 mil quilos) de alimentos doados pelos camponeses para as periferias da cidade em Recife e Região Metropolitana;

- 1 banco popular de alimento mãe, no Armazém do Campo do Recife, e 32 bancos populares de alimentos nos bairros de Recife e RMR que tanto recebem doações de alimentos dos movimentos camponeses como mobilizam no próprio bairro mutirões de arrecadação;

- 3 cozinhas solidárias na RMR e 1 em Petrolina, com perspectiva de abrir mais 3 na RMR em 2022;

- 10 hortas comunitária urbanas, incluindo 2 roçados solidários urbanos (1 em Olinda e 1 em Camaragibe);

- Roçados solidários semanais em assentamentos e acampamentos do MST com intercâmbio entre campo e cidade para plantio nas áreas destinadas à doação solidária aos Bancos Populares de Alimentos e para aprendizagem sobre Sistemas Agroflorestais e produção agroecológica de alimentos saudáveis;

- Mais de 1000 agentes populares de saúde formados e certificados em Pernambuco;

- Confecção de mais de 50 mil máscaras de tecido para doação nas comunidades entre 2020 e 2021;

- 2 grupos de costura sustentável na RMR produzindo sacolas e coletes de agentes populares de Saúde como forma de geração de renda na perspectiva da economia solidária.


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POETA, CANTADOR ALDY CARVALHO LANÇA NOVO CD: TEMPO MENINO

Aldy Carvalho é daqueles poetas/cantadores genuinamente nordestinos que sabe de cada palmo de chão em que pisou e cada légua que trilhou da caatinga sertaneja aos grandes centros, como São Paulo. Nos dois sentidos, sua arte com todos os elementos da arte oriunda de sua região de origem, reverbera entre fronteiras. “É uma questão identitária, de afirmação que carrego com orgulho”, afirma o artista que no trajeto da pandemia, não baixou a cabeça. 

Radicado em Sampa, mandou ver nos versos e acordes de seu violão para gestar seu novo álbum (Cd-formato físico) que batizou Tempo Menino com novos conceitos poéticos, harmônicos e instrumental.

Depois da trilogia “Alforje”, “Cantos d’Algibeira” e ‘SerTão andante”, o novo projeto, “Tempo-menino”, chega com uma carga poética vigorosa de dez canções brilhantes que pelos títulos já dão ao ouvinte a noção de um olhar atento para o mundo ao redor com suas composições em que se cruzam versos e crônica alinhadas com  o lado bom da vida e as belezas de um sertão que vai além da caatinga, costurando suas belezas, cores, sabores e sua gente. 

Entre as dez composições quatro são de autoria do artista “Alfenin”, “Gostar e querer bem”, “Guaxinim” e “Toadinha cabocla”. Já “Tempo-Menino” (soneto inglês em galope à beira mar), foi assinada em parceria com Rubênio Marcelo, poeta e compositor cearense radicado em Campo Grande/MS; A Terra é toda sua”, com Geraldo Olinda, Cantiga II,  com Marcos Haurelio e Coisas do Sertão, com Nildo Freitas.

A bela arte da capa e contracapa é do artista plástico e músico Ivan Jubram. O ensaísta e educador Ely Veríssimo, grande entusiasta e apreciador da poesia que emana dos cantadores e dos cordelistas escreveu que “Tempo-Menino é como uma caixa de brinquedos guardada no sótão da nossa memória e que, um dia, procurando outra coisa, encontramos, maravilhados, aquele tesouro que pensávamos perdido. E reconhecemos, no desgaste dos cantos, da caixa e do cantor, o sentimento que experimentamos na primeira vez que brincamos. Estão, lá, nossos cenários heroicos, em que enfrentamos vilões e dragões pra defender a bem-amada; o cheiro de terra molhada nos dias de chuva, o alarido das brincadeiras e das festas, mas, também, o desejo de mudar o mundo”.

No conjunto da nova  obra artística, pode-se destacar a música “Guaxinim”, que fez parte da trilha sonora do filme “Cantigas: o Sertão e suas danças”, de Luciano Peixinho, e “Meu Sertão”, parceria com o jornalista Humberto Mesquita para o documentário Descendentes do sertão”, (Brasil, 2021). Poeta, cantador, escritor, contista, compositor, e violonista, se faz necessário observar que o artista mescla e condensa de maneira peculiar o seu universo de origem, o nordeste.  O novo Cd pode ser adquirido através do email pazinko@gmail.com 

 (Fonte: Thiago de Lima Silva, natural de Salgueiro-Pernambuco)

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TRABALHADORES RURAIS SE REÚNEM EM BRASÍLIA PARA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO POPULAR


Cerca de mil pessoas de todos os estados brasileiros estão reunidos no Centro Comunitário da Universidade de Brasília (UnB) para participarem da sexta edição do Encontro Nacional de Formação (6º Enafor), promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

A atividade, que tem como lema “Liberdade para Lutar. Educação para Transformar”, começou na segunda-feira (23) e vai até a próxima sexta (27). De acordo com a Confederação, o encontro marca a retomada das ações da entidade em formato presencial e reafirma a importância do trabalho de base e dos processos de formação política para o movimento sindical.

Durante o evento, os participantes vão debater o contexto político conjuntural do país, com foco nos ataques à democracia, as eleições, violência estrutural educação popular, feminismos, novas masculinidades. Além disso, vão discutir temas como sustentabilidade política e organização de base, agricultura familiar, reforma agrária e agroecologia, com o objetivo de construir estratégias de resistências às investidas ultraconservadoras e de fortalecer as lutas dos sujeitos do campo, da floresta e das águas, articuladas há um projeto popular de sociedade.

Para o secretário de Formação e Organização Sindical da Contag, Carlos Augusto, o Encontro Nacional acontece em um contexto marcado pelo avanço do conservadorismo, pelo desmonte de direitos, pelo aumento da fome e de todas as formas de violências e pelo aumento da criminalização dos movimentos sociais, sindicais e populares.

“Contexto esse que se tornou ainda mais tenebroso com o tratamento dado à crise sanitária da Covid-19, pelos golpistas de plantão que ocupam atualmente o Palácio do Planalto e as casas legislativas do Congresso Nacional”, destaca.

A Contag ressalta que o Enafor acontece a cada três anos e se consolida como efetivo espaço de debates sobre formação política, “na perspectiva da educação popular emancipadora, comprometida com os interesses da classe trabalhadora engajada nas lutas pela construção de uma sociedade soberana e inclusiva”.

Na programação está previsto o lançamento do 4º Festival Nacional da Juventude Rural e da Marcha das Margaridas 2023.

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CIENTISTAS INICIAM CONTAGEM REGRESSIVA PARA SOLTURA DAS ARARINHAS AZUIS NO SERTÃO DE CURAÇÁ

Pela primeira vez na história,  um animal extinto da natureza será reintroduzido ao seu ambiente de origem. Os olhos do mundo estarão voltados para as ararinhas-azuis no dia 11 de junho deste ano:  a espécie Cyanopsitta spixii, que foi vista pela última vez nos anos 2000 na cidade de Curaçá, no Norte da Bahia, foi vítima da caça ilegal, e desde então desapareceu da natureza.

Decididos em fazer o pássaro retornar ao meio ambiente, cientistas do mundo inteiro uniram esforços por meio de uma Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP). Juntos, uma gama de pesquisadores e grupos de ambientalistas trabalham desde 2009 para a reintrodução que acontecerá nos próximos dias.

Apesar da ansiedade em ver as ararinhas sobrevoando os céus da Caatinga do Nordeste brasileiro, o biólogo Cromwell Purchase, diretor do Centro de Reintrodução da Ararinha-azul, em Curaçá, alerta sobre o momento exigir cuidados especiais e precisar de medidas de proteção. "O momento exigirá silêncio e manuseio técnico das araras, caso contrário,  elas podem ficar assustadas e não sair de onde estão. Por isso, uma equipe de filmagem especializada irá registrar todos os detalhes e irá disponibilizar as imagens para o mundo", destaca.

MONITORAMENTO: Para monitorar como as aves irão se sair voando livremente na natureza, elas  receberam anilhas e microchips, com transmissores, que possibilitarão a fiscalização do comportamento delas e a possibilidade de perigo. Serão oito ararinhas-azuis soltas neste primeiro momento.

Duas unidades de conservação foram criadas em 2018 no município de Curaçá (BA). Em março de 2020, 52 ararinhas chegaram da Alemanha e Bélgica para o Centro de Reintrodução da Ararinha-azul. Desde então, elas passaram por um processo de adaptação ao clima e à alimentação. Elas foram treinadas junto com araras maracanãs - espécie nativa do Sertão- , que consegue 'ensinar' as aves como se comportar no ambiente silvestre.

Também haverá um espaço propício com alimentação suplementar, técnica denominada "soft release", para o caso das ararinhas retornarem. A ideia é que haja mais solturas nos próximos anos até que exista uma população estável da espécie.

IMPRENSA: Por conta dos cuidados para garantir que a ação seja segura e eficiente, o momento da soltura não terá público. Contudo, uma coletiva de imprensa acontecerá logo após o momento da reintrodução. No evento, os jornalistas terão acesso ao vídeo do momento da soltura, por meio deste endereço eletrônico: https://www.lifepr.de/newsroom/actp-ev-english, para que possam reproduzir em seus veículos, além de terem acesso aos organizadores, para que possam fazer suas perguntas.

Os comunicadores devem realizar um pré-credenciamento neste endereço eletrônico: https://forms.gle/StF5ANSMyXSLG7Ai7, com nome completo, nome do veículo, e-mail e telefone.

A coletiva será às 15h, no Teatro Raul Coelho, centro de Curaçá.

Mais detalhes: Ascom Ararinha-azul - (87) 98803-5550

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NEY VITAL SACODE O FORRÓ COM BOM JORNALISMO TODOS OS DOMINGOS NA RÁDIO CIDADE

A audiência de rádio no Brasil vem crescendo desde o início da crise sanitária, segundo dados do Kantar IBOPE Media. 

A integração entre o rádio e as plataformas digitais é uma realidade que vem ganhando corpo nos últimos anos no Brasil. Se no início da ascensão digital se falava em ouvir rádio pelo site das emissoras, hoje muitas delas já contam com aplicativos e uma série de conteúdos e promoções exclusivas para os meios digitais. 

Para se ter uma ideia, segundo estudo recente do Kantar Ibope Media, 89% das pessoas escutam Rádio via mobile, pelo computador, enquanto 56% seguem nos receptores convencionais, em casa ou no carro.

A audiência ainda está ligada ao aparelho receptor comum, mas o ouvite também está no computador e, principalmente, no celular.

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e líder. 

Na rádio Cidade AM 870 e Cidade FM 95.7, o jornalista Ney Vital apresenta o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga e Amigos.  O programa é transmitido todos os domingos,  a partir das 8hs da manhã, www.radiocidadeam870.com.br, também no instagram, YouTube.

A direção da emissora apostou na reinvenção, no projeto especial e aposta no conteúdo cultural e os resultados aparecem. 

O Programa NAS ASAS DA ASA BRANCA VIVA LUIZ GONZAGA e SEUS AMIGOS segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É o roteiro usado para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga, seus amigos e seguidores", explica Ney Vital. 

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 Luiz Gonzaga, o  Rei do Baião fez a passagem, partiu para o sertão da eternidade e então, naquela oportunidade, o hoje professor doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano fez o convite para participar de um programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate". 

O programa é o encontro da família brasileira. Ney Vital não promove rituais regionalistas, a mesquinhez saudosista dos que não se encontram com a arte e cultural, a não ser na lembrança. Ao contrário, o programa evoluiu para a forma de espaço reservado à cultura mais brasileira, universal, autêntica, descortinando um mar e sertões  de ritmos variados e escancarando a infinita capacidade criadora dos que fazem arte no Brasil. 

É o conteúdo dessa autêntica expressão nacional que faz romper as barreiras regionais, esmagando as falsificações e deturpações do que costuma se fazer passar como patrimônio cultural brasileiro.

Também por este motivo no programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe."Existe uma desordem , inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio", avalia Ney Vital que recebeu o titulo Amigo Gonzagueano Orgulho de Caruaru, e Troféu Luiz Gonzaga 2014 Exu,  recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca, foi um dos agraciados com o Troféu Viva Dominguinhos em Garanhuns.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência de 30 anos atuando no rádio e tv. Nas filiadas do Globo TV Grande Rio e São Francisco foi um dos produtores do Globo Rural, onde exibiu reportagens sobre Missa do Vaqueiro de Serrita e festa aniversário de Luiz Gonzaga e dos 500 anos do Rio São Francisco, além de dezenas de reportagens pautadas no meio ambiente do semiárido e ecologia.

Formado em Jornalismo na Paraíba e com Pós-Graduação em Ensino de Comunicação Social pela UNEB/Universidade Federal do Rio Grande do Norte faz do programa um dos primeiros colocados na audiência do Vale do São Francisco, segundo as pesquisas. 

O Programa Nas Asas da Asa Branca, ao abrir as portas à mais genuína música brasileira, cria um ambiente de amor e orgulho pela nossa gente, uma disseminação de admiração e confiança em nosso povo — experimentada por quem o sintoniza, dos confins do Nordeste aos nossos pampas, do Atlântico capixaba ao noroeste mato-grossense.

Ney Vital usa a memória ativa e a improvisação feita de informalidade marcando o estilo dos diálogos e entrevistas do programa. Tudo é profundo. Puro sentimento.O programa Flui como uma inteligência relâmpago, certeira e  hospitaleira.

"O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo das pessoas, através desse mundo mágico e transformador que é a sintonia via rádio", finalizou Ney Vital.

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FESTA DE SANTO ANTÔNIO DE BARBALHA-CEARÁ ACONTECE ENTRE OS DIAS 28 DE MAIO A 13 DE JUNHO

A Festa de Santo Antônio de Barbalha acontece neste ano de 2022. A festividade não acontecia desde 2019, em decorrência da pandemia. Neste ano, sua abertura, representada pelo cortejo do Pau da Bandeira de Santo Antônio, está marcada para o último domingo de maio, dia 29.

Já a programação das festas do Parque da Cidade, que consiste em uma semana de festejos após a realização do dia do Pau da Bandeira, não ocorrerá este ano. Os recursos que seriam utilizados nesta organização, foram destinados à recuperação dos utensílios domésticos perdidos pelas famílias atingidas pela enchente, que alcançou o município no mês de abril. Mas, os eventos como “Noite das Solteironas”, “Cortejo do Pau da Bandeira”, “Procissão de Santo Antônio” e quermesses serão mantidos.

A Festa de Santo Antônio é uma das maiores manifestações culturais brasileiras. Em 2015, foi reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Imaterial Brasileiro. 

A PROGRAMAÇÃO se distribui entre eventos como a Noite das Solteironas, que acontecerá no dia 28. A tradicional Noite das Solteironas contará com shows de Fábio Carneirinho e Luiz Fidelis.

Já o dia do cortejo, inicia as atrações logo pela manhã, com a celebração da habitual missa de abertura da festa, na igreja da Matriz. No centro da cidade, estarão instalados três palcos, o do Largo do Rosário contará com apresentação de Alcymar Monteiro, Flávio Leandro, Chambinho e Ítalo Queiroz. Na Praça da Estação se apresentarão Dorgival Dantas, Maninho, Leonardo de Luna e Chico Pessoa. O Marco Zero, receberá Santanna, Waldonys, Tapera e Forró Pé de Serra.

Em comemoração ao encerramento da festa, que acontece após 13 dias do cortejo, atrações como Padre Monteiro e Padre Airton irão se apresentar no espaço da Estátua de Santo Antônio, no Alto da Alegria, em celebração ao santo.

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